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A presente pesquisa objetivou a verificação de qual é a disciplina jurídica da responsabilidade do Estado pelas mortes de detentos ocorridas no sistema carcerário brasileiro.

A fim de se obter a resposta, buscou-se analisar as raízes do instituto da responsabilidade civil, seu conceito atual e pressupostos básicos de incidência, em termos gerais, para, então, percorrer o caminho desenvolvido pelo instituto no âmbito do Direito Público (Capítulo 1). Na sequência, debruçou-se, esta pesquisa, sobre as peculiaridades da responsabilidade civil do Estado, na qualidade de ente jurídico-político que é, bem como acerca das formas pelas quais o exercício da Administração Pública pode resultar em danos aos particulares, de modo a ensejar a respectiva responsabilização (Capítulo 2). Por fim, tendo em vista a realidade precária do sistema carcerário nacional, cenário de recorrentes violações aos direitos mais básicos dos apenados, perquiriu-se sobre como o Estado deve ser chamado a indenizar as mortes de detentos que se encontrarem sob sua custódia (Capítulo 3).

No primeiro capítulo, viu-se que a responsabilidade civil é instituto que tem, desde seu esboço inicial, o escopo de buscar o reequilíbrio de uma relação comprometida pela causação de dano de um indivíduo a outro. Com os avanços da vida em sociedade, pouco a pouco, a ideia de reparação foi tomando forma e atingindo seu conceito e pressupostos de incidência atuais. Desse modo, verificou-se, como regra geral, que hoje o dever de indenizar surge de ação ou omissão - culposa - ensejadora de lesão a bem jurídico protegido, da ocorrência de efetivo dano ao indivíduo e da presença de nexo de causalidade entre o primeiro e o segundo elementos.

Observou-se, ainda, que, em que pese a culpa do agente causador de dano (art. 186, CC) permaneça como requisito para obrigação de reparar (art. 927) - no âmbito do Direito Civil -, consolidou-se, a partir do Código Civil de 2002, uma cláusula geral de responsabilidade objetiva, a qual prescinde da análise de culpa do agente, nas situações em que a natureza da atividade desenvolvida pelo autor do dano implicar em riscos aos direitos de outrem, para além dos casos expressamente definidos em lei, nos termos do parágrafo único do art. 927 do CC.

Verificou-se, ademais, a necessidade de aplicação do instituto da responsabilidade civil aos danos (não raros) oriundos das atividades estatais, posto que sua incidência é de trato

fundamental na busca por equilíbrio também na seara do Direito Público. Nesse cenário, constatou-se que o instituto passou por diversas fases características até atingir a plena aplicação no âmbito do Direito Administrativo. Dentre as quais, citam-se: a irresponsabilidade do Estado, embora essa não tenha vigorado em território nacional; a responsabilização de ordem subjetiva, inicialmente inquinada na culpa do agente estatal e, mais tarde, na culpa anônima em virtude de falha ou falta do serviço; mais recentemente ainda, é possível destacar que a discussão tomou os contornos delineados sob a teoria do risco, a qual se dividiu, doutrinariamente, em risco integral e risco administrativo, este, notadamente o mais difundido desde a Constituição Federal de 1946.

Oportunizou-se, por meio do Capítulo 2, e a partir das digressões fundamentadas no Estado de direito (atual Estado democrático de direito), constatar que o Estado tem por prerrogativa a busca pela efetivação do interesse público, bem como a criação de direitos e deveres aos administrados, a fim de regular e tornar possível a vida em comunidade. Nesse cenário, ao mesmo passo em que cria regras, o Estado também se submete à sua observância, devendo responder, portanto, pelas violações que ele próprio causar aos demais indivíduos do corpo social.

Ademais, tendo-se em vista as peculiaridades das ações estatais, que se se projetam intensamente sobre os mais diversos campos da vida dos indivíduos de nossa sociedade, bem como que, justamente em virtude dessa atuação proeminente, têm os administrados grandes dificuldades de se esquivarem ou mesmo se defenderem das possíveis lesões estatais; verificou-se que a teoria do risco administrativo, que impõe a responsabilização objetiva da Administração Pública – a qual prescinde da comprovação da culpa do Estado, pelos danos por ela causados, para que o ente seja responsabilizado – é a que melhor responde aos desígnios de nossa sociedade. A aludida teoria foi adotada por nosso ordenamento desde a Constituição Federal de 1946 e restou concretizada pelo art. 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988.

Nesse sentido, admitiu-se a responsabilização objetiva do Estado pelos danos por ele provocados em virtude de condutas comissivas, lícitas e ilícitas, porquanto essa decorre do próprio regime jurídico administrativo no qual estamos inseridos. Concluiu-se, nessa toada, que a responsabilização do Estado pelas lesões experimentadas pelos particulares, em decorrência do exercício das funções estatais, só deve ser rechaçada quando a Administração Pública demonstrar o afastamento do nexo de causalidade entre a sua atuação e o resultado danoso.

Todavia, verificou-se, ainda no Capítulo 2, a relutância em se admitir a responsabilização objetiva pelos danos decorrentes de condutas omissivas do Estado. Foram analisados posicionamentos distintos acerca da temática, parte deles defendendo uma responsabilização de ordem subjetiva, a qual impõe a demonstração da culpa do ente estatal - seja por meio de negligência, imprudência ou imperícia, ou de efetivo dolo por parte desse - para que o indivíduo fizesse jus à respectiva indenização. De outro lado, verificaram-se entendimentos no sentido de ser dispensável a comprovação de culpa do ente estatal, quando sua omissão, nas hipóteses em que deveria agir, resultar em danos aos administrados.

Apresentou-se, a discussão acima, como a razão de ser das análises abordadas no derradeiro capítulo desta pesquisa. De início, destacou-se que, com vistas à manutenção da ordem social, o Estado exerce seu direito de punir sobre os infratores do sistema penal, retirando-os, quando necessário, do convívio social para depositá-los no sistema carcerário. Ao mesmo passo, então, em que exerce seu poder sancionador, tem o Estado o dever de zelar pela integridade física e moral dos apenados entregues a sua custódia (art. 5º, XLIX) - entre outros mais - de modo que eventuais danos, verificados por meio do exercício de sua função sancionatória, demandam uma resposta habilitada da Administração Pública.

A problemática revelou-se, todavia, na constatação de que nem sempre os danos verificados na esfera juridicamente protegida dos administrados (neste recorte, dos encarcerados) decorrem de uma atuação positiva do Estado. Desse modo, em meio às não raras mortes resultantes de um sistema carcerário comprometido, surgiu a necessidade de se perquirir sobre como o Estado deve responder por elas. De fato, sob uma análise jurisprudencial, foi possível destacar decisões divergentes acerca do teor que assumia a responsabilização do Estado pelas mortes de presos nas penitenciárias nacionais; verificou-se que parte delas ainda demandava a comprovação de culpa do ente estatal na ocorrência do resultado danoso para que fosse, então, responsabilizado; enquanto outras vinham se posicionando pela responsabilização objetiva do ente em virtude de omissão específica em seu dever de guarda que acabava resultando nos aludidos danos.

Nesse cenário, observou-se que à discussão tomou o âmbito do Supremo Tribunal Federal, em Recurso Extraordinário afeto à repercussão geral (Tema 592), por meio do qual se definiu que o Estado é objetivamente responsável pelas mortes ocorridas no sistema carcerário nacional quando essas decorrerem da inobservância do dever específico de proteção à integridade física e moral dos detentos (art. 5º, XLIX, CF) - nas hipóteses em que detivesse o Estado o efetivo poder de evitar o dano-morte.

Consignou-se, portanto, ao final do Capítulo 3, que, presente o dever de indenizar, surge para o Estado uma série de parcelas indenizatórias a serem adimplidas. Inicialmente, a teor do art. 948 do CC, devem ser reparados os danos emergentes e lucros cessantes decorrentes do dano-morte. Parcela essa que não ilide a necessidade de compensar os danos de ordem moral experimentos pelas vítimas por ricochete do infortúnio que tinha o Estado o dever legal e o poder estrutural de evitar.

De todo exposto, conclui-se que houve resposta ao problema desta pesquisa, qual seja, o de identificar qual a disciplina jurídica da responsabilidade civil do Estado pela morte de detentos no sistema carcerário nacional. De igual forma, verifica-se que a hipótese básica desta monografia foi corroborada, uma vez que a falha no dever jurídico de proteção aos detentos entregues à custódia do Estado implica em responsabilidade objetiva da Administração Pública, conforme entendimento fixado pelo STF no RE n. 841.526, analisado em sede de repercussão geral.

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