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4 – RESULTADOS ALCANÇADOS

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS

O entrelaçamento da EA com os mais diversos ramos do saber torna-se cada vez mais urgente. A necessidade e urgência deste tipo de formação têm sido alvo, desde há muito anos, às distintas administrações educativas, bem como de diversas instituições internacionais. Isto se deve, com certeza, a crescente consciência da problemática do meio ambiente e a constatação de que desde o sistema educativo podem ser estabelecidas respostas ao desafio de solucionar tal problemática de forma eficiente. Isso tem levado, desde décadas, a introdução da EA e a conseguinte necessidade de formação do professorado.

Ogestor educacional, enquanto profissional da educação, no exercício da sua função tem um grande desafio pela frente: a formação da consciência ambiental dos alunos e, no desenvolvimento e exercício da sua cidadania, através da transformação dos próprios paradigmas e conceitos, de uma escola formadora e transformadora – onde os conceitos se desenvolvam através do trabalho escolar. As comunidades escolares em que os profissionais adotem práticas e abracem ações tradicionais e conservadoras de ensino, que não têm como foco essencial as amplas questões ambientais, que não se acercam sobre considerações do meio ambiente e apresentem sugestões didáticas praticáveis nas séries iniciais do ensino fundamental – propícias à formação e desenvolvimento da consciência ambiental de crianças e adolescentes, não estarão preparadas para os desafios inerentes ao modelo de ensino que a dimensão ambiental reclama. Nessa conjunção, a relação aluno/professor é redefinida em função dos conhecimentos característicos dos profissionais de educação e o novo perfil didático-pedagógico que deverá ser imprimido por esses ensinamentos.

As propostas de atividades de Educação Ambiental aqui apresentadas teve a finalidade de contribuir com os trabalhos que conduzam à sensibilização da comunidade escolar e, através desta, irradiar-se para a comunidade em geral, através da interdisciplinaridade e multimeios.

Dando ênfase ao desenvolvimento da Educação Ambiental e trabalho em cima do pressuposto de que haja um reconhecimento generalizado no mundo sobre

a seriedade dos problemas ambientais que nos afetam na atualidade. Certamente esse reconhecimento nas Unidades Escolares pode ser considerado um avanço. Mas segundo Mauro Guimarães só apenas reconhecer a gravidade dos problemas ambientais, como resultado de um processo educativo, pouco avança na construção da sustentabilidade. E acredita que se conhecermos as origens causadoras dos problemas não são frutos de uma evolução natural da dinâmica do meio ambiente, mas conseqüências de uma intervenção do homem sobre o meio, e que essa intervenção vem rompendo a capacidade de suporte desse ambiente se auto- equilibrar através de sua dinâmica natural.

O curso que foi desenvolvido teve como objetivo capacitar sessenta (60) profissionais da Educação da gestão educacional, tendo em vista a necessidade de atualização e alinhamento de conhecimentos operacionais para melhorar o seu desempenho na aplicação das diretrizes e princípios propostos pela Política e Programa de educação ambiental. O curso onde foi abordado o seguinte conteúdo programático: A Educação Ambiental e a história de vida de cada um; A questão ambiental e o processo histórico de apropriação dos recursos naturais; Problemas e potencialidades da questão ambiental em relação à Educação; Legislação, princípios, instrumentos, formas (Política e Programa Nacional e Estadual de Educação Ambiental); A questão do conhecimento: novos paradigmas, novos conceitos, novos valores em Educação ambiental; A Educação, o meio ambiente e o desenvolvimento; O papel dos agentes ambientais no contexto municipal; O educador ambiental e sua postura dialógica, participativa, mediadora e holística na construção da relação entre educação e cidadania; Bases metodológicas da Educação Ambiental e Orientação para elaboração de projetos em Educação Ambiental. Esse conteúdo foi dividido em quatro módulos: I- Educação ambiental conceito e evolução histórica; II- Aspectos da educação ambiental no Brasil e a Política nacional de educação ambiental e III- A Questão do Lixo (Coleta Seletiva), Poluição do solo, do ar e da água e IV- Estratégia de educação ambiental e elaboração de projetos.

Durante o curso os participantes fizeram diversos trabalhos em grupo onde cada representante das instituições Educacionais puderam expor as realidades existentes nas comunidades escolares onde estão inseridos e ainda apreender várias ferramentas que podem ser utilizadas na implementação de seu trabalho e

elaboraram um projeto para ser desenvolvido de como fazer a escola mais sustentável.

6 – REFERÊNCIAS

ANDRADE, S. A. Considerações gerais sobre a problemática ambiental. In: LEITE, Ana Lúcia Tostes de Aquino e MEDINA, N. M. (Coord.). Educação ambiental: curso básico à distância: questões ambientais: conceitos, história, problemas e alternativas. 2 ed. ampl. Brasília: MMA, 2001.5 v.

BOFF, L. Ecologia – Mundialização –Espiritualidade. 2 ed., São Paulo: Ática, 1996. (Série Religião e Cidadania).

SATO, M. Resenhando esperanças por um Brasil sustentável e democrático. In: ______ (Org.). Projeto de Educação Ambiental – PrEA : conceitos de educação ambiental. Cuiabá: Governo do Estado de Mato Grosso; Tanta Tinta, 2004a.

TEIXEIRA, A. C. Educação ambiental: caminho para a sustentabilidade. Revista Brasileira de Educação Ambiental. Rio de Janeiro, n. 02, p. 21-29,fev. 2007.

______. Antecedentes históricos: conferências internacionais. In: LEITE, A.L.T.A. e MEDINA, N. M. (Coord.). Educação ambiental: curso básico à distância - documentos e legislação da educação ambiental. Brasília: MMA, 2001. 5v.

DIAS, G. F. Educação Ambiental : princípios e práticas. São Paulo : Gaia, 2000.

GADOTTI, M. Agenda 21 e Carta da Terra, 2002. Disponível em <http://www.paulofreire.org/Moacir_Gadotti/Artigos/Portugues/Pedagogia_da_Terra/ Agenda_21_Carta_da_Terra_2002.pdf>. Acesso em 05 out. 2007.

GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na Educação. 7 ed. Campinas: Papirus, 1995.

ESCOLA ESTADUAL SÃO JOSÉ. Plano de Desenvolvimento da Escola: 2009. Palmas, 2010. Documento impresso.

CENTRO DE ENSINO MÉDIO DE PALMAS. Projeto Político Pedagógico: 2009. Palmas, 2010. Documento impresso.

COLÉGIO ESTADUAL DARCY CHAVES. Projeto Político Pedagógico: 2009, Palmas, 2010. Documento impresso.

COLÉGIO ESTADUAL MADRE BELÉM. Projeto Político Pedagógico: 2009. Palmas, 2010. Documento impresso.

MINISTÉRIO da Educação e do Desporto A Implantação da Educação Ambiental no Brasil. Brasília: MEC, 1996 (2ª versão).

MINISTÉRIO da Educação e do Desporto Referenciais para Formação de Professores. Brasília: MEC, 1998, 177p.

MINISTÉRIO da Educação e do Desporto Panorama da Educação Ambiental no Brasil. Brasília: COEA/MEC, 2000.(no prelo)

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Programa Nacional de Educação Ambiental, 1997, 32p.

BRASIL. Ministério da Educação, Programa parâmetros em ação, meio ambiente na escola: guia do formador/Secretaria de Educação fundamental – Brasília: MEC; SEF, 2001, 426 p.

Vamos cuidar do Brasil : conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Brasília: MMA : UNESCO, 2007, 248 p.

______. Armadilha paradigmática na educação ambiental. In: LOUREIRO, C. F; LAYRARGUES, P. P; CASTRO, R. S. Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo : Cortez, 2006.

7 – ANEXOS

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