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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a inclusão escolar como um direito inalienável garantido por meio de leis e decretos educacionais, a pesquisa realizada possibilitou analisar como os professores do ensino regular e do atendimento educacional especializado estão viabilizando o processo de inclusão de alunos com deficiência visual (cegueira e baixa visão) no ensino médio em uma escola de ensino público regular pertencente à rede federal de ensino no município de São Luís-MA. Mediante análise documental e entrevistas semiestruturadas com professores do ensino regular e professores do atendimento educacional especializado, no ensino médio, foi possível perceber a existência de inúmeras dificuldades durante esse processo inclusivo, bem como as estratégias utilizadas pelos professores para superar essas dificuldades que possibilitam a efetiva inclusão escolar de alunos com deficiência visual (cegos ou baixa visão) no ensino regular.

Analisar como está ocorrendo a viabilização do processo de inclusão escolar a partir da percepção de dois grupos de professores, do ensino regular e do atendimento educacional especializado, implicou uma tarefa minuciosa ao longo dessa dissertação, pois trata-se especificamente do confronto entre o querer e o fazer, entre o que está posto nos documentos internacionais, nacionais, literatura especializada e a realidade de escolas públicas no município de São Luís-MA.

A análise documental revelou a existência de amplo referencial sobre a temática aqui pesquisada, bem como uma variedade de leis e decretos que asseguram a educação inclusiva como base da efetivação do direito de uma educação para todos. Contudo, confirma- se a hipótese sobre a existência de dificuldades encontradas pelos professores das escolas regulares para viabilizar o que determina a legislação educacional na área de educação especial. No entanto, mesmo diante das inúmeras dificuldades, que são inerentes à educação seja inclusiva ou não, verificou-se também as iniciativas plausíveis dos professores do ensino regular e do atendimento educacional especializado participantes desta pesquisa, pois demonstraram o desenvolvimento de excelentes práticas pedagógicas pautadas na inclusão escolar de alunos com deficiência visual, contribuindo para que a escola a qual pertençam seja uma referência estadual no atendimento ao aluno com deficiência visual em salas regulares.

De acordo com as entrevistas realizadas foi possível verificar que tanto os professores do ensino regular quanto os professores do atendimento educacional especializado apresentam percepções similares sobre as principais dificuldades encontradas durante o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência visual no ensino médio regular,

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observou-se que essas percepções são convergentes com as hipóteses desta pesquisa: ausência de adequada formação de professores para atender às demandas da inclusão escolar; infraestrutura inadequada com poucos materiais e recursos; desproporcionalidade entre o número de alunos e de professores em classe. Outras categorias apresentadas pelos professores, porém não contempladas nas hipóteses inicialmente propostas nesta pesquisa, foram: dificuldade de abstração e para compreender atividades cujo uso da visão é obrigatório; falta de conscientização dos colegas sem deficiência e preconceito; dificuldades de aprendizagem devido a entrada tardia na escola regular; necessidade de outro profissional em sala de aula; Ausência de diálogo entre os professores.

Reconhece-se que as dificuldades apresentadas pelos professores participantes desta pesquisa fazem parte da realidade das escolas públicas de São Luís-MA que extrapolam iniciativas individuais de docentes e profissionais da educação, mas dependem de iniciativas governamentais. Diante disso, é primordial e urgente a adoção de medidas estratégicas que contemplem a superação dessas dificuldades por meio da transformação do sistema educacional em nível nacional, estadual e municipal, focando e investindo na melhoria da estrutura física das escolas regulares pertencentes à rede federal de ensino, no que se refere especialmente, ao acesso e mobilidade de alunos com deficiência; fomentando políticas de formação inicial de professores para a educação especial e incentivando a formação continuada em exercício profissional; políticas públicas focalizadas na melhoria das condições de trabalho docente. Por meio dessas medidas, será possível a efetivação da inclusão escolar de alunos com deficiência visual (cegos ou baixa visão) no ensino regular, pois minimizará as dificuldades encontradas pelos professores e pelos alunos durante o processo de escolarização.

É oportuna a consideração da necessidade do engajamento social de amplos setores da sociedade, políticos, professores e profissionais da educação em geral, pais ou responsáveis, alunos e estudiosos da área, para a efetivação de uma sociedade inclusiva e consequentemente, uma escola inclusiva que priorize não apenas a matrícula de alunos com deficiência em turmas regulares, mas o favorecimento da aprendizagem e desenvolvimento compatíveis com suas necessidades.

A partir das percepções dos professores do ensino regular e do atendimento educacional especializado sobre as dificuldades encontradas durante o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência visual (cegueira e baixa visão) no ensino regular, buscou interpretar as percepções desses professores sobre as suas próprias estratégias, obtiveram-se as seguintes categorias convergentes entre os professores e contempladas nas hipóteses dessa

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pesquisa: o uso de instrumentos e materiais especiais para a aprendizagem do Sistema Braille como: reglete, punção, máquina Braille e Sorobã; bem como recursos de Tecnologia Assistiva. Outras categorias apresentadas pelos professores, mas não contempladas nas hipóteses dessa pesquisa foram: diálogo constante com o Napnee e o aluno com deficiência visual; Atendimento individualizado ao aluno com deficiência visual no contraturno; interação do aluno com deficiência visual e os demais colegas da sala; sensibilizar os professores; oferecer formação para os professores da sala regular.

Observa-se que muitas são as estratégias adotadas pelos professores do ensino regular e do atendimento educacional especializado para a superação das dificuldades encontradas durante a viabilização da inclusão escolar de alunos com deficiência visual em salas comuns do ensino médio. Por meio das entrevistas semiestruturadas com esses professores, foi possível verificar os esforços depreendidos pelos mesmos que demonstram avanços nas práticas de educação inclusiva. No entanto, há um longo caminho a ser percorrido, pois não se constrói uma escola inclusiva em um curto período de tempo, mas é um processo de reformulação e transformação social construído em longo prazo.

Ressalta-se que o direito de todos à educação, o que inclui o direito das pessoas com deficiência a uma educação de qualidade em escolas regulares, garantido constitucionalmente e firmado nas demais legislações educacionais contrapõe-se à realidade escolar das escolas públicas brasileiras, isto é, a efetivação desse direito educacional somente é possível por meio de lutas e conflitos sociais.

Esta pesquisa revelou que as dificuldades e barreiras encontradas na prática cotidiana têm cerceado a garantia do direito a uma educação inclusiva plena para os alunos com deficiência visual. No entanto, importante destacar o reconhecimento da existência de grandes dificuldades no processo de inclusão escolar de alunos com deficiência visual no ensino médio; contudo, também, reconhecem-se os esforços individuais e coletivos dos professores do ensino regular e do atendimento educacional especializado, cujas iniciativas têm propiciado avanços, em termos de práticas educativas pautadas em estratégias docentes inclusivas.

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