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Categoria 11 – Riscos, lesões e acidentes

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Antes de adentrar ao mérito da pesquisa, se faz necessário relatar algo de valor inestimável. Esta pesquisa, além de contribuir de maneira significativa para compreender aspectos sobre o trabalho do eletricista de linha viva também foi um exercício de interdisciplinaridade atrelado à evolução da aluna como pesquisadora inserida nesse ambiente.

A interdisciplinaridade no desenvolvimento da pesquisa ocorreu de forma natural, fluída. Como pensar o trabalho sem que este abarcasse a relação do prescrito e o real como preleciona a ergonomia da atividade? Ou, sem compreender que somos seres humanos sujeitos a falhas e os sentimentos de prazer e sofrimento nos são inerentes como preleciona a psicodinâmica? E, por fim, como viver sem o direito ao meio ambiente de trabalho equilibrado, para que, com sua bagagem sociológica e filosófica, abrace essas ciências a fim de trazer paz, harmonia social e dignidade para estes trabalhadores?

Ademais, o fator que mais contribuiu para enriquecer o trabalho de pesquisa, é que o mesmo foi realizado por quatro pesquisadores de áreas distintas, mas que se complementam: saúde, direito, engenharia e psicologia. É possível afirmar que as considerações aferidas aqui foram resultado de um debate intenso e periódico entre esses sujeitos, preocupados com o mundo do trabalho.

Feita essa breve consideração, partimos agora sobre as reflexões finais sobre o trabalho dos ELV. A demanda por essa pesquisa partiu de uma concessionária de energia elétrica, que, obedecendo a obrigação legal e analisando seus dados sobre saúde e segurança decidiu dar início a um P&D que foi pioneiro na área de Ergonomia, integrando a ela outros dois eixos: biomecânica e simulação 3D. A partir dessa prerrogativa, no eixo de ergonomia, nos propusemos a estudar a fundo o trabalho dos eletricistas de linha viva e seguindo as premissas da ergonomia da atividade e consoante com o método da AET, realizamos as primeiras investigações. Como resultado, verificou-se junto aos ELV, que a atividade poda de vegetação impactava negativamente na saúde e segurança dos operadores, restava-nos entender o porquê. A partir dos desdobramentos das outras tarefas de pesquisa do P&D do eixo de ergonomia, o foco desta pesquisa ganhou maior contorno e realizou-se entrevistas com as equipes de ELV, formadas por duplas, de carátersemiestruturado com oito trabalhadores, de modo que as falas foramtratadas mediante a Análise de Conteúdo. Foram identificadas onze categorias, a saber: Atividade; Reconhecimento; Relação com terceirizados; Sofrimento; Prazer; Relação com cliente; Relação em dupla; Ferramentas e equipamentos; Relação com a organização; Treinamento e Riscos, lesões e acidentes.

Entende-se que a condição necessária a um meio ambiente de trabalho equilibrado é que este seja um lugar de prazer, de possibilidade do trabalhador firmar-se enquanto sujeito por meio do reforço da sua identidade pessoal e profissional, bem como lugar de seu reconhecimento, liberdade e valorização.

Tendo como foco a poda de vegetação verificou-se que essa atividade é fonte de sofrimento para os trabalhadores por diversos fatores. O primeiro e mais agressivo refere-se à alta frequência com que é executada, pois as equipes são alocadas por, no mínimo, 3 dias na semana para realização dessa atividade. Sabe-se que um trabalho repetitivo e desgastante, pode ser fonte de angústia e ansiedade, não instigando o desenvolvimento e a aprendizagem.

Algumas ferramentas são antigas e apresentaram uma gama de problemas, como é o caso da serra hidráulica com alto peso e problemas no gatilho de acionamento; O caminhão tem dificuldade para bombear o óleo para rotação adequada da serra, assim como alguns tipos de cesto aéreo têm movimentação limitada, impedindo que o eletricista chegue próximo aos galhos para efetuar a poda, gerando posturas desconfortáveis como por ex. a elevação dos membros superiores acima do nível dos ombros e alongamento de braços e coluna para fora do cesto; a utilização de EPI que enrijecem os movimentos das mãos e braços, podendo potencializar o risco de lesões nas mãos, cotovelos e ombros.

As angústias que os ELV relatam também estão associadas aos resultados negativos oriundos do trabalho dos terceirizados, gerado no caso da poda de vegetação, o crescimento de brotos de forma mais acelerada e dificultosa para sua manutenção; ao próprio ambiente externo que pode gerar desconforto (calor ou frio excessivos), fadiga, desidratação e queda de pressão por conta da exposição ao calor associada aos esforços físicos; à relação algumas vezes conflituosa com os clientes.

Ainda há expressão de sentimentos por parte dos ELV de certa falta de reconhecimento material e simbólico, para um tipo de trabalho que tem alto risco , assim como a expressão da baixa relação que os operadores estabelecem da poda de vegetação com as atividades de prestígio ligadas ao ofício de manutenção em LV.

Um meio ambiente deve ser apto a favorecer a sadia qualidade de vida, pautado na centralidade que o trabalhador representa nesse contexto, pois isso trará reflexos positivos inclusive no âmbito familiar e social, ultrapassando os limites internos do trabalho.Ao analisar a fundo a poda de vegetação verificou-se que a preocupação em não desenergizar os consumidores, está atrelada a um processo de regulamentações da ANEEL. Em contrapartida

a própria agência também regulamenta aspectos que interferem na saúde e segurança dos trabalhadores do setor elétrico, porém voltadas para o risco com o choque elétrico.

Para buscar saídas, várias ideias surgiram como um plano de arborização urbana diferenciado e de maior fiscalização para o não plantio de árvores de baixo das fiações elétricas, inclusive descobriu-se que em Limeira algumas iniciativas neste sentido já foram tomadas; a substituição das redes de distribuição aéreas pelas subterrâneas ou até mesmo a possibilidade de desenergização das linhas durante a sua intervenção. No entanto, todas essas “soluções” precisariam ser analisadas em profundidade e se fossem implementadas demandariam acompanhamento e novas análises e decisões para que os efeitos indesejáveis pudessem ser controlados.

Algumas demandas inclusive são o foco do próprio P&D, mas outras são mais delicadas com a substituição de EPI para outros mais flexíveis e leves.

Aumentar o número de equipes, possibilitando, dessa maneira, aumentar o revezamento na realização dessa atividade, também pode se tornar proposta viável desde que se resolva os problemas de falta de pessoal qualificado no setor.

A poluição do meio ambiente de trabalho não significa necessariamente a presença de doença e infecções, para além disso, a poluição pode estar contida no risco, isso quer dizer que quando o meio coloca as pessoas em risco ele é considerado poluído. Esse risco, precisa ser controlado, pois no caso de não o ser, pode gerar problemas legais ao empregador, inclusive juridicamente pela omissão.

Enfim, do ponto de vista legal, qualquer fator que ocasionar riscos à integridade psicossomática e física dos trabalhadores, de modo a desequilibrar o meio-ambiente do trabalho, será classificado como poluição labor-ambiental na acepção do art. 3º, III, da Lei nº 6.938/81 que versa sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e, por consequência, incorrerá nas penalidades previstas no artigo 14 da mesma lei.

Sabemos que esse é um primeiro trabalho, que muito há para se conhecer nesse contexto e sobre este trabalho em LV para poder propor melhorias. Além disso, as melhorias têm que ser propostas junto com os trabalhadores e demais atores da produção, implantadas e acompanhadas, porque, por óbvio, elas serão prescrições que enfrentarão a prova do real e pode ser que na realidade essas prescrições sejam frustradas e tragam mais problemas do que soluções.

Dessa maneira, o que se mostrou como ponto forte desta pesquisa foi poder aqui dar visibilidade para as principais questões relacionadas com o trabalho na poda de vegetação em

LV a partir do ponto de vista de quem a realiza e analisado a partir de um referencial teórico interdisciplinar.

Espera-se que este material produzido possa ser apropriado pela equipe de P&D, nos seus diferentes eixos e pela própria organização do trabalho, representada por seus diferentes atores (gestores, engenharia, saúde, segurança do trabalho e treinamento, entre outros) para que novas soluções e desenvolvimentos possam ser pensados com a ajuda de profissionais que tenham uma visão ampla e integradora do ser humano em situação de trabalho.

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