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A segurança do paciente é uma temática que tem ganhado grande relevância no cenário mundial ao ponto de estimular a produção de políticas voltadas para a projeção de práticas seguras e normatizações que orientam a formulação de estratégias que diminuam os riscos da assistência em saúde. Isso se deve ao reconhecimento de que os serviços de saúde também representam um local de risco iminente de morte por falhas humanas e, principalmente, do próprio sistema. A veiculação pela mídia de erros na assistência médica e de enfermagem vem confirmar esse enunciado, gerando uma preocupação maior quanto à qualidade dos serviços de saúde que são prestados à população.

A enfermagem, por sua vez, tem uma relação direta com as discussões que giram em torno da segurança do paciente. Primeiramente, porque muitas das diretrizes e portarias instituídas sobre esse assunto se remetem diretamente ao trabalho da enfermagem. Depois, a enfermagem entende o cuidado ao ser humano como seu compromisso ético e moral, como a essência de sua profissão. Outra característica particular da enfermagem é sua aproximação mais direta e mais prolongada com o usuário do serviço de saúde, o que a torna mais sensível a essas questões.

Sendo assim, a qualidade da assistência de enfermagem produz um forte impacto na segurança do paciente, o que nos remete a necessidade de compreender a relação que há entre a enfermagem e seu trabalho como um aspecto importante para o enfrentamento dos problemas de uma assistência insegura.

Os resultados obtidos apontaram inicialmente a falta de conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre esse tema, o que refletiu na diversidade de significados atribuídos ao conceito segurança do paciente, alguns deles bem distantes do seu sentido real. A falta de entendimento pode ser interpretada como um problema potencial, pois a participação proativa dos profissionais de enfermagem nas medidas de segurança do paciente vai depender de um processo formativo que esteja voltado para esse fim. Inclusive, a falta de treinamento foi um dos obstáculos citado pelos entrevistados para uma assistência segura. Isso sugere maior empenho pela gestão, em especial do Núcleo de Segurança do Paciente, em promover treinamentos, palestras e cursos para os profissionais engajados na assistência direta.

Além da falta de treinamento, outros obstáculos foram identificados, tais como: infraestrutura e organização da assistência que, por sua vez, inclui recursos materiais escassos, proporção de profissionais inadequada, falhas na organização do trabalho médico e de enfermagem e falhas na organização e acomodação dos pacientes; falta de incentivo e motivação; local de internamento e comunicação deficiente. A proporção inadequada de profissionais e os recursos materiais escassos foram os fatores limitantes que mais se destacaram nas entrevistas.

Constatou-se que a sobrecarga de pacientes por profissional de enfermagem interfere diretamente na qualidade da assistência e é apontada como um fator preponderante para a ocorrência de EA. O processo de cuidado e atenção ao paciente não acontece na urgência do tempo, na pressão de um modelo capitalista de produção, onde se prioriza produzir mais em menor tempo. Devem-se respeitar as condições mínimas e necessárias para que o cuidado em saúde alcance a satisfação dos usuários e dos profissionais e isso começa na observância do dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem.

A escassez de recursos tem se tornado um problema comum nos hospitais públicos do Brasil. Os resultados desta pesquisa apontaram que alguns EA, como infecções hospitalares, quedas, erros de medicação e úlceras por pressão podem ocorrer pela falta de materiais e insumos. O melhor gerenciamento e distribuição dos recursos materiais e financeiros para a saúde é um desafio vivido pela gestão pública em nosso país há muito tempo. Ainda assim, essa preocupação deve ser prioridade na agenda política do Estado e no planejamento estratégico dos recursos, se de fato entendemos a segurança do paciente como um problema de saúde pública.

A ausência de leitos de isolamento na instituição onde se realizou a coleta de dados é identificada como um fator limitante para a segurança não apenas do paciente, como para o profissional de enfermagem. Esse evento, somado com a distribuição desordenada dos pacientes, sem respeitar a distância mínima entre os leitos, facilita a disseminação de infecções e doenças transmissíveis e vai de encontro com a Portaria nº 312, de 30 de abril de 2002, devendo ser criteriosamente avaliada pela gestão hospitalar.

Os resultados da pesquisa também apontaram que a segurança do paciente vai depender também do local de internamento hospitalar, existindo setores com maior e menor risco para a ocorrência de EA. Constatou-se que essa proporção está

mais relacionada às condições de trabalho daquele setor específico, do que pelo grau de gravidade dos pacientes ali internados. Sendo assim, a UTI, apesar de apresentar pacientes mais críticos, foi considerada o setor mais seguro para o paciente, se comparado com as enfermarias e o pronto-socorro. Isso se deve principalmente ao melhor dimensionamento do quadro de pessoal da enfermagem observado naquele setor. Isso sugere o fortalecimento da cultura de segurança, através de medidas de discussões em equipe, documentação de erros e análise de causas, e a adequação de ambientes mais seguros levando em consideração as características e o grau de riscos específicos de cada setor de internamento.

Uma ferramenta importante para o trabalho em saúde é a comunicação e esta, quando se torna ineficaz, interfere na qualidade da assistência prestada. Podemos inferir, de acordo com os resultados dessa pesquisa, que as falhas existentes na comunicação entre os profissionais de saúde são um fator agravante para o sucesso do projeto terapêutico, que é construído com base em um trabalho coletivo, na confluência de múltiplas áreas de conhecimento. Esse problema não descarta a dificuldade do trabalho em equipe ainda presente no meio dos profissionais de saúde, especialmente entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

O desenvolvimento do trabalho da enfermagem depende do direcionamento do trabalho médico, sendo o oposto também verdadeiro. Portanto, o relacionamento interpessoal, o compromisso profissional, a comunicação efetiva e o trabalho articulado entre os agentes do cuidado em saúde são aspectos relevantes para a promoção de uma assistência segura.

Vale ressaltar, que apesar das várias ameaças identificadas pela equipe de enfermagem com relação à segurança do paciente, o CHMWG ainda assim é reconhecido pelos profissionais como um hospital que apresenta um importante papel na rede de atenção à saúde do estado, com profissionais capacitados para o atendimento às urgências e emergências.

No que se refere especificamente ao processo de trabalho da enfermagem, identificamos um sério problema quanto a compreensão da enfermagem sobre o que seja processo de trabalho. A enfermagem possui um processo de trabalho complexo devido à diversidade de atribuições, sejam elas assistências e/ou gerencias, e sua intensa divisão de trabalho, o que complica a reflexão crítica sobre seu processo de trabalho. Além disso, observamos nas falas dos entrevistados a existência de um

modelo vocacional/religioso atribuído ao exercício profissional da enfermagem o que torna ainda mais difícil o enfrentamento e transformação de suas condições de trabalho.

Esse conflito de ideias pode ser a razão inicial para a falta de organização do trabalho de enfermagem, manifestada, por exemplo, na crescente carga de atribuições burocráticas pelos enfermeiros, distribuição desordenada de pacientes por técnico de enfermagem, sem considerar as características comuns e os agravantes de cada paciente, levando a sobrecarga desses profissionais.

Além da falta de uma concepção correta sobre seu processo de trabalho, a sobrecarga de trabalho é um fator que inviabiliza a disposição de tempo para que os profissionais reflitam sobre o seu próprio fazer e sobre o seu real papel nos serviços de saúde. Esse fato é outra questão que merece destaque, pois é responsável pela conformação gradativa do trabalho de enfermagem a um modelo mecanicista, perdendo a essência humana do cuidado em saúde e afastando esses profissionais do sentido real de sua profissão.

Portanto, não se pode omitir a necessidade de promover espaços para a reflexão da enfermagem sobre seu processo de trabalho, pois os fatores apontados no contramão de um serviço mais seguro propõe uma discussão mais aprofundada quanto aos aspectos que tange o trabalho e o trabalhador de enfermagem.

Os mesmos obstáculos que se apresentam como fatores ameaçadores para a prestação de um serviço que garanta a segurança do paciente emergem nos discursos de quem não encontra mais satisfação e alegria no trabalho que desempenha. Dentre eles, a sobrecarga de trabalho, recursos materiais escassos, falta de valorização e incentivo são os principais fatores que nutrem o sentimento de insatisfação entre os profissionais de enfermagem.

Vivenciar uma assistência que põe em risco a vida do paciente, algo que é contraditório ao que se espera de um serviço de saúde, causa intenso sofrimento nos profissionais de enfermagem que são formados para o desenvolvimento da assistência dentro de princípios éticos e morais.

Diante desse cenário, foi inevitável a identificação de relatos que indicam o adoecimento desses profissionais, inclusive mostrando sinais de intenso estresse e comportamentos tendentes à depressão. Percebemos também a relação tênue entre o sofrimento da enfermagem decorrente do seu trabalho e o bem estar dos pacientes devido a transferência de sentimentos, quase inevitável, que há entre eles

durante o processo de cuidado. Sendo assim, o paciente também se torna vulnerável aos transtornos que permeiam a profissão da enfermagem.

Precisamos compreender que a relação do homem com seu trabalho é um aspecto subjetivo que imprime transformações potenciais na qualidade da assistência em saúde. A redução dos danos na assistência de enfermagem depende necessariamente da melhoria das condições de trabalho que se dá a partir do pensamento crítico sobre seu fazer em saúde e do conhecimento sobre questões que norteiam a concepção a respeito do processo de trabalho.

Portanto, esforços contínuos precisam ser priorizados, desde a gestão dos serviços de saúde, com o intuito de promover estrutura física, humana e organizacional que favoreçam o desenvolvimento de uma cultura de segurança no serviço de saúde, e satisfação dos profissionais envolvidos na assistência direta. Tal investimento deve considerar ações práticas em educação permanente, adequação do dimensionamento dos profissionais de enfermagem, bom relacionamento interpessoal e comunicação efetiva. A reorganização do processo de trabalho acontece através do restabelecimento do sentido de sua profissão e da valorização e qualificação da força de trabalho.

Falar sobre segurança do paciente é falar sobre segurança no processo de trabalho em saúde. Trabalhar em ambientes clinicamente seguros, com ênfase em ações práticas voltadas a satisfação e qualificação do trabalhador, é o caminho para se estabelecer uma assistência livre de riscos.

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