• Nenhum resultado encontrado

 O presente estudo trouxe resultados anteriormente desconhecidos para o litoral oeste do Rio Grande do Norte. A diversidade e distribuição de tartarugas marinhas encontradas na região são de grande importância e merecem uma atenção especial.

 A grande ocorrência de C. mydas em todos os trechos monitorados e durante todos os três anos de monitoramento, sugerem que a espécie, e de maneira mais específica os indivíduos juvenis, utilizam a região da Costa Branca para o seu desenvolvimento e alimentação, principalmente nos meses quentes do ano (De setembro a janeiro).

 A atividade pesqueira é apontada como a principal causa de encalhe dos animais que ocorrem nessa região, visto que em 17,94% dos encalhes foi registrado marcas visíveis de interação. Porém a ingestão de resíduos sólidos afetou 92 dos 133 animais que tiveram seu conteúdo analisado e em 57,14% desses animais tiveram como causa mortis problemas causados pela ingestão.

 Para a região proposta, a dieta dos indivíduos de C. mydas foi composta principalmente com algas, o que nos leva a propor que para os indivíduos de C. mydas dessa região a dieta é herbívora desde o seu estagio juvenil. Alguns itens de origem animal estiveram presentes, porém foram classificados como itens acessórios, servindo apenas para complementar a dieta herbívora.

 Apesar dos poucos indivíduos de C. caretta que tiveram seus conteúdos analisados, os resultados foram bem coesos e satisfatórios, uma vez que classificou a dieta desses animais como sendo carnívora, se alimentando principalmente de invertebrados bentônicos. Embora muitos estudos relatem a preferência alimentar dos indivíduos juvenis de E. imbricata por

“esponjas”, esse item alimentar teve sua frequência e volume restritos para os animais dessa espécie que ocorrem na Costa Branca.

 A histologia do tubo digestório evidencia especializações microscópicas que favorecem o melhor aproveitamento destes itens alimentares.

 Apesar de bastante discutida, a dieta das tartarugas marinhas merece um enfoque para regiões específicas. Ainda não se havia feito um levantamento das espécies que ocorrem na Costa Branca e, dessa forma, pouco se sabia a respeito da sua biologia. Esses resultados vêm fomentar o conhecimento sobre diferentes aspectos da distribuição, diversidade, interações antrópicas e alimentação das tartarugas marinhas, permitindo, além do conhecimento mais específico, o direcionamento para a conservação das espécies.

REFERENCIAS

ARTHUR, K.E. et. al. Feeding Ecology of Green Turtles (Chelonia mydas) from Shoalwater Bay, Australia. Marine Turtle Newsletter, [S.l.], v.123, p.6-12, 2009.

ATTADEMO, F.L.N. Caracterização da pesca artesanal e interação com

mamíferos marinhos na região da Costa Branca do Rio Grande do Norte. 2007.

45 f. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Rio Grande do Norte, 2007.

BALAZS, G. H. (1995). Growth rates of immature Green turtle in the Hawaiian Archipelago. Biology and conservation of sea turtles., [S.l.], p. 489-511, 1985.

BJORNDAL, K.A. (1985). Nutritional ecology of sea turtles. Copeia, [S.l.], 3: 736-751.

BJORNDAL, K. A.; BOLTEN, A.B; LAGUEUX C.J. Ingestion of marine debris by juvenile sea turtles in coastal Florida habits. Marine Pollution Bulletin, [S.l.], v.28, p.154-158, 1994.

BJORNDAL, K. A. Foraging ecology and nutrition of sea turtles. In: LUTZ, P. L.; MUSICK, J. A. (eds). The biology of sea turtles. CRC Press, Boca Raton,

Florida. p.199-231, 1997.

BJORNDAL, K.A. Priorities for research in foraging habitats. In: ECKERT K. L.; BJORNDAL K.A.; ABREU-GROBOIS F.A.; DONNELY M.; Research and

Management Techniques for the conservation of Sea Turtles. IUCN/SSC Marine Turtle Specialist Group Publication, [S.l.], n. 4, p.12-18, 1999.

BJORNDAL, K. A.; BOLTEN, A. B.; MARTINS, H. R. Somatic growth model of juvenile Loggerhead sea turtles Caretta caretta: duration of pelagic stage.

Marine Ecology Progress Series, [S.l.], v.202, p.265-272, 2000.

BJORNDAL, K.A.; BOLTEN, A.B. Hawksbill sea turtles in seagrass pastures: success in a peripheral habitat. Marine Biology, [S.l.], v.157, p.135-145, 2010.

BLUMENTHAL, J.M. et. al. Biology of the early pelagic stage: the “lost year.” In: BJORNDAL, K. A. (Ed.). Biology and conservation of sea turtles, revised edition. Smithsonian Institution Press, Washington, D.C., USA, p.575-581, 1995.

BOLTEN, A.B. et. al. Transatlantic developmental migrations of loggerhead sea turtles demonstrated by mtDNA sequence analysis. Ecol Appl, [S.l.], v.8, p.1–7, 1988.

BOLTEN, A. B. Techniques for measuring sea turtles. In: K.L. ECKERT, K.A. et. al. (eds.), Research and Management Techniques for the Conservation of Sea Tutles.IUCN/ IUCN/SSC. Marine Turtle Specialist Group, [S.l.], nº4, pp. 110-114, 1999.

BOLTEN, A.B. Active swimmers – passive drifters. In: BOLTEN, A.B.; WITHERINGTON, B.E (Eds.) Loggerhead sea turtles, [S.l.], Smithsonian Institution, p.63-78, 2003.

BOWEN, B.W. et. al. Natal homing in juvenile loggerhead turtles (Caretta caretta). Molecular Ecology, [S.l.], v.13, p.3797–3808, 2004.

BRODERICK, A.C. Are green turtles globally endangered? Global Ecol Biogeogr. [S.l.], v.15, p. 21–26, 2006.

BUGONI, L.; KRAUSE, L.; PETRY, M.V. Marine debris and human impacts on Sea Turtles in Southern Brazil. Marine Pollution Bulletin, [S.l.], v. 42, n. 12, p. 1330-1334, 2001.

BUGONI, L.; KRAUSE, L.; PETRY, M.V. Diet of sea turtles in southern Brazil.

Chelonian Conservation and Biology, [S.l.], v.4, p.685-688, 2003.

CARR, D. Impact of non biodegradable marine debris on the ecology and survival outlook of sea turtles. Marine Pollution Bulletin. [S.l.], v.18, p. 352-356, 1987.

CENTRO DE PESQUISA E GESTÃO DE RECURSOS PESQUEIROS DO LITORAL DO NORDESTE. Boletim estatístico da pesca marítima e estuarina do

Nordeste do Brasil – 2000. Tamandaré: CEPENE, 2001.

COELHO, A. L. S. Análise dos encalhes de tartarugas-marinhas (Reptilia:

Testudines), ocorridos no litoral sul da Bahia, Brasil. 2009. 70 f. Dissertação de

Mestrado – Programa de Pós-graduação em Zoologia, Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, 2009.

COSTA, F.B. et. al. Determinação ultrassonográfica e radiográfica do

desenvolvimento de ovos de jurarás em cativeiro. Pesq. Vet. Bras., [S.l.], v.29, n.10, p.841-846, 2009.

DAY, R.H.; WEHLE, D.H.S.; COLEMAN, F.C. Ingestion of plastic pollutants by marine birds. In: WORKSHOP ON THE FATE AND IMPACT OF MARINE DEBRIS, 1984, Hawai. Proceedings. Springfield: NOAA. (NOAA Technical Memorandum NMFS-SWFC-54). p. 344-386, 1985.

EPPERLY, S. P.; MCNEILL, J. B.;, RICHARDS, P. M. Trends in catch rates of sea turtles in North Carolina, USA. Endangered species research, [S.l.], v.3, p.283 - 293, 2007.

FARIAS, D.S.D. et. al. Diversidade de espécies e distribuição espacial de tartarugas marinhas na Bacia Potiguar, nordeste do Brasil. In: VI CONGRESSO BRASILEIRO DE HERPETOLOGIA, 6, 2013, Salvador/BA.

FRAGOSO, A.B. et. al. Diversidade, Distribuição e Ameaças em Tartarugas Marinhas na Bacia Potiguar, RN/CE. In. V CONGRESSO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA, 2012, Rio de Janeiro.

GAVILAN-LEANDRO, S.A.C. et. al. Avaliação por classes de comprimento das tartarugas marinhas encalhadas na bacia potiguar, Rio Grande do Norte, Brasil. In. VI JORNADA SOBRE AS TARTARUGAS MARINHAS DO ATLÂNTICO SUL OCIDENTAL, 4 a 8 de Novembro de 2013 - Piriápolis, Uruguai.

GEORGE, R.H. Health problems & diseases of sea turtles. In: LUTZ, P.L., MUSICK, J.A. (Eds.), The Biology of Sea Turtles, 15. CRC Press, Boca Raton, Florida, 1997, p.363–387.

GOMES, M. G. T.; SANTOS, M. R. D.; HENRY, M. Tartarugas marinhas de ocorrência no Brasil: hábitos e aspectos da biologia da reprodução. Revista

Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 30, n. 1/2, p.19-27, jan./jun.

2006.

GRAMENTZ, D. Involvement of loggerhead turtle with the plastic, metal, & hydrocarbon pollution in the Central Mediterranean. Marine Pollution

GUEBERT-BARTHOLO, F.M. et. al. Using gut contents to assess foraging patterns of juvenile green turtles Chelonia mydas in the Paranaguá Estuary, Brazil. Endangered Species Research, [S.l.], v.13, p.131-143, 2011.

HELFMAN, G. S. et. al. The Diversity of Fishes: Biology, Evolution, and Ecology. 2nd ed. London: Wiley-Blackwell, p.1-737, 2009.

HERRAN, R.A. Análisis de contenidos estomacales en peces. Revisión bibliográfica de los objetivos y la metodología. Inf. Téc. Inst. Esp. Oceanogr. [S.l.], v.63, p.1-73, 1988.

HYSLOP, E.J. Stomach contents analysis, a review of methods and their application. J. Fish Biol. [S.l.], v.17, p.411- 429, 1980.

IOC/FAO/UNEP (1989). Report of the IOC/FAO/UNEP review meeting on the persistent synthetic materials pilot survey. Programme for pollution monitoring and research in the Mediterranean IOC/FAO/UNEP, Athens, 46 p.

IUCN 2012. IUCN Red List of Threatened Species. Version 2012.2. <www.iucnredlist.org>. Downloaded on 07 January 2013.

JACKSON, J.B.C. et. al. Historical overfishing and the recent collapse of coastal ecosystems. Science, [S.l.], v.293, p. 629–638, 2001.

KAWAKAMI, E.; VAZZOLER, G. Método Figura e estimativa do índice alimentar aplicado no estudo de alimentação de peixes. Boletim do Instituto OceanoFigura, São Paulo, v. 29, p. 205-207, 1980.

LIMA, E. H. S. M. Registros de tartarugas marinhas mortas em Fortaleza - Ceará e áreas circunvizinhas. Resumo da XIV Semana Nacional de Oceanografia. Rio Grande, RS, Brasil, nº 044, 2001.

LEON, Y.M.; BJORNDAL, K.A. Selective feeding in the hawksbill turtle, an important predator in coral reef ecosystems. Marine Ecology Progress, [S.l.], v.245, p.249-258, 2002.

LUZ, V.L.F. et. al. Morfometria do trato digestório da tartaruga-da-

amazônia (Podocnemis expansa) criada em sistema comercial. R. Bras.

Zootec., [S.l.], v.32, n.1, p.10-18, 2003.

MATHGER, L.M.; LITHERLAND, L.; FRITSCHES, K.A. An anatomical study of the visual capabilities of the green turtle, Chelonia mydas. American Society of Ichthyologists and Herpetologists, [S.l.], p.169–179, 2007.

MARCOVALDI, M. A.; MARCOVALDI, G. G. Marine turtles of Brazil: the history and structure of Projeto TAMAR-IBAMA. Biological Conservation, [S.l.], v.91, p.35-41, 1999.

MATO, Y. et. al. Plastic resin pellets as a transport medium for toxic chemicals in the marine environment. Environmental Science & Technology, [S.l.], v.35, p.318-324, 2001.

MEYLAN, A.B. Estimation of population size in sea turtles. In: Bjorndal, K.A. (Ed.). Biology and Conservation of Sea Turtles. Washington, DC: Smithsonian Institution Press, p. 135-138, 1982.

MEYLAN, A.B. Spongivory in hawksbill turtles: a diet of glass. Science, [S.l.], v.239, p.393-395, 1988.

MEYLAN, A. B.; MEYLAN, P.A.; Introduction to the evolution, life history, and Biology of sea turtles. IUCN/SSC Marine Turtle Specialist Group Publication. [S.l.], n. 4, p. 3-5, 1999.

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). 2003. Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.meioambiente.es.gov.br/download/NovaListaFaunaAmeacaMMA2003.pdf Acessada em 07/01/2013.

MONTEIRO, D. S. Encalhes e interação de tartarugas marinhas com a pesca no

litoral do Rio Grande do Sul. Trabalho de monografia - Fundação Universidade

Federal do Rio Grande - FURG, Rio Grande, 2004.

MUSICK, J. A.; LIMPUS, C. J. Habitat utilization and migration in juvenile sea turtles. In LUTZ, P.; MUSICK, J. A. (eds). The biology of sea turtles, CRC Press, Boca Raton, Flórida, p.137-163, 1997.

NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Decline of the Sea Turtles: causes and preventions. Washington: National Academy Press, 1990.

ORAVETZ, C. A. Reducing incidental catch in fisheries. In ECKERT, K. L. et. al. (Eds.). Research and Management Techniques for the Conservation of Sea

Turtles. IUCN/SSC Marine Turtle Specialist Group Publication, [S.l.], p 189-193,

1999.

PANDOLFI, J.M. et. al. Global trajectories of the long-term decline of coral reef ecosystems. Science, [S.l.], v.301, p.955-958, 2003.

PINEDO, M.C. et. al. Occurrence and feeding of sea turtles in southern Brazil, Páginas: 117-118. In: Proceedings of the Sixteenth Annual Symposium on Sea Turtle Biology and Conservation. NOAA Technical Memorandum NMFS-SEFSC, [S.l.], v.412, 158p, 1996.

PRITCHARD, P.C.H. Evolution, phylogeny, and current status. In: LUTZ, P.L.; MUSICK, J.A. (Eds.). The Biology of Sea Turtles, 15. CRC Press, Boca Raton, Florida, v.1, p.28, 1997.

PUPO, M. M.; SOTO, J. M. R.; HANAZAKI, N. Captura incidental de tartarugas marinhas na pesca artesanal da Ilha de Santa Catarina, SC. Revista Biotemas, Florianópolis, v. 04, n. 19, p.63-72, dez. 2006.

REIS, E. C.; MOURA, J. F.; SICILIANO, S. Tartarugas matinhas do estado do Rio de Janeiro, Brasil: Diversidade, distribuição, sazonalidade e ameaças. In: V JORNADA SOBRE TARTARUGAS MARINHAS DO ATLANTICO SUL OCIDENTAL, 27 e 28 de Novembro de 2011 - Florianópolis, Brasil.

SANCHES, T. M.; BELLINI, C.; SILVA NETO, J.R. Primeiros registros das tartarugas marinhas Dermochelys coriacea e Caretta caretta no Rio Grande do Norte, Brasil. In: RESUMOS DO VIII CONGRESSO NORDESTINO DE ESOLOGIA, p.27, 1999.

SANCHES, T. M. (Comp.). Tartarugas Marinhas. Mai. 1999. Disponível em: <www.anp.gov.br/brnd/round5/round5/guias/sismica/refere/tartarugas.pdf>.

SEARS, C.J. et. al. Demographic composition of the feeding population of juvenile loggerhead sea turtles (Caretta caretta) off Charleston, South Carolina: evidence from mitochondrial DNA markers. Marine Biology, [S.l.], v.123, p.869– 874, 1995.

SEMIOFF, J.A.; RESENDIZ, A.; NICHOLS, W.J. Diet of the east Pacific green turtle, Chelonia mydas, in the central Gulf of California, Mexico. J Herpetol., [S.l.], v.36, p.447–453, 2002.

SILVA, N.B. Estudo morfohistológico do tubo digestório de Steindachnerina notonota Ribeiro 1937 (Characiforme, Curimatidae) e Hoplias malabaricus Bloch 1794 (Characiformes, Erythrinidae) do rio Ceará-Mirim em Umari, Distrito de Taipu-RN. 2004. 62p. Dissertação de Mestrado - Curso de Pós-Graduação em Bioecologia aquática, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2004.

TEIXEIRA, J. L. A.; GURGEL, H. C. B. Métodos de Análise do Conteúdo Estomacal em peixes e suas aplicações. Arquives Apadee, [S.l.], v. 6, n. 1, p. 20- 25, 2002.

TOMAS, J. et. al. Marine debris ingestion in loggerhead sea turtles, Caretta

caretta, from the Western Mediterranean. Marine Pollution Bulletin, [S.l.], v.44,

p.211–2, 2002.

TOURINHO, P.S. Ingestão de resíduos sólidos por juvenis de tartaruga-verde

(Chelonia mydas) na costa do Rio Grande do Sul, Brasil. Monografia

apresentada à Fundação Universidade Federal do Rio Grande como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de graduado em Oceanografia, 2007.

TOURINHO, P.S.; IVAR DO SUL, J.A.; FILLMANN, G. Frequência de ingestão e tipos de resíduos sólidos em tartarugas-verdes na costa do Rio Grande do Sul, Brasil: Distribuição e fragmentação no trato gastrointestinal. CONGRESSO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA, Fortaleza/CE, 2008.

TRIGO, C. C. Padrões de ocorrência da tartaruga marinha Chelonia mydas no

litoral do Rio Grande do Sul e verificação da presença de marcas de crescimento em ossos longos. Dissertação de Bacharelado. Universidade Federal do Rio

Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre, 2000.

TRIGO, C. C. Padrões de ocorrência da tartaruga marinha Chelonia mydas no

litoral do Rio Grande do Sul e verificação da presença de marcas de crescimento em ossos longos. 2000. Dissertação de Bacharelado. Universidade Federal do

VAN DAM R.P.; DIEZ, C.E. Predation by hawksbill turtles on sponges at Mona Island, Puerto Rico. In: LESSIONS, H.A.; MACINTYRE, I.G. (eds.). Proc 8th Int

Coral Reef Symp, 24 to 29 June 1996, Panama City, v.2, p.1421–1426, 1997.

WYNEKEN, J.; BURKE, T. J.; MSOLOMON, M.; PEDERSEN, D. K. (1988). Egg failure in natural and relocated sea turtle nests. Journal of Herpetology, [S.l.], v.22, p.88-96.

ANEXOS

Tabela 1. Análise do índice de importância alimentar para os indivíduos adultos de C. mydas.

Freqüência de

Ocorrência (Fi) Volume (V) Fi.Vi

Ìndice Alimentar

ITEM ALIMENTAR N % ml % Iai %

Algas 2 50 36,3 56,28 2813,953 0,720238 Esponjas 1 25 2,7 4,19 104,6512 0,026786 Material animal semi - digerido 1 25 15,3 23,72 593,0233 0,151786 Bico de lula 1 25 4,4 6,82 170,5426 0,043651 Material vegetal semi digerido 1 25 0,68 1,05 26,35659 0,006746 Outros 4 25 5,12 7,94 198,4496 0,050794 Total - 64,5 100 3906,977 1

Tabela 2. Análise do índice de importância alimentar para os indivíduos juvenis de C. mydas.

Freqüência de

Ocorrência (Fi) Volume (V) Fi.Vi

Ìndice Alimentar

ITEM ALIMENTAR N % ml % Iai %

Algas 58 43,61 58,74 1548,11 2561,618 0,625336945 Material vegetal semi digerido 58 43,61 7,24 190,77 315,6595 0,086170353 Material animal semi-digerido 94 70,68 10,31 271,71 728,6497 0,198910555 Ascidia 2 1,50 0,09 2,36 0,134657 3,67592E-05 Moluscos 43 32,33 4,96 130,59 160,2004 0,043732341 Resto de crustáceo 5 3,76 0,06 1,49 0,21254 5,80204E-05 Material semi- digerido 10 7,52 1,54 40,62 11,5893 0,003163708 Fragmento de corais 29 21,80 2,53 66,62 55,11834 0,015046487 Resto calcário 13 9,77 0,35 9,26 3,434311 0,000937516 Outros 50 37,59 5,71 312,79 214,6617 0,058599443 Total - 2646,18 4096,38 1

Outros: isca, minhoca, material resistente, material estranho, escama de peixe, asas, espinho, madeira, resto de peixe, massa de ovos, resto de inseto, espicula, semente, material Não identificado, pena de ave.

Tabela 3. Análise do índice de importância alimentar para os indivíduos juvenis de E. imbricata.

Freqüência de

Ocorrência (Fi) Volume (V) Fi.Vi

Ìndice Alimentar

ITEM ALIMENTAR N % ml % Iai %

Material animal semi-digerido 7 63,64 44,87 58,82 2855,632 0,387757 Fezes 3 27,27 5,83 7,64 158,9622 0,021585 Restos vegetais 6 54,55 4,25 5,58 231,9932 0,031502 Resto calcário 2 18,18 2,04 2,68 37,10504 0,005038 Resto de crustáceo (decapoda) 4 36,36 6,90 9,05 250,9965 0,034082 Alga 3 27,27 10,18 13,35 277,7677 0,037717 Molusco 11 100,00 10,80 0,47 1080 0,14665 Medusa 1 9,09 0,34 0,45 3,120985 0,000424 Esponja 5 45,45 20,18 28,40 917,2727 0,124554 Outros 17 154,55 10,04 4,65 1551,636 0,210692 Total - 131,08 0 1

Outros: Osso, Material NID "Algodão", gosma amarela, sedimento, pedra, pena e resto de inseto.

Moluscos: Fragmento de Molusco (Cephalopoda), gastrópode, bico de lula, ventosa quitinosa de lula.

Tabela 4. Análise do índice de importância alimentar para os indivíduos de C. caretta.

Freqüência de

Ocorrência (Fi) Volume (V) Fi.Vi

Ìndice Alimentar

ITEM ALIMENTAR N % ml % Iai %

Restos vegetais 3 75 32,12 4,455356 334,1517 0,122725 Moluscos 1 25 140,16 19,44155 486,0389 0,178509 Esponja 1 25 14,6 2,025162 50,62905 0,018595 Resto calcário 1 25 400,77 55,5907 1389,767 0,510424 Material digerido 1 25 14,6 2,025162 50,62905 0,018595 Restos de crustáceos 1 25 73 10,12581 253,1452 0,092973 Alga 1 25 0,08 0,011097 0,277419 0,000102 Medusa 1 25 0,9 0,124839 3,120969 0,001146 Outros 1 25 44,7 6,200325 155,0081 0,05693 Total - 720,93 100 2722,768 1

Outros: casulos , est utu as ue atinizadas e parasitas.

Documentos relacionados