5. TENTANDO JUNTAR ESPAÇO E TEMPO
5.2. Considerações finais
A construção da paisagem aracajuana conforme pôde ser observado se deu efetivamente por intermédio de redes marítimas. O fato de não se identificar uma cidade contigua ao porto que desde o século XVI foi o mais importante de Sergipe até o século XIX, porém, é uma ausência que não deixa de constituir evidência.
A concepção de cidade presente na média duração dos séculos anteriores ao oitocentos realmente não se interpenetraram com a longa duração do fenômeno portuário.
Longe de coadunar com a tese econômica sem com isso também imputar a causas exclusivamente políticas o soerguimento de Aracaju, vemos ambos os pólos como coo pertencentes à emergência da sociedade moderna em terras sergipanas.
Assim como Ruskin e Baudelaire consideravam a paisagem moderna como obra de arte moderna por excelência (KERN, 2010), nós de maneira análoga, consideramos a paisagem urbana, como artefato moderno por excelência. Os atributos desse artefato, porém, em nada são auto evidentes, pois resultam sobretudo, da conjunção de diferentes temporalidades cristalizadas espacialmente.
Nesse entrelaçamento complexo conseguimos elucidar alguns pontos. Primeiramente a atividade portuária nem sempre se deu em Aracaju ao passo que a contiguidade entre porto e cidade se deu apenas pela modificação de uma porção submersa da paisagem. O plano Pirro, por seu turno, efetivamente acabou por dialogar com o contexto local, a materialização disso é a presença de becos, ruas flagrantemente opostas ao plano, o respeito ao traçado fluvial e
permanência de elementos da topografia original. E por fim, que a paisagem aracajuana soergueu-se balizada mais por um poder centralizador marcado pelo aumento do controle social do que por um processo de territorialização desse espaço pelo grosso da população que ali passou. Muito pelo contrário a maior parte dos moradores da Aracaju tratavam-se de indivíduos desenraizados tipicamente modernos, pulverizados a parte de seus contextos a mercê de processo que em muito excedem suas vidas cotidianas. Pelo menos para o grosso da população o mundo moderno parece ter mostrado mais sua face irracional.
Referências bibliográficas
ALMEIDA, Fernanda Cordeiro de et al. A história da devastação dos
manguezais Aracajuanos. 2008.
ALMEIDA, Maria da Glória Santana de. Sergipe: fundamentos de uma
economia dependente. Petrópolis: Vozes 1984.
ALVES, Francisco José. Moro do Urubu: local da primitiva São Cristovão.
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Aracaju, 2009.
___________________A novilha esfolada: tributação da Bahia sobre Sergipe no século XVII. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Aracaju, n. 33, p. 97-104, 2002.
AMARAL, Sharyse P. Escravidão, liberdade e resistência em Sergipe:
Cotinguiba, 1860-1888. Tese de doutorado em História. Salvador, UFBA,
2007.
ANDRADE, Adriano Bittencourt. A cartografia histórica como instrumento
para análise de configurações espaciais pretéritas: O uso de mapas conjecturais. In: Simpósio luso-brasileiro de cartografia histórica,5, 2013,
Petrópolis, 2013. Anais... Petrópolis: SBC, 2013. Disponível em:
<http://www.cartografia.org.br/vslbch/trabalhos/72/63/slbch-petropolis-2013-_- cartografia-historica_1374699000.pdf>. Acesso em: 6 abr. 2016.
ANDRÉN, Anders. Between artifacts and texts: historical archaeology in global perspective. Springer Science & Business Media, 1998.
ARACAJU. Prefeitura Municipal. Plano diretor de desenvolvimento urbano
ARACAJU. Prefeitura Municipal. Programa de Consolidação da Estrutura
Urbana do Plano de Cidade do Município de Aracaju, 1976.
AUGÉ, Marc. A guerra dos Sonhos: exercícios de etnoficção. Campinas, São Paulo: Papirus, 1998.
AVELINO, C. B. S. Novos Cidadãos: trajetórias, sociabilidade e trabalho em
Sergipe após a abolição (Cotinguiba 1888‐1910). Dissertação (Mestrado). Programa de Pósgraduação em História Regional e Local, Universidade do Estado da Bahia, 2010, Santo Antônio de Jesus, BA.
AZEVEDO, Dênio S. O Barão de Maruim e o processo de mudança da
capital. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Aracaju, n. 38,
p 155-165. 2009.
BACHELARD, Gaston. A filosofia do não; O novo espirito cientifico ; A
poetica do espaço. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores )
BARLÉU, Gaspar. História dos feitos recentemente praticados durante oito
anos no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1974.
(Reconquista do Brasil, v. 15).
BEAUDRY, Mary C. Words for things: linguistic analysis of probate
inventories.Documentary archaeology in the New World, p. 43-50, 1988.
BEAUDRY, Mary C. Artefatos e vozes ativas: cultura material como
discurso social. Vestígios, v. 1, n. 2, 2007.
BRASIL. Livro de Tombo. Tombamento da Praça São Francisco, 2010.
Martins Fontes, 1983.
______. Civilização Material, Economia e Capitalismo: séculos XVI-XVIII. . São Paulo: Martins Fontes, 1996. (O tempo do mundo, v. 3)
BRITO, Jeremias Romão de. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E EDUCAÇÃO EM
ARACAJU NO SÉCULO XIX (1855-1889). Dissertação em Educação,
Departamento de Educação, Universidade Federal de Sergipe, 2008.
BUARQUE DE HOLANDA, Sergio. Raizes do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio. 1936.
CALASANS, José. Como Nasceu Aracaju. Folha da Manhã. Ano II, Nº 333. Aracaju, 17 de março de 1939, p. 1.
CALASANS, José. O folclore na formação de Aracaju. Correio de Aracaju. Aracaju, 23 de março de 1942.
CARDOSO, Amâncio. Musa Sancristovense. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, n. 46.1, p. 58-72, 2015.
CARDOSO, Amâncio.. As Filhas da Peste: fome, morte e orfandade –
Sergipe,. 1855-1856. Revista Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. nº 38, p. 25-47, 2009.
__________________O Quinto dos Infernos: Presídios em Sergipe no século XIX. IN: MENEZES, Joselina. Segurança Pública gestão, formação e
valores. São Cristovão: Editora UFS, 2014
anthropology and social diversity. Oxford: Oxford University Press, 1992.
CASTORIADIS, C. A Instituição Imaginária da Sociedade. Trad. Guy Reynaud. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982
CERTEAU, Michael. A inveção do cotidiano: artes de fazer. Ed. Vozes: Petropolis, 1998.
CLARK, David L. Spatial archeology. Boston: Academic, 1977.
COPÉ, Silvia Moehlecke. Narrativas espaciais das ações humanas: História
e aplicação da arqueologia espacial como teoria de médio alcance: o caso das estruturas semi-subterrâneas do planalto Sul-brasileiro. Revista de
Arqueologia, v. 19, p. 111-123, 2006.
CAMARGO, Paulo F. Bava et al. Portos, portas e produção: Arqueologia do
Poder em Cananéia (SP), séculos XIX e XX. Revista Arqueologia Pública,
2013.
CARVALHO, M. E. S.; Souto P. H. Da colonização ao Século XXI: Fragmentos
Geográficos da Paisagem na Bacia Sergipana do Rio Vaza Barris. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 15, nº 2, 2011, pp.87‐104.
CHALOUB, Sidney. Cidade febril. Cortiços e epidemias na Corte Imperial.
São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
CORRÊA, MARCUS VINICIUS DE MIRANDA. Cápsula do Tempo: Arqueologia da Arquitetura na Catedral Metropolitana de Manaus.
biblioteca24horas, 2011.
archaeology. Archaeology of Urban America: The Search for Pattern and Process, p. 41-59, 1982.
CROUCH, J. Reading between the lands: toward an amphibious
archaeological settle‐ ment model for maritime migrations. In: DAVID, B.; THOMAS, J. (Ed.) Handbook of Landscape Archaeology. Walnut Creek: World Archaeological Congress; Left Coast Press, 2008
DANTAS, N. et al. Luzes do Novo Mundo: história dos faróis brasileiros. Rio de Janeiro: Luminatti Editora, 2002.
______. História da sinalização náutica brasileira e breves memórias. Rio de Janeiro: FEMAR, 2000.
DANTAS, J. I. C. História de Sergipe: República (1889‐2000). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.
DELGADO, James P. Gold Rush Port: the maritime archaeology of San Francisco’s waterfront. Berkeley: UC, 2009.
DEETZ, J. In small things forgotten: the archaeology of early american life. Nova York: Anchor Books, 1977.
DIEGUES, Antônio Carlos Sant'Ana. Ilhas e mares: simbolismo e imaginário. Editora Hucitec, 1998.
DINIZ, Dora Neuza Leal. Aracaju: a construção da imagem da cidade. 2009. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
(Tese de concurso para catedrático apresentada à cadeira de geografia do Colégio Estadual de Sergipe). Documentação Sergipana, 1963.
DUFOUR, Ronald Paul. Modernization in colonial Massachusetts, 1630- 1763. Garland Pub, 1987.
DURAN, L. D. Arqueologia marítima de um bom abrigo. 2008. Tese
(Doutorado em Arqueologia) - Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
DUNNELL, Robert C. Classificação em arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2006.
DUSSEL, Enrique. Eurocentrism and modernity (Introduction to the
Frankfurt Lectures). boundary 2, v. 20, n. 3, p. 65-76, 1993.
ESCOBAR, Arturo. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências
sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, p. 133-
168, 2005.
FAGUNDES, Marcelo. Natureza e Cultura: estudo teórico sobre o uso
conceito de Paisagem nas Ciências Humanas. Revista Tarairiú, Campina
Grande, ano 5, v. 1, n. 7,, jan. 2014.
FAORO, Raymundo. A questão nacional: a modernização. Estudos
Avançados, v. 6, n. 14, São Paulo, p.7-22, jan./abr. 1992. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
40141992000100002&script=sci_arttext>. Acesso: em 24 fev. 2016.
interpretação sociológico. 5. ed. São Paulo: Globo, 2005.
FERREIRA, Ton, Monumentos restaurados e história em ruínas: as
intervenções arqueológicas no sobrado do IPHAN em São Cristóvão.
Vestígios, Belo Horizonte v. 3, n. 2, 2009.
FIGUEIREDO, A. História Política de Sergipe. 2 vols. Aracaju: Sociedade Editorial de Sergipe, 1989
FRANCO, E. A colonização da Capitania de Sergipe d’El Rei. Aracaju: s.n., 1999.
FREIRE, Felisbelo. História de Sergipe. Petrópolis: Vozes, 1977.
FORTES, Bonifácio. O Governo Inácio Barbosa. Revista do Instituto
Histórico e Geográfico de Sergipe, local, n. 22, 1955.
FUNARI, Pedro Paulo A. et al. (Orgs.). Historical archaeology: back from the Edge. London: Routledge, 1999.
______. A Arqueologia Histórica em uma perspectiva mundial. Revista de História Regional, v. 6, n. 2, 2007.
GANDAVO, Pero de Magalhães. História da província de Santa Cruz. São Paulo: Obelisco, 1964.
GARCÍA-ALBARIDO, Francisco. El puerto boliviano de Cobija: correlaciones
entre cultura material y su ocupación durante la expansión capitalista em Atacamo (1850-1877). Vestígios, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, 2013.
Paulo: Companhia das Letras, 2002
GRAEBER, David. Fragments of an anarchist anthropology. Chicago: Prickly Paradigm Press, 2004.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
HERBERTS, Ana Lucia. Arqueologia do Caminho das Tropas: estudo das estruturas viárias remanescentes entre os rios Pelotas e Canoas, SC.2009. xx f. Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica do RS, Porto Alegre 2009.
HODDER, Ian; ORTON, Clive. Análisis espacial en arqueología. Barcelona: Editorial Crítica, 1990.
______. The entanglements of humans and things: A long-term view. New Literary History, v. 45, n. 1, p. 19-36, 2014
IMS. Coleção Gilberto Ferrez, Instituto Moreira Sales. Disponivel em: http://www.ims.com.br/ims/ Acesso em 20/01/2017.
JESUS, Priscila Maria de. Aracaju do século xix: remanescentes da
arquitetura na contemporaneidade. Apresentação em IV CONGRESSO
SERGIPANO DE HISTÓRIA & IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH/SE, 2004.
JOHNSON, Matthew. Ideas of landscape. John Wiley & Sons, 2008.
KERN, Daniela. Paisagem moderna: Baudelaire e Ruskin. Porto Alehre: Sulina, 2010.
LEITE, A. L. Arqueologia documental e cultura náutica nos Arquivos
Públicos do Estado de Sergipe. Relatório de Iniciação Cientifica, UFS, 2015.
LIMA, Tânia Andrade de. Cultura material, a dimensão concreta das relações
sociais. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Humanas, Belém,
v. 6, n. 1, p. 11-23, 2011.
____________________ Humores e odores: ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século XIX. Hist. ciênc. saúde-Manguinhos, v. 2, n. 3, p. 44- 96, 1996.
______. Os marcos teóricos da arqueologia histórica, suas possibilidades e limites. Estudos Ibero-Americanos, Rio Grande do Sul, PUCRS, v. 28, n. 2, p. 7-23, dez. 2002.
LOUREIRO, Kátia Afonso Silva. Arquitetura Sergipana do Açúcar. Universidade
Tiradentes. Aracaju-Se, 1999.
MARX, Delson Roberta. New Towns for Colonial Brazil: spatial and social
planning of the eighteenth century. Department of Geography, Syracuse
University, 1979.
MARX, Murillo. Nosso chão: do sagrado ao profano. EdUSP, 1989.
MELLO, Marco Antônio da Silva; VOGEL, Arno. Gente das areias: sociedade, história e meio ambiente no estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Eduff,
2004.
MENDES, C; VERÍSSIMO, C; BITTAR, W. Arquitetura no Brasil: de Cabral a Dom João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2011.
MUNN, Nancy D. The fame of Gawa: A symbolic study of value
transformation in a Massim (Papua New Guinea) society. Duke University
Press, 1992.
NUNES, M. T. Sergipe Colonial I. São Cristóvão: UFS; Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
NUNES, Franklin Menezes. Quadrilátero do poder: breves reflexões sobre a
influência da arquitetura neoclássica em Aracaju na segunda metade do século XIX. (Monografia) - Departamento de História, Centro de Ciências
Humanas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2009.
OLIVEIRA, José Carlos Loures. Ecologia e Arqueologia da Paisagem: um
estudo dos sítios pré-coloniais da Zona da Mata mineira. Revista de
Arqueologia, v. 20, n. 1, 2007.
ORSER Jr., Charles E. A historical archaeology of the modern world. Nova York: Plenum, 1996.
______. Network theory and the archaeology of modern history. In: FUNARI, Pedro Paulo; ZARANKIN, Andrés; STOVEL, Emily. Global archaeological
theory: contextual voices and contemporary thoughts. Nova York: Kluwer
Academic/Plenum Publishers, 2005.
Brasil. Vestígios: revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, v. 6, n.
2, p. 183-215, 2012.
PASSOS, Elayne Messias. Intervenções urbanas e ressignificações no
centro de Aracaju: um estudo acerca do Beco dos Cocos. Dissertação de
Mestrado, Programa de Pós Graduação em Antropologia. São Cristovão, UFS, 2013
PORTO. Fernando Figueiredo. A cidade do Aracaju 1855-1865: ensaio de evolução urbana. Aracaju: Governo de Sergipe/FUNDESC, 1991.
RAMBELLI, Gilson. Arqueologia até debaixo d'água. Maranta, 2002.
______. Entre o uso social e o abuso comercial: as percepções do
patrimônio cultural subaquático no Brasil. História (São Paulo), v. 27, n. 2, p. 49-74, 2008.
______. Projeto de levantamento arqueológico na área de empreendimento da obra de reativação do estaleiro Porto das Redes (Santo Amaro das Brotas, SE). Aracaju: FAPESE, 2012.
REIS FILHO, Nestor Goulart; BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira; BRUNA, Paulo Júlio Valentino. Imagens de vilas e cidades do Brasil colonial. EdUSP, 2000.
ROMERO, Sílvio. Cantos populares do Brasil: folclore brasileiro. Editora Itatiaia, 1985.
SANTANA, Antônio Samarone. As febres do Aracaju: dos miasmas aos micróbios. In: As febres do Aracaju: dos miasmas aos micróbios. 2005.
SANTOS, L. F. F. D. ; NEVES, F. S. . Mestres da Maré: Registro da
Construção Naval Sergipana Ep. 01: Mestre Passos, São Cristóvão/SE.. 2015
(Curta metragem).
SANTOS, Magno Francisco de Jesus. O prefácio dos tempos: caminhos da
romaria do Senhor dos Passos em Sergipe (séculos XIX e XX). (Tese)
Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, 2015.
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2008.
______ [1996]. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. 4. Ed 7ª reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.
______. Modernização centralizadora: território e desenvolvimento urbano na província de Sergipe (1855-1860).2014. XX f. Tese (Doutorado em XXX) - Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de
Pernambuco, 2014
SANTOS, Paulo F. Formação de cidades no Brasil colonial. Editora UFRJ, 2001.
SANTOS NETO, Alexandre Ferreira. As décimas urbanas de Aracaju, Bairro
de Santo Antônio e Vila do Socorro (1873-1880). Trabalho de Conclusão de
Curso; (Graduação em História) - Universidade Federal de Sergipe 2004
SAUTCHUK, Carlos Emanuel. O arpão e o anzol: técnica e pessoa no
2007.
SCHLANGER, Sarah H. Recognizing persistent places in Anasazi settlement
systems. In: Space, time, and archaeological landscapes. Springer US, 1992. p.
91-112.
SILVA, Genilson Gomes da. Saveiro de Laranjeira-SE: relatos do ponto de vista arqueológico, econômico, portuário e social no Vale do Cotinguiba-SE. 2013 Trabalho de conclusão de Curso (Monografia) - Núcleo de Arqueologia, Universidade Federal de Sergipe, Laranjeiras, 2013.
SIMMEL, G.; METRÓPOLE, A. a Vida Mental. O Fenómeno Urbano, 4ª Edição
da Zahar Editores, Biblioteca de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Brasil,
1979.
SMITH, Adam T. The political landscape: Constellations of authority in early
complex polities. Univ of California Press, 2003.
SMITH, Robert Chester. Arquitetura civil do período colonial. publisher not identified, 1969.
SOBRINHO, Sebrão. Laudas da história do Aracaju. Prefeitura Municipal, 1955.
SOUZA, Rafael de Abreu. et al. Pixações sob a ótica da arqueologia
urbana. Revista de Arqueología Pública: Revista eletrônica do Laboratòrio de
Arqueologia Pública de Unicamp, n. 8, p. 135-156, 2013.
2008.
STADEN, Hans. Primeiros registros escritos e ilustrados sobre o Brasil e
seus habitantes. São Paulo: Terceiro Nome, 1999.
SUBRINHO, J. M. P. Reordenamento do trabalho: trabalho escravo e
trabalho livre no nordeste açucareiro (Sergipe 1850‐1930). Aracaju: Fundação Cultural da Cidade de Aracaju/Prefeitura Municipal, 2000.
TELLES, Manoel dos Passos de Oliveira. Aracaju: suas origens, seu provável
futuro. Revista do Instituto Histórico e Geographico de Sergipe, v. 1, n. 2, p. 47-
48.
TEIXEIRA, Manuel. 2. as Formas da cidade Portuguesa. O estudo da Forma
Urbana em Portugal, v. 43, p. 25, 2015.
TORRES, Rodrigo. “... e a modernidade veio a bordo”: arqueologia histórica
do espaço marítimo oitocentista na cidade do Rio Grande/RS. Dissertação
(Mestrado em Mémoria Social e Patrimônio) – UFPel, Pelotas, 2010.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980.
VARNHAGEN, F. A. História Geral do Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 1975.
WALLERSTEIN, Immanuel. Capitalismo histórico & Civilização capitalista. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007.
Journal of Nautical Archaeology, v. 21, n. 1, p.5‐14, 1992.
ZARANKIN, Andrés. Paredes que domesticam: Arqueologia da Arquitetura escolar capitalista: o caso de Buenos Aires. 2001. UNICAMP, 2001.