• Nenhum resultado encontrado

A pesquisa realizada nos espaços públicos nas proximidades do Centro Cultural Dragão do Mar em Fortaleza, Ceará, teve como referência as atividades informais de trabalho, as quais, direta ou indiretamente, vinculavam-se ao turismo incrementado no setor dos serviços. Em uma primeira aproximação, o estudo nos possibilitou evidenciar os determinantes das relações e condições de trabalho dos sujeitos sociais envolvidos na complexa rede de trabalho “autônomo” presente nesse espaço particular da cidade, em interação estreita com o processo de reprodução social capitalista na contemporaneidade.

Com efeito, o turismo tem se destacado no Ceará, desde os anos 1990, como uma das expressões no mercado produtor e consumidor de produtos e serviços culturais e de lazer, ocupando espaço crescente nas relações mercantis, sendo setor de interesse para o capital em busca de novas formas de “valorização do valor”. Estando inserido na totalidade social, apresenta em sua configuração elementos e características do atual estágio de expansão e acumulação capitalista. Observamos que o turismo, como parte do setor de serviços, tem se revelado nicho para o capital em tempos de crise, de hegemonia financeira e de relativa facilidade de crédito.

À exemplo do que ocorre em outras esferas da economia, chamou-nos a atenção a expansão das atividades informais engendradas e alimentadas direta e indiretamente pelo turismo, cujos fluxos nacionais e internacionais crescem exponencialmente, em um contexto de agravamento das desigualdades sociais em níveis nacional e internacional, mas, contraditoriamente, de ampliação das possibilidades de deslocamento das camadas médias altas da sociedade via mercado financeiro, em que pesem, nesse caso particular, as flutuações de câmbio e a instabilidade do setor, em tempos de crise e incertezas em âmbito mundial.

A partir da análise dos dados coletados, em confronto com os fundamentos teóricos do nosso estudo, destacamos que no âmbito das relações sócio-históricas contemporâneas, parece-nos inconteste o crescimento da informalidade no processo de reestruturação produtiva, o que leva alguns autores a se referirem ao caráter estrutural e funcional desta para o sistema sociometabólico do capital em nosso tempo histórico.

Em nossa pesquisa, pudemos evidenciar como a informalidade se particulariza no âmbito das atividades turísticas e de lazer em Fortaleza. Chamou- nos a atenção a diversidade e a complexidade da teia de relações de trabalho e sua íntima relação com as relações macroeconômicas de produção e reprodução do capital. Nesse “micro” território onde realizamos nosso estudo, de pequenos comerciantes designados ora de “informais”, ora de “autônomos”, ou ainda de “artesãos sindicalizados” ou de “cooperados”, constatamos, entre eles, a presença do grande capital financeiro, sob a forma de empréstimos oferecidos (microcréditos) e da disponibilização de sistemas de vendas a crédito (cartões de crédito com máquinas eletrônicas).

Ladeando esses comerciantes (tidos como a “elite” do local), sistemas mais tradicionais de autofinanciamento (através de estrutura familiar, de relações de amizade etc.) se fazem presentes, além da venda a crédito, a partir das relações de “confiança”. Por trás dessa aparência, constatamos, de fato, uma miríade de trabalhadores precarizados, sem quaisquer seguros ou direitos trabalhistas garantidos, assegurando parte da circulação de mercadorias.

Oscilando conforme a conjuntura nos serviços, os trabalhadores que desenvolvem atividades na informalidade, ora são criminalizados ou culpabilizados; ora são exaltados como aqueles que graças aos “esforços incansáveis” e “força de vontade” conseguem superar as agruras e adversidades da vida e do não acesso a postos de trabalho no mercado “formal”. No contexto contemporâneo do capitalismo, a ideologia dominante se afirma em todas as esferas das relações sociais. Para legitimar a contraditória presença da informalidade, o capital utiliza o discurso da autonomia e do empreendedorismo como um dos principais arcabouços ideológicos apresentados como desagravo ao desemprego crônico.

Em essência, apreendemos que a informalidade está ligada muito mais à problemática do desemprego do que a do trabalho. Apesar de a prescindibilidade do trabalho ser reiterada pelos ideólogos do capital, este se mantém com a mesma centralidade nas relações produtivas capitalistas. A população sobrante do processo de produção capitalista, ao compor o exército de reserva, tenciona para baixo preço o preço da força de trabalho, sendo, inclusive, funcional para a acumulação capitalista. Ora, a sustentabilidade das altas taxas de lucro do capital somente é viável por meio da ampla intensificação da exploração do trabalho. Assim, a informalidade legitima social e ideologicamente o sistema capitalista, na medida em

que reproduz o fetiche do fim da exploração e da luta de classes, tomando como empreendedores ou donos de seus negócios trabalhadores superexplorados.

Esse processo possui ressonâncias econômicas e políticas perniciosas quando, desonera o capital do ônus da exploração do trabalho, expresso nas formas mais complexificadas de manifestação da questão social. Outra dimensão a ser destacada diz respeito às atividades que findam por desobrigar o Estado das responsabilidades com o social, dando sustentação à regressão de direitos e de garantias sociais, deixando exclusivamente à esfera do mercado a satisfação das necessidades dos sujeitos. Noutras palavras, podemos afirmar que a investida do capitalismo contemporâneo sustenta-se, fundamentalmente, no binômio reestruturação produtiva e neoliberalismo.

Na cidade de Fortaleza, na realidade de quem trabalha nas ruas do entorno do Centro Cultural Dragão do Mar, a “informalidade” constitui-se sobremaneira atividade de sobrevivência, de caráter cada vez mais estrutural, sendo o espaço público a última alternativa para a reprodução de uma parcela significativa da população sobrante do processo de produção capitalista.

O crescimento de variadas atividades “informais”, relacionadas ao turismo e ao lazer no espaço público próximo do Centro Cultural Dragão do Mar, é uma das expressões da barbárie, estando entre os cenários mais contundentes de degradação humana, tendo como pano de fundo a crescente banalização da violência urbana e como horizonte as novas/velhas formas de atividades precarizadas.

Esses trabalhadores inserem-se em um contexto de luta diária, enfrentando condições precárias de trabalho, cumprindo uma jornada entre 12 e 14 horas de trabalho árduo, madrugada adentro. Além de conviverem com as incertezas de condições de trabalho irregular do ponto de vista legal, em que além de não terem garantias trabalhistas ainda podem ser penalizados com a “apreensão” de suas mercadorias, estão expostos às intempéries, à chuva, ao vento, tornando-se alvos fáceis e frágeis da violência e do preconceito de classe social, muitas vezes expondo-se aos humores daqueles que deveriam protegê-los. Confundidos com criminosos, são vítimas de abordagens equivocadas por parte da polícia e do Estado, que ora os cadastra, incentivando e fomentando suas atividades, ora os fiscaliza, ora os pune com apreensões, proibindo-os de continuar a exercer suas atividades.

Não se trata de um problema que demanda somente uma solução técnica, de gestão ou de controle, na medida em que as legislações não são operacionalizadas e a fiscalização e o ordenamento urbanos parecem-nos políticas anódinas e reducionistas. As soluções, ao deixarem de tocar nas dimensões políticas e teórico- metodológicas, reduzem-se apenas ao âmbito técnico. A sociabilidade a-social do capital estruturalmente produz mais e mais informalidade, enquanto o Estado busca formas de controlar o incontrolável.

As pessoas se veem forçadas a buscar sua reprodução, vivendo em uma sociedade onde o individualismo cada vez mais culpabiliza o sujeito pela não qualificação, pela falta de capacidade empreendedora, pela condição de miséria e pobreza, dentre outras. Na busca de sobrevivência, e obrigados a aceitar quaisquer condições e relações de trabalho, a informalidade é reinventada, desaparecendo e reaparecendo em outros lugares e sob outras formas, em que regras são burladas e legislações são reelaboradas, no sentido de legalizar e legitimar ações mais lucrativas a favor do capital.

No âmbito dessa sociabilidade, todas as soluções são provisórias. Nesse sentido, há a necessidade de aprofundamento da crítica para revelar as contradições e instrumentar os movimentos que possam levar a uma ruptura com esse modo de produção gerador das relações sociais.

Foram inúmeros e infindáveis os casos de degradação, miserabilidade e luta insana os quais presenciamos e que poderiam ser citados, fazendo-se presentes na cotidianidade das vidas dos trabalhadores, nas feiras, nas ruelas, nos becos, entre outros recantos que pesquisamos.

Esperamos que as análises e as reflexões feitas com base nos resultados das entrevistas junto aos trabalhadores, dependentes ou ligados ao mundo da atividade turística e de lazer que se encontram na informalidade venham a subsidiar outros trabalhos e fomentar novos debates em torno da temática.

REFERÊNCIAS

ABU-EL-HAJ, Jawdat. Classe, poder e administração pública no Ceará. In: PARENTE, Josênio; ARRUDA, José Maria (orgs) A era Jereissati – Modernidade e mito: Edições Demócrito Rocha, Fortaleza – CE, 2002 (ps. 83-106)

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2002.

______. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

ANDRADE, Ilza Araújo Leão. Descentralização e poder municipal no Nordeste: os dois lados da nova moeda. In: SOARES, José Arlindo (Org.). O orçamento dos municípios no Nordeste brasileiro. Brasília: Paralelo 15, 1998. p. 117-147.

ANDRADE, José Vicente. Turismo: fundamentos e dimensões. São Paulo: Ática, 1992.

AVANÇO MAIOR QUE O PIB: mais trabalho gerado pelo turismo. Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=518431>. Acesso em: 8 2008.

BARRETO, Margarita. Manual de iniciação ao estudo do turismo. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção turismo).

BAPTISTA, Dulce Maria Tourinho. O debate sobre o uso de técnicas qualitativas e quantitativas da pesquisa. In: MARTINELLI, Maria Lúcia (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999. p. 31-41.

BEAUD, Stéphane; WEBER, Florence. Guide de l’enquête de terrain: produire et

analyser des donnés ethnographiques. Paris: La Découverte, 1997.

BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.

______. BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006. (Biblioteca básica/ serviço social, v. 2).

BENEVIDES, Aletusya de Araújo. A estética do consumo no cenário social e cultural

da Praia de Iracema. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2005.

BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Senac, 2001.

CACCIAMALI, M. C. Globalização e processo de informalidade. Economia e

Sociedade, Campinas, v. 14, p. 153-174, jun. 2000. Disponível em:

<http://www.eco.unicamp.br/docdownload/publicacoes/instituto/revistas/economia-e- sociedade/V9-F1-S14/06-Cacciamali.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2009.

CARDOSO, Mírian Limoeiro. Para o conhecimento dos objetos históricos: algumas questões metodológicas. Rio de Janeiro, 1976. (mimeo).

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. (Coleção zero à esquerda).

CASTELLS, Manuel. La societé em réseau: l’ère de l’informatio. Tradução de Philippe Delamare. Paris: Fayard, 2001.

CAZES, Georges. Fondements pour une geographie du tourisme et des loisirs. Paris: Bréal 1992.

CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008. (Coleção Primeiros passos).

CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.

CORIOLANO, Luzia N. M.T. O turismo nos discursos, nas políticas e no combate à pobreza : Annablume São Paulo, SP 2006.

CRUZ, Rita de Cássia. Política de turismo e território. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2002. (Coleção turismo).

CUNHA, Aurineide Maria. Trabalhadores de rua: tensões e resistências na luta pelo direito ao trabalho. Rev. Katalysis, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 77-85, jan./jun. 2009. DIAS, Reinaldo. Planejamento do turismo: política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas, 2003.

DEBORD, Guy. La societé du spetacle: collection Folio. Paris: Gallimard, 1992. DE MAIS, Domenico. O ócio Criativo. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 200.

POCHMANN, Márcio. Desenvolvimento e perspectivas novas para o Brasil.São Paulo, SP : Cortez, 2010

DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. Tradução de Silvia Mazza e J. Gunisburg. São Paulo: Perspectiva; SESC, 1999.

DUMÉNIL, G.; LÉVY, D. Superação da crise, ameaças de crises e novo capitalismo. In: CHESNAIS, F. et al. Uma nova fase do capitalismo? São Paulo: Xamã, 2003. p. 15-41.

FONSECA, Igor Ferraz da; BURSZTYN, Marcel. A banalização da sustentabilidade: reflexões sobre governança ambiental em escala local. Soc. estado., Brasília, v.

24, n. 1, Apr. 2009 . Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

69922009000100003&lng=en&nrm=iso>. accesso em 26 10. 2010. doi: 10.1590/S0102-69922009000100003.

GONDIM, Linda M. P. Os “governos das mudanças” (1987-1994). In: SOUZA, Simone (Org.). Uma nova História do Ceará. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2000. p. 407-424.

______. O Dragão do Mar e a Fortaleza pós-moderna: cultura, patrimônio e imagem da cidade. São Paulo: Annablume, 2007.

GOVERNO do Estado do Ceará Secretaria do Planejamento do Estado do Ceará. Plano de governo -1986-90 (mimeo)

_____________. Secretaria do Turismo do Estado do Ceará. Porque investir no

Ceará. Disponível em:http://www.setur.ce.gov.br/categoria5/pdf/por-que-investir-no-

ceara, acesso em: 09/06/2009

_____________. Secretaria do Turismo do Estado do Ceará. Indicadores Turísticos, 2009 disponível emhttp://www.setur.ce.gov.br/categoria1/arquivos-do-estudos-e- pesquisas/Indicadores%202009.pdf acesso em23/10/2010.

_____________. Instituto de Planejamento e Estratégias do Ceará – IPECE. Ceará

em números, 2009. Disponível

em: http://www2.ipece.ce.gov.br/publicacoes/ceara_em_numeros/2009/completa/Ce ara_em_numeros_2009.pdf Acesso em: 23/10/10

GUERRA, Eliana Costa. Géstion urbaine et régulation sociale: les politiques d'habitat

populaire à Fortaleza et à Recife - Brèsil (1988-1999). Tese de Doutorado em

Sociologia. Universidade de Paris VIII, 2003. Precisa ver a quantidade de páginas HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 5. ed. Tradução de Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 1992.

______. O novo imperialismo. Tradução de Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 2004.

______. A produção capitalista do espaço. 2. ed. Tradução de Carlos Szlak. São Paulo: Anablumme, 2006a. (Coleção Geografia e adjacências).

______. Espaços de esperança. 2. Ed. Tradução de Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 2006b.

HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

______. O Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2008.

KOTLER, Philip; HAIDER, Donald H.; REIN, Irving. Marketing Público: como atrair investimentos, empresas e turismo para cidades, regiões, estados e países. Tradução de Eliane Kanner. São Paulo: Makron Books, 1994.

LEFEBVRE, Henri. Le droit à la ville: suivi de – espace et politique. Paris: Anthropos, 1972. (Coleção Points).

LENIN, Vladimir Ilitch. O imperialismo: fase superior do capitalismo. Tradução de Leila Prado 4. ed. São Paulo: Centauro, 2008.

LINHARES, Paulo. Cidade de Água e Sal. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 1992.

MALAGUTI, Manoel Luiz. Crítica à razão informal: a imaterialidade do salariado. São Paulo: Boitempo; Vitória: EDUFES, 2000.

MARTINS, Mônica Dias. Modernização do Estado e Reforma agrária. In: PARENTE, Josênio; ARRUDA, José Maria (Org.). A era Jereissati: modernidade e mito: Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2002.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. v. I livro primeiro. 13. ed. Tradução de ReginaldoSANT’ANNA. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

______. Introdução à crítica da economia política. In: MARX, Karl. Contribuição à

crítica da economia política: São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 223-263.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845-1846). São Paulo: Boitempo, 2007.

MOTA, Ana Elizabete. AMARAL, Ângela Santana do. Reestruturação do Capital, Fragmentação do Trabalho e Serviço Social. In: Ana Elizabete Mota. (Org.). A nova

fábrica de Consensos. 1a.ed. São Paulo: Cortez, 1998, p. 23-44.

MESQUITA, Erle Cavalcante. Informalidade no mercado de trabalho de Fortaleza: dimensão e características. Fortaleza: Instituto de Desenvolvimento do Trabalho, 2008.

MÉSZÁROS, István. Para Além do Capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo, 2002.

______. O desafio e o fardo do tempo histórico. Tradução de Ana e Vera Cotrim. São Paulo: Boitempo, 2007a.

______. O poder da ideologia. Tradução de Paulo Cesar Castanheira. 2ª reimpressão. São Paulo: Boitempo, 2007b.

MINAYO, Maria Cecília S. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco, 2007.

NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006.

OLIVEIRA, Francisco. A economia brasileira: crítica à razão dualista. 5. ed. Petrópolis: Vozes 1987.

OSMONT, Annik. A cidade eficaz. Revista Em Pauta: teoria social e realidade

OURIQUES, Helton Ricardo. A produção do turismo: fetichismo e dependência. Campinas: Alínea, 2005.

POCHMANN, Márcio. Desenvolvimento e perspectivas novas para o Brasil. São Paulo, SP: Cortez, 2010.

SASSEN, Saskia. La ville Globale: New York, Londres, Tokyo. Tradução de Denis- Armand Canal. Paris: Descartes & cie, 1996. (Coleção “Les urbanités”).

SOARES, Marcos Antonio Tavares. Trabalho informal: da funcionalidade à subsunção ao capital. Vitória da Conquista: Editora da Uesb, 2008.

SILVA, Andrea Lima da. Tese de doutorado Título: As populações tradicionais e a carcinicultura no capitalismo contemporâneo: uma análise das questões socioambientais na luta pelo território Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Brasil, 2009 (P ?)

SILVA, José Borzacciello da. A cidade contemporânea no Ceará. In: DOUZA, Simone de (org.) Uma nova história do Ceará : Edicões Demócrito Rocha, Fortaleza, CE 2000 (p 215-236)

SILVA, José Borzaccchiello da. Os incomodados nao se retiram: Multigraf, Fortaleza-Ce, 1992

TAVARES, Maria Augusta. Os fios (in)visíveis da produção capitalista: informalidade e precarização do trabalho. São Paulo: Cortez, 2004.

_____________. A Propósito da Coexistência do Trabalho Formal e Informal VIII Conhecimento em Debate – 03 a 07 de novembro de 2008:CCHLA/UFPB, 2008 disponível em: http://www.cchla.ufpb.br/conhecimentoemdebate/arquivos/145- 01092008214909-Artigo_CCHLA_UFPB.pdf. acesso em:01/02/2010

TEIXEIRA, Francisco. Fortaleza e a Guerra Fiscal: Em busca do espaço perdido. Disponível em: <http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Teixeira>. Acesso em: 28 Dez. 2008.

TELLES, V. S.; HIRATA, D. V. Cidades e práticas urbanas: nas fronteiras incertas entre o ilegal, o informal e o ilícito. Estudos Avançados, São Paulo v. 21, n. 61, set./dez. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 28 Dez. 2008. THEBORN, Göran. A crise e o futuro do capitalismo In: SADER, Emir; GENTILI Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 39-50.

URRY, John. O olhar do Turista. Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas Tradução Carlos Eugênio Marcondes de Moura: Studio Nobel – 2ª edição –São Paulo,SP, 1999 (Coleção Megalópolis)

WOOD, Ellen Meiksins. Trabalho, classe e Estado no capitalismo global In:LEHER, Roberto ; SETÚBAL, Mariana (orgs) Pensamento Crítico e movimentos sociais – diálogos para uma nova práxis : São Paulo-SP: Cortez, 2005 (p. 96-115)

VASAPOLLO, Luciano. A PRECARIEDADE COMO ELEMENTO ESTRATÉGICO DETERMINANTE DO CAPITAL. In: PESQUISA & DEBATE, v.16, n.2. São Paulo: 2005, p. 368-386.

VELTZ, Pierre Mondialisation, villes et territoires: l’économie d’archipel. Paris: PUF, 1996.