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TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa aqui apresentada nos permitiu percorrer caminhos para a compreensão dos parâmetros utilizados, por profissionais da psicologia, que desenvolvem o seu trabalho no âmbito escolar, atendendo as demandas relacionadas aos alunos com TGD.

Propomo-nos inicialmente a identificar e apresentar, os referenciais adotados por esses profissionais para nortear a sua prática, verificar e relatar algumas possibilidades de atuação dos psicólogos na esfera escolar, descrever as demandas escolares relacionadas aos alunos com TGD e finalmente apresentar informações que possam subsidiar a formação e práticas de psicólogos escolares.

Como retratado nesse estudo, as crianças com TGD, foram durante anos asiladas, inicialmente em hospitais psiquiátricos, e posteriormente em escolas especializadas onde, num ensino paralelo, ficavam excluídas do ensino regular, pairava então a suspeita, acerca de quanto seria proveitoso para a coletividade o convívio destes em sociedade.

Os TGDs há muito têm sido estudados, por médicos, educadores e psicólogos, que buscam compreender e explicar as causas dos transtornos e descobrir modos de intervir, para que as crianças que o possuem, participem da sociedade de modo mais proveitoso e democrático, no trabalho aqui exposto, algumas possibilidades de intervenção em psicologia foram apresentadas pelos sujeitos dessa pesquisa, por numa desenvolverem um trabalho de inserção e inclusão escolar dessa população.

Por apresentarem uma organização psíquica peculiar, revelada no encontro com o outro, gerando prejuízos significativos no contato, na interação, e na comunicação, a convivência com essas crianças, na escola é um desafio, que psicólogos escolares são então convocados a enfrentar.

Aos psicólogos são encaminhadas queixas que abordam a desorganização do ambiente escolar, e a indefinição sobre as possibilidades de aprendizagem e convivência dessas crianças neste contexto, há dúvidas da equipe pedagógica de como ensinar -lhes algo

significativo, considerando os conteúdos curriculares, além disso, há o desconforto da convivência com alguém, que não dá mostras aparentes, de suas emoções, dores e desejos, gerando sentimentos de impotência, medo, desespero, compaixão entre outros.

A justificativa, de esses encaminhamentos serem direcionados aos psicólogos, deve- se ao fato de que sua pratica foi ao longo dos anos, impregnada por uma perspectiva de atuação corretiva e terapêutica, onde detectava “desvios do desenvolvimento humano, (em relação ao que é concebido como natural), propondo-se como algo que reencaminha, realinha adapta e cura e, com este olhar [...] se põe a olhar a experiência educacional.” (BOCK, 2003, p.100), portanto um trabalho assentado num modelo predominantemente médico e de solucionador de problemas.

Do psicólogo escolar, é então esperado o controle, o cuidado, a minimização da dor, do medo e da culpa e, sobretudo depositam-lhes a esperança de resolver as situações e impasses cotidianos nos relacionamentos sociais.

Quando, e se, o psicólogo aceita este sedutor lugar de “resolvedor” de problemas, ele impede, ou melhor, atrapalha a possibilidade do olhar crítico de todos, (inclusive dele), sobre a nossa condição sócio- política, pois, como apresentado no corpo teórico desse estudo, o modelo médico ou tradicional, baseado no inatismo, na hereditariedade, e no ambientalismo, compreende o desenvolvimento e a subjetividade humana como homogêneos e, portanto propõe e mantém uma pratica corretiva e individual encobrindo valores normativos e ideológicos.

[...] Defendo que caberia à categoria dos psicólogos identificar os conhecimentos e práticas psicológicas consideradas relevantes, para que possam ser colocadas a serviço desse grande empreendimento histórico que é a luta pela construção de uma escola democrática, inclusiva e de boa qualidade- marcando enfim, nosso caminho de participação no processo de construção de uma sociedade mais justa, solidaria e humana. (LEITE, 2008 p. 26)

Em contrapartida ao modelo de atuação tradicional, se propõe uma prática crítica, baseada numa concepção de homem determinado pela sua condição sócio - histórica, dando relevância a investigação do contexto escolar, ampliando o entendimento da queixa para além do individuo.

Na investigação que aqui se apresenta, fica evidente a diversidade metodológica e teórica da psicologia, pela descrição de diferentes práticas cotidianas, de abordagens distintas, que alguns psicólogos parecem utilizar como técnicas e que se modificam em função da demanda.

Mesmo assim, todos os entrevistados acreditam na possibilidade das crianças com TGD frequentarem o ensino regular, acreditam inclusive que isto os beneficia, nos aspectos relacionados à socialização, aprendizagem e desenvolvimento e traz a todos que com eles convive, a possibilidade da coexistência com a diversidade, o respeito às diferenças, e ressalta a importância do trabalho coletivo.

A escola tem o papel de difundir conteúdos indissociáveis da realidade social, é espaço democrático que pode e deve contribuir para eliminar a seletividade social na medida em que oportuniza acesso e universaliza o conhecimento. A instituição escolar é um espaço social que deve privilegiar sempre o respeito às diferenças, o diálogo, o direito ao conhecimento formal e informal, espaço no qual os saberes e os não saberes são compartilhados e fazem parte da constituição dos sujeitos.

O psicólogo que se detém a considerar o meio social e político e neles incluídos a família, a escola, o aluno, os colegas e a equipe como um contexto onde se concebe a queixa, pode melhor avaliar a dinâmica emocional e os processos de aprendizagem, da criança com TGD, bem como as dificuldades enfrentadas pela escola para obter sucesso na permanência com qualidade dessas crianças na escola, como sendo essas provenientes do contexto social.

Evidenciamos aqui como sendo imperativo, um trabalho em equipe multidisciplinar, para atender as demandas escolares, um corpo de profissionais, que possa de modo articulado e colaborativo, acompanhar e apoiar a escola na superação das dificuldades que se colocam diante do processo educativo, de todos os alunos.

O professor e psicólogo escolar, juntamente com a equipe multidisciplinar podem colaborar para a efetivação da inclusão escolar, para tanto devem ser parceiros que se proponham diante dos desafios, melhorar as relações, e a educação, mas, só poderão fazê-lo se a eles for dada a possibilidade de descolar-se da imagem idealizada de professor e de

aluno e de psicólogo, favorecendo a descoberta de práticas educativas que levem à descoberta das necessidades e possibilidades de cada aluno, com suas possíveis adaptações.

Como diria Paulo Freire a respeito da marginalização e da opressão:

(...) estes jamais estiveram fora de. Sempre estiveram dentro de. Dentro da estrutura que transforma em “seres para outro”. Sua solução, pois, não está em “integrar-se”, em “incorporar-se” a esta estrutura que os oprime, mas em transformá-la para que possam fazer-se “seres para si” (2002, p.65).

Concluímos que é necessária uma postura crítica diante desta ideologia, um olhar para além do que se apresenta como verdade. A educação só poderá ser inclusiva se nos possibilitar entender que a diversidade é humana, sendo os direitos humanos para a diversidade não para a homogeneidade, todos somos potentes e impotentes esta é a raça humana.

Em relação aos subsídios para a formação profissional e atuação do psicólogo junto à educação, ao nosso entender, a partir das contribuições dos sujeitos, concluímos que é necessário mais do que preparo teórico para atuação, é preciso disponibilidade para olhar para o aluno, contextualmente e respeitá-lo, exercitar um olhar que transpasse a limitação física, emocional ou qualquer que seja, e que busque possibilidades que podem estar encobertos, pela ideologia da ordem, da submissão, e isso, não é aprendido em cursos isolados de formação, distantes da realidade, portanto, é fundamentalmente importante que alunos e profissionais que pretendam trabalhar com a diversidade possam conhecer a realidade escolar por meio de estágios articulados com discussões com profissionais da área escolar.

Nossa proposta desde o início foi de refletir sobre os impasses da concretização de uma prática crítica, em que os psicólogos possam buscar respostas às suas indagações sobre o trabalho com crianças que tem TGD no âmbito escolar.

Concluímos ser emergente e necessária a presença do psicólogo no âmbito escolar, é também fundamental, que seus parâmetros possam continuar sendo discutidos e revistos, uma vez que se evidência nessa pesquisa a diversidade de práticas e abordagens sem a reflexão de suas implicações, tanto para a educação como para a sociedade. Assim, cabe- nos perguntar, será que psicólogos, pedagogos e outros especialistas, cada qual com seu

conhecimento não poderiam sistematicamente permanecer juntos em uma escola, proporcionado aos alunos, pais e comunidade um trabalho com parceria e compromisso com a educação e a emancipação humana?

Chegamos ao final com a certeza de que a quantidade de dados recolhidos nesse estudo não discutidos é um aspecto relevante, pois demonstra que esse tema não se esgota aqui, diríamos, inclusive, que ele anseia uma continuação.

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