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A segurança é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal em seu artigo 6º, sendo papel do Estado oferecê-la aos seus cidadãos. O aumento vertiginoso da criminalidade se constitui como um problema social de grande relevância que ameaça o exercício desse direito, não só por ser uma grave ameaça à garantia da vida e à preservação do patrimônio, mas também pelas implicações econômicas decorrentes do esforço de conter o seu avanço.

Medir o prejuízo social do crime não é tarefa fácil. Como valorar a perda de uma vida? Como expressar monetariamente a dor emocional daqueles que perderam seus entes queridos de forma brutal ou daqueles que tiveram seu patrimônio construído com tanto esforço subtraído num piscar de olhos? Esse custo é difícil computar, mas os encargos financeiros imputados na dinâmica criminal são mais tangíveis e tanto a sociedade quanto o governo pagam essa conta. E ela é alta!

A explicação para o fenômeno endêmico do crime violento é multicausal e as áreas do saber que têm se atido sobre ela são as mais diversas, todas horizontalmente importantes. No campo científico, a teoria tem dado sustento à prática empírica. Causas como o desemprego, adensamento populacional, desigualdade, pobreza, impunidade, desorganização familiar, educação, esforços de deterrence, entre tantas outras, têm dado resposta ao que a teoria sugere, mas nem sempre se encontra convergência entre esses estudos, pois não há como dizer que as variáveis são significativas em todos os contextos, em todas as regiões e para todos os tipos de crime analisados.

Na verdade, mais do que buscar comprovação científica, uma vez que a verdade nunca é uma só, a maior contribuição que cada pesquisa que é realizada e divulgada oferece é a investigação local do objeto de interesse e a oportunidade de se lançar um novo olhar para questões antigas ou de analisar algo até então invisível ou silente com a motivação de promover mudanças a um panorama crítico.

Com esse intuito, analisou-se neste trabalho a relação entre transferências de renda via pagamento de benefícios do Programa Bolsa Família e a criminalidade no Ceará. Os resultados permitiram inferir que os recursos transferidos pelo governo federal aos municípios cearenses não possuem efeito nas taxas de crime do Estado.

Ademais, as variáveis empregadas no modelo utilizado trouxeram importantes observações que podem orientar o curso das políticas de segurança desenvolvidas pelo poder público. A primeira dessas contribuições e talvez a mais importante delas é a percepção da existência de inércia criminal nas taxas de crime. Essa constatação leva a afirmação de que a criminalidade está se auto alimentando, seu efeito dinâmico tende a se perpetuar para as gerações seguintes, afetando as ocorrências do futuro.

A presença do componente inercial levanta uma série de questionamentos que sugerem investigação mais aprofundada de suas causas. Uma delas poderia ser a descrença no sistema judicial, que se mostra impotente ante a grave situação do crescente aumento da violência. A baixa probabilidade que o indivíduo tem de ser preso atua como incentivo à prática ilícita. Nesse caso, urge o uso do aparelho de segurança do estado em instrumentos e estratégias de contenção focados no curto prazo.

Por outro lado, vislumbrando um horizonte de longo prazo, os investimentos realizados em educação e nas políticas que possuem como escopo aumentar a oferta do mercado de trabalho nos municípios cearenses também são eficazes na prevenção ao crime, como sugerem os resultados obtidos. A taxa de abandono do período anterior mostrou-se relevante para explicar a criminalidade, o que levanta a discussão sobre a importância de manter o aluno dentro do ambiente escolar, intensificando as políticas de combate à evasão estudantil. Crianças e jovens fora da escola são altamente vulneráveis à vitimização ou delinquência.

Por fim, como contribuição para futuras pesquisas, estima-se que incluir nas variáveis explicativas dos condicionantes da criminalidade no Ceará causas ligadas à repressão policial, como taxas de detenção, taxas de esclarecimento de crimes; medidas que captem a desigualdade de renda, como o Índice de Gini; e proxies que guardem relação com a desorganização social ou sentimento de privação relativa de renda, captadas através de pesquisas via formulários específicos, possam trazer importantes observações para a investigação desse fenômeno no Ceará.

Os recursos públicos são escassos. Resolver o problema da violência é tarefa que envolve o trabalho integrado de todos os poderes, instituições e sociedade. Antes de partir para ação, faz-se necessário conhecer amiúde as particularidades de cada município, de cada

bairro, de cada distrito, de cada comunidade. Onde o tráfico de drogas é mais atuante? Qual o grau de perícia das facções criminosas e como elas exercem seu domínio? Em quais escolas da rede mais alunos evadiram e estão há um ano sem estudar? Os egressos do sistema prisional conseguiram encaixe no mercado de trabalho? Qual o nível de relação existente entre a polícia e os moradores das comunidades? Mapeamentos como esses precisam ser respondidos.

Pular essa etapa de planejamento é esperar a falência das políticas de governo e o desperdício de tempo e de dinheiro público. Tempo que não se tem. De minuto a minuto a vida de muitos jovens é retirada. Dinheiro que não se tem. O Ceará é um estado pobre e altamente desigual. O que pode ser feito por agora é envolver-se, integrar-se. Nesse ponto a academia tem muito a oferecer. O presente trabalho trouxe uma singela contribuição para o esclarecimento da criminalidade no Estado, outras muitas hão de vir para sinalizar o caminho que leva à saída de emergência.

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