• Nenhum resultado encontrado

No desenvolvimento deste trabalho nos propomos entender como foi possível que os centros de documentação surgissem nos espaços acadêmicos, mais especificamente nas universidades, como novos lugares informacionais frente o contexto social e político que se configurou no Brasil entre 1964-1985.

Nossa proposta de trabalho foi identificar os fatores que levaram ao surgimento desses centros de documentação e como esses se articulam com as mudanças ocorridas no regime de informação vigente, mais precisamente durante o governo civil militar. Lembrando que para realizar nossa proposta partimos de duas hipóteses iniciais:

a) os centros de documentação surgidos nos espaços acadêmicos abriram espaços legítimos para a institucionalização das memórias de grupos sociais representativos de uma sociedade urbana industrial em desenvolvimento (movimento operário, mulheres, educação, movimento negro etc.), o que fez com que professores e pesquisadores se tornassem colaboradores deste processo;

b) o Estado, a partir da elaboração de uma Política Nacional de Cultura, se tornou, ainda que indiretamente, um dos colaboradores para o processo de preservação de informação e institucionalização das memórias destes grupos sociais, garantindo-lhes, mesmo que não tenha sido esta sua intenção, visibilidade futura.

Ao longo do trabalho discorremos sobre o contexto político que convergiu para a instalação de um governo civil militar, e como os militares durante sua permanência no governo interferiram no cenário cultural via a elaboração de uma Política Nacional de Cultura (PNC), que buscava preservar uma memória e cultura nacionais. E também no cenário da educação com a reformulação dos cursos de pós-graduação e os investimentos em pesquisas.

A preocupação do governo com o desenvolvimento científico e tecnológico, uma vez que o desenvolvimento econômico dependia deles, se traduz na elaboração de uma política científica e tecnológica para o país. A necessidade de informação especializada nas áreas em que as pesquisas estavam se desenvolvendo é visto por nós como um dos fatores que contribuíram para o surgimento dos centros de documentação. Como já mencionamos, estes se diferenciam das bibliotecas no seu surgimento atrelado à Documentação quando

passam a fazer uma análise de conteúdo mais profunda dos materiais que preservam.

Entendemos, portanto, que o efeito da PNC ocorre em função da preocupação com a preservação de uma cultura e uma memória nacionais presentes na sociedade da época.

Na década de 1970 se evidenciou um amplo debate em torno da memória nacional. O Estado brasileiro, pressionado primeiramente pela comunidade acadêmica e, em seguida, pela sociedade em geral, voltou sua atenção para a necessidade da preservação da memória documental do país, assim como para o apoio e incentivo às ciências sociais, sinalizando um movimento renovador no campo da documentação, com vistas a mudanças nas condições de desenvolvimento da pesquisa. (MERCADO; CAMARGO, p.8654, 2010)

Ao fixar formas de ação, a PNC criou um sistema de cooperação que deveria ser realizado com a participação de diferentes órgãos, inclusive as universidades. Para atender às demandas apresentadas, era preciso que estes órgãos se estruturassem, e, no caso das universidades, a criação dos centros de documentação é percebida por nós como uma das transformações realizadas em decorrência da PNC.

Ainda a partir de 1975, esse movimento de apoio às ciências sociais foi reforçado com a nova política nacional de cultura definida pelo Ministério da Educação e Cultura, que, ao estabelecer a participação das universidades nas atividades de levantamento de acervos arquivísticos com valor histórico, estimulou, por seu lado, o surgimento de centros de documentação vinculados aos estabelecimentos federais de ensino. (MOREIRA, 1990, p.73)

Retomando a discussão já apresentada sobre o trabalho dos brasilianistas e seu acesso a documentos e arquivos vetados a pesquisadores brasileiros, e retomando o artigo de Moreira (1990), concordamos que o trabalho destes pesquisadores estrangeiros foi de fundamental importância para a “vivificação” da memória, e mais, valorizaram a importância da fonte arquivística na construção da história nacional, principalmente os arquivos privados, pouco conhecidos e acessados até então. Como aponta Moreira, estes trabalhos foram fundamentais para a criação dos primeiros centros de documentação voltados para a pesquisa

histórica no Brasil. E nós consideramos a atenção que se volta para estes arquivos como mais um dos fatores que contribuíram para o surgimento dos centros de documentação nos espaços acadêmicos, visto que alguns destes brasilianistas eram também professores de universidades públicas brasileiras na década de 1970.

Mostramos também como as diferentes instituições de preservação de memória – arquivos, bibliotecas e museus – se diferenciam dos centros de documentação, buscando sua origem e a característica de seus acervos. Igualmente, apresentamos a origem dos centros de documentação a partir da divisão entre a Biblioteconomia e a Documentação.

Descrevemos os centros de documentação que foram consultados para a pesquisa, a partir das informações disponibilizadas pelos próprios centros em seus websites e nos documentos e materiais por eles produzidos e aos quais tivemos acesso. Após estas descrições realizamos a análise de seus websites baseando-nos nos critérios disponibilizados em material confeccionado pelo Conselho Nacional de Arquivos/CONARQ.

Não obstante, ao descrevermos a fundação destes centros de documentação, constatamos que uma possível dúvida em relação a sua origem seria o fato de que eles tenham surgido mais porque seus fundadores foram capciosos para enganar o Estado do que propriamente por qualquer tipo de apoio que possa ter vindo da PNC. Não podemos afirmar nem negar que isso tenha realmente ocorrido, nos faltam dados, documentos, mas o caminho trilhado por nós aponta para o fato de que a PNC foi, também, um dos fatores que contribuíram para o surgimento e a proliferação destes espaços nas universidades durante as décadas de 1970-80.

Como esclarecemos no capítulo 5, estes centros não surgem apenas por causa da PNC, mas toda a dinâmica que funcionou à margem do enquadramento cultural proposto por aquela política acabou preservando, pela margem, na fronteira desse enquadramento, um conjunto de informações e documentos dentro do regime de informação vigente, apesar deste se apresentar contrário a esta preservação. E esta dinâmica, embora não possamos precisar, provavelmente vinha ocorrendo muito antes da elaboração desta política. Pois a PNC não foi concebida visando os movimentos sociais que seguiam uma orientação política contrária àquela vigente durante o governo civil militar, mas mesmo que este não tenha sido seu público pretendido, através das brechas existentes e devido à sua condição marginal ao

regime de informação, este público acaba conseguindo se beneficiar dos efeitos da PNC pela ação de professores e pesquisadores.

Com relação à astúcia adotada pelos fundadores destes centros, em especial o Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), ela foi usada muito mais para inserir em um espaço institucionalizado, a universidade, memórias e informações “marginais” do que propriamente para a criação de novos espaços informacionais, os centros de documentação. Até porque o AEL é fundado, de forma clandestina, em 1974, um ano antes da PNC, o que demonstra mais uma vez a existência de uma dinâmica de preservação.

No ano de 1975 foi publicada a PNC, mas toda política de governo, mesmo surgindo em um momento datado, é fruto de um contexto que a antecede. Antes da apresentação da PNC em 1975, foram divulgadas e rapidamente retiradas de circulação, segundo Cohn (1984), as “Diretrizes para uma Política Nacional de Cultura”, no ano de 1973. O autor confrontou os dois documentos e concluiu que ambos apresentam “grande similaridade doutrinária, a tal ponto que o de 1975 parece constituir basicamente uma reelaboração mais nuançada do anterior.” (COHN, 1984, p.88). Infelizmente não encontramos disponível para a consulta o documento de 1973. Mesmo assim podemos supor, pelas análises de Cohn, que a preocupação com a preservação de uma cultura e uma memória nacionais já se mostravam presentes no primeiro documento, inclusive mencionando a colaboração das universidades.

Mas é preciso levar em conta que o documento não se resume nisso. Sua última parte, referente às medidas sugeridas para a “plena realização de projetos específicos em favor da cultura no Brasil”, é clara e direta e merece atenção, porque constitui o núcleo de todas as propostas posteriores na área. São enumeradas dez medidas básicas, relativas à criação de serviços nacionais de músicas, artes plásticas, folclore; à criação do “fundo nacional de desenvolvimento da cultura”; à criação de “casas da cultura” em centros de influência regional; à colaboração com

universidades; a cuidados com monumentos particulares

tombados; e ao financiamento de projetos de natureza cultural. (COHN, 1984, p.91. Grifo nosso)

Achamos importante marcar que o relato das trajetórias dos centros de documentação por nós estudados se origina, principalmente, a partir da fala apresentada pelos próprios integrantes destes centros, seja na forma de sua

descrição em seu website seja na forma de material publicado em diferentes meios. Assim, quando falamos sobre a relação existente entre a PNC e a criação dos centros de documentação, não é possível apreendermos na fala dos centros a forma como estes perceberam em sua criação o impacto da política cultural. Acreditamos que uma pesquisa futura, embasada em documentos institucionais, possa dar nuances deste impacto e da visão que os fundadores destes centros tiveram sobre a PNC.

Esclarecidas algumas das relações entre os atores envolvidos nesta tese, relacionamos o surgimento dos centros de documentação ao regime de informação vigente, partindo do pressuposto de que estes centros, ao institucionalizarem informações que nomeamos como “marginais”, ou seja, informações produzidas e circuladas fora de espaços instituídos pelo Estado, se constituem em um novo espaço de produção de informação, que congrega o “marginal” e o institucional. E ao ampliarem e valorizarem novos objetos e sujeitos do conhecimento se amplia também o cenário do regime de informação.

Assim, ao retomarmos nossas hipóteses, podemos perceber que tanto professores e pesquisadores quanto o Estado contribuíram, de alguma forma, para essa proliferação dos centros de documentação como novos lugares informacionais frente o contexto social e político que se configurou no Brasil entre 1964-1985.

REFERÊNCIAS

ANTONIO, Gustavo Miranda. Os objetivos da Comissão Nacional da Verdade: a

busca pela verdade e a promoção da reconciliação nacional. Dissertação (Mestrado em Direito e Desenvolvimento). São Paulo, Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, 2012. Orientador: Dimitri Dimoulis.

ARAÚJO, Angela Maria Carneiro; BATALHA, Cláudio H. M. Preservação da memória e pesquisa: a experiência do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL). In: SILVA, Zélia

Lopes da (Org.). Arquivos, patrimônio e memória. Trajetórias e perspectivas.

São Paulo: Editora UNESP: FAPESP, 1999. Cap. 5, p. 65-77.

ARAÚJO, Ronaldo Ferreira de. Apropriações de Bruno Latour pela Ciência da

Informação no Brasil: descrição, explicação e interpretação. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, 2009. Orientadora: Maria Guiomar da Cunha Frota.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1979.

ARQUIVO EDGAR LEUENROTH. Catálogo de resumos: teses e dissertações:

pesquisas no acervo do Arquivo Edgard Leuenroth. 2.ed. ver. aum. Campinas: Unicamp/IFCH, 2002.

_________. Relação parcial de publicações cujas fontes documentais, no todo

ou em parte, pertencem ao acervo do Arquivo Edgard Leuenroth (1979‐‐‐‐2014). Campinas: Unicamp/IFCH, 2014.

AULETE, Caldas. Aulete Digital – Dicionário contemporâneo da língua

portuguesa. Disponível em: <http://www.aulete.com.br/index.php>. Acesso em: 06 Jul. 2013.

AVALIAÇÃO de Páginas Web. Documento Adaptado de: McLachlan, K. WWW

cyberguide ratings for content evaluation. [on-line]. Disponível em: <http://www.minerva.uevora.pt/web1/aval_paginas_web.htm>. Acesso em: 20 Dez. 2013.

AZEVEDO, Sônia. A identidade nacional nas políticas culturais do regime militar

brasileiro. CONINTER – Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e

Humanidades, 2, Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013

BACELLAR, Carlos. Uso e mau uso dos arquivos. In: PISNSKY, Carla Bassanezi

(Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.

BARBALHO, Alexandre. Política cultural. In: RUBIM, Linda (Org.) Organização e

produção da cultura. Salvador: EDUFBA, 2005.

BARROS, Dirlene Santos; AMÉLIA, Dulce. Arquivo e memória: uma relação indissociável. TransInformação, v. 21, n. 1, p. 55-61, 2009.

BARROS, Cesar Mangolin de. O conceito de modo de produção. Este texto foi

escrito exclusivamente como material de apoio e introdutório aos participantes do Módulo Marxismo, do Curso Livre de Humanidades – UMESP. São Paulo: UMESP, 2010.

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. São

Paulo: T. A. Queiroz, 1991.

BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. Petrópolis:

Vozes, 1977.

BRAGA, Maria de Fátima Almeida. A biblioteca pública como um lugar de signos.

Infociência, São Luís, v. 4, p. 21-34, 2004.

BRAGA, Kátia Soares. Aspectos relevantes para a seleção de metodologia adequada à pesquisa social em Ciência da Informação. In: MULLER, SPM (Org.).

Métodos para a pesquisa em Ciência da Informação. Brasília: Thesaurus, 2007.

BRASIL. ARQUIVO Nacional. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística.

Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.

BRASIL. Decreto nº 19.851, de 11 de Abril de 1931. Dispõe que o ensino superior no Brasil obedecerá, de preferencia, ao systema universitario, podendo ainda ser ministrado em institutos isolados, e que a organização technica e administrativa das universidades é instituida no presente Decreto, regendo-se os institutos isolados pelos respectivos regulamentos, observados os dispositivos do seguinte Estatuto

das Universidades Brasileiras. Disponível em:

<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-19851-11-abril-1931-505837-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 25 ago. 2013.

_________. Decreto nº 19.852, de 11 de Abril de 1931(b). Dispõe sobre a

organização da Universidade do Rio de Janeiro. Disponível em:

<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-19852-11-abril-1931-510363-republicacao-85622-pe.html>. Acesso em: 25 ago. 2013.

_________. Decreto nº 21.321, de 18 de Junho de 1946. Aprova o Estatuto da

Universidade do Brasil. Disponível em:

<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1940-1949/decreto-21321-18-junho-1946-326230-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 25 ago. 2013.

_________. Decreto nº 29.433, de 04 de abril de 1951(b). Regulamento do Conselho

Nacional de Pesquisas. Disponível em:

_________. Decreto-lei nº 74, de 21 de novembro de 1966. Cria o Conselho Federal

de Cultura e dá outras providências. Disponível em:

<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1960-1969/decreto-lei-74-21-novembro-1966-375931-republicacao-35524-pe.html>. Acesso em: 10 fev. 2013.

_________. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sôbre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma

Administrativa e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm>. Acesso em: 10 fev. 2013.

_________. Decreto-Lei n. 477, de 26 de fevereiro de 1969. Define infrações disciplinares praticadas por professôres, alunos, funcionários ou empregados de estabelecimentos de ensino público ou particulares, e dá outras providências.

Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0477.htm> . Acesso em: 20 jun. 2014.

_________. Decreto nº 70.553, de 17 de maio de 1972. Define áreas de competência no Setor de Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Disponível em <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-70553-17-maio-1972-418980-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 25 ago. 2013.

_________. Lei nº 1.310 de 15 de Janeiro de 1951. Cria o Conselho Nacional de

Pesquisas, e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1950-1969/L1310.htm>. Acesso em: 25 ago. 2013.

_________. Lei nº 4.533 de 08 de Dezembro de 1964. Altera a Lei n° 1.310 de 15 de janeiro de 1951, que criou o Conselho Nacional de Pesquisas, e dá outras providências. Disponível em: <http://centrodememoria.cnpq.br/lei4.533.html>. Acesso em: 25 ago. 2013.

_________. Lei Nº 6.129 de 6 de Novembro de 1974. Dispõe sobre a transformação do Conselho Nacional de Pesquisas em Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e dá outras providências. Disponível em:

<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6129-6-novembro-1974-357707-norma-pl.html>. Acesso em: 28 ago. 2013.

_________. Lei nº 6.683, de 28 de Agosto de 1979. Concede anistia e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6683.htm>. Acesso em: 15 mai. 2014.

_________. Lei nº 8.159, de 8 de Janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm>. Acesso em: 28 ago. 2013. _________. Lei nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>. Acesso em: 15 mai. 2014.

_________. Lei nº 12.528, de 18 de Novembro de 2011(b). Cria a Comissão Nacional da Verdade no âmbito da Casa Civil da Presidência da República.

Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12528.htm>. Acesso em: 15 de mai. 2014.

_________. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Parecer n. 977/65, C.E.Su., de 3 de dezembro de 1965. Definição dos cursos de

pós-graduação. Disponível em:

<https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Parecer_CESU_977_ 1965.pdf> Acesso em: 10 fev. 2013.

_________. Ministério da Educação e Cultura. Política Nacional de Cultura.

Brasília: Departamento de Documentação e Divulgação, 1975. BRITO, Alexandra

Barahona de. Justiça transicional e a política da memória: uma visão global. Revista

Anistia Política e Justiça de Transição. Brasília: Ministério da Justiça, n. 1, p. 56-83, jan./jun. 2009.

BUCKLAND, Michael K. Information as thing. Journal of the American Society for

Information Science, v.42, n.5, June, 1991.

BURKE, Peter. A Escola dos Annales: 1929-1989. São Paulo: Editotra

Universidade Estadual Paulista, 1991.

_________. A produção social do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

BUSH, Vannevar. As we may think. The Atlantic Monthly, July, 1945.

CALDEIRA, Paulo da Terra. Museus. In: CAMPELLO, Bernadete Santos;

CALDEIRA, Paulo da Terra (Org.). Introdução às fontes de informação. Belo

Horizonte: Autêntica Editora, 2008.

CAMARGO, Célia Reis et al. CPDOC 30 anos. Rio de Janeiro: Ed. Fundação

Getulio Vargas/CPDOC, 2003.

_________. Os Centros de Documentação das universidades: tendências e perspectivas. In: SILVA, Zélia Lopes da (Org.). Arquivos, patrimônio e memória. Trajetórias e perspectivas. São Paulo: Editora UNESP: FAPESP, 1999. cap. 4, p. 49-64.

CANCLINI, Nestor Garcia. Definiciones en transición. In: Daniel Mato. Cultura,

política y sociedad Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, Ciudad Autónoma de Buenos Aires,

Argentina. 2005. Disponível em:

<http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/grupos/mato/GarciaCanclini.rtf> Acesso em: 18 jun. 2014.

_________. Bases antropológicas e expressões mundanas da busca patrimonial:

memória, tradição e identidade. Revista Memória em Rede, Pelotas, v.1, n.1,

jan./jul. 2009.

_________. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012.

CAPURRO, Rafael.; HJØRLAND, Birger. O conceito de Informação. Publicado no Annual Review of Information Science and Technology, tradução autorizada pelos autores, trad. Ana Maria Pereira Cardoso, Maria da Glória A. Ferreira e Marco

Antonio de Azevedo. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 1, p.

148-207, jan./abr. 2007.

CARRAHER, David. Usando e abusando dos conceitos. In: Senso crítico: do

dia-a-dia às ciências humanas. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios

e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

CAVALCANTI, Márcia Teixeira. Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro e

seu uso: características atuais e perspectivas. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Rio de Janeiro: CNPq/IBICT – UFRJ/ECO, 2002.

COELHO, Márcio; HAYASHI, Maria Cristina Piumbato Innocentini. Pós graduação no

regime militar: zona franca de produção do conhecimento. Série Estudos -

Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB. Campo Grande-MS, n. 31, p. 193-213, jan./jun. 2011.

COELHO, Teixeira. DICIONÁRIO CRITICO DE POLÍTICA CULTURAL. Cultura e

Imaginário. São Paulo: Iluminuras, 1997.

COHN, Gabriel. A concepção oficial da política cultural nos anos 70. In: MICELI,

Sérgio (Org.). Estado e Cultura no Brasil. São Paulo: Difel, 1984.

CONSELHO FEDERAL DE CULTURA. Aspectos da política cultural brasileira.

Rio de Janeiro: MEC, 1975.

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (CONARQ). Diretrizes gerais para a

construção de websites de instituições arquivísticas. Dezembro/2000.

Disponível em:

<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/diretrizes_para_a_con struo_de_websites.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2014.

CPDOC. A trajetória política de João Goulart. Disponível em:

<http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/Os_mili tares_e_o_governo_JG> Acesso em: 18 de fev. 2013.