• Nenhum resultado encontrado

Primeiramente, quando me propus a discutir sobre população em situação de rua tinha o objetivo de utilizar como campo empírico a rua propriamente dita, vislumbrando uma maior aproximação com a realidade. Depois, foi pensado utilizar a “USF Maria do Céu” devido a existência de uma equipe do CnaR dentro dela, e o Projeto Acolhe Aracaju, por serem instituições referenciadas no atendimento a esse público e por serem locais de fácil acesso aos que estão em situação de rua.

No entanto, devido ao pouco tempo de execução do mestrado tornou-se necessário diminuir a amostra que anteriormente havia sido pensada, optando por escolher apenas o Centro POP como lócus da pesquisa.

Durante a construção do referencial teórico houve também uma relevante dificuldade em encontrar estudos correlacionados com o objeto de estudo. Havia poucos aportes teóricos disponíveis sobre essa temática, principalmente referentes ao recorte do município de Aracaju, o que corroborou para que uma considerável parte das referências fosse composta por estudos feitos há mais de cinco anos.

Acredito que esses contratempos em nada diminuem a importância desta pesquisa, bem como sua relevância para a composição dos poucos aportes teóricos existentes e que, espero, sirva de base na fomentação de mais políticas públicas direcionadas à PSR.

O objetivo geral deste estudo visou compreender como a PSR materializa o seu direito à saúde. Vimos que apesar da implementação da Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua e desta garantir e designar diversos documentos40 e serviços responsáveis pelo atendimento especializado em saúde para esse público, essa materialização ainda acontece de maneira pouco efetiva visto que uma relevante parte dos entrevistados que foram diagnosticados com alguma enfermidade não compreende a importância do cuidado na prevenção e do acompanhamento em saúde, assim como não têm suas necessidades de saúde amplamente atendidas.

Mesmo com a existência das portas prioritárias de acesso à Atenção Básica, a exemplo do Consultório na Rua e das UBS/USF, e de a maioria dos entrevistados serem vinculados à “USF Maria do Céu” há uma subutilização da Atenção Primária em Saúde por parte desse público.

Logo, ao constatar que essa população utiliza as Atenções Secundária e Terciária como principais portas de entrada ao SUS, contrariando as orientações da PNAB, e de 40% referir nem procurar atendimento quando acometidos por enfermidades, constatamos que o Estado tem falhado em garantir a plena solução de suas necessidades, além de não estar conseguindo promover a proteção e a prevenção no cuidado em saúde tão preconizados pelo SUS.

O alto índice de transtornos psiquiátricos/mentais e o uso abusivo de álcool e/ou outras drogas também são preocupações que refletem uma realidade degradante e infelizmente ainda pouco priorizada pelo poder público, apesar de sabermos que há grande esforço por parte dos profissionais envolvidos no trabalho especializado realizado pelos Centros POP, Serviços de Abordagem Social, Consultório na Rua, CREAS-POP ou ainda os Centros de Atenção Psicossocial para mudar essa realidade.

Vimos também que além dos problemas com álcool e drogadição, o desemprego, a quebra e a fragilidade dos vínculos familiares e afetivos, e a vontade de ter independência pessoal são os principais motivos que levam essas pessoas à condição de rua.

Pode-se afirmar que a hipótese levantada neste trabalho foi confirmada, visto que está havendo um aumento no número de pessoas que estão buscando a rua como saída devido ao desemprego e às fragilidades das relações de trabalho consequentes do desenvolvimento do modo de produção capitalista.

40 A exemplo da Portaria MS/GM n° 3.305/09 (instituiu o Comitê Técnico de Saúde para PSR) e da Resolução n° 2/13 (instituiu o Plano Operativo para Implementação de Ações em Saúde da PSR).

Considerando o conceito sobre população em situação de rua proposto pela PNISPSR, observamos que no Brasil, por ser um grupo social que se assemelha em muitas questões, a PSR não deixa também de ser um fenômeno multifacetado e heterogêneo.

Essa heterogeneidade pode ser vista, por exemplo, quando os dados nacionais obtidos em 2008 apontam que a maioria dessa população é composta originalmente das localidades em que se encontram, em contradição com a realidade vivenciada em Aracaju, onde foi constatado que a maioria dos sujeitos que estão na condição de rua decorre de migrações e deslocamentos.

Em tempo, verifica-se que a população em situação de rua em Aracaju se assemelha com a dos outros estados brasileiros. São pessoas pobres, que vivem quase que totalmente inseridas na miserabilidade social, com escasso ou nenhum acesso à direitos, que mesmo buscando a todo custo um emprego ainda assim não conseguem serem inseridas no mercado formal de trabalho.

São pessoas jovens, com baixo grau de escolaridade, de cor preta, sem moradia convencional regular, com vínculos sociais rompidos e fragilizados, e que não conseguem ser plenamente atendidas em suas necessidades de saúde. São pessoas que convivem diariamente com o preconceito, com a falta de perspectiva e com a incerteza de um futuro melhor.

Assim sendo, nos moldes impostos pelo modo de produção capitalista apenas a rua se apresenta como único meio de sobrevivência e de resistência para essas pessoas.

Entende-se que é preciso que as ações transformadoras sejam visualizadas pela sociedade e sejam sentidas “na pele” pelos próprios sujeitos que estão em situação de vulnerabilidade social, pois como vimos as necessidades cotidianas deles são imediatas. É o alimento que não se tem, é a falta do local para dormir, é a incerteza de se acordará vivo no outro dia devido a não segurança que a rua proporciona. São fatores que incidem diretamente na vida e sobrevivência desses sujeitos.

Não obstante, outras considerações devem ser feitas neste trabalho.

É importante salientar a receptividade e o acolhimento que tive dos profissionais envolvidos com o funcionamento do Centro POP-Aracaju. Apesar das dificuldades concernentes ao processo de mudança e adaptação à nova sede, tanto pelos funcionários quanto pelos usuários à época da coleta de dados, em nenhum momento foi dificultado meu acesso à Instituição ou aos usuários, muito pelo contrário.

Destaco o atendimento recebido pela coordenadora e por um dos educadores sociais da instituição, que prontamente se dispuseram a dirimir dúvidas sobre a temática como também

espontaneamente fizeram questão de que eu me sentisse confortável, criando um ambiente positivo de aproximação com a equipe e com os usuários.

Outro ponto importante a destacar diz respeito às histórias de vida que tive o privilégio de conhecer. Infelizmente não consegui transcrever e demonstrar aqui a importância e a transformação que essas pessoas fizeram em minha vida desde o momento em que aceitaram parar alguns minutos de suas vidas para conversar comigo.

Mas carrego a certeza que todos e todas que conversei, de alguma forma, plantaram amor em meu coração, deixando marcas que me fizeram compreender a importância do olhar para o outro, a importância do simples ouvir, do olho no olho, do aperto de mão ainda que tímido. Nunca esquecerei as lágrimas nos olhos de alguns entrevistados ao nos despedirmos. Vivi experiências e aprendizados imensuráveis dentro do Centro POP.

Por fim, concluo este trabalho dizendo que a experiência e o aprendizado de estar próximo às pessoas que no momento estão em situação de rua com certeza qualifica ainda mais meu incipiente histórico profissional. Acredito plenamente que a transformação na vida dessas pessoas é possível, começando pela mudança no olhar da própria sociedade.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Gilson Holanda. Acolhimento e tratamento de portadores de esquizofrenia na Atenção Básica: a visão de gestores, terapeutas, familiares e pacientes. Programa de Pós- Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Público - Universidade de São Paulo. [Tese] Orientador Prof. Dr. Fernando Lefèvre. São Paulo. 2010. Acesso em: 29 de jun. 2018. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-06042011-154156/pt- br.php>

ALVES-MAZZOTTI, A.J.E.; GEWANDSZNAJDER, F. – O método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

AMIRATI, Katia Muniz; SANTOS, Marivaldo da Silva. Como se apresentam os transtornos mentais na população em situação de rua? In: Anais do 12° Congresso Brasileiro de

Medicina de Família e Comunidade. Belém, 2013. Acesso em: 30 de jun. 2018. Disponível em: <https://www.cmfc.org.br/brasileiro/article/view/557/555>

ARAGÃO, Maciela Rocha Souza. Previdência Social no Brasil: trajetória e atualidades. In: VI Jornada Internacional de Políticas Públicas. O desenvolvimento da crise capitalista e a atualização das lutas contra a exploração, a dominação e a humilhação. 2013. UFMA-MA.

BEHRING, E. R. Brasil em contrarreforma: desestruturação do Estado e perda dos direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. – 9. ed. – São Paulo: Cortez, 2011. – (Biblioteca básica do serviço social; v. 2)

BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade Social e Trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social no Brasil. Brasília: Letras Livres: Editora UnB, 2006. (Coleção Política Social 1)

______ Seguridade Social no Brasil: conquistas e limites à sua efetivação. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS. (Publicação:

Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. V. 1) Brasília, DF, 2009. Acesso em: 13 de mar. 2018. Disponível em:

<http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/seguridade_social_no_brasil_c onquistas_e_limites_a_sua_efetivacao_-_boschetti.pdf>

BRASIL. Decreto 7.053 de 23 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e

Monitoramento, e dá outras providências. Brasília. 2009a. Acesso em: 02 de nov. 2017. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

2010/2009/decreto/d7053.htm>

______ Decreto de 25 de outubro de 2006. Constitui Grupo de Trabalho Interministerial - GTI, com a finalidade de elaborar estudos e apresentar propostas de políticas públicas para a inclusão social da população em situação de rua, conforme disposto na Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e dá outras providências. Brasília-DF. 2006a. Acesso em: 4 de set. 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-

2006/2006/Dnn/Dnn11024.htm>.

______ Lei N° 11.258, de 30 de dezembro de 2005. Altera a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, para acrescentar o serviço de atendimento a pessoas que vivem em situação de rua. Brasília-DF. 2005a. Acesso em: 23 de jul. 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-

2006/2005/Lei/L11258.htm>.

______ Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília-DF. 1990. Acesso em: 11 de mai. 2018. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>

______ Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica; n. 24. / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: 2009b. 96 p. Acesso em: 22 de abril de 2018. Disponível em:

<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf>

______ Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução Nº196/96 versão 2012. Brasília. 2012a. Acesso em: jun. 2017.

Disponível em:

<http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes/23_out_versao_final _196_ENCEP2012.pdf>

______ Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília. Ministério da Saúde, 1997. 36p.

______ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Manual sobre o cuidado à saúde junto à população em situação de rua. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília:

19 de ago. 2017. Disponível em:

<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf>

______ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012c. Acesso em: 10 de mai. 2018. Disponível em:

<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>

______ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Memórias da saúde da família no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 144 p.: il. – (Série I. História da Saúde no Brasil). Acesso em: 16 de maio de 2018.

Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/livro_15.pdf>

______ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Implantação das Redes de Atenção à Saúde e outras estratégias da SAS / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014a. 160 p. Acesso em: 22 de abril de 2018.

Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_redes_atencao_saude_sas.pdf

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua - Centro POP. 2015a. [online]. Disponível em: <http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/centro-pop>

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. II Encontro Nacional sobre População em Situação de Rua. Brasília – DF. 2009c. Disponível em:

<http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/eventos/assistencia-social/ii-encontro-nacional- sobre-populacao-em-situacao-de-rua>

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. In: Relatório do I Encontro Nacional sobre População em Situação de Rua. Brasília-DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, Secretaria Nacional de Assistência Social, 2006b. 96 p. Acesso em: 20 de jun. 2017.

Disponível em: <http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/PainelPEI/Publicacoes/S103%20- %20relatorio_pop_rua.pdf>

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. In: LOAS Anotada. Lei Orgânica da Assistência Social. Brasília-DF. 2009d. Disponível em:

<http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/LoasAnotad a.pdf>.

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação. In: Sumário Executivo. Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Brasília-DF. 2008a. Disponível em:

<http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/PainelPEI/Publicacoes/Pesquisa%20Nacional%20sobre%2 0a%20Popula%C3%A7%C3%A3o%20em%20Situa%C3%A7%C3%A3o%20de%20Rua.pdf >

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Renda e Cidadania e Secretaria Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – Centro POP. SUAS e População em Situação de Rua. Volume 3. Brasília. Editora Brasil LTDA. 2011a. 116p.

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Perguntas e Respostas: Serviço Especializado em Abordagem Social. SUAS e População em Situação de Rua. Volume IV. Brasília-DF. 2013a. Acesso em 4 de jun. 2018. Disponível em:

<http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Perguntas_Ser vico_AbordagemSocial.pdf>

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. SUAS - Sistema Único de Assistência Social. Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Brasília/DF. 2009e. 40p. Acesso em: 01 de abril de 2018. Disponível em:

<http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Consolidacao_ Suas.pdf>

______ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Reimpressão 2014. Brasília-DF. 2014b. 64 p.

______ Ministério do Desenvolvimento Social. Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua - Centro POP. Acesso à informação. [online]. 2015b. Acesso em: 17 de mar. 2018. Disponível em: <http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-

social/unidades-de-atendimento/centro-pop>

______ Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004. Norma Operacional Básica – NOB/SUAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília. Nov. 2005b. 178 p.

______ Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua. Governo Federal. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília. Mai. 2008b. 25 p.

______ Portaria N° 1.028, de 1° de julho de 2005. Determina que as ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência, sejam reguladas por esta Portaria. Brasília, 2005c. Não paginado.

Acesso em: 22 de abril de 2018. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt1028_01_07_2005.html>

______ Portaria N° 122, de 25 de janeiro de 2011. Define as diretrizes de organização e funcionamento das Equipes de Consultório na Rua. Brasília, 2011b. Não paginado. Acesso em: 22 de abril de 2018. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0122_25_01_2012.html>

______ Portaria N° 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de

Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, 2011c. Não paginado. Acesso em: 22 de abril de 2018. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html>

______ Portaria N° 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2011d. Não paginado. Acesso em: 22 de abril de 2018. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html>

______ Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). In: Diário Oficial da União – Seção 1. Nº 183, sexta- feira, 22 de setembro de 2017. Acesso em: 29 de mai. 2018. Disponível em:

<http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=68&data=22/09 /2017>

______ Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República In: Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras. O Desafio da Implementação das Políticas Transversais. Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos Coordenação-Geral de Direitos da População em Situação de Rua. Carlos Ricardo. 2013b. Disponível em:

<http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/763/1/Programa%20Semin%C3%A1rio%20Pol% C3%ADticas%20Transversais%20reposit%C3%B3rio.pdf >

BRAVO, Maria Inês Souza. et al. Política de saúde no Brasil: reforma sanitária e ofensiva neoliberal. In: XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. 2009.

BRAVO, Maria Inês Souza e MATOS, Maurílio Castro de. Projeto Ético-Político do Serviço Social e sua Relação com a Reforma Sanitária: elementos para o debate. In: Serviço Social e

saúde: formação e trabalho profissional / Ana Elizabete Mota... [et al.], (orgs). – 4. ed. – São Paulo: Cortez; Brasília-DF: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009. p. 197-217

BRAVO, Maria Inês Souza. Política de Saúde no Brasil. In: Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional / Ana Elizabete Mota. et al. (orgs). – 4. ed. – São Paulo: Cortez; Brasília-DF: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009. p. 88-110

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Reflexões sobre a construção do Sistema Único de Saúde (SUS): um modo singular de produzir política pública. In: Rev. Serviço Social e Sociedade. Ano XXVII – n. 87 Editora: Cortez. 2006. p. 132-146.

CANÔNICO, Rhavana Pilz. et al. Atendimento à população de rua em um Centro de Saúde Escola na cidade de São Paulo. RevEscEnferm USP 2007; 41(Esp):799-803. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41nspe/v41nspea09.pdf>

CARDOSO, F.H. Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1962. In: MARTINS, Tereza Cristina Santos. Racismo no mercado de trabalho: limites à participação dos trabalhadores negros na constituição da "questão social" no Brasil / Tereza Cristina Santos Martins. - Recife: O Autor, 2012. 222 p.

CARNOY, M. Estado e Teoria Política. 2ª ed. São Paulo, Papirus, 1988, Cap. 2 e 3. CARVALHO, Gilson. A saúde pública no Brasil. In: Scielo [online]. Estudos Avançados 27 (78), 2013. Acesso em: 07 de abril de 2018. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/ea/v27n78/02.pdf>