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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ (páginas 152-170)

Ao pensar nas considerações finais, precisamos lembrar as iniciais, que nos tiraram do lugar comum. Uma delas foi o impacto que nos causou nosso primeiro contato com as ideias bakhtinianas.

Ao conhecer a teoria da linguagem de Bakhtin, duas formulações chamaram especialmente nossa atenção: a palavra é uma arena de vozes em que os valores sociais se confrontam a cada momento e o que falamos não existe fora do contexto social (BAKHTIN, 1995).

Sabe-se que a linguagem articulada é uma atividade humana, que nos diferencia dos animais, porém, quando pensamos na profundidade de nossas palavras, que são relacionadas com nosso passado, com o passado dos outros e ainda se encontram em embate no presente, percebemos a infinitude do ser humano.

É interessante notar que, embora as pessoas partam do mundo físico, suas palavras ainda repercutem e fazem movimentos incríveis em outras que ainda permanecem em nosso plano.

Assim, a internet pode ser encarada como mais um espaço para a propagação de enunciados, que são elos de uma cadeia muito complexa formada por outros enunciados (BAKHTIN, 2000).

Para iniciar esta análise, fomos procurar na história da surdez as vozes que ainda repercutem na era da informação. De acordo com Geraldi (1997), somente o olhar contemporâneo pode buscar na história os avanços e recuos, pois cada diferente iniciativa responde “às concepções e visões de mundo, às concepções de homem e aos interesses específicos de determinada formação social” (p. 85).

No caso da surdez, cada voz social constituída no tempo não pode ser encarada apenas como uma opinião, mas precisa ser investigada de acordo com o contexto social em que foi produzida, para se compreender o impacto dos discursos e a constituição dos conceitos.

Verificamos que as palavras enunciadas no século V a.C. sobre quem é o sujeito surdo podem ser encontradas nas enunciações de vídeos no YouTube em pleno século XXI. E essas vozes ainda circulam com muita força. Assim, pudemos constatar empiricamente que tomamos nossas palavras não de dicionários, mas dos lábios dos outros (FARACO, 2009).

O objetivo deste trabalho foi analisar os discursos produzidos por surdos em vídeos postados no YouTube a respeito da cultura surda, aspectos de convivência na sociedade entre surdos e ouvintes e movimentos políticos.

Em relação à cultura surda, observou-se que seu conceito está diretamente ligado à constituição de uma língua: a Libras. Por meio das afirmações referentes à surdez, pode-se perceber uma força centrípeta, ou seja, uma tentativa de controlar a multidão de vozes sobre esse tema com a finalização de uma última palavra. Embora o conceito de surdez tenha sido constituído por várias vozes sociais, parece que, por meio dos vídeos, os surdos tentam unificar a ideia de que ser surdo é ter uma cultura visual expressa, principalmente, através da Libras. Provavelmente, devido à necessidade de afirmação perante a sociedade, essa temática teve a maior expressividade em número de vídeos.

Apesar da existência desse movimento em relação à Libras, sabemos que ela ainda não é amplamente divulgada no território brasileiro, o que pode representar uma limitação aos surdos em relação à exposição de suas ideias e

opiniões nessa língua. Nesse caso, muitos deles optam por utilizar o português escrito. O problema é que, fazendo uso da língua portuguesa, o surdo pode encontrar dificuldades de expressão, tanto pelo não conhecimento profundo dessa língua como, até mesmo, pela situação “embaraçosa” de querer se fazer entender lançando mão de uma língua que não domina, o que pode frustrar seu objetivo de comunicação com os ouvintes.

Em razão dessas situações, o discurso poderá ficar reduzido ou, ainda, na pior das hipóteses, não ser compreendido. Já que a Libras é algo tão defendido pelos surdos enquanto cultura de sua comunidade, acreditamos que o não conhecimento dela por parte dos ouvintes tenha gerado a segunda temática: convivência entre surdos e ouvintes.

A análise dos vídeos dessa categoria abordou a dificuldade de comunicação e de interação entre ouvintes e surdos, ora devido à diferença da língua utilizada, no sentido de os ouvintes não conhecerem a Libras, ora em razão dos estigmas que muitos ouvintes têm em relação aos surdos.

Os conceitos elaborados no decorrer da história a respeito da língua de sinais e do sujeito surdo acabaram por fazer parte da realidade dos surdos na sociedade atual. Um desses conceitos é relacionado à definição da língua de sinais que, no decorrer dos tempos, recebeu várias vozes, como ser resumida a gestos ou não ser considerada uma comunicação prestigiada na sociedade, visto que a maioria das pessoas são ouvintes e utilizam a língua oral.

Entretanto, além de já ter sido comprovado que a língua de sinais possui uma gramática, a análise dos vídeos evidenciou que ela é expressão “das relações e lutas sociais, veiculando e sofrendo o efeito desta luta, servindo, ao mesmo tempo, de instrumento e de material” (BAKHTIN,1995, p.18). Ademais,

também é uma comunicação verbal e, assim, “implica conflitos, relações de dominação e de resistência, adaptação ou resistência à hierarquia” (id, 1995, p.15).

Caso a Libras fosse realmente apenas gestos, como alguns proferem, esta pesquisa não poderia ter sido realizada. Portanto, uma das premissas utilizadas é a de que os surdos, ao utilizarem a língua de sinais, teriam o que dizer. Por meio dos sinais (suas palavras), foi possível identificar uma arena de vozes em miniatura, onde os valores sociais, muitas vezes de orientação contraditória, revelam-se como produto de interação viva das forças sociais (id.,1995).

Pode-se constatar que o YouTube despertou o interesse dos surdos, autores dos vídeos, em comunicar-se ao gravar suas narrativas em Libras. Alguns vídeos foram legendados em português para que ouvintes pudessem tomar conhecimento de seu discurso. Esses vídeos auxiliaram a difusão da Libras no contato com pessoas de outros locais, assim como podem despertar a conscientização sobre quem é o sujeito surdo. Nesse sentido, o vídeo é uma resposta à comunidade ouvinte e uma forma de elo com os surdos.

E finalmente na terceira temática a respeito dos movimentos políticos, os surdos procuram confrontar os valores negativos e de exclusão constituídos há séculos, buscando assegurar seus direitos, formar comunidades surdas e garantir que a Libras seja respeitada.

A história da surdez nos revela, por exemplo, que, em muitas situações, os ouvintes tomavam as decisões pelos surdos, culminando em situações prejudiciais a eles, como a proibição da língua de sinais depois do Congresso de Milão em 1880 (KLEIN, FORMOZO, 2008). No entanto, com as

possibilidades de interatividade que o YouTube oferece, o surdo pode produzir vídeos de cunho político em sua língua, tendo, inclusive a possibilidade de convidar outros sujeitos para partilhar da mesma causa.

Concordamos com Villaça (2010) ao dizer que a sociedade contemporânea abre espaço para o indivíduo, acometido por uma febre de atividade e interatividade. Para ele, a capacidade de comunicar-se é de suma importância. Com a promoção das tecnologias da comunicação, as pessoas buscam modos de intervenções na sociedade por meio de inúmeros dispositivos, instaurando dessa forma novos padrões e linguagens. “Agora, a interatividade é a palavra de ordem, sinônimo da atividade do utilizador” (p. 60). Nossa pesquisa evidencia que o YouTube é meio de divulgação de ideias e discursos também para o sujeito surdo.

Este estudo nos ofereceu dados e condições para considerar que a ferramenta YouTube proporciona ao sujeito surdo um novo espaço interativo em sua produção discursiva através do estabelecimento dessas interações que são decorrentes dos elos sociais criados em nossa sociedade. É na interação com o outro que absorvemos o conteúdo ideológico, é pelas percepções do outro, pela sua enunciação, que pensamos sobre o que ele disse e incluímos nossas impressões provenientes de outras interações.

O YouTube também pode ser tomado como espaço de interlocução (GERALDI, 1997), que é entendido como lugar privilegiado para a produção de linguagem e de constituição de sujeitos. Foi possível concluir também que, por meio do YouTube, os surdos conseguiram estabelecer motivos para uma valorização do “ser surdo”, o que representa possibilidade de construção de um novo olhar sobre a surdez e a língua de sinais.

Porém, percebe-se que o assunto surdez e YouTube não se esgota nessa pesquisa , pois procuramos abrir caminhos para novas discussões que envolvam o impacto das novas tecnologias na realidade dos surdos no Brasil.

Algumas ideias relacionadas à esse tema seriam: realizar um comparativo entre o que os surdos e ouvintes falam sobre a surdez nos vídeos; identificar quais conceitos que a mídia televisiva atribui ao sujeito surdo, visto que existem no site reportagens originalmente veiculadas na televisão; analisar os movimentos políticos dos surdos no YouTube e se esses manifestações produzem impacto na realidade dessa comunidade do Brasil e conhecer as opiniões e respostas dos surdos perante a legislação educacional brasileira sobre assuntos como inclusão e educação especial.

Pelas análises dos discursos de surdos, pudemos perceber que as palavras são realmente tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos que sustentam a trama formada pelas relações sociais (BAKHTIN, 1995). Cada enunciado que serviu de base para esta análise mostrou que a palavra “sempre será o indicador mais sensível de todas as transformações sociais, mesmo aquelas que apenas despontam, que ainda não tomaram forma” (p.41).

No caso dos surdos, quando são autores e produzem seus enunciados na sociedade, acabam por abrir caminhos, possibilitando que novos elos se formem e novos discursos se somem a essa grande arena de vozes na qual somos constituídos.

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