CONSIDERAÇÕES FINAIS

A incontinência urinaria de esforço é a perda de urina ao realizar qualquer atividade que eleve a pressão intra-abdominal levando a perda de urina, podendo ocorrer quando a atividade do músculo detrusor esta diminuída ou ausente, ocorrendo a perda urinária ao realizar atividades como tosse, espirro, exercícios físicos, pegar um peso ou qualquer outro fator que leve a esforço físico.

Os fatores de riscos para a incontinência urinaria são a idade, a obesidade, menopausa, cirurgias ginecológicas, doenças crônicas, fatores hereditários, exercício físico, porém nas mulheres jovens e nulíparas que não apresentam outros fatores de riscos associados para a incontinência urinária, o fator etiológico pode ser o tipo de atividade física praticada.

Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico são realizados através da cinesioterapia da musculatura da região do períneo e envolve necessariamente a realização de exercícios para aperfeiçoar a força de contração das fibras musculares a contração correta dos músculos. O fortalecimento dos músculos elevadores do ânus tem sido muito eficaz no tratamento da incontinência urinária, apresentando melhora no controle esfincteriano, aumento no recrutamento das fibras musculares do tipo I e tipo II, no estímulo da funcionalidade inconsciente de contração simultânea do diafragma pélvico aumentando assim o suporte as vísceras pélvicas e abdominais.

A atuação do fisioterapeuta no tratamento da incontinência urinaria de esforço, tem a finalidade de fortalecer e melhorar a força de contração das fibras musculares, promovendo a reeducação da musculatura abdominal e um rearranjo estático lombo pélvico através de exercícios, aparelhos e técnicas especificas dessa forma esses poderão ajudar no fortalecimento dos músculos necessários para que se mantenha a continência urinária.

Desse modo novas pesquisas relacionadas a incontinência urinaria de esforço em mulheres jovens faz-se necessário, devido o crescente numero de mulheres que frequentam academias e praticam atividades físicas diariamente.

Conclui-se que a fisioterapia tem importante papel na reabilitação e prevenção de doenças relacionadas ao assoalho pélvico feminino, principalmente as incontinências urinárias que são passiveis de tratamentos conservadores através de técnicas especificas contempladas na fisioterapia.

REFERÊNCIAS

ANTONIOLI, R. S.; SIMÕES, D. Abordagem fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas. Revista Neurociências. Teresópolis- RJ, v. 18, n. 2, p. 267-274, ago.

2009. Disponível em <

http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1802/374%20revisao.pdf> Acesso em 14 abr. 2015.

BALMFORTH et al. A prospective observational tril of pelvic floor muscle training for female urinary incontinence. Journal compitlations, n 98, p. 811 – 817, 2006.

BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. 4. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. 5. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

BO, K.; BORGEN, J. S. Prevalence of stress and urge urinary incontinence in elite athletes and controls. Med Sci Sports Exercic. 2001; n. 33, p. 1797-1802.

CAETANO, A. S.; TAVARES, M. C. G. C. F.; LOPES, M. H. B. M. Incontinência urinária e a prática de atividades físicas. Rev. Bras. Med. Esporte. v 13, n. 4, jul./ago. 2007. Disponível em < http://www.scielo.brpdfrbmev13n412.pdf> acesso em 13 jun. 2006.

CALAIS- GERMAIN B. O períneo feminino e o parto: Elementos de Anatomia exercícios práticos. Barueri: Manole, 2005.

CHIARAPA, T. R.; CACHO, D. P.; ALVES, A. F. D. Incontinência Urinaria Feminina: Assistência Fisioterapêutica e Multidisciplinar. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2007.

COSTA, A. P.; SANTOS, F. D. R. P. Abordagem da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço: revisão de literatura. Rev. Feminina. São Luis de Montes Belos, GO. v. 40, n. 2, mar./abr. 2012. Disponível em <http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Femina-v40n2_105- 108.pdf> Acesso em 23 out 2015.

DREHER, D. Z. et al. O Fortalecimento do Assoalho Pélvico com Cones Vaginais: Programa de Atendimento Domiciliar. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 19, n. 1, p.

43-49, jan./mar. 2009. Disponível em

<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/.../3856> Acesso em 27 mar. 2015.

ETIENE, M. A.; WAITMAN, M. C. Fisioterapia nas Disfunções Sexuais Femininas. In: MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. 2. ed. Barueri SP: Manole, 2009.

FRANK, H. NETTER, M. D. Atlas de anatomia humana. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2001.

FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

FUTURA... FUTURA, 2015. Disponível em < ttp://www.futurasaude.com.br/>Acesso em 04 set. 2015.

GALHARDO, C. KATAYAMA, M. Anatomia e fisiologia do trato urinário inferior feminino. In: CHIARAPA, T. R.; CACHO, D. P.; ALVES, A. F. D. Incontinência Urinaria Feminina. Assistência fisioterapêutica e multidisciplinar. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2007.

GIRÃO, M. J. C.; BORTOLINI, M. A. T.; CASTRO, R. A. Neurofisiologia da micção. In: MORENO, A. L. Fisioterapia em uroginecologia. 2. ed. ver. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2009.

GUARDA, R. I. et al., Tratamento conservador da incontinência urinária de esforço. Rev. FEMININA, n 4, v. 35, abr, 2007. Disponível < http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Femina354p219-28.pdf> Acesso em 03 nov. 2015.

GUARISI et al. Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Rev. Saúde Publica. 2001 v. 35, n. 5, p. 428-435. Disponível em: < httpwww.scielo.brpdfrspv35n56580.pdf>Acesso em 09/09/2015.

GUEDES, F. C. Uro-Gineco-Obstetricia: destaques e controvérsias. São Paulo: Fundo Editorial, 1997.

HERRMANN, V., et al. Eletroestimulação Transvaginal do Assoalho Pélvico no Tratamento da Incontinência Urinária de Esforço: avaliações clinica e ultrassonográfica. Rev. Assoc. Med. Bras. Campinas, v. 49, n. 4, p. 401-405, 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v49n4/18339.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015.

HIGA, R.; LOPES, M. H. B. M.; REIS, M. J. Fatores de risco para incontinência urinaria na mulher. Revista Esc Enferm USP (Periódico da internet). 2008, (acesso

em 14/11/2012). Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n1/25.pdf>.Acesso em 13 mar. 2015.

HUGE, B. S. Saúde da mulher. Obstetrícia e assoalho pélvico. In: KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos. Fundamentos e técnicas. 5. Ed. Barueri, SP: Manole, 2009.

JÚNIOR, O. P.; JÚNIOR, S. A. G. Anatomia funcional da pelve e do períneo. In: MORENO, A. L. Fisioterapia em urogenecologia. 2. ed. ver. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2009.

KISNER, C. COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos fundamentos e técnicas. 4. Ed. Barueri, SP: Manole, 2005.

LUNIERES, P. H; MEJIA, D. P. M. Atuação da fisioterapia na vestibulite vulvar. 2012. Disponível em: <http://portalbiocursos.com.br/artigos/uroginecologia/09.pdf>. Acesso em 13 mar. 2015.

MORENO, A. L. Fisioterapia em uroginecologia. 2. ed. rev. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2009.

NYGAARD, I. E. et al. Urinary incontinence in elite nulliparous athletes.

Obstetrics & Gynecologi, Hagerstown, v. 84, n. 2, p. 183-187, aug. 1994.

NYGAARD, I. Does prolonged high-impact activity contribute to later urinary incontinence? A retrospective cohort study of female Olympians. Obstet Gynecol. 1997; n. 90, p. 718-722.

NYGAARD, I. et al., exercise and incontinence. Obst. Gynecol, v. 75, n. 5, p. 848- 851, 1990.

OLIVEIRA, K. A. C.; RODRIGUES, A. B. C.; PAULA, A. B. Técnicas fisioterapêuticas no tratamento e prevenção da incontinência urinária de esforço na mulher. Artigo Publicado na Revista Eletrônica F@pciência, Apucarana-PR, v. 1, n. 1, 31-40, 2007.

PELOSO JUNIOR, O; GARBELLOTTI JÚNIOR, S. A. Anatomia Funcional da Pelve e do Períneo. In: MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. 2. Ed. Barueri SP: Manole, 2009.

PIRES, J. L. V.; ONOFRE, N. S. C. Fisioterapia no puerpério remoto. In: BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. 5. Ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

POLDEN, M.; MANTLE, J. Fisioterapia em Ginecologia e obstetrícia. 2. Ed. São Paulo: Santos, 2000.

PRADO et al. Atualização Terapêutica. 21 ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003.

RAIZADA, V.; MITTAL, R. Pelvic floor anatomy and applied physiology. Rev. Gastroenterol clin north am. V. 37 a. 3 sep. 2009. Disponivel em < http___www.ncbi.nlm.nih.gov_pmc_articles_PMC2617789> acesso em 01 nov. 2015.

RAMOS, J. G. L. et al. Avaliação da incontinência urinária In: FREITAS, F. et al. Rotinas e ginecologia. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 179-199.

RETT, M. T. et al. Qualidade de vida em mulheres após tratamento da incontinência urinária de esforço com fisioterapia. 17/01/2007. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v29n3/04.pdf>.Acesso em 25 nov. 2014.

RIZZI, S. Incontinência urinária de urgência. 10/06/2012. Disponível em: < http://amulhereoperineo.wordpress.com/2012/06/10/incontinencia-urinaria-de-

SANTOS, E. S. et al. Incontinência urinária entre estudantes de educação física. Rev. esc. Enferm. USP. V. 43, nº. 2, p. 307-312, 2009. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a08v43n2.pdf> Acesso em 08 abr. 2015.

SCARPA, K. P. et al, Prevalência de sintomas urinários do terceiro trimestre da gestação. Revista Assoc. Med. Bras. 2006; v. 52, n. 3 p. 153-156.

SILVA, L. H. et al. Relação da incontinência urinária de esforço com a prática de atividade física em mulheres nulíparas. 26/04/2005. Disponível em < http://www.usc.br/biblioteca/salusvita/salusvita_v24_n2_2005_art_02_ing.pdf>

Acesso em 25 nov. 2014.

SOARES, M. C.; GALVÃO, T. R.; SILVA, V. S. Incontinência urinária em atletas: uma revisão de literatura. Rev. efdeports digital. 2013. a. 18, n. 179, abr. 2013. Disponível em < http://www.efdeportes.com/efd179/incontinencia-urinaria-em- atletas.htm> Acesso em 17 out. 2015.

SOUZA, E. L. B. L. Fisioterapia Aplicada a Obstetrícia: aspectos de ginecologia e neonatologia. 3. Ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002.

SOUZA, C. E. C. et al. Estudo comparativo da função do assoalho pélvico em mulheres continentes e incontinentes após a menopausa. Rev. Bras. Fisioterapia. 2009.

SOUZA, E. L. B. L.; LOTTI, R. C. B.; REIS, A. B. R. Anatomia feminina. In BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada à saúde da mulher. 5 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2012.

SOUZA, D. F. et al. Eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina: revisão de literatura. Pós em Revista. 2012. Disponível em <http://blog.newtonpaiva.br/pos/e5s36-eletroestimulacao-no-tratamento-da-

incontinencia-urinaria-de-esforco-feminina-revisao-de-literatura/> Acesso em 07 nov. 2015.

VASCONCELOS, E. C. L. et al. Atuação fisioterapêutica na incontinência urinária em mulheres. In: FERREIRA, C. H. J. Fisioterapia na saúde da mulher: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Koogan, 2009.