• Nenhum resultado encontrado

4.4 P ARALELO ENTRE COOPERATIVAS DE CRÉDITO E BANCOS MÚLTIPLOS

4.4.3 Considerações Sobre a Eficiência e Rentabilidade

Nesta seção serão apresentadas as considerações sobre a rentabilidade e eficiência, buscando analisar se o grupo de instituições com maior rentabilidade apresentou a maior eficiência média. Para tal, as cooperativas de crédito e os bancos múltiplos da amostra foram divididos em grupos conforme a eficiência, e os resultados estão nas Tabelas 19 e 20. Na Tabela 19 é possível visualizar a estatística descritiva das cooperativas de crédito segregadas conforme a eficiência.

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 2009 2010 2011 2012 2013 Cooperativas Bancos

Tabela 19: Estatística descritiva para análise da eficiência e rentabilidade das cooperativas no período de 2009 a 2013

ROA ROE

Eficiência Quantidade Média Mediana Desvio padrão Média Mediana Desvio padrão

100% 198 0,61% 0,51% 0,48% 13,01% 11,74% 6,48%

Entre 0,9 e 0,99 61 0,54% 0,43% 0,40% 12,46% 11,76% 7,31%

Entre 0,8 e 0,89 102 0,50% 0,45% 0,33% 12,96% 12,14% 5,44%

Entre 0,7 e 0,79 134 0,44% 0,39% 0,26% 11,97% 12,40% 4,89%

Inferior a 0,7 155 0,45% 0,39% 0,29% 11,23% 10,84% 4,83%

Fonte: Dados da pesquisa.

Como pode ser observado na Tabela 19, as instituições com eficiência de 100% apresentaram, em média, um indicador ROA de 0,61%. Este resultado foi 26,22% superior ao grupo de cooperativas com a eficiência inferior a 70% que teve a menor média para o ROA. Analisando o índice de rentabilidade ROE, a maior média foi para o grupo de instituições com score de eficiência de 100% com este indicador de 13,01%. A diferença para as cooperativas com eficiência de inferior a 70% foi de 13,68%. Estes resultados indicam que as cooperativas que apresentaram maior eficiência tiveram maior rentabilidade, medida pelos indicadores ROA e ROE.

Analisando minuciosamente os dados, foi observado que o grupo de cooperativas com 100% de eficiência apresentaram menores volumes médio em Depósitos Totais/Ativos (19,86%) e Despesas Totais/Ativos (4,56%) e maior volume em Empréstimos/Ativos (13,18%), se comparado com o grupo de eficiência inferior a 70%, (21,58%, 5,19% e 10,63%, respectivamente), podendo ser este um diferencial para a maior rentabilidade.

Na Tabela 20 é possível observar a estatística descritiva utilizada para avaliar se os bancos múltiplos da amostra que apresentaram maior eficiência são os mais rentáveis.

Tabela 20: Estatística descritiva para análise da eficiência e rentabilidade dos bancos múltiplos no período de 2009 a 2013

ROA ROE

Eficiência Quantidade Média Mediana Desvio padrão Média Mediana Desvio padrão

100% 46 4,22% 1,15% 7,40% 14,56% 10,92 11,33%

Entre 0,9 e 0,99 5 0,61% 0,355 0,71% 7,36% 4,84% 7,75%

Entre 0,8 e 0,89 7 6,07% 4,00% 6,34% 10,78% 10,75% 6,38%

Entre 0,7 e 0,79 6 0,34% 0,26% 0,26% 6,00% 4,27% 5,40%

Inferior a 0,7 11 2,34% 0,23% 4,18% 4,03% 1,73% 4,56%

Fonte: Dados da pesquisa.

Como pode ser observado na Tabela 20, os bancos múltiplos com eficiência de 100% apresentaram, em média, um indicador ROA de 4,22%. Este resultado foi 44,54% superior ao

grupo de bancos com a eficiência inferior a 70% que teve a média para o ROA de 2,34%. Contudo, dentro da amostra de bancos analisada as instituições com eficiência entre 80% e 89% foram as que apresentaram maior rentabilidade, medida pelo indicador ROA, 6,07%. Cabe destacar que os bancos com eficiência entre 90% e 99% apresentaram a segunda pior média de rentabilidade, com ROA de 0,61%. Analisando o índice de rentabilidade ROE, a maior média foi para o grupo de instituições com score de eficiência de 100%, com este indicador de 14,56%. Já a pior média de rentabilidade medida pelo indicador ROE foi para o grupo de instituições com eficiência inferior a 70%, com o indicador ROE médio de 4,03%.

Em análise mais detalhada dos bancos estudados, foi identificado que as instituições com eficiência inferior a 70% apresentaram menor volume médio em Empréstimos/Ativo Total (6,24%) em detrimento do grupo com eficiência de 100% (13,09%). Outros dados mostraram ainda que este grupo de instituições possui maior volume médio em Despesas Totais/Ativos, comparado com os demais grupos. Foi possível identificar ainda que o grupo de bancos com eficiência entre 90% e 99% tiveram o menor volume em Depósitos Totais/Ativos Totais e Despesas Totais/Ativos Totais em relação aos demais.

Com estes resultados é possível inferir que, para o grupo de cooperativas pesquisadas, as instituições com eficiência de 100% apresentaram maior média de rentabilidade mensuradas com os indicadores ROA e ROE. Estes resultados são condizentes com as colocações de Thanassoulis (1999), Portela e Thanassoulis (2007) e Bauer (2008) de que a maximização da eficiência promoveria aumento da rentabilidade. Já para os bancos estudos existem divergências quanto a estas colocações.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa buscou analisar a eficiência e a rentabilidade das cooperativas de crédito e dos bancos múltiplos que atuam no Brasil, no período de 2009 a 2013. Para o cálculo e análise da eficiência foi utilizada a metodologia DEA com o modelo orientado a produto. Já para a análise dos fatores que influenciam a rentabilidade, foi utilizada a análise de regressão com dados em painel. Foi também analisada a evolução da eficiência e produtividade ao longo do tempo destes dois grupos de instituições, utilizando o índice de Malmquist.

Apesar das similaridades destes dois grupos de instituições, Smith et al. (1981) apontaram que o modelo teórico aplicado aos demais agentes financeiros não pode ser aplicado as cooperativas, devido ao objetivo fim das cooperativas não ser a maximização dos resultados, ou seja, a maximização das sobras. Outro ponto a ser destacado é a dificuldade de mensurar a rentabilidade dentro das cooperativas de crédito. Apesar disso, a literatura, como mostrado anteriormente, utiliza os indicadores ROA e ROE para mensurarem a rentabilidade dentro das cooperativas. Contudo, é possível realizar um paralelo entre estes dois grupos de instituições, ressaltado que o objetivo das cooperativas não é a maximização das sobras, mas sim o benefício do cooperado.

Em se tratando de eficiência, em geral, as cooperativas apresentaram score médio de 82,33%. Do total de cooperativas, 7,69% apresentaram eficiência de 100% em todo o período analisado. A ineficiência das cooperativas pode ser explicada, em parte, pela utilização inadequada de alguns dos fatores de produção, tais como Depósitos Totais e Despesas de Captação, comparado a seus pares eficientes. Nesse contexto, as cooperativas devem se adequar, principalmente, às mudanças tecnológicas, para que, consequentemente, melhore os scores de eficiência.

Foi identificado, também, que instituições que empregam maiores volumes em Ativos Totais na composição dos seus recursos, tendem a apresentar maior eficiência de escala, ou seja, as cooperativas deveriam empregar maiores volumes em Ativos, reduzindo, principalmente, a participação das Despesas Administrativas, de Captação e Outras Despesas Operacionais, empregadas na composição dos seus recursos. Cabe destacar, ainda, que as instituições que apresentaram retrocesso na mudança de produtividade total dos fatores apresentaram, em sua composição média de recursos, 33,72% a mais de Depósitos totais do que as instituições com

progresso. Além disso, somando-se as Despesas Administrativas, Outras Despesas Operacionais e Despesas de Captação, as cooperativas com retrocesso em MPTF apresentaram um volume médio de 70% superior às cooperativas com progresso em MPTF.

Já os bancos apresentaram eficiência média de 89,71%. Os resultados indicaram que os bancos ineficientes estão empregando recursos mais onerosos, tais como: Depósitos Totais e Despesas Operacionais, para gerarem as saídas desejadas – Operações de Crédito e Lucros. Neste caso, os resultados indicam a necessidade de aprimoramento em termos de mudança tecnológica, buscando aumento de eficiência. Ressaltando-se que essa melhoria pode ser um desafio, dado o atual estágio de evolução tecnológica já existente, reduzindo-se a margem para eventuais ganhos. Outros resultados sugerem que os bancos com maiores volumes de Ativos Totais na composição dos seus recursos, tendem a apresentar evolução na mudança de produtividade total dos fatores, assim como ocorreu para as cooperativas. Além disso, elevados volumes em Despesas Administrativas ou Outras Despesas Operacionais podem ser indícios de desperdícios de recursos, sejam em processos de captação mal elaborados ou em elevadas taxas de captação.

Como sugestões de melhorias, as instituições poderiam reduzir as taxas de juros das operações de crédito. Esta redução poderia gerar ganhos de escala, diluindo o custo de transação e consequentemente o aumento dos lucros para o setor bancário e sobras no caso das cooperativas.

No paralelo entre estes dois grupos de instituições analisadas, as cooperativas apresentaram eficiência média inferior, comparado aos bancos. Esta menor eficiência pode ser explicada pela maior oscilação em se adequar as mudanças tecnológicas e os declines em eficiência de escala. Esta dificuldade em se adequar às mudanças tecnológicas, por parte das cooperativas, e maior avanço, por parte dos bancos, pode ser um dos fatores determinantes para a eficiência inferior das cooperativas, já que um dos seus diferenciais era a facilidade de obter informações para avaliação na concessão de crédito (WHEELOCK; WILSON, 2013), e este, pode ter sido suprido pelo progresso tecnológico dos bancos. Outra possibilidade para os maiores scores de eficiência por parte dos bancos pode estar no tamanho das instituições, visto que as instituições que tem na composição dos recursos volume maior em ativos possuem maior eficiência, sendo este um possível diferencial.

De maneira geral, as cooperativas apresentaram, no contexto desse estudo, o indicador Mudança Tecnológica médio superior ao dos bancos múltiplos em 7,76%. Já para o indicador de Mudança de Eficiência de Escala, os bancos múltiplos foram superiores em 4,04%. Por sua vez, o indicador Mudança de Produtividade Total dos Fatores das cooperativas foi superior em 3,67%. Estes resultados podem ser justificados, em parte, pelo elevado patamar de eficiência apresentado pelos bancos estudados, em detrimento as cooperativas analisadas.

No âmbito da rentabilidade as cooperativas apresentaram queda no indicador ROA em 19,61%, comparando o período de 2009 com o período de 2013. O outro indicador, ROE, apresentou redução de 32,33% neste mesmo período. Para o contexto bancário, a rentabilidade mensurada pelo indicador ROA reduziu em 2%, comparando o período de 2009 com o período de 2013. O outro indicador, ROE, apresentou aumento de 3,14% considerando este mesmo período.

Quanto aos fatores que afetam a rentabilidade, a literatura aponta diversas variáveis que a influencia, como mostrado anteriormente. Apesar disso, a representatividade de algumas destas variáveis, em um mesmo modelo, pode não ser relevante. Assim, nesta pesquisa, foi utilizada a técnica de stepwise para a seleção das variáveis que influenciam a rentabilidade, mensurada pelos indicadores ROA e ROE, mantendo as variáveis Dummy (para diferenciar os bancos das cooperativas pesquisadas) e Eficiência, pois era de interesse desta pesquisa.

Os resultados indicaram que as variáveis: Selic e Empréstimos/Ativo Total, são relevantes para explicar a rentabilidade mensurada pelo indicador ROA. Já as variáveis: Depósitos Toais/Ativo Total, PIB, Inflação, Despesas Totais/Ativo Total e Eficiência não foram estatisticamente significativas, neste estudo, para explicar a rentabilidade medida por este indicador. Foi identificado ainda, como esperado, que existe diferença de rentabilidade entre os bancos múltiplos e as cooperativas de crédito pesquisadas, mensurados pelo indicador ROA. Os resultados apontaram uma diferença média de 2,9% superior em rentabilidade para os bancos. Em um paralelo entre os dois grupos de instituições, foi identificado que as cooperativas apresentaram uma média de 0,52% para este indicador. Este valor é 98,02% inferior ao resultado deste índice para os bancos, com o ROA de 1,03%.

Para o indicador de rentabilidade ROE, as variáveis Depósitos Totais/Ativo Total, Selic, PIB, Inflação, Eficiência e Despesas Totais/Ativo Total, foram estatisticamente significativas para explicar este indicador de rentabilidade. Já a variável Empréstimos/Ativo Total não foi

relevante. Os resultados apontam ainda que a variável Dummy não foi estatisticamente significativa, indicando que o retorno sobre o patrimônio líquido dos bancos e cooperativas são similares. No paralelo entre as cooperativas e os bancos múltiplos estudados, foi identificado que, em alguns períodos, as cooperativas tiveram o indicador ROE superior aos bancos, contudo, a média das cooperativas foi de 12,49%, contra 14,10% para os bancos, equivalente a 12,89% mais baixo.

Estes resultados indicam que as cooperativas estão promovendo retornos sobre o patrimônio líquido similar aos dos bancos múltiplos, para esta amostra, haja visto que o objetivo dos bancos é a maximização dos resultados. Neste sentido, a opção pela maximização das sobras como uma política das cooperativas, poderia ser uma estratégia de manter uma posição de mercado, ampliar os serviços prestados ou diversificar os produtos. Em outro caso, estas sobras, por parte das cooperativas, poderiam ser direcionadas ao aumento em capital de giro, em ativos não circulantes ou distribuir os resultados.

A variável Eficiência não foi representativa para explicar o indicador ROA e foi representativa para explicar o ROE, porém com sinal negativo, indicando que ao aumentar o score de eficiência as instituições tendem a reduzir a rentabilidade. Este coeficiente poderia ser explicado pela média de eficiência das instituições pesquisadas, sendo de 83,30%. Haja visto que, para as instituições com scores de eficiência inferior a 100%, correspondendo a 66,35% das instituições pesquisadas, a composição média dos seus recursos é mais onerosa, podendo comprometer a rentabilidade.

Quanto as variáveis macroeconômicas, Inflação, PIB e Selic, a Inflação influencia negativamente a rentabilidade das instituições pesquisadas, mensurada pelo indicador ROE. Para explicar o indicador ROA esta variável é significativa. Como a taxa de inflação reflete os custos do produto e a instabilidade econômica, sua elevação causaria maiores incertezas, aumentando os riscos e os custos de transação. Já o PIB possui efeitos positivos sobre a rentabilidade mensurada pelos indicadores ROE. Para explicar o indicador ROA, o PIB não é significativo. O retrocesso no crescimento do país pode aumentar o desemprego, restringido o crédito e no caso de empréstimos aumentaria as provisões para clientes. A taxa Selic possui efeitos negativos sobre o ROA e positivos sobre o indicador ROE. A elevada taxa Selic afeta diretamente as taxas de juros cobras, sendo estas a principal fonte de receita das instituições. O efeito negativo sobre o ROA poderia ser explicado pelo custo envolvendo a compra de novos

ativos fixos e manutenção de capital dentro das instituições, sendo reflexo do custo de oportunidade. Já o sinal positivo sobre o indicador ROE pode refletir a possibilidade de investimento indexados a esta taxa, mantendo o volume mínimo de recursos para o funcionamento, reduzindo, principalmente o volume de investimentos em ativos fixos. Consequentemente, este tipo de aplicação, com o aumento da taxa Selic, promoveria maiores retornos aos investidores, elevando o ROE.

Foi identificado ainda que as cooperativas que apresentaram maior eficiência foram as que tiveram maior rentabilidade, corroborando com as colocações de Thanassoulis (1999), Portela e Thanassoulis (2007) e Bauer (2008) de que a maximização da eficiência promoveria aumento da rentabilidade. Para os bancos estudados, existe divergência, já que o grupo com eficiência entre 80% e 90% apresentou maior rentabilidade medida pelo indicador ROA e o grupo de bancos com eficiência de 100% apresentou a maior média em rentabilidade mensurada pelo indicador ROE. Outro ponto a ser destacado foi que o grupo de bancos com menor eficiência apresentou a terceira maior rentabilidade medida pelo indicador ROA e a pior média para o indicador ROE. Neste sentido, deve-se ser cauteloso quanto aos efeitos da eficiência sobre a rentabilidade, já que os resultados analisados mostraram que a eficiência auxilia na explicação da rentabilidade mensurada pelo indicador ROE e não é significativa para explicar o indicador ROA.

Como sugestões para pesquisa futuras sugere investigar se as cooperativas estão sendo eficientes do ponto de vista social, já que em muitos casos as cooperativas buscam o desenvolvimento local, não buscando a maximização dos resultados internos da instituição. Outra sugestão para pesquisas futuras seria a investigação dos fatores determinantes para as mudanças de eficiência de escala e tecnológica nos bancos e cooperativas.

REFERÊNCIAS

ALTUNBAS, Y.; GARDENER, E. P. M.; MOLYNEUX, P.; MOORE, B. Efficiency in European banking. European Economic Review, v. 45, p. 1.931–1.955, 2001.

ANDRIES, A. M. The determinants of bank efficiency and productivity growth in the central and eastern European banking systems. Eastern European Economics, v. 49, n. 6, nov./dec., p. 38–59, 2012.

ARAÚJO, A. G. DE; SANTOS, C. A. DOS (ORG). Sistema financeiro e as micro e

pequenas empresas: diagnósticos e perspectivas. 2° ed. Brasília: SEBRAE, 2004.

ARAÚJO, C. A. G. DE; GOLDNER, F.; BRANDÃO, M. M.; OLIVEIRA, F. R. Estratégia de fusão e aquisição bancária no Brasil: evidências empíricas sobre retornos. Revista

Contemporânea de Economia e Gestão, v. 5, n. 2, jul./dez., 2007.

ARAÚJO JÚNIOR, A. F.; NOGUEIRA, D. G.; SHIKIDA, C. D. Análise da eficiência das firmas de construção civil nacionais. Vitória. Brazilian Business Review, v. 9, n. 3, jul./set., p. 47–71, 2012.

ARAÚJO, L. A. D. DE; JORGE NETO, P. DE M.; SALAZAR, P. D. A. Competição e concentração entre os bancos brasileiros. Revista Economia, v. 10, n. 3, set./dez., 2006. ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 6° ed. São Paulo: Atlas, 2005.

AYADI, N.; BOUJELBENE, Y. The determinants of the profitability of the Tunisian deposit banks. IBIMA Business Review, v. 2012, 2012.

BACEN. Relatório de economia bancária e crédito. Banco Central do Brasil, 2011a. Brasília. Disponível em: <www.bcb.gov.br/?spread>. Acesso em: 12/3/2014.

BACEN. Relatório de inclusão financeira. Banco Central do Brasil, v. 1, n. 2, 2011b. Brasília. Disponível em: <www.bcb.br/?RELINCFIN2011>. Acesso em: 12/3/2014. BACEN. Relatório de estabilidade financeira. Banco Central do Brasil, v. 12, n. 2, Setembro, 2013. Brasília. Disponível em: <www.bcb.gov.br/?relestab>. Acesso em: 25/4/2014.

BACEN. Séries tempoais. Disponível em: <www.bcb.gov.br/?serietemp>. Acesso em: 18/4/2014.

BACEN. Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil, v. 14, n. 1, março, 2015. Brasília.

BALTAGI, B.; BOOZER, M. Econometric analysis of panel data. 1° ed. New York: John Wiley & Sons, 2009.

BANKER, R. D.; CHARNES, A.; COOPER, W. W. Some models for estimating technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management Science, v. 30, n. 9, set., p. 1078–1092, 1984.

BARROSO, M. F. G.; BIALOSKORSKI NETO, S. Distribuição de resultados em cooperativas de crédito rural no estado de São Paulo. Lavras. Organizações Rurais &

Agroindustriais, v. 12, n. 2, p. 290–307, 2010.

BATTAGLIA, F.; FARINA, V.; FIORDELISI, F.; RICCI, O. The efficiency of cooperative banks: the impact of environmental economic conditions. Applied Financial Economics, , n. 20, p. 1.363–1.376, 2010.

BAUER, K. J. Detecting abnormal credit union performance. Journal of Banking &

Finance, v. 32, p. 573–586, 2008.

BELTRATTI, A.; STULZ, R. M. The credit crisis around the globe: Why did some banks perform better? Journal of Financial Economics, v. 105, p. 1–17, 2012.

BERGER, A. N.; HUMPHREY, D. B. Efficinecy of financial instituitions: international survey and directions for future research. European Journal of Operational Research, v. Special, n. 98, 1997.

BERGER, A. N.; MESTER, L. J. Inside the black box: what explains differences in the efficiencies of financial institutions? Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 895–947, 1997.

BOLT, W.; HAAN, L. DE; HOEBERICHTS, M.; OORDT, M. R. C. VAN; SWANK, J. Bank profitability during recessions. Journal of Banking & Finance, v. 36, n. 9, p. 2.552–2.564, 2012.

BRAGA, J. P.; ARAUJO, M. B. V. DE; MACEDO, M. A. DA S.; CORRAR, L. J. Análise do impacto das mudanças nas normas contábeis brasileiras: um estudo comparativo dos

indicadores econômico-financeiros de companhias brasileiras para o ano de 2007.

Florianópolis. Revista Contemporânea de Contabilidade, v. 8, n. 15, jan./jun., p. 105–128, 2011.

BRAGA, R.; NOSSA, V.; MARQUES, J. A. V. DA C. Uma proposta para a análise integreda da liquidez e rentabilidade das empresas. São Paulo. Revista Contabilidade e Finanças., v. Edição esp, n. Junho, p. 51–64, 2004.

BRASIL. Resolução n° 1.524, de 21 de Setembro de 1988. , 1988. Brasil.

BRESSAN, V. G. F. Seguro depósitos e moral hazard nas cooperativas de crédito

brasileiras, 2009. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) - Departamento de Economia

Rural, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2009.

BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; BRESSAN, A. A. Eficiência e economia de escala em cooperativas de crédito: uma abordagem de fronteira estocástica de custo com dados em painel. Advances in Scientific and Applied Accounting, v. 3, n. 3, p. 335–352, 2010. BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; BRESSAN, A. A. Análise da dominação de membros tomadores ou poupadores de recursos nas cooperativas de crédito mineiras. Economia

BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; BRESSAN, A. A.; RESENDE FILHO, M. D. A. O seguro depósito induz ao risco moral nas cooperativas de crédito brasileiras? um estudo com dados em painel. Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Economia, v. 66, n. 2, abr./jun., p. 167–185, 2012.

BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; BRESSAN, A. A.; RESENDE FILHO, M. DE A. Uma proposta de indicadores contábeis aplicados às cooperativas de crédito brasileiras. Curitiba.

Revista de Contabilidade e Controladoria, v. 2, n. 4, set./dez., p. 58–80, 2010.

BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; BRESSAN, A. A.; RESENDE FILHO, M. DE A. Uma aplicaçao do sistema PEARLS às cooperativas de crédito brasileiras. Revista de

Administração, v. 46, n. 3, jul./set., p. 258–274, 2011a.

BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; BRESSAN, A. A.; RESENDE FILHO, M. DE A. Avaliação de insolvência em cooperativas de crédito: uma aplicação do sistema PEARLS. São Paulo. Revista de Administração Mackenzie, v. 12, n. 2, mar./abr., p. 113–144, 2011b. BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; LIMA, J. E. DE. Avaliação de estratégias financeiras das cooperativas de cafeicultores do estado de Minas. Brasília. Revista de Economia e

Sociologia Rural, v. 40, n. 4, out./dez., p. 1–9, 2002.

BRESSAN, V. G. F.; BRAGA, M. J.; RESENDE FILHO, M. DE A.; BRESSAN, A. A. Brazilian credit union member groups: borrower-dominated , saver-dominated or neutral behavior? Rio de Janeiro. Brazilian Administration Review, v. 10, n. 1, jan./mar., p. 40–56, 2013.

BURNS, J. M. An examination of the operation efficiency of three financial intermediaries.

Financial Institutions and Markets, , n. August, p. 279–288, 1970.

CAPELLETTO, L. R. Classificação de instituições financeiras pela atividade operacional.

UNB Contábil, v. 9, n. 2, jul./dez., 2006.

CERETTA, P. S.; NIEDERAUER, C. A. P. Rentabilidade e eficiência no setor bancário brasileiro. Curitiba. Revista de Administração Contemporânea, v. 5, n. 3, set./dez., 2001. São Paulo.

CHARNES, A.; COOPER, W. W.; RHODES, E. Measuring the efficiency of decision making units. European Journal of Operational Research, v. 2, p. 429–444, 1978. CHEN, P.; YU, M.; CHANG, C.; HSU, S. Productivity change in Taiwan’s farmers' credit unions: a nonparametric risk-adjusted Malmquist approach. Agricultural Economics, v. 36, p. 221–231, 2007.

COLL-SERRANO, V.; BLASCO-BLASCO, O. M.; CUÑAT-GIMENEZ, R. J. Análisis de la eficiencia y evolución de la productividad de las cooperativas españolas en el periodo 1996- 2004. Revista Venezolana de Economía Social, v. 9, n. 18, jul./dic., p. 32–51, 2009. COOK, W. D.; HABABOU, M.; TUENTER, H. J. H. Multicomponent efficiency

service performance in bank branches. Journal of Productivity Analysis, v. 14, p. 209–225,

Documentos relacionados