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Estudos que consideram a mortalidade e morbidade são essenciais para avaliação do estado de saúde de uma população. O DALY faz essa junção, constituindo-se, assim, em um importante instrumento para avaliar o estado de saúde global. Neste sentido, estudos relacionados a morbi-mortalidade são escassos na literatura brasileira, e inexistentes para o Semiárido

Com o aumento do envelhecimento no Semiárido e consequente aumento na expectativa de vida, houve importantes reflexos na Taxa de Mortalidade por Neoplasia, que foi de 42,70 por mil habitantes para o Semiárido, sendo 45,56 por mil habitantes para os homens e 39,85 por mil habitantes para as mulheres. Esse grupo de causa ocupou a segunda posição na mortalidade geral no Semiárido como um todo.

Através do DALY, foi estimado que 95.201 anos potenciais de vida foram perdidos para o Semiárido em 2010, com grande peso para mortes prematuras. Todos os Estados do Semiárido apresentaram uma alta perda de anos potências que poderiam ter sido evitados ou reduzidos, principalmente para as faixas etárias de 40 anos e mais. A perda de anos potenciais que poderiam ser vividos por incapacidade em todos os Estados foram baixos comparados à perda por morte prematura. Esse fato pode indicar que o diagnóstico das neoplasias está sendo feito tardiamente ou sendo negligenciado, devido às dificuldades de acesso aos serviços de saúde ou mesmo pela não procura do serviço de saúde por parte da população, causando, assim, um diagnostico tardio, aumentando as chances de ocorrer o óbito por neoplasia.

Pode ser observado, através dos resultados obtidos, que o comportamento de óbitos e anos potenciais de anos perdidos para o sexo se difere nas faixas etárias de 25 anos. As mulheres em comparação aos homes começam a mostrar um padrão de crescimento antecipado, evidenciando uma vulnerabilidade para essas faixas etárias.

Como o Semiárido é uma área geográfica que sofre com grandes desigualdades sociais e econômicas, que são refletidas através do acesso de assistência à educação e saúde. Dessa forma, os anos potenciais de vida perdidos representam um importante indicador que detecta problemas sociais e econômicos de uma população, principalmente nas faixas de idades ativas de 15 a 64 anos. Se for considerado a perda de mão-de-obra da população devido a estas perdas, o impacto econômico é grande. Os resultados apontados por este estudo realçam as importantes mortes por neoplasia que acarretam perdas sociais e econômicas significativas, sendo necessário que os gestores de saúde encarem as neoplasias como um problema de

Saúde Pública, implementando todas as estratégias de prevenção e controle para as doenças do câncer em geral. Esse controle e prevenção demandam o fortalecimento das ações voltadas à saúde integral com a inclusão do diagnóstico precoce.

Ressaltam-se as limitações deste estudo. A qualidade dos dados pode ser citada como uma delas, apesar do registro de óbito ter sido classificada em sua maioria como boa, em 2010. O maior problema do estudo é com relação à utilização dos registros de morbidade que possuem notório sub-registro. Contudo, ainda não há técnicas estatísticas ou demográficas de aferição dos sub-registros disponíveis que sejam eficazes e robustas o suficiente para avaliar tecnicamente a qualidade dessas informações, além de que o resgate destes dados não se constiuiu em objetivo deste trabalho. Sendo assim, admite-se que as estimativas da perda por incapacidade estão subestimadas com consequente subestimação do DALY. As variáveis empregadas na construção desses indicadores, por sua vez, também não estão livres de erros de mensuração em sua construção por conta das fontes empregadas.

Sugerem-se estudos posteriores como investigação: a carga de neoplasias especificas por causas e por sexo; uso de outros métodos como o de Sulivan, que estima a expectativa de vida saudável; relacionar a carga por neoplasias com fatores socioeconômicos com o IDH, a renda, escolaridade, etc.

Apesar de ser admitida uma subestimação do DALY, a quantidade de anos potenciais perdidos são alarmantes o suficiente para denunciar um problema de saúde pública, o qual exige atenção por parte dos gestores da saúde.

Conhecendo o perfil de morbi-mortalidade por neoplasia do Semiárido e o impacto delas na saúde global, com este trabalho espera-se contribuir para alertar para que haja maior controle de políticas públicas voltadas para as neoplasias, de modo que os elevados números de pessoas que morrem a cada ano no Semiárido por essa causa sejam reduzidos com a prevenção e cuidados com ações preventivas.

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