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Caiadores x Tanoeiros: uma cidade em “batalha”

CONSIDERACOES FINAIS

Os estudos sobre a subjetividade passam, ultimamente, a ter maior importância no ambiente acadêmico e científico. O desafio está agora em transformar tais estudos em práticas no exercício profissional. A produção do conhecimento neste campo pode trazer novas concepções urbanísticas, metodologias e ferramentas para a intervenção no espaço da cidade.

Especificamente na área do Desenvolvimento Urbano, tais estudos, marcados pela compreensão da subjetividade aplicada à arquitetura, propiciam uma melhor apreensão do fenômeno chamado cidade. Afinal, o pensar e o agir do arquiteto e urbanista está associado diretamente à vida humana e não apenas ao espaço edificado em sua dimensão física.

Dentro dessa idéia, foram trazidas para a dissertação idéias sobre a Memória e a Afetividade, com apoio de campos disciplinares afins. Não há como negar tais contribuições e a Arquitetura e Urbanismo, por si sós, não são suficientes para lidar com a complexidade do Ambiente Construído. Com esta dissertação espera-se dar uma contribuição nesse sentido.

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Imbuídos por um modo de escrita bastante peculiar, por serem músicos, poetas e escritores memorialistas, encontra-se nos textos desses “barreirenses” um conteúdo composto especialmente por subjetivações. Seja numa forma explícita ou nas nuances de cada mensagem, intencional ou não, é percebida a afetividade que existe entre tais sujeitos e aquela cidade eleita para amar.

O leitor e pesquisador, exterior a esse mundo poético, quando faz leitura desses conteúdos é levado a entender melhor os sentidos e as significações das estruturas físicas dos Barreiros ou de outra cidade qualquer, expressos pelos seus filhos quando esses são poetas. Desse modo, apreende-se a vivacidade e a expressão simbólica dos marcos e lugares dos Barreiros, a partir da experiência de quem ali viveu e conviveu com esses espaços.

Numa cidade marcada pelas águas de rios e mar, a força estabelecida pelo amor a priori pela natureza enfatizada por Bachelard (2002) é perceptível na fala dos poetas. A esse amor primeiro, se seguem a experiência do uso doméstico, da formação urbana, das atividades de

lazer, definindo marcas identitárias e, por conseguinte, afetivas dos barreirenses com a sua cidade.

Ao mesmo tempo, a centralidade e a exuberância de uma colina adornada por uma igreja em seu topo e por duas praças em sua base, deram aos Barreiros um “cartão-postal”, um símbolo para a cidade. Mais que isso, é um cartão-postal e símbolo afetivo para os habitantes, que cultuam aquele espaço sagrado, dominante, onírico, nostálgico.

Como espaço também afetivamente diferenciado está o Pátio do Mercado, rememorado ao gosto da vida noutros tempos, do encontro e dos fluxos públicos dos cidadãos. Estão também nas recordações dos “barreirenses”, ao abrir seus corações e se entregar àquela paisagem, do encontro dos rios Una e Carimã e do cais do mercado. Essas paisagens hoje são apenas lembranças de uma configuração espacial que se cultua como especialmente afetiva.

Há ainda a memória da festiva celebração momesca, materializada nas duas sedes de clubes carnavalescos erigidas com muito amor, sentimento que perdura nas lembranças que lutam por permanecer contra a força da extinção dessas agremiações. Afinal, Caiadores e Tanoeiros marcaram o carnaval da cidade e os corações de seus foliões, torcedores, sócios e admiradores, conforme foi dito anteriormente. E das “batalhas” além das lembranças, sobreviveram também os edifícios de cada sede, para registrar que o amor também ergueu e cultuou cada espaço edificado. Esse mesmo amor que luta para que não se esqueça a existência desses clubes e daquele carnaval que outrora marcaram a cidade.

Eis, portanto, os espaços marcadamente afetivos para os barreirenses, dentro do suporte teórico-metodológico aplicado. São marcos e lugares imbuídos do sentido filial, de pertencimento, de indissociabilidade, familiaridade, ternura, afeição, amizade, de patriotismo, de apreciação estética, de nostalgia, todos promovidos pela experiência de habitar a cidade, pelo contato físico das pessoas com a cidade.

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Como se viu, os discursos sobre a memória permitem estabelecer uma relação entre cidade e sujeito. A partir do conceito psicanalítico de Identificação, assim como o de Topofilia, foi

realizada a análise textual apresentada. Os conteúdos sugerem, em alguns casos, expressões do inconsciente, dada a particularidade expressiva do músico, do poeta e do escritor. Assim, a cada exemplo analisado, buscou-se expressões de sentidos e significações que pudessem indicar traços identitários e topofílicos.

A partir dos resultados encontrados na cidade dos Barreiros, já apresentados, percebem-se esses traços identitários e topofílicos tanto na vida real quanto na ficção, onde autor e personagens/histórias se confundem, por exemplo. Quem escreve empresta consciente ou inconscientemente sua própria experiência com a cidade para criar suas estórias. Tudo é intrinsecamente ligado, delicadamente ajustado. Os sentimentos expressos transpassam o limite literário, da personagem e da narrativa, para falar também do próprio escritor.

Sobre os relatos de memória, não há uma linearidade temporal embora existam marcos temporais. O que se sobressai são os registros num jogo de esquecimento e lembrança, onde o tempo parece não influenciar nas permanências.

O uso dos registros textuais da literatura e da música como fontes para análise da afetividade pode soar com uma certa obviedade, no entanto são essenciais para o entendimento da cidade. Constituídos da palavra que em si mesma já traz a subjetividade, esta catalisada pela condição literária, da poesia e da prosa e da música.

O que se revelam nessas fontes são nuances, detalhes, sutilezas e pistas para a conformação de um quebra-cabeça, de uma construção narrativa, de uma interpretação. Daí o possível mérito desta investigação. Os escritos memorialistas possibilitam compreender os modos, os tempos, as pessoas, os contextos, as vozes e as referências que constituem uma cidade. Com isso, foi possível observar os sentidos e as significações espaciais e sociais, desde os explicitamente declarados como afetivos, aos metafóricos, simbólicos e implícitos na palavra escrita, nem sempre fácil de apreender numa primeira leitura.

Nos Barreiros, cidade constituída por uma série de condições sentimentais, valores, percepções, atitudes, a afetividade sobrepõe-se ao clima, às catástrofes, à pobreza, à inércia econômica, à má gestão dos dirigentes a numa cidade onde o viver pode ser difícil.

A memória afetiva burla o preconceito, a exploração, o monopólio, as desigualdades sociais, as injustiças e tece emendas, reafirma o sentimento soberano, onde o amor pela cidade natal parece estar sobre todas as coisas. Utiliza-se, por vezes, linguagens desconhecidas, misteriosas, idealizadas, fantasiosas, fantasmagóricas, lendárias, míticas, para se construir e expressar afeto. Tudo isso porque faz parte também da realidade humana e, por isso, é vital.

E se é coerente essa assertiva, justifica-se também a eleição dessa cidade como estudo para a dissertação que ora se conclui. Afinal, as cidades menores, modestas, anônimas, que não integram redes globais, ou mesmo regiões metropolitanas, também encantam estudiosos. E isso não porque se destacam no desenvolvimento social, econômico, cultural, histórico, arquitetônico, quase imperceptíveis para além de suas fronteiras, mas sim, porque têm um lugar especial na memória dos seus habitantes. Em outras palavras, porque seu espaço foi experienciado e tem significado afetivo para a população.

Na análise textual não houve uma preocupação rigorosa em resgatar um histórico dos marcos e lugares. Mas sim de apresentar os espaços significativamente afetivos quer na sua dimensão física, quer na sua dimensão social, a exemplo dos Clubes dos Caiadores e dos Tanoeiros, que misturavam a rivalidade à magia que é própria do carnaval, hoje, cultuados na memória dos barreirenses pela existência da arquitetura das sedes dessas agremiações. Ou nas possibilidades do encontro e encanto do Pátio do Mercado, daquela paisagem portuária, mercantil, abraçada pelos rios Una e Carimã. Ou no paraíso da Praia do Porto, cenário de patriotismo, orgulho e das lembranças mais saudosas e felizes dos barreirenses, um exemplo claro de amor ao lugar, da topofilia de que trata Tuan. E, ainda, o cartão-postal da cidade: o alto da colina com a Igreja Matriz e as praças formando um lugar único de nostalgia, devoção e contemplação.

Tudo isso é o verdadeiro patrimônio dos barreirenses, o patrimônio afetivo, se observada a origem desse termo na tradição francesa ao designar herança familiar. Se é patrimônio para os olhos exteriores a quem experiencia essa cidade é uma outra questão. Assim, cada marco e lugar aqui mencionado, representa, além do uso cotidiano que lhe dá a população local, a afetividade ancorada pela memória. São referências subjetivas vitais aos barreirenses. São motivos de orgulho, de patriotismo, que dão a idéia de pertencimento, de perpetuidade, de ligação. A população local devota a esses espaços gestos e atitudes de carinho, de afeição, de ternura, ainda que não se apercebam disso. São espelhos, mesmo que alguns estejam turvos e

estilhaçados, que ainda dão sentidos e possuem significações aos habitantes da cidade, que dizem muito sobre os barreirenses e sobre os Barreiros, essa cidade essencial, essa cidade

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