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Art. 216 Conforme modelo constante do anexo V, nas páginas destinadas à escrituração do LRE-ISSQN dos serviços referidos no subitem 7.02 da lista anexa e o de reforma de imóvel definida nos termos do inciso I do artigo 77, deverão ser registrados:

I – no cabeçalho: a identificação da obra, a compe-tência e alíquota;

II – na primeira linha da segunda e terceira colunas: os números dos documentos fiscais emitidos e a receita bruta correspondente aos serviços prestados, respectivamente;

III – nas linhas seguintes e nesta ordem:

a) na segunda e quarta colunas: a expressão “Mate-riais” e os respectivos valores;

b) na segunda coluna: a expressão “Subempreitadas”;

c) na segunda e quarta colunas: o número da inscrição municipal ou do CNPJ, no caso de contribuinte com sede em outro município, e base de cálculo sobre a qual o imposto foi pago, respectivamente;

IV – na linha Total: as respectivas somas;

V – no rodapé: a expressão “Imposto Recolhido Por Substituição Tributária”, quando couber, e o valor.

Parágrafo único. Na hipótese da base de cálculo apresentar um valor negativo, não deverá ser escriturado o quadro resumo, lançando-se o respectivo valor diretamente na coluna “Deduções” do mês seguinte.

Art. 217 Para os serviços prestados em outros municípios, deverão ser observadas as seguintes disposições na escrituração do LRE- ISSQN:

I – uma única página para todos os serviços prestados; II – conste no cabeçalho a expressão “Serviços com Incidên- cia em Outros Municípios” e a competência;

III – na segunda coluna: o número do documento fiscal e a cidade em que o serviço foi prestado;

IV – na terceira coluna: a receita bruta correspondente aos serviços prestados.

§ 1º A numeração do documento fiscal deverá estar em or- dem crescente e desvinculada da data de emissão.

§ 2º Deverá ser calculada e preenchida a linha Total da ter- ceira coluna.

SEÇÃO IV

DAS DECLARAÇÕES MENSAL E ANUAL

Art. 218 As Declarações Mensal e Anual serão efetivadas por meio do programa de computador disponibilizado pela SMF.

§ 1º A Declaração Mensal – escrituração eletrônica – regis- tra os dados cadastrais, informações diversas e, a cada competência, a escri- turação dos serviços prestados e tomados de terceiros.

§ 2º A Declaração Anual registra dados cadastrais, informa- ções diversas e as receitas auferidas no período do ano-fiscal, discriminadas por competência.

Art. 219 O prazo de entrega da Declaração Mensal é até o dia 10 do mês subseqüente ao da competência e o da Declaração Anual será estabelecido em calendário fixado pela SMF.

Parágrafo único. O prazo para entrega da Declaração Men- sal poderá ser diferenciado, atendendo o interesse da SMF.

Art. 220 Na hipótese de baixa, o contribuinte, quando obri- gado à apresentação da Declaração Anual, deverá remeter à SMF a declara- ção do ano corrente e a do ano anterior, se ainda não vencido o prazo de en- trega desta, antecipando-a.

Parágrafo único. A remessa deverá ser efetuada em até 60 (sessenta) dias após o arquivamento do respectivo ato no órgão de registro, sem o prejuízo da apresentação da documentação referida no artigo 159. Art. 221 A Declaração Mensal ou Anual deverá ser entregue mesmo quando o declarante não apresentar movimento no período, ou quando a empresa estiver inativa.

Art. 222 O preenchimento das diversas informações solici- tadas obedecerá às instruções que acompanham o programa.

Art. 223 A entrega à SMF dar-se-á por transmissão via In- ternet ou por meio magnético.

§ 1º Deverá ser entregue uma declaração para cada estabe- lecimento do contribuinte ou substituto tributário que esteja obrigado.

§ 2º As pessoas obrigadas a efetuar a Declaração Mensal, possuindo diversos estabelecimentos neste Município, poderão consolidar na declaração de um único estabelecimento a escrituração dos serviços toma- dos.

§ 3º As pessoas obrigadas a efetuar a Declaração Mensal ou Anual, que não revistam a condição de contribuintes do imposto, poderão consolidar em uma única declaração as operações relativas a seus diversos estabelecimentos localizados no território do Município.

§ 4º Somente a remessa à SMF, comprovada mediante o recibo de entrega, torna efetiva a Declaração Mensal e a Anual.

Art. 224 O programa de computador poderá sofrer altera- ções em sua forma e conteúdo, no exclusivo interesse da SMF, com a dispo- nibilização aos interessados de versões atualizadas.

Parágrafo único. A atualização de versão do programa será obrigatória para todos os que dele fazem uso.

CAPÍTULO V

DA GUIA DE RECOLHIMENTO

Art. 225 A guia de recolhimento é o instrumento para o pagamento do imposto devido por pessoas jurídicas e por substitutos tributários.

Art. 226 A guia de recolhimento do imposto deverá ser emitida pelo:

I – contribuinte: uma para cada competência e esta- belecimento prestador ou obra, sendo vedada a centralização do pagamento; II – pelo substituto tributário: uma para cada compe-tência e obra, com a identificação de todos os contribuintes substituídos.

§ 1º A guia complementar somente deverá ser utili-zada quando uma parte do imposto da respectiva competência já tiver sido pago pelo contribuinte por meio de outra guia de recolhimento.

§ 2º Não há um valor mínimo para o pagamento da guia de recolhimento.

§ 3º As formas de disponibilização e os modelos de guias de recolhimento são estabelecidos pela SMF.

§ 4º A guia de recolhimento gerada por meio da Declaração Mensal obedecerá ao disposto no respectivo programa.

§ 5º O sujeito passivo que possuir diversos estabelecimentos neste Município, exclusivamente em relação à substituição tributária, poderá centralizar o pagamento de imposto devido em uma única guia de recolhimento.

Art. 227 A SMF poderá emitir a guia de recolhimento para o caso de contribuinte enquadrado no regime de base de cálculo presumida ou a guia de recolhimento complementar, quando couber.

CAPÍTULO VI

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