NT CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT REDES AÉREAS URBANAS
7. ATENDIMENTO A LOTEAMENTOS
7.4. CONSTRUÇÃO DA REDE PELO LOTEADOR 1 Carta Compromisso
O loteador deverá apresentar à CERON uma carta compromisso,ANEXO 41, manifestando desejo de construir às suas expensas a rede de distribuição de energia elétrica para atender o loteamento.
7.4.2. Consulta Preliminar
Antes da apresentação do projeto, o loteador deverá encaminhar por escrito, ao Escritório Regional da CERON uma consulta preliminar fornecendo elementos necessários para verificação da viabilidade e condições técnicas para o atendimento, anexando uma via do projeto do loteamento, na escala 1:5000, para elaboração do planejamento elétrico da rede primária e secundária pela CERON.
7.4.3. Doação da Rede
A energização do loteamento ficará condicionado à doação da rede elétrica para a CERON.
A CERON orientará o loteador quanto aos procedimentos para a doação da rede elétrica esclarecendo seus critérios e fornecendo modelos de cartas.
7.4.4. Apresentação do Projeto
Deverá constar do projeto os seguintes documentos e desenhos: a) Carta de Encaminhamento
b) Projeto completo da rede, em 4 (quatro) vias, constando de: - Memorial Descritivo;
- Planta de situação, elaborada aproveitando-se mapas do IBGE na escala 1:50.000, devendo contudo ser utilizada escala 1:10.000 ou 1:5.000, quando particularmente exigida pela CERON.
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- Projetos das redes primárias e secundárias
- Relação de Material: deverá ser clara e precisa informando explicitamente as especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
- Planta do loteamento e Memorial Descritivo de Ocupação do Solo, devidamente aprovadas pela prefeitura Municipal e registrados em Cartório.
- Contrato de doação da Rede: conforme Modelo a ser fornecido pelo Escritório Regional da CERON, devidamente assinado pelas partes responsáveis pelo Loteamento.
- Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do CREA/RO: deverão constar ART's do(s) Engenheiro(S) e Firma(S) responsável(eis) pelo projeto e execução da obra. 7.4.5. Orientações para o Projeto
a) A rede secundária deverá ser sempre trifásica a 4 (quatro) condutores (3 fases e neutro) na tensão de 220/127 V, não sendo obrigatória a instalação da iluminação Pública, entretanto, deverá ser prevista a demanda futura dessa carga no dimensionamento dos condutores e transformadores.
b) A rede deverá ocupar um único lado da rua, de preferência as calçadas norte e oeste, de modo que as opostas se destinem à arborização, devendo mudar de lado somente quando houver obstáculos, os quais deverão ser assinalado no projeto.
c) Nas eventuais travessias sobre rodovias, ferrovias e cruzamentos com linhas elétricas, bem como ocupação de faixa de domínio das rodovias, e faixa de servidão das linhas elétricas, deverão ser obedecidas as exigências dos respectivos órgãos competentes. d) Todos os materiais e equipamentos deverão estar de acordo com a Padronização e
Especificação da CERON e serem adquiridos de fabricantes cadastrados para fornecimento à CERON, cuja relação encontra-se disponível no cadastro de fornecedores da Divisão de Materiais da CERON.
e) Por ocasião do pedido de vistoria das instalações serão exigidos certificados de ensaios de rotina e esquema de ligação dos transformadores assinados pelo Engenheiro responsável.
f) A simbologia adotada deverá obedecer a Norma de Simbologia para Redes e Linhas Aéreas de Distribuição Elétrica da CERON.
g) As estruturas utilizadas deverão estar em conformidade à Norma NTD 027 e 030. h) Os transformadores dos loteamentos deverão ser dimensionados de modo que se
considere todas as residências construídas, mais a demanda de Iluminação Pública, prevendo um fator de utilização máximo em torno de 80% da capacidade nominal. 7.4.6. Instalações Consumidoras
a) As unidades consumidoras serão ligadas pela CERON à medida que forem surgindo as edificações e os respectivos Pedidos de Ligações.
b) A CERON atenderá os consumidores em tensão secundária de distribuição (220/127V) para instalações de acordo com Portaria N° 466 do DNAEE.
c) O dimensionamento e os padrões da entrada dos consumidores deverão estar de acordo com a Norma de Instalação Consumidora em Tensão Primária de Distribuição, Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais e com a Norma de Fornecimento de Energia Elétrica à Edifícios de Uso Coletivo, conforme o caso.
7.4.7. Iluminação Pública
a) Caracteriza-se como Iluminação Pública, a energia consumida para fins de iluminação de vias públicas (ruas, avenidas, etc), bem como de praças e jardins, de responsabilidades das municipalidades e outros órgãos da administracão direta.
b) Somente serão aprovados os projetos que contenham instalações de iluminação Pública se o interessado o incluir na ocasião específica, através de ofício da Prefeitura Municipal, responsabilizando-se pelo consumo de energia correspondente.
c) O projeto de Iluminação Pública deverá estar de acordo com a "Planta de Planejamento de Iluminação Pública" elaborada pela Regional da CERON a que está subordinada a localidade em que está situado o loteamento, observadas as recomendações contidas na NTD 033 e nesta norma.
7.4.8. Execução da Rede
a) Deverão ser obedecidos os requisitos técnicos descritos nesta Norma e demais Normas e Padrões da CERON aplicáveis, executando-se a construção em obediência à melhor técnica recomendada para a instalação dos materiais, equipamentos e acessórios necessários, conforme aprovado.
b) O prazo máximo de validade para execução do projeto é de 6 (seis) meses após a sua liberação. Caso a obra não esteja concluída dentro deste prazo, deverá ser reapresentado à CERON.
c) Qualquer alteração no projeto somente poderá ser executada após consulta e prévia autorização da CERON.
d) Não serão permitidas soluções provisórias na construção da rede de distribuição para fins de ligação à rede da CERON.
8. A N E X O S
ANEXO 1
DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA)
ANEXO 2
FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE CONSUM CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO
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ANEXO 3
FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES
ANEXO 4
MOTORES MONOFÁSICOS
ANEXO 5
MOTORES TRIFÁSICOS 60 HZ
ANEXO 6
DEMANDA DE LÂMPADA E REATOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
ANEXO 7
CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA
ANEXO 8
QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA
ANEXO 9
FATORES DE CRESCIMENTO
ANEXO 10
CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA
ANEXO 11
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA
ANEXO 12
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA
ANEXO 13
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - CABO DE COBRE - BITOLA EM mm2
ANEXO 14
ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR
ANEXO 15
CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA
ANEXO 16
CARGA NOMINAL DOS POSTES (daN)
ANEXO 17
POSTES PARA INSTALAÇÃO DE TRNSFORMADOR
ANEXO 18
TRAÇÕES DE PROJETO
ANEXO 19
ANEXO 20
CABO CALCULADO 25mm2 , 35mm 2, 120mm2 - CABO BÁSICO 25mm2 - COBRE
ANEXO 21
CABO CALCULADO 33mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,093 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 33,63mm2
ANEXO 22
CABO CALCULADO 367mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,186 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 67,44mm2
ANEXO 23
CABO CALCULADO 107mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,296 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 107,20mm2
ANEXO 24
CABO CALCULADO 336,4MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0470 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 170,50mm2
ANEXO 25
CABO CALCULADO 477MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,666 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 241,70mm2
ANEXO 26
POSTES PARA INSTALAÇÃO DE CAHAVES SECCIONADORAS E ENCABEÇAMENTOS
ANEXO 27
ESCOLHA DE ESTRTURAS (CRUZETA DE 2,0 m)
ANEXO 28
TRAÇÃO NO TINERANTE CRUZETA DE 2,00m - TIPO BECO
ANEXO 29
TRAÇÃO NO TINERANTE CRUZETA DE 2,00m - TIPO MEIO BECO
ANEXO 30
TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T
ANEXO 31
CÁLCULO DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA
ANEXO 32
EXEMPLO DE TRAÇÕES REDUZIDAS
ANEXO 33
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ANEXO 34
DEMENDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA DE CONSUMIDORES ESPECIAIS
ANEXO 35
EXEMPLO DE MEDIÇÕES E CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR
ANEXO 36
EXEMPLO DE CÁLCULO DE DEMANDA PARA MOTORES (POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE)
ANEXO 37
LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO APAPECTOS DE LEGISLAÇÃO
ANEXO 38
CONFIGURAÇÃO DE REDE SECUNDÁRIA - CABOS DE ALUMÍNIO EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS P/TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO
ANEXO 39
CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA
ANEXO 40
CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO
ANEXO 41
ÁREAS ARBONIZADAS
ANEXO 42
LOCAIS ADEQUADOS PARA A INSTALAÇÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA E PLANTIO DE ÁRVORES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE
ANEXO 43
ANEXO 1
DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA)
Nº CONSUM. BAIXO MÉDIO ALTO
1 a 5 0,99 1,64 4,80 6 a 10 0,88 1,52 4,21 11 a 15 0,77 1,39 3,63 16 a 20 0,69 1,28 3,02 21 a 25 0,64 1,16 2,61 26 a 30 0,59 1,05 2,23 31 a 40 0,55 0,94 1,83 mais de 40 0,51 0,85 1,45 ANEXO 2
FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE CONSUMO - CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO
ATIVIDADE F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO
Laticínio 0,38 0,18 Fábrica de roupas 0,29 0,16 Beneficiamento de cereais 0,35 0,17 Carpintaria 0,28 0,11 Serraria 0,34 0,25 Fábrica de Plásticos 0,42 0,24 Fábrica de Bebidas 0,30 0,21
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Fábrica de Calçados 0,32 0,30 Supermercado 0,55 0,54 Restaurante 0,39 0,19 Posto de Gasolina 0,51 0,49 Oficina mecânica 0,28 0,27 Padaria 0,23 0,19 Hotel 0,27 0,28 Bar 0,60 0,44 Sorveteria 0,53 0,18
CLASSE DE CONSUMO F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO
Comércio, Serviços e outras ativ. 0,42 0,30
Industrial 0,32 0,23
Rural 0,28 0,21
Poder Público 0,51 0,39
ANEXO 3
FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES Nº DE CONSUMIDORES FATOR DE REDUÇÃO
P/ DEMANDA 1 1,00 2 0,90 3 0,87 4 0,83 5 0,80 6 0,78 7 0,76 8 0,74 9 0,72 10 0,70 11 0,68 12 ou mais 0,66
ANEXO 4