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A construção do modelo de regressão espacial iniciou-se pela análise exploratória das variáveis. Primeiramente foi testada a normalidade da variável desfecho TXH, sendo observada que a mesma não possuía uma distribuição normal. Para corrigir a falta de normalidade inicialmente foram removidos bairros “outliers”: José Bonifácio, Amadeu Furtado, Aeroporto, Guararapes, Dendê, Mata Galinha, Jardim Cearense, Parque Iracema, Coaçu, Paupina, Floresta, Cocó e Alto da Balança, Aerolândia e Castelão e novamente executado o teste de normalidade do desfecho TXH.

Foram empregadas algumas transformações dos tipos: inversa, raiz quadrada e log- neperiana a título de obter uma maior estabilidade à variância da variável desfecho (figura 24). Foi escolhida a função log-neperiana o que resultou na criação uma nova variável: LNTXH, esta com distribuição normal.

Para determinar o modelo de regressão linear múltipla, foi analisada através da matriz de correlação de Pearson descritas na tabela 9 (apêndice), a associação entre a variável dependente transformada LNTXH e as demais vinte e três variáveis independentes. Foram removidas todas aquelas com um nível de significância de p>0,05.

Apresentaram forte associação com a variável desfecho: densidade populacional, proporção de domicílios com abastecimento de água, proporção de pessoas residentes alfabetizadas - 5 à 9 anos de idade e proporção de chefes de família com 8 a 10 anos de estudo.

Após o passo anterior foi analisada a correlação uma a uma entre cada variável preditora, removendo aquelas que possuiam o valor de r>0,9. Foram removidas dezoito variáveis e restando para o modelo: anos potenciais de vida perdidos, proporção de domicílios com habitação precária, média de anos de estudo, proporção de chefes de família na linha de pobreza, proporção de chefes de família abaixo da linha de pobreza.

A tabela 8 mostra descrição dos resultados da regressão múltipla do qual, elaborou-se um modelo final simples e sem interações, com as cinco variáveis (R²=0, 4567):

LNTXH = 9.439455+0.0004295*APVP+0.2980647*HPREC-0.4735025*MDAEST- 0.0439292*CHFLP-0.0484147*CHFALP

Por conseguinte, ao permitir a identificação de uma relação estatística linear entre homicídios e alguns indicadores socioeconômicos o modelo de regressão proposto mostrou-se apropriado às pretensões deste trabalho, obtendo um coeficiente de determinação significativo.

Tabela 8 - Descrição do modelo de regressão linear múltipla nos possíveis determinantes socioeconômicos dos homicídios em Fortaleza, no período 2004-2006.

Coef. Std. Err. t P>t [95% Conf. Interval]

Cons. 9.439455 2.129625 4.43 0.000 5.210442 1.366847

Anos potenciais de vida

perdidos .0004295 .0000804 5.34 0.000 .0002698 .0005892

Proporção de domicílios em

condições precárias .2980647 .0696107 4.28 0.000 .1598316 .4362977

Média de anos de estudo -.4735025 .1645333 -2.88 0.005 -.800233 -.146772

Proporção de chefes de

família na linha de pobreza -.0439292 .0206921 -2.12 0.036 -.0850196 -.0028389

Proporção de chefes de família abaixo da linha de pobreza

-.0484147 .0223976 -2.16 0.033 -.092892 -.0039375

6 DISCUSSÃO

O combate à violência tornou-se um dos mais sérios desafios a serem enfrentados pela sociedade brasileira. As mortes violentas já são a terceira causa de mortalidade no Brasil. Entre 1980 e 2006 houve um aumento de 78% na frequência de mortes, sendo os homicídios a principal causa de morte entre as violências (BRASIL, 2008b).

A região Nordeste apresentou em 2006 a maior taxa de homicídios, 29%, se comparada com as outras quatro regiões do país, e o Ceará registrou um total geral de 21,78 homicídios por 100 mil habitantes no mesmo ano. Dentre as capitais, Fortaleza destacou-se negativamente por possuir a sexta maior variação positiva nas taxas de mortalidade por homicídios em residentes de 2004 a 2006 e também seu risco de morte por agressão no ano de 2006 foi 2,4 vezes maior que a cidade de Palmas (NEV, 2009; SOUZA, E. R.; LIMA, 2007; WAISELFISZ, 2008).

Quanto ao meio utilizado para cometer o homicídio, quase um terço dos óbitos provocados na Capital cearense é por arma de fogo, evoluindo de 18,9 óbitos por cem mil habitantes maiores de quinze anos em 2004 para 30 óbitos por cem mil habitantes maiores de quinze anos em 2006. O percentual de uso de armas de fogo para provocar o homicídio, reflete o mesmo perfil dos municípios de Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Uberlândia, aonde aproximadamente 80% dos homicídios foram provocados por armas de fogo (CRUZ, 2008; LIMA, M. L. C. DE, 2003; SANTOS, M. A. F., 2006; SANTOS, S. M. et al., 2001).

O perfil das vítimas também se assemelha a achados de estudos feitos em importantes cidades brasileiras. Na sua maioria, são jovens do sexo masculino entre 15 e 29 anos, aonde o risco é 15,5 vezes maior que o sexo feminino, cor parda, solteiros e com baixa escolaridade. Para Minayo (1994) um dos fatores que contribuem para o aumento de mortes prematuras nesse perfil é a ação crescente do narcotráfico que arregimenta pessoas cada vez mais jovens em busca de uma nova perspectiva de melhoria nas condições de vida (MINAYO, 1994; SANTOS, M. A. F., 2006; SANTOS, S. M.; NORONHA, 2001; SOUZA, L. H. DE F.; SANTOS; ROSA, 2005).

Os achados em vários estudos reforçam os pressupostos de que a distribuição dos homicídios está relacionada com as desigualdades sociais. Durante décadas se intensificou o fosso entre pobres e ricos, que na busca de suprir as necessidades mais básicas como

alimentação, educação, saúde e moradia digna, migram com destino às periferias dos grandes centros urbanos, onde passam a viver sobre condições de extrema pobreza e desorganização social, fatores estes correlacionados as altas taxas de homicídios (BARATA; RIBEIRO; MORAES, 1999; MACEDO, A. C. et al., 2001; MINAYO; SOUZA, 1997; SOUZA, E. R., 1994).

Fortaleza vem ao longo dos anos recebendo grandes contingentes populacionais do interior do estado que irão se alojar em áreas periféricas sem o mínimo de infraestrutura básica. Estimativas populacionais demonstram que a capital cearense terá uma população de 2.505.554 habitantes, destes 33,3% sobrevivem com um rendimento mensal de menos de meio salário mínimo por mês, e uma em cada três pessoas que moram em favelas ou áreas de risco. Quanto maior a população, maior o risco de morte por homicídio (ARAÚJO; CARLEIAL, 2003; BRASIL, 2009a).

No intuito de entender o fenômeno dos homicídios no espaço aonde ocorriam os óbitos, fez-se uso da análise espacial para permitir a descrição e visualização da distribuição espacial desse evento e os seus determinantes sociais. Porém vale ressaltar que diferentes pesquisas apontam para uma relação da violência por homicídio com as condições de vida, destacando o papel dos indicadores de desigualdade, porém essas pesquisas não são consistentes entre si, isso decorre da análise ecológica possuir limitações em explicar como eventos causais refletem no conjunto de indivíduos residentes em uma área (BEZERRA FILHO et al., 2007; LIMA, M. L.

et al., 2005; SANTOS, M. A. F., 2006).

A identificação dessas áreas violentas pode oferecer informações importantes para a vigilância das mortes violentas e para a implementação de políticas de promoção da saúde e bem estar da população e de prevenção, a partir da simples visualização do número das taxas do triênio em estudo e com isso podendo mensurar as possíveis implicações no planejamento e dimensionamento da população-alvo para um programa específico ou para previsões de gastos em uma rede de assistência em Fortaleza (CORDEIRO; DONALISIO, 2001; FREITAS

et al., 2000).

Ao sobrepor as taxas de homicídios através dos mapas temáticos com índices de IDH, renda e instrução evidenciou-se que 9,65% do total de bairros que possuem baixo índice de desenvolvimento humano 7,2%, com renda nominal de até R$ 387.65, e 3,51% com grau de instrução até 4,73 anos de estudo em média possuem altas taxas de homicídios.

Apesar das taxas de homicídios ocorrerem de maneira heterogênea entre os bairros e não possuem autocorrelação espacial, o modelo de regressão múltipla escolhido indica que 45,67% das taxas de homicídio dos bairros de Fortaleza são explicados pelas variáveis anos potenciais de vida perdidos, proporção de domicílios com habitação precária, média de anos de estudo, proporção de chefes de família na linha de pobreza, proporção de chefes de família abaixo da linha de pobreza. Ficou reforçado o pressuposto que a distribuição dos homicídios está relacionada com as desigualdades sociais em Fortaleza, principalmente quanto à distribuição de renda, educação e habitação precária.

7 RECOMENDAÇÕES

O presente estudo possibilitou conhecer o perfil da distribuição espacial e determinantes dos homicídios em Fortaleza, por isso algumas considerações concernentes ao banco de dados de óbito devem ser destacadas:

• Atualização da malha cartográfica de ruas de Fortaleza que permita a localização mais precisa dos homicídios;

• Regularização de ruas sem denominação oficial;

• Utilização de GPS no momento da coleta de informações do óbito por parte de polícia forense;

• Melhoria no percentual de preenchimento de DO em campos de endereço de residência do falecido, local ocorrência do homicídio, sexo, raça, estado civil e escolaridade.

• Realização de análise das inconsistências e correções nas fichas de DO antes da digitação, possibilitando a recuperação das informações não preenchidas ou ignoradas;

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo permitiu apontar a necessidade de uma discussão ainda muito mais ampla acerca dos determinantes da violência por homicídios e de instrumentos diversificados e complementares para sua apreensão no intuito de servir de subsídio aos gestores de Fortaleza no norteamento de intervenções integrais baseando-se nas características e realidades de cada grupo, aumentando assim a possibilidade de êxito nas intervenções de saúde, habitação, educação e melhoria da renda dos seus munícipes de Fortaleza.

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