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Construindo um novo paradigma

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Nos espaços escolares onde se desenvolve esta pesquisa, tenho frequentemente observado que os sujeitos envolvidos se deparam no cotidiano com muitos obstáculos, que dificultam ou restringem a realização das experiências de aprendizagem, o que contribui paulatinamente para um sentimento de descrédito e desesperança, gerando insegurança, apatia e imobilismo pedagógico, diante da realidade que os cerca, incapacitando-os de reagirem de forma consciente na superação destes desafios, promovendo assim o esvaziamento do sentido sociopolítico e afetivo da ação educativa.

Sendo assim, penso que qualquer política educacional, no contexto de uma sociedade capitalista, que ambicione uma transformação social, sem considerar a realidade concreta de existência dos seus indivíduos, não passará de uma idealização abstrata da sociedade, contradizendo o discurso do comprometimento político e social. Conforme Freire (2000) ressalta, nenhuma educação é neutra, ou está a serviço da inserção crítica e da transformação do mundo, ou a serviço da imobilização, da manutenção das estruturas sociais e da acomodação dos indivíduos á uma realidade tida como inexorável. Também encontramos em Linhares (1997, p.77), a seguinte reflexão: “[...] se a verdade não se localiza fora, mas dentro

da própria história, a neutralidade não será possível, pois nunca estamos isentos de tecermos a emancipação social e humana”.

33 Na mesma direção, Henz (2012), resalta que, uma educação comprometida com transformação da realidade e emancipação das pessoas precisa envolver dialogicamente educandos e educadores, em articulação permanente com a vida em sociedade, pois como dizia Freire, escola é lugar de gente16, que se relaciona humanamente e socialmente,

carecendo de outras referências éticas e estéticas, que segundo o educador, podem nos ajudar a compreender as pessoas, as situações, a realidade, os limites e desafios, como possibilidades de construção coletiva de inéditos viáveis.

Com respeito ao processo de transformação de um modelo educacional construído e enraizado culturalmente, para sua (re) configuração em escola de tempo integral e construção da política de Educação Integral, Moll (2012) nos afirma que, esta mudança de paradigma não acontece de uma hora para outra. Este processo implica na mobilização pedagógica, e no diálogo permanente entre os professores gestores e a comunidade educativa e toda sociedade. Segundo a autora, “a agenda da educação integral em tempo integral, vem sendo construída

e aponta para uma política educacional sustentável e produzida por muitas mãos”.

(MOLL,2012, p.143). De modo que é preciso tempo e paciência para compreender o movimento histórico e acolher as mudanças e os resultados.

Cavaliere (2009), também nos chama atenção sobre as constantes críticas que enfatizam o fracasso e a fragilidade das escolas brasileiras. Segundo a autora, “A escola tem

sido alvo de um processo leviano de desmoralização, em geral, levado a cabo pelos que dela não se utilizam”. (CAVALIERE, 2009, p.56) De acordo com Cavaliere, ainda que as críticas

a escola sejam ou não pertinentes, não se pode negar a importância desta instituição para a sociedade brasileira.

De fato, não podemos negar os desencontros entre a escola e a sociedade. O modelo de escola, tal qual conhecemos, não tem conseguido viabilizar os processos de aprendizagem de forma significativa, entrelaçada com a vida e com as formas de se vivenciar a cidadania. Neste sentido, as propostas de ampliação do tempo e de (re)significação das práticas pedagógicas, através da parceria com as comunidades locais, vêm sendo defendidas como articuladoras deste encontro, intermediando o diálogo e o enriquecimento cultural, incorporando a diversidade e aproximando cada vez mais, a escola e a comunidade. Com respeito às propostas de educação em tempo integral, na qual as atividades acontecem dentro e fora do espaço escolar, Cavaliere (2009), adverte que:

A troca com outras instituições sociais e a incorporação de outros agentes educacionais são fundamentais para o enriquecimento da vida escolar, mas as formas alternativas de ampliação do tempo educativo que não tem como centro a instituição expõem-se aos perigos da fragmentação e da perda de direção. (CAVALIERE, 2009, p. 61)

A partir destas reflexões, podemos concluir que o debate em torno da educação integral requer necessariamente que troquemos as lentes, ampliando nossa visão sobre o papel da instituição escolar. Esse alargamento possibilita a problematização do projeto educativo frente aos resultados da produção escolar, por meio do entrelaçamento dos saberes, da elaboração do currículo integrado e dos resultados alcançados nos processos de aprendizagem.

Segundo o texto de referência da Educação Integral (BRASIL, 2009), a construção da proposta de educação, que ora se apresenta, carrega em sua dinâmica, as tensões vividas nos espaços escolares, para reorganizar os espaços, tempos e saberes. [...] “Isso implica assumir

disposição para o diálogo e para construção de um projeto político pedagógico que contemple princípios, ações compartilhadas e instersetoriais, na direção de uma Educação

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Integral” (ARROYO, 2012, p.33). Com respeito a possibilidade histórica de construção da proposta de Educação Integral, tramada pelo entrelaçamento, [...] dos sonhos, desejos, ideias,

medos e esperanças, individuais e coletivas, Henz (2012, p.83) recorre ao pensamento

freiriano, ao afirmar que:

A escola de turno integral pode ser um espaço-tempo em que a educação também torne-se integral e integrada, possibilitando a cada educando(a) e educador(a) os desafios e as condições para descobrir-se, assumir-se e ser mais. [...] Homens e mulheres poderão descobrir-se como totalidades complexas [...] condicionados e inconclusos e, por isso mesmo, capazes de ser mais, com ousadia de correr o risco da aventura histórica como possibilidade de vislumbrar e construir horizontes mais esperançosos. (Henz, 2012, p.92)

Segundo Moll (2012), o sonho de uma escola integral, concebida por Anísio e Darcy, vem sendo retomado na última década, colocando-se frente aos desafios contemporâneos de atender uma população crescente de estudantes da educação básica, ao mesmo tempo em que deve enfrentar as inúmeras complexidades, desigualdades e diversidades de um país com dimensões continentais. O diálogo com esses pensadores da educação ampliam a compreensão em torno do papel da educação na construção de uma sociedade mais democrática e menos desigual, reafirmando nossa responsabilidade.

O legado de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, os gigantes da educação pública no Brasil, impõe que tenhamos envergadura política e institucional para, a luz dos desafios contemporâneos em suas especificidades e complexidades, respondermos de forma irreversível ao desafio de ampliar a exígua escola oferecida aos estudantes brasileiros. (MOLL, 2012. P.130)

O direito a educação de qualidade e de proteção aos tempos da infância, ameaçado pelas condições sociais, materiais e culturais desfavoráveis das classes populares e por todas as formas de violência contra a criança e o adolescente, impulsionam cada vez mais, o movimento pelo direito a “mais educação” e a “mais tempo na escola”, como também o

direito a “mais proteção e cuidado”, como forma de atribuir mais tempo de dignidade para a infância popular. (ARROYO, 2012, p.35)

A instituição do FUNDEB17 em 2007, assegurando o financiamento da educação básica, bem como os esforços para a concretização do Programa Mais Educação, atendendo a meta do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE/2007), converteu-se segundo Moll (2012, p.27), em estratégia para a implantação da Educação Integral em jornada ampliada ou da Escola de Tempo Integral. Não deixando de citar o Plano Nacional de Educação – PNE, (Lei nº 8.035/2010) que ainda está tramitando no Congresso Nacional, e que prevê em suas metas, a oferta da Educação Integral em 50% das escolas públicas de educação básica.

Neste sentido Moll(2012) ressalta que, estas ações colocam em marcha o projeto da Educação Integral na Brasil e representam um avanço significativo do Governo Federal, na direção de implantação de uma política educacional de Educação Integral em todo o país. No entanto, a mesma autora adverte que a ampliação do tempo de permanência dos estudantes na escola, impõe outro desafio, o de qualificar os tempos e as práticas pedagógicas, acolhendo as diferentes culturas e linguagens, reinventando as formas de se relacionar e aprender na escola.

A experiência da Educação Integral vem sendo tecida aos poucos, por milhares de escolas em todo o país. Segundo Moll (2012. p, 29), “os sistemas de ensino vão se

redesenhando, reinventando, para além de seus contornos atuais.” As escolas brasileiras, vão

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Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação ( Lei nº 11.494/2007)

35 encontrando em suas diversidades, contextos e dinâmicas próprias, a compreensão da educação integral, como possibilidade de se reinventar e humanizar as experiências de aprendizagem.

O município de Nova Iguaçu também se insere neste caminho, em busca da

consolidação da Educação Integral, no interior das escolas de tempo integral. Ao investigarmos as experiências construídas nas escolas de Nova Iguaçu, vamos suscitando a

possibilidade de se conhecer, apreender os significados e sentidos, dialogar, partilhar generosamente sua trajetória. Anísio afirmava que: “[...] Os sonhos não se realizam sem que

primeiro se armem os andaimes”.18

Nesta mesma direção, Moll ressalta que: “Pensar a educação integral como educação para a vida e como ação das muitas forças sociais que podem se articular para reinventar a escola, são tarefas que nos congregam. Portanto, temos, todos, muito trabalho pela frente! (MOLL, 2012, p, 30)

A partir dessas reflexões, concluo que a construção de uma escola mais aberta, mais justa e democrática, representa um desafio e acima de tudo uma urgência, para a reconfiguração da instituição escolar e de seu papel junto à sociedade. Contudo este processo envolve a articulação da escola com os novos conhecimentos, a ampliação de seu tempo e de seu espaço, e principalmente o investimento na formação e a na estabilidade de seus profissionais. A redefinição da escola torna-se essencial para o seu fortalecimento, como espaço público, destinado a garantir o direito de desenvolvimento e o bem-estar de todos os cidadãos brasileiros. Com intuito de validar minhas reflexões, finalizo ente capítulo recorrendo ao pensamento de Titton e Pacheco (2012, p. 153): “Um novo paradigma de

educação integral vem sendo construído. [...] o momento exige que estejamos alerta com as armadilhas do instituído, daquilo que é comum, familiar, para que estejamos abertos às novas configurações e formas de fazer educação”.

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Carta de Anísio Teixeira a Monteiro Lobato em 29/1/1947. IN: Aurélio Vianna e Priscila Fraiz. Conversa entre amigos - correspondência escolhida entre Anísio Teixeira e Monteiro Lobato. Salvador/Rio de Janeiro. Fundação Cultural do Estado da Bahia e Fundação Getúlio Vargas/CPDOC, 1986, p. 104.

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Capítulo III

Nova Iguaçu, prazer em conhecer!

“Nova Iguaçu”! Terra linda e encantadora... A Maxambomba! Dos engenhos do passado, Nova Iguaçu! Dos dourados “laranjais”... (Pedro Navega)

Os versos que compõe o hino desta cidade traduzem o carinho, o respeito e o orgulho de quem elegeu este lugar para viver, apesar de todos os problemas e contradições que o constituem. Como descrevi em minha apresentação inicial, a cidade de Nova Iguaçu também faz parte da minha história, e mais uma vez nossos caminhos se entrelaçam, uma vez que minha pesquisa vem sendo desenvolvida nas escolas deste município. Portanto, para dar início a nossa conversa, sobre as experiências de Educação Integral que vão se estabelecendo em Nova Iguaçu, farei uma breve exposição, falando um pouco sobre sua história, sua gente e suas trajetórias.

A Cidade de Nova Iguaçu19 foi fundada há 180 anos e suas terras, antes habitadas pelos índios Tupinambás, foram doadas no século XVI à Martim Afonso de Souza, pela Coroa portuguesa, como parte da Capitania de São Vicente. O município de Nova Iguaçu está localizado na região da Baixada Fluminense, que integra os treze municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, fazendo limites com os municípios de Miguel Pereira, Duque de Caxias, Japeri, Rio de Janeiro, Mesquita, Seropédica, Belford Roxo e Queimados, conforme podemos observar no mapa20 a seguir:

Ilustração 02 – Mapa da região metropolitana do Rio de Janeiro

Muitas reviravoltas marcaram a vida da cidade desde sua formação, principalmente em função dos ciclos de riqueza e decadência que se sucederam ao longo da história do município: o ciclo da cana-de-açúcar, o ciclo do café e da laranja, até chegar a atividade econômica atual, baseada nos serviços, indústria e comércio. O Município de Iguassú foi fundado em 15 de janeiro de 1833, fixando sua sede, no Povoado de Iguassú, às margens do rio Iguaçu. Mais tarde, a chegada dos trilhos da estrada de ferro fez o progresso mudar de direção, de forma que por volta do ano 1891, a então sede do município foi transferida, da decadente Iguassú para o arraial de Maxambomba. Somente em 1916, o nome do povoado

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O nome Iguaçu em tupi-guarani significa "grande quantidade de água" ou "água grande", numa referência ao Rio Iguaçu, o mais volumoso da região. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iguaçu

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37 mudou-se para Nova Iguaçu, em homenagem ao nome da primeira sede, que passou a ser conhecida, então, como Iguaçu Velho.

Situada as margens da Rodovia Presidente Dutra, principal eixo rodoviário do Brasil, que liga o Estado do Rio de Janeiro ao Estado de São Paulo, estando a 28 km da capital, a uma altitude de 25 metros. Nova Iguaçu21 é o maior município da Baixada Fluminense, em extensão territorial (responde por 11,1% da Área Metropolitana), abrangendo uma área de 521,25 km² de área, com mais de um terço coberto por vegetação de mata atlântica, abrigando importantes áreas de preservação ambiental e uma generosa bacia hidrográfica, tendo como principais rios o Iguaçu e o Guandu.

Ilustração 03 – Localização de Nova Iguaçu

Conhecida internacionalmente graças a monocultura da laranja que entre os anos de 1930 e 1939, proporcionou a região alguma fartura embora passageira e seletiva, além do título de “Cidade Perfume”. Com a interrupção das exportações por ocasião da segunda guerra, os laranjais pereceram e com a decadência dos citricultores, as terras da laranja, serviram aos sucessivos loteamentos. A extensão da malha ferroviária e da Rodovia Presidente Dutra, no início dos anos 1950, propiciou ao município condições favoráveis para seu desenvolvimento, dando à cidade ares de metrópole, que aos poucos foi assumindo novas funções e abrigando um grande contingente populacional.

Nova Iguaçu também deu origem a muitas outras cidades, perdendo territorialmente, vários distritos que reivindicaram a independência administrativa e econômica, como: Duque de Caxias em 1943, São João de Meriti em 1947, Nilópolis, também em 1947, Belford Roxo e Queimados em 1990, Japeri em 1991 e mais recentemente, o município de Mesquita em 1999. Todas essas emancipações22 representaram um golpe econômico para o município, porém com a crescente expansão industrial e comercial, Nova Iguaçu deixou de ser considerada “cidade dormitório”, designação que lhe foi dada no passado, em função da maior parte da população trabalhar na capital – Rio de Janeiro, para torna-se uma das principais cidades do Estado, tanto em número populacional, quanto na capacidade de geração de emprego e renda.

Ilustração 04 - Mapa dos municípios emancipados de Nova Iguaçu

21 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:RiodeJaneiro_Municip_NovaIguaçu.svg 22

38 De acordo com dados do IBGE23 em 2010, a população do município foi estimada em 795.212 habitantes e o desenvolvimento econômico do município, apresenta crescimento acelerado nos setores industrial e comercial, sendo o segundo maior produtor de cosméticos do Brasil, ficando apenas atrás de São Paulo. Nova Iguaçu abriga importantes indústrias, dentre as quais podemos citar algumas, como: Granfino, Pimpinela, Compacto, Embelleze, Nielly, Aroma do Campo entre outras. O PIB de Nova Iguaçu foi avaliado em torno de R$9.771,98 (2010) constituindo um polo econômico inquestionável da baixada fluminense. Apesar deste potencial, verifica-se principalmente nas periferias da cidade, um alto percentual de pobreza, desemprego e degradação do meio ambiente.

Ilustração 05 - Imagem da Via Light – Centro de Nova Iguaçu http://www.google.com.br/search?q=imagens+de+nova+iguaçu

Conforme assinalei acima, apesar de seu desenvolvimento acelerado, a cidade ainda apresenta muitos contrastes. De um lado, a área urbana, com sérios problemas ambientais, pois a ocupação desordenada gerou graves problemas como a poluição das águas e ocupação irregular das encostas ribeirinhas, fator que contribui para as frequentes enchentes na região. Muitos bairros de periferia ainda convivem com a falta de saneamento básico, pavimentação das ruas, deficiências na iluminação pública, coleta de lixo e distribuição de água.

Cabe citar que o centro da Cidade vive um processo de expansão imobiliária e consequentemente demográfica, o que tem afetado principalmente o trânsito. De outro lado, encontramos áreas com características rurais e ainda extensões que abrigam exuberantes riquezas naturais, onde estão inseridas várias Unidades de Proteção Ambiental, como: a APA de Gericinó-Madureira-Medanha, onde se localiza o Parque de Nova Iguaçu, a Reserva Biológica de Tinguá e ainda a Serra de Madureira – Marapicu, conhecida popularmente como a serra do vulcão, extinto há milhares de anos.

Ilustração 06 – Reserva biológica de Tínguá- http://www.novaiguacu.rj.gov.br/preservacao.php

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39 Com objetivo de melhor atender às demandas de cada região, foi instituída a Lei Complementar - nº 006/1997, a partir da qual o município passou a denominar-se Cidade de Nova Iguaçu, tendo sido dividido administrativamente em nove URGs (Unidades Regionais de Governo), sendo que cada uma delas, por sua vez, agrega vários bairros, totalizando 69 bairros. Segundo dados da Prefeitura24, a divisão política oficial da cidade levou em conta, tanto características histórico-culturais dos diferentes bairros de Nova Iguaçu, como também os fatores de ordem prática administrativa ou natural, porém verifica-se que as diferentes unidades regionais, retratam muitas desigualdades sociais e econômicas.

No que diz respeito à educação, Nova Iguaçu conta com 87 escolas estaduais, 126 escolas municipais e mais sete creches conveniadas. A rede municipal atende desde a educação infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, além do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), acolhendo mais de 52 mil alunos apenas no Ensino Fundamental. O atual IDEB25 (Índice de desenvolvimento da educação Básica) do município é de 4.1 nos anos iniciais e 3.5 nos anos finais do Ensino Fundamental, estando abaixo da meta estabelecida pelo governo Federal, demonstrando que muitos problemas ainda precisam ser enfrentados, dentre os quais, podemos citar: a evasão escolar, a falta de infraestrutura das escolas, número excessivo de alunos por turma, a carência de profissionais nas escolas, além do insuficiente investimento na qualificação e remuneração de seus professores, fatores que indiscutivelmente interferem na qualidade no ensino.

As oportunidades de formação em nível de Graduação e Pós-Graduação também são crescentes, pois o município conta com várias instituições privadas e algumas públicas. Entre as instituições privadas, o município conta com a Universidade de Nova Iguaçu – UNIG, e com a presença de campus universitários de outras instituições, como Estácio de Sá, Centro Universitário de Engenharias Geraldo Di Biase – UGB e ABEU. Dentre as instituições públicas, Nova Iguaçu conta com o Campus avançado de Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, como também com o Polo CEDERJ26 que oferece vários cursos universitários creditados pela UFF - Universidade Federal Fluminense, pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pela UNIRIO – Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Além desses podemos citar os cursos de Educação Superior do CEFET - RJ27·, bem como os cursos de nível médio e técnico da FAETEC - Escola Técnica Estadual João Luiz do Nascimento, que oferecem diversos Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes ao ensino médio.

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