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DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

CONSULTA PÚBLICA

O processo de Eleição dos representantes da Sociedade civil no Conselho Nacional de Assistência Social.

O Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, na busca por maior democratização e cumprindo as deliberações da VII Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em dezembro de 2009, em Brasília/DF, aprovou, em reunião Plenária dos dias 04, 05 e 06 de maio de 2010, por colocar em consulta pública o processo de escolha dos representantes da sociedade civil no CNAS.

Essa consulta busca interlocução da sociedade e é pautada pelas deliberações da citada conferência que teve como tema “A Participação e Controle Social no Sistema Único da Assistência Social – SUAS”. Assim, busca-se efetivar a “reformulação das formas de representação, composição

e funcionamento dos conselhos, nas três esferas de governo, realizadas com maior transparência e efetividade, em Fóruns próprios” (deliberação 16 – Eixo I).

No decorrer das atividades desta gestão foi pautado, em diversos momentos, o debate sobre a ampliação da participação e democratização do processo eleitoral nos conselhos, com o intuito de contribuir para que a composição desses reflita o exercício do controle social mais participativo e inclusivo, por meio de diversos instrumentos.

Como subsídios para o aprofundamento desta questão estão disponibilizados na página eletrônica do CNAS diversos documentos1.

Analisando as Deliberações da VII Conferência Nacional de Assistência Social verifica-se a correlação entre o processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil com a participação

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a) Deliberações da VII Conferência Nacional de Assistência Social;

b) Caderno de Textos CNAS – Subsídios para debates: Participação e Controle Social no SUAS; c) Ata de Reunião Ampliada de abril de 2009;

d) Considerações do GT Resolução CNAS nº 21/2009;

e) Extrato de Ata da 177º Reunião Ordinária do CNAS – Fala da Profª Dra. Eleonora Sckettini sobre o funcionamento dos Conselhos; f) Extrato de Ata da Reunião do GT CNAS nº 07 /2010 - Intervenções da Profª Dra. Eleonora Sckettini e Dr. Edval Bernardino Campos;

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Secretaria Executiva CNAS/ Coordenação de Acompanhamento aos Conselhos Página 172 popular. A sociedade vem refletindo sobre o tema e se posicionando por meio debates, artigos e textos que buscam respostas para as questões, a saber:

1. Composição do Conselho Nacional de Assistência Social.

 Quais os mecanismos a serem construídos e que permitam que o processo eleitoral e a composição do CNAS consigam retratar os diversos segmentos que compõem a sociedade civil, bem como a representação regionalizada? (Deliberação 13 - Eixo 2)

 Considerando as características da intersetorialidade da Política Nacional de Assistência Social e as novas demandas colocadas pelo SUAS deve-se buscar ampliar a participação governamental no sentido de incluir outras áreas que atuam de forma direta com Assistência Social, quais? (Deliberação 8 – Eixo 1).

2. Composição do colégio eleitoral.

 Quais atores da assistência social devem participar do processo eleitoral tanto como eleitores quanto como candidatos? (Deliberação 17 – Eixo 1).

3. Perfil para os representantes das entidades/organizações para compor o CNAS.

 Quais as exigências, no que tange ao âmbito de atuação das entidades/organizações, para participação no pleito eleitoral, enquanto eleitora e candidata? (Deliberação 17 – Eixo 1).

4. Formato para habilitação das entidades/organizações.

 Quais os critérios a serem definidos, para além da auto-declaração e apresentação documental? (Deliberação 13 – Eixo 2).

5. Representação.

 Quais os mecanismos a serem construídos e que permitam que o processo eleitoral e a composição do CNAS consigam retratar os diversos segmentos que compõem a sociedade civil, bem como a representação regionalizada? (Deliberação 13 – Eixo 1).

6. Assembléia de Eleição.

 Quais os mecanismos a serem utilizados para tornar o processo eleitoral do CNAS mais célere e acessível aos seus participantes?

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7. Da divulgação do processo eleitoral e ampliação da participação.

 Quais os mecanismos a serem utilizados para a efetiva divulgação e mobilização das entidades/organizações para a participação (enquanto eleitora e eleitora/candidata) no processo eleitoral dos representantes da sociedade civil no CNAS? (Deliberação 16 – Eixo 1

e Deliberação 4 e 13 – Eixo 2).

9. Desafios a serem enfrentados no processo de eleição.

8.1 Representação dos três segmentos.

Considerando que a participação da sociedade civil nos conselhos deve contemplar os segmentos a seguir:

I. Entidades e organizações de assistência social – prestadoras de serviços; assessoramente e; defesa e garantia de direitos.

II. Usuários: Representantes de usuários e organizações de usuários; III. Trabalhadores: Todos os trabalhadores que atuam na assistência social.

 Como tratar a questão da garantia da participação dos três segmentos nos conselhos de municípios de pequeno porte?

 Como garantir uma única recondução das entidades/organizações que compõem os segmentos da sociedade civil para a participação nos conselhos?

 Como estimular a organização dos trabalhadores da assistência social em municípios para efetivar essa participação?

8.2 Como viabilizar um maior acesso e participação dos usuários como conselheiros nas três

esferas de governo? (Delibrações 8, 9 e 10 - Eixo 1 e Deliberações 1, 2, 4, 5, 7, 10 e 13 –

Eixo 2).

8.3 Como garantir o protagonismo dos usuários no processo eleitoral? (Delibração 13 – Eixo 2).

8.4 Como viabilizar a sistemática de eleição de modo a ampliar a participação direta e aprimorar a

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8.5 Como garantir a igualdade de condicões nas eleições do CNAS para que os usuários e as

pequenas entidades que atuam em âmbito nacional e que, comprovadamente, lutam por interesses coletivos possam representar seu segmento para além dos serviços que prestam ? (Deliberação 17

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