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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Água análise dos dados coletados das Universidades Federais

4.1.4 DEA consumo em m³ X per capta água

Neste tópico, a metodologia DEA mais uma vez foi empregada para calcular a eficiência relativa de cada Universidade Federal, quanto ao consumo

per capta do recurso renovável água, no período de 2011 a 2013.

Na tabela 10 verifica-se os resultados do nível de eficiência relativa em 2011. As instituições UFAL, UFFS, UFPE e UFRGS são as que obtiveram nível de eficiência igual a 1. Outras 30 UFs, ficaram abaixo do nível de eficiência, e em último lugar na classificação geral, está posicionada a UFU, com escore de eficiência de 0,045.

Tabela 10 Água - resultado do nível de eficiência - 2011 DEA m3 X per capta 2011

UFs Nível Geral Classificação UFs Nível Geral Classificação UFAL 1,000 1 UnB 0,196 18 UFFS 1,000 UNIRIO 0,191 19 UFPE 1,000 UNIR 0,185 20 UFRGS 1,000 UFSM 0,181 21 UFERSA 0,928 5 UFLA 0,145 22 UFAM 0,530 6 UFMT 0,129 23 UFRJ 0,480 7 UFSC 0,127 24 UFCSPA 0,377 8 UNIFAL 0,123 25 UFABC 1,352 9 UFPR 0,116 26 UFG 0,343 10 UFMA 0,115 27 UNIFAP 0,317 11 UNIVASF 0,111 28 UFAC 0,272 12 UFCG 0,105 29 UFV 0,242 13 UFS 0,089 30 UFRB 0,216 14 UFMS 0,085 31 UNIFEI 0,210 15 FURG 0,062 32 UFBA 0,203 16 UNIFESP 0,046 33 UFC 0,197 17 UFU 0,045 34 Fonte: Dados da pesquisa.

Do ano de 2011 para o ano de 2012 apenas a UFAL e a UFPE conseguiram continuar no mesmo patamar de eficiência. As outras instituições que apresentaram nível de eficiência igual a 1 em 2012 foram: UNILAB, UFERSA, UFAM e UFRJ. Já a UNIFESP apresentou o menor nível entre as outras 30 instituições pesquisadas, que não atingiram a fronteira de eficiência, como pode ser observado na Tabela 11.

Tabela 11 Água - resultado do nível de eficiência - 2012 DEA: m³ X per capta 2012

UFs Nível Geral Classificação UFs Nível Geral Classificação UNILAB 1,000 1 UFRB 0,151 19 UFERSA 1,000 UFLA 0,147 20 UFAM 1,000 UFG 0,144 21 UFAL 1,000 UNIFEI 0,143 22 UFPE 1,000 UFABC 0,131 23 UFRJ 1,000 UNIVASF 0,126 24 UFFS 0,803 7 UFSM 0,113 25 UnB 0,351 8 UNIR 0,110 26 UNIFAP 0,325 9 UNIRIO 0,109 27 UFC 0,298 10 UFV 0,109 28 UFCSPA 0,263 11 UNIFAL 0,091 29 UFBA 0,242 12 UFMA 0,082 30 UFMG 0,236 13 UFS 0,075 31 UFAC 0,235 14 UFCG 0,070 32 UFRGS 0,216 15 FURG 0,055 33 UFPR 0,197 16 UFMS 0,043 34 UFMT 0,171 17 UFU 0,042 35 UFSC 0,152 18 UNIFESP 0,034 36 Fonte: Dados da pesquisa.

No ano de 2013, cinco instituições foram consideradas eficientes quanto ao consumo per capta do recurso água, sendo elas: UFGD, UFAM, UFAL, UFPE e UnB. A tabela 12 mostra as demais instituições, sendo 30 de um montante de 35 UFs pesquisadas, em que o nível de eficiência ficou abaixo de 1. A UNIVASF, obteve o menor resultado entre as Universidades Federais.

Tabela 12 Água - resultado do nível de eficiência - 2013 DEA: m³ X per capta 2013

UFs Nível Geral Classificação UFs Nível Geral Classificação UFGD 1,000 1 UFPR 0,188 19 UFAM 1,000 UFSC 0,165 20 UFAL 1,000 UFMT 0155 21 UFPE 1,000 UFLA 0,135 22 UnB 1,000 UFMA 0,133 23 UFV 0,686 6 UFMS 0,126 24 UFBA 0,489 7 UFABC 0,112 25 UNIFAP 0,438 8 UNIRIO 0,106 26 UFPB 0,436 9 UNIR 0,102 27 UFERSA 0,379 10 UNIFEI 0,100 28 UNILAB 0,330 11 UFRB 0,095 29 UFFS 0,302 12 UFCG 0,069 30 UFSM 0,237 13 FURG 0,066 31 UFAC 0,227 14 UNIFAL 0,064 32 UFCSPA 0,215 15 UNIFESP 0,054 33 UFG 0,213 16 UFU 0,050 34 UFC 0,212 17 UNIVASF 0,050 35 UFS 0,194 18

Fonte: Dados da pesquisa.

O Quadro 11 destaca sinteticamente as unidades de análise, que pela metodologia DEA, a partir das variáveis de consumo em metros cúbicos e população, apresentaram nível de eficiência igual a 100%. Pode-se observar ainda, que dessas instituições, a UFAL e a UFPE foram as Universidades que se mantiveram na fronteira eficiente durante os três anos consecutivos.

Variável - Água

ITEM 2011 2012 2013

1 UFAL UFAL UFAL

2 UFPE UFPE UFPE

3 UFFS UFAM UFGD

4 UFRGS UNILAB UFAM

5 UFERSA UnB

6 UFRJ

Quadro 11 UFs com nível de eficiência geral igual a 100% Água - m3 X per

capta

Fonte: Dados da pesquisa.

De maneira geral, a análise do nível de eficiência relativa das Universidades Federais, no período de 2011 a 2013, para o recurso água, considerando o volume de metros cúbicos consumidos e a população de cada DMU, possibilitou identificar situações que são indicadas a seguir.

A média geral anual de consumo de água em metros cúbicos per capta nas Universidades Federais pesquisadas, foi de 7,37 m³ em 2011, 7,62m³ em 2012 e 5,73m³ em 2013.

A UFAL e a UFPE apresentaram níveis de eficiência igual a 1 nos três anos que compõem a análise. A média de consumo anual em metros cúbicos de água da UFAL foi de 0,50 m³ em 2011, 0,43 m³ em 2012 e 0,67 m³ em 2013. Verifica-se que os valores médios da UFAL ficaram abaixo da média, o que possibilitou que a mesma permanecesse na fronteira eficiente.

A UFPE, durante o período, apresentou um aumento na média do consumo em metros cúbicos de 30,60%, porém, este aumento não influenciou o seu nível de eficiência, dado que a média de consumo anual da UFPE foi de 1,83 m³ em 2011, 2,53m³ em 2012 e 2,39 m³ em 2013. Ou seja, o consumo ficou abaixo da média geral, o que possibilitou sua permanência na fronteira de eficiência.

A UFPE, indicou em seu Relatório de Gestão, que promove ações visando a redução do consumo de água, e para tanto, vem adotando algumas medidas, como aquisição de torneiras economizadoras, bacias sanitárias com caixa acoplada e com duplo acionamento, dentre outras.

A UFAM, no ano de 2011, ficou posicionada abaixo da fronteira de eficiência, com escore de 0,530. Nos anos de 2012 e 2013, devido a uma redução no volume consumo de água de 20,90% durante o período, a UFAM passou a ter índice de eficiência igual a 1.

A UFFS no ano de 2011 foi localizada na fronteira de eficiência, no entanto, não permaneceu nos anos seguintes. Um aumento no consumo de água de 37,0% em 2012 e 104,74% em 2013, acompanhado de um aumento da população, sendo 26,94% em 2012 e 39,30% em 2013, foram os fatores que contribuíram para a UFFS não se manter eficiente.

Em 2011 a UFRGS apresentou nível de eficiência igual a 1. Um aumento no consumo de água de 12,35%, em conjunto com um aumento de 1,76% da população, no ano de 2012, foram as variações determinantes para que a UFRGS se posicionasse fora da fronteira eficiente no ano de 2012.

A UNILAB e a UFERSA apresentaram eficiência igual a 1,0 no ano de 2012, porém, não conseguiram manter o mesmo nível no ano seguinte. Houve aumento de consumo de metros cúbicos de água nas duas Universidades Federais, sendo 136,58% na UNILAB e 111,75% na UFERSA no ano de 2013. Já a população dessas Universidades apresentaram índices menores de aumento, sendo respectivamente 71,88% e 18,72% no mesmo ano.

A UnB, em 2011, apresentou escore de eficiência de 0,196 e ocupou a 18ª posição entre as UFs, em 2012, passou a ocupar a 8ª posição, com escore de 0,351. No ano de 2013, verificou-se um aumento no consumo de m³ de água de 9,12%, e um aumento na população de 11,56%. Dessa forma, a Unb, em 2013, foi classificada com nível de eficiência igual a 1. No Relatório de Gestão da

UnB em 2013, foi indicado que diversas reformas foram realizadas no campus, que contemplaram a troca de encanamentos velhos e com vazamentos, por novos, a fim de evitar o desperdício de água.

4.2 Energia elétrica - análise dos dados coletados das Universidades Federais

As análises referentes aos gastos com o recurso renovável energia elétrica, foram realizadas de forma a atingir os objetivos propostos neste estudo.

Inicialmente, buscou-se identificar e analisar os gastos com energia elétrica, na sequência, foram identificados os níveis de eficiência relativa das DMUs, por meio da DEA, e em seguida, foi verificada a evolução dos gastos. Por fim, foram identificados os níveis de eficiência relativa quanto ao consumo

per capta do recurso no período de 2011 a 2013.