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Contacto real entre o decisor (Juiz) e o alvo da decisão (menor)

5. Proposta para a diminuição dos danos emocionais e dos danos para a

5.8. Contacto real entre o decisor (Juiz) e o alvo da decisão (menor)

Demonstrou-se já a importância do contacto real entre o Juíz e a criança ou o jovem em perigo. Se não for exequível uma conversa directa, que aconteça um contacto pessoal entre o Juíz e o profissional competente que teve contacto directo com o menor e com ele criou uma relação de confiança sem qualquer influência externa da família biológica ou de testemunhas.

Se não houver qualquer contacto directo com a criança, se a criança não for ouvida, conhecida, que sejam ouvidos quem com ela contactou directamente e que, assim, realmente ajudará a defender os seus interesses. Se não é, na realidade, dada importância nem à audição pessoal da própria criança pelo decisor, nem à audição pessoal pelo decisor de quem contactou com a criança e cujo papel é entender o que se passa na vida da criança sem influência de outros pontos de vista da família de origem e de terceiros, como pode o Juiz chegar a uma solução que realmente ponha em primeiro lugar o superior interesse da criança, se ouve, e muito, a família, que terá os seus interesses protegidos pelos seus próprios advogados, mas não chega a saber qual o melhor interesse da e para a criança em cada caso concreto. Responder-se-á que a criança tem o MP para a defender, para zelar pelos seus interesses, mas, sem se confundir os exemplos com comparações relativamente à criança, apenas se compara as consequências de decisões tomadas no escuro, como pode o governante zelar pelos interesses de um povo cujas necessidades desconhece? Ou como pode o médico tratar uma doença sem saber qual o medicamento que vai curar? Ou, até, como pode o médico entender qual é a doença se o próprio doente a ocultar? Então como pode o MP saber como defender o melhor interesse da criança se não conseguir entender o perigo por este estar escondido entre a defesa da família e os demasiados obstáculos entre ela e o decisor? O decisor não tem meios eficazes para, através dos professores, psicólogos e técnicos de serviço social, saber o ponto de vista do que se passa na vida criança, pontos de vista que certamente terão mais formação para analisar os pais e a criança (no ponto de vista psicológico, psiquiátrico, das condições in loco) do que um Juiz ou um magistrado do MP que não têm formação de psicólogos ou de auxiliares de educação, ou de assistentes sociais. Cada um com a sua formação.

Então, não se pretende uma solução de forma a que seja para aqui válida a ironia de Gustavo Mônaco, quando afirma que "no melhor dos mundos, naquele mundo do dever ser, parece-me sinceramente que o juiz de direito encarregado de

questões ligadas aos jovens (juiz de família ou da infância e juventude) não deve ser um funcionário assoberbado de trabalho, havendo tempo, consequentemente, para travar contato direto com a criança, seja qual for a sua idade. Nesse mundo de sonhos e em certa medida utópico, o juiz de família ou da infância e juventude mantém em seu gabinete uma caixa de lápis de cor, outra de giz de cera, papel, jogos, livros de histórias, ganhando a confiança da criança por meio de uma aproximação paciente e criteriosa. Desse contato convence-se, ou não, a respeito da eventual maturidade do jovem e decide, com vistas à realização de seu melhor interesse, a respeito da oitiva da criança"61.

O que se pretende é que seja dada ao decisor uma visão do ponto de vista da criança e, de alguma forma e em algum momento, só da criança, seja com o contacto directo com ela ou com o contacto directo e pessoal com quem com ela “trabalhou”, quem a analisou, quem criou um laço e uma relação de confiança com a criança suficiente para fazê-la exteriorizar o que há de errado.

61 MONACO, Gustavo Ferraz de Campos. "Atribuição da guarda na desunião dos

pais: reconstrução do instituto a partir da figura primária de referência" in Questões controvertidas no direito de família e das sucessões. São Paulo: Editora Método, p. 105-128, 2006, p.121.

CONCLUSÃO

O incumprimento das responsabilidades parentais pela família é a causa primária da intervenção do Estado e da comunidade na vida das crianças e dos jovens em perigo. É, muitas vezes, apenas através desta intervenção que se garante a segurança, alimentação, educação e afectos necessários ao desenvolvimento integral destes cidadãos.

Apesar de, em geral, se considerar o sistema existente no ordenamento jurídico português eficaz, no que diz respeito às normas em vigor, notam-se algumas lacunas ou falhas que não mais se enquadram com a realidade actual. As lacunas no texto da lei, as falhas na sua execução.

No zelo e no respeito pelo superior interesse da criança defende-se que, quando existe uma dúvida, razoável, uma suspeita fundamentada, ainda que leve, de que a criança está perante situação de perigo que possa originar danos físicos ou psicológicos graves, deve arriscar-se a que a criança sofra o trauma menor de uma separação brusca dos pais, e que mais tarde se verifica injustificada, para que não se arrisque a que a criança sofra o duplo trauma, maior e mais difícil de recuperar, da quebra de confiança primeiro relativamente ao progenitor ou guardião e depois a desacreditação no inteiro sistema jurídico e na sociedade que a deveriam proteger e que se repercutirá na sua conduta durante a sua idade adulta. Conclui-se que esta solução é a melhor tanto para os interesses da criança como para os da comunidade. Esta opinião é partilhada não apenas por juristas e outros operadores do Direito, como pelos intervenientes profissionais nos processos de Promoção e Protecção.

Na adopção de medidas de promoção e protecção que acompanham e apoiam, limitam ou inibem o exercício das Responsabilidades Parentais pela família de origem não se pode confundir a ordem pela qual as medidas do artigo 35º., número 1, da LPCJP estão elencadas, que diz respeito à gravidade da situação de perigo em que se encontra a criança e, assim, ao grau de afastamento relativamente aos pais (família de origem) que a criança em perigo necessitará para a sua protecção, com a ordem de preferência da sua aplicação. A preferência da aplicação deve respeitar o princípio do superior interesse da criança ou do jovem e do direito que têm a um desenvolvimento integral em tempo útil.

Na análise das consequências de um desenvolvimento desequilibrado das capacidades intelectuais e afectivas da criança ou o jovem em perigo, conclui-se pela necessidade da desmistificação da importância da relação biológica ou dos laços de sangue. É urgente uma abertura na mentalidade da sociedade actual, já em transformação, que ainda prejudica o futuro de inúmeras crianças e jovens em perigo.

Com esta tese não se pretende retirar a influência positiva e fundamental que tem a preservação das relações familiares biológicas quando estes laços se fundam numa relação saudável e afectuosa entre a criança e a família. Nem de forma alguma pretende confundir-se as relações biológicas com o direito à identidade biológica.

Entende-se que nos casos em que a relação entre o filho e os pais biológicos vai ao encontro do superior interesse da criança, a preservação destes laços é indiscutivelmente mais favorável que qualquer outra ligação afectiva onde não há partilha da mesma informação genética nem da mesma história familiar.

Segundo Maria Teresa Ribeiro62, existem duas funções fundamentais inerentes

ao ser humano que são preferencialmente realizadas pela família. “A primeira reside em assegurar a continuidade do ser humano no sentido de a família ser uma comunidade que nasce, cresce, procria, decresce e morre, continuando-se ao longo das gerações” e “A segunda função que, de certa forma decorre da primeira, consiste na articulação entre o indivíduo e a sociedade, conseguindo com equilíbrio o estar bem consigo próprio e o estar bem com os outros, ou seja, adequar individuação (nas dimensões afectiva, cognitiva e comportamental) e socialização”.

A primeira função é claramente melhor desempenhada quando se está perante uma família biológica que proporciona uma ascendência comum e uma continuidade nas gerações. No entando, entende-se que a segunda função prevalece, pois ainda que decorra da primeira não a tem como condição de existência.

Sendo importante que a criança se sinta integrada na família, mais importante que a genética é a afectividade, o equilíbrio, a segurança e o desenvolvimento do menor que se sente parte da sua família, seja a de origem ou não.

No entanto, reafirma-se, com a defesa desta tese não se nega a relevância incontestável da ligação filogénica entre pais e filho biológico. A herança genética constitui elemento substancial que não só individualiza o ser humano das demais

62 RIBEIRO, Maria Teresa “Família e Psicologia. Traços da Família Portuguesa”

Direcção-Geral da Família do Ministério do Emprego e da Segurança Social, 1994. pp. 57 a 76

pessoas, como simboliza a sua dimensão absoluta na vida em sociedade. Assim, a busca pelo conhecimento da ascendência biológica do indivíduo é um direito personalíssimo, fundamental para a plena estruturação da sua integridade psíquica.

Se “depressa e bem não há quem” não se defende que a decisão judicial no processo de promoção e protecção da criança ou do jovem em perigo, ou mesmo a decisão de entidade competente, seja feita de forma rápida com o único intuito de diminuir o período de tempo de incerteza em que vive o menor ou o número de processos acumulados. Defende-se, sim, que os processos sejam finalizados com celeridade e qualidade. Eliminando-se expedientes dilatórios, requerimentos dispensáveis e relatórios morosos e substituíveis por contactos pessoais com os profissionais deles encarregados. Contacto este que permite não só assegurar que o interesse da criança ou do jovem em perigo é analisado de forma clara mas também uma maior assertividade e sucesso da decisão.

A qualidade da decisão afecta a vida do menor, mas é impossível prever-se acertadamente o sucesso da decisão ou o seu impacto na vida do menor. No entanto, a morosidade das decisões afecta o tempo útil da infância para o desenvolvimento integral da criança e agrava a qualidade de vida da criança.

Esta repercussão negativa da morosidade na vida da vítima de maus tratos ou negligência é mais acentuada quando se está perante situação que envolva maus tratos psicológicos e emocionais, por estes não serem encarados como motivo de urgência e de perigo para a integridade psicológica do ser humano a curto e a longo prazo.

Assim, os danos psicológicos causados em crianças e jovens quando se encontram em perigo estão inteiramente relacionados com a sua qualidade de vida futura e com a necessidade de celeridade nas decisões em Processos de Promoção e Protecção de crianças e jovens em Perigo. A morosidade das decisões, por sua vez, tem também influência directa na diminuição da qualidade de vida do menor que não usa o tempo útil de criança para desenvolver plenamente as suas capacidades, ficando prejudicado o seu desenvolvimento integral. Esta morosidade é, num seguimento, muitas vezes causada tanto pela dificuldade em admitir-se que muitas vezes o melhor interessa do menor não se encontra no seio da família de origem quanto pela fraca comunicação que existe entre decisores e a criança ou decisores e profissionais intervenientes no processo que facilitariam um melhor entendimento do que se apresente como o superior interesse do menor, no caso concreto.

Assim, seja pelo tempo, pela mentalidade ou pelas dificuldades que envolvem o processo, o cumprimento ou a execução das decisões, há ainda um necessário caminho a percorrer para que a intervenção do Estado e da comunidade na vida das crianças e dos jovens em perigo lhes possibilite, com menos demoras e hesitações, uma garantia efectiva do seu direito ao desenvolvimento integral, à família, à educação, à saúde e à protecção.

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