• Nenhum resultado encontrado

CONTAGEM DE MICRORGANISMOS PROBIÓTICOS

5 RESULTADO E DISCUSSÃO

5.5 CONTAGEM DE MICRORGANISMOS PROBIÓTICOS

Os resultados da contagem de microrganismos probióticos, estão descritos na Tabela 7.

Tabela 7 - Resultados das Análises de Microrganismos Probióticos dos tratamentos da bebida fermentada

Tratamentos Tempo (Dias) T 1 T 2 T 3 T 4 T 5 Início 7 x 107 14 x 107 5 x 107 452 x 107 349 x 107 7 311 x 107 334 x 107 249 x 107 96 x 107 90 x 107 14 11 x 107 1 x 105 10 x 107 2 x 107 74 x 107 21 3 x 107 - 1 x 107 1 x 107 8 x 107 28 6 x 106 - 4 x 106 4 x 105 6 x 107

Para o alimento exercer um efeito positivo sobre a saúde, ou seja, ser probióticos, os microrganismos precisam ser viáveis, ativos e abundantes na concentração de no mínimo 106 UFC g-1 no produto ao longo da vida de prateleira (BRANDÃO, 2007). Considerando os resultados os tratamentos 1, 3 e 5 estes podem ser considerados como um alimento probiótico, pois apresentaram 6 x 106, 4 x 106 e 6 x 107 UFC mL-1, respectivamente no 28° dia.

A presença desses microrganismos em produtos lácteos fermentados, possivelmente foi alterada devido há vários fatores, tais como a linhagem utilizada, interação entre as espécies de bactérias utilizadas, condições da cultura, composição química do meio, acidez final, conteúdo de sólidos na matéria-prima, disponibilidade de nutrientes, promotores e inibidores do crescimento, concentração de açúcar, oxigênio dissolvido, quantidade inoculada, temperatura de incubação, tempo e temperatura de estocagem (SILVA, 2007).

Outros estudos já foram realizados, que apresentaram contagens semelhantes, como o estudo realizado por Zacarchenco e Massaguer-Roig (2004) que formularam uma bebida láctea sabor pêssego utilizando substratos alternativos e cultura probiótica, utilizando como bactérias S. thermophilus, L. delbrueckii, subsp. bulgaricus, L. acidophilus e Bifidobacterium, e foram obtidas as contagens de 2,5 x 107 UFC mL-1 no início do armazenamento e 1 x 106 UFC mL-1 no 21° dia de armazenamento.

Segundo Thamer e Penna (2005) que realizaram um estudo variando a concentração de soro, açúcar e frutooligossacarídeos sobre a população de bactérias lácticas probióticas em bebidas fermentadas, obtiveram as contagens de células viáveis na ordem de 1012 UFC mL-1 , o que contribuiu para obter essa contagem foi a utilização de estabilizante no desenvolvimento desta bebida.

5.6 ANÁLISE SENSORIAL

Os resultados do teste de análise sensorial mediante a utilização da escala hedônica de nove pontos estão representados na Tabela 8.

Tabela 8 - Resultados dos atributos de cor, sabor, aroma, consistência e impressão global, da bebida fermentada à base de soro lácteo

AROMA (%) COR (%) SABOR (%) CONSISTÊNCIA

(%) IMPRESSÃO GLOBAL (%) T 1 6,38 ± 1,71a 6,56 ± 1,83 a 5,63 ± 2,11a 4,87 ± 2,23a 5,67 ± 1,88a T 2 6,55 ± 1,71 a 6,85 ± 1,75a 6,71 ± 1,89bd 6,19 ± 1,96be 6,38 ± 1,72b T 3 6,79 ± 1,49 a 6,84 ± 1,60a 6,33 ± 1,89c 6,32 ± 2,08c 6,56 ± 1,73ce T 4 6,71 ± 1,66 a 6,71 ± 1,76a 6,01 ± 1,93ae 5,34 ± 2,29af 6,08 ± 1,76af T 5 6,86 ± 1,61 b 6,96 ± 1,64b 6,03 ± 2,01af 6,25 ± 1,94d 6,24 ± 1,72 d DMS 0,42 0,31 0,46 0,50 0,42

* Média de 120 julgamentos. Escala Hedônica: (9) gostei muitíssimo; (8) gostei muito; (7) gostei regularmente; (6) gostei ligeiramente; (5) nem gostei e nem desgostei; (4) desgostei ligeiramente (3) desgostei regularmente; (2) desgostei muito; (1) desgostei muitíssimo.

** D.M.S.: Diferença Mínima Significativa pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5%.

a,b,c,d,e,f

Marcas (média ± desvio-padrão) seguidas da mesma letra (mesma coluna) não diferem entre si.

Através do tratamento estatístico dos dados, mediante a aplicação da análise de variância - ANOVA (BARBETTA, 2002), observou-se que ao nível de 5% de probabilidade, houve diferença significativa entre as amostras para os atributos aroma, cor, sabor, consistência e avaliação global.

Observou-se através do Teste de Tukey, que para o atributo aroma houve diferença entre o Tratamento 1 e Tratamento 5, pois o valor da diferença entre as suas medias se encontram acima do valor do DMS. Para o atributo cor, notou-se que houve diferença entre os Tratamentos 1 e 5. Para o atributo sabor, o Tratamento 1 diferiu dos Tratamentos 2 e 3, e o Tratamento 2 diferiu dos Tratamentos 4 e 5. Considerando-se o atributo de consistência, o Tratamento 1 diferiu dos Tratamentos 2, 3 e 5, e os Tratamentos 2 e 4 diferiram entre si. Para o atributo avaliação global observou-se que houve diferença entre os Tratamentos 1 e 2, 3, e 5 e que os Tratamentos 3 e 4 diferiram entre si.

Analisando-se a escala de categorias utilizada, observou-se que o Tratamento 5 aproximou-se de gostei regularmente para os atributos aroma, cor,

consistência e que o Tratamento 2 aproximou-se de gostei regularmente para o atributo de sabor. O Tratamento 3 para o atributo de avaliação global, aproximou-se da categoria gostei regularmente. Salienta-se o fato de que o Tratamento 1 para o atributo de consistência aproximou-se da categoria nem gostei nem desgostei, o que denota que devera ser aprimorado.

5.6.2 Índice de Aceitabilidade

Os resultados referentes ao Índice de Aceitabilidade (IA) das amostras da bebida fermentada à base de soro lácteo estão apresentados na Figura 5.

Figura 5 - Índice de Aceitabilidade da bebida fermentada à base de soro lácteo

Observou-se que os resultados do Índice de Aceitabilidade do tratamento 3, em todos os atributos, apresentaram-se igual ou acima de 70% considerando satisfatório, podendo ser bem aceito no mercado consumidor segundo Teixeira, Meinert e Barbetta (1987).

Em relação ao atributo impressão global, apenas as amostras dos tratamentos 2 e 3, apresentaram aceitabilidade maior que 70%, devido a falta de doçura conforme descritos pelos provadores nas fichas da análise sensorial. Em relação ao atributo consistência os provadores relataram que o tratamento 1 (sem

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 T 1 T 2 T 3 T 4 T 5

adição de amido) que obteve apenas 54,07% de aceitabilidade, apresentava-se muito líquido comparado a um leite fermentado, causado pela falta do amido modificado.

Os atributos sabor e consistência apresentaram-se abaixo ou igual a 70%, o que indica que as formulações devem ser aprimoradas nestes quesitos, o que poderá ser efetuado aumentando a quantidade de açúcar adicionado na bebida fermentada.

5.6.3 Escala de Atitude

Na Figura 6 está representada a escala de atitude dos atributos das 5 formulações elaboradas.

Figura 6 - Escala de atitude dos atributos da bebida fermentada à base de soro lácteo

A partir da escala de atitude (Figura 6) podemos perceber que o tratamento 5 (10%) foi o que obteve maior avaliação na escala que “eu beberia isto, em cada oportunidade que tivesse”, sendo que os tratamentos 1 e 2 obtiveram as menores avaliações nesta escala com apenas 2,5% cada tratamento. Em relação à escala que “eu beberia isto, se fosse forçado” a maior avaliação foi do tratamento 1 com 9,2% e a menor avaliação foi do tratamento 3 com apenas 1,7%.

0% 5% 10% 15% 20% 25% 9 8 7 6 5 4 3 2 1 T 1 T 2 T 3 T 4 T 5

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dos resultados obtidos nas análises realizadas nos cincos tratamentos, verificou-se que é possível desenvolver um produto a partir do soro lácteo com adição de amido modificado com poder funcional probiótico.

Considerando o tempo de fermentação, a variável amido pode ter influenciado no tempo de fermentação, ou seja, quanto maior a adição de amido, mais rápido o produto alcançou um pH/acidez adequado para fermentação do produto.

Todos os tratamentos foram considerados alimentos funcionais probióticos no tempo inicial de armazenamento, e no tempo de 28 dias de armazenamento apenas três tratamentos permaneceram com uma concentração de microrganismos probióticos necessária para proporcionar o bem-estar e saúde ao consumidor.

Na avaliação dos consumidores o tratamento 3 apresentou um índice de aceitabilidade maior que 70% em todos os atributos avaliados na análise sensorial, portanto, se for lançado no mercado, este pode vir se tornar um alimento bem aceito pelos consumidores.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, R. L. P. de; MARTINS, J. F. P. Influência da Adição da Fécula de Batata-Doce (Ipomoea batatas L.) sobre a Viscosidade do Permeado de Soro de Queijo. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campinas. V. 22. N.3. Set./Dez. 2002.

BADARÓ, A. C. L.; GUTTIERRES, A. P. M.; REZENDE; A. C. V.; STRINGHETA, P. C.; Alimentos Probióticos: Aplicações Como Promotores da Saúde Humana – Parte 1. Revista Digital de Nutrição Nutrir Gerais – Ipatinga: Unileste - MG. V. 2, N. 3. Ago./Dez. 2008

BARBETTA, P.A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Florianópolis: Ed. UFSC, 5ª edição, 2002.

BIASUTTI, E. A. R.; AFONSO, W. de O.; JUNIOR, C. de O. L.; COELHO, J. V.; SILVA, V.D.M.; SILVESTRE, M. P. C. Ação da pancreatina na obtenção de hidrolisados protéicos de soro de leite com elevado teor de oligopeptídeos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo. V. 44 N. 1. Jan./Mar. 2008. BORZANI, Walter et al. Biotecnologia industrial. São Paulo, SP: E. Blücher, 2001. 4 v.

BRANDÃO, W. A. P. L. N. T. de M. Elaboração de Bebida Fermentada Simbiótica de Soro Lácteo. Dissertação. Florianópolis – Santa Catarina. Nov. 2007.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999. Dispõe sobre Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em

Rotulagem de Alimentos. Disponível em <

http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/18_99.htm >. Acesso em março de 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 2, de 7 de janeiro de 2002. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Funcional e

ou de Saúde. Disponível em <

http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/02_02rdc.htm >. Acesso em Março de 2011.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Instrução Normativa nº 62, de 26 de Agosto de 2003. Dispõe sobre Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água. Disponível em < http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-

consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=2851 >. Acesso em Março de 2011.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Instrução Normativa nº 46, de 23 de Outubro de 2007. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leites Fermentados. Disponível em < http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-

consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=18164 >. Acesso em Março de 2011.

CAPITANI, C. D.; PACHECO, M. T. B.; GUMERATO, H. F.; VITALI, A.; SCHMIDT, F.L. Recuperação de proteínas do soro de leite por meio de coacervação com polissacarídeo. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasília. V.40. N.11 Nov. 2005.

CENTENARO, A. I. Desenvolvimento de bebida láctea pasteurizada, de diversos sabores, adicionada de Bifidobacterium animalis subsp. lactis Bb-12. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curso Superior de Tecnologia em Laticínios, Medianeira, 2009.

CORBARI, A. A.; ONGARATTO, G. C.; FUZINATTO, M. M. Elaboração de sorvete de creme adicionado de soro de leite em pó, erva medicinal (sálvia offinalis L.) e componente apícola (própolis). Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, Medianeira, 2010.

DUTCOSKY, S. D. Análise Sensorial de Alimentos. Curitiba: Champagnat, 2007. 210 p

FERREIRA, V.P.L. Análise Sensorial, Testes Discriminativos e Afetivos. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, p.73-77, 2000 (Manual Série e Qualidade).

GABIATTI, A. R.; CORTI, D. Avaliação da adequação de leites fermentados probióticos comercializados na região oeste do Paraná quanto aos requisitos estabelecidos na legislação federal brasileira. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, Medianeira, 2010.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ; PREGNOLATTO, W.; PREGNOLATTO, N. P. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 3.ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 1985.

JARDIM, F. B. B.; DUARTE, L. B.; MIGUEL, D. P.; SANTOS, C. G. P dos; LOBATO, F. M. O Uso de Probióticos e Prebióticos no Desenvolvimento de Bebidas

Lácteas. VIII Jornada Científica da Fazu. Out. 2009. Disponível em < http://www.fazu.br/hd2/jornada2009/pdf/engenharia.pdf >. Acesso em Abril de 2011. KEMPKA, A. P.; KRÜGER, R. L.; VALDUGA, E.; LUCCIO, M. D.; TREICHEL, H.; CANSIAN, R.; OLIVEIRA, D. de. Formulação de Bebida Láctea Fermentada Sabor Pêssego Utilizando Substratos Alternativos e Cultura Probiótica. Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campinas. V.28 supp 1.0. Dez. 2008.

KOMATSU, T. R.; BURITI, F. C. A.; SAAD, S. M. I. Inovação, Persistência e Criatividade Superando Barreiras no Desenvolvimento de Alimentos Probióticos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo. V. 44. N. 3. Jul./Set. 2008.

KRÜGER, R.; KEMPKA, A. P.; OLIVEIRA, D. de; VALDUGA, E.; CANSIAN, R. L.; TREICHEL, H.; LUCCIO, M. D. Desenvolvimento de uma Bebida Láctea Probiótica Utilizando como Substratos Soro de Leite e Extrato Hidrossolúvel de Soja. Alim. Nutr., Araraquara. V. 19. N. 1, p. 43-53. Jan./Mar. 2008.

MACHADO, R. M. G.; FREIRE, V. H.; SILVA, P. C. Tratamento de Efluentes em Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios. Revista Ação Ambiental, p. 15-17, 2000.

MINIM, V. P. R. Análise Sensorial: Estudos com Consumidores. Viçosa, MG: UFV, 2006. 225 p.

MORAES, F. P.; COLLA, L. M. Alimentos Funcionais e Nutracêuticos: Definições, Legislação e Benefícios à Saúde. Revista Eletrônica de Farmácia. V. 3(2), 109-122. 2006.

OLIVEIRA, M. N. de; SIVIERI, K. S.; ALEGRO, J. H. A.; SAAD, S. M. I. Aspectos Tecnológicos de Alimentos Funcionais Contendo Probióticos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo. V. 38. N. 1. Jan./Mar. 2002.

RAUD, C. Os Alimentos Funcionais: A Nova Fronteira da Indústria Alimentar Análise das Estratégias da Danone e da Nestlé no Mercado Brasileiro de Iogurtes. Rev. Sociol. Polít. Curitiba. V. 16. N. 31, p. 85-100. Nov. 2008.

ROLFE, R. D. The Role of Probiotic Cultures in the Control of Gastrointestinal Health. Journal of Nutrition. Bethesda. V. 130. N.2, p. 396-402. 2000.

SAAD, S. M. I. Probióticos e Prebióticos: O Estado da Arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo. V. 42. N. 1. Jan./Mar. 2006.

SILVA, S. V. da. Desenvolvimento de Iogurte Probiótico com Prebiótico. Dissertação. Santa Maria - Rio Grande do Sul. 2007.

SNELLING, A. M. Effects of Probiotics on the Gastrointestinal Tract. Current opinions in Infectious Diseases. Philadelphia. V.18. N. 5, p. 420-426. 2005.

SOROA Y PINEDA, J. M. Indústrias Lácteas. 5. ed., rev. e aum. Lisboa: Litexa. 1980. 376 p.

STEFE, C. de A.; ALVES, M. A. R.; RIBEIRO, R. L. Probióticos, Prebióticos e Simbióticos – Artigo de Revisão. Saúde e Ambiente em Revista. Duque de Caxias. V.3. N.1, p.16-33. Jan./Jun. 2008.

TEIXEIRA, E.; MEINERT, E. M.; BARBETTA, P. A. Análise Sensorial de Alimentos. Florianópolis: UFSC. 1987. 180p.

THAMER, K. G.; PENNA, A. L. B. Efeito do Teor de Soro, Açúcar e de Frutooligossacarídeos sobre a População de Bactérias Lácticas Probióticas em Bebidas Fermentadas. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo. V.41. N.3. Jul./Set. 2005.

THAMER, K. G.; PENNA, A. L. B. Caracterização de Bebidas Lácteas Funcionais Fermentadas por Probióticos e Acrescidas de Prebiótico. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campinas. V.26. N.3. Jul./Set. 2006.

VALDUGA, E.; PAVIANI, L. C.; MAZUR, S. P.; FINZER, J. R. D. Aplicação do Soro de Leite em Pó na Panificação. Alim. Nutr. Araraquara. V. 17. N. 4, p.393-400. Out./Dez. 2006.

VIEGAS, R. P.; SOUZA, M. R.; FIGUEIREDO, T. C.; RESENDE, M. F. S.; PENNA, C. F. A. M.; CERQUEIRA, M. M. O. P. Qualidade de Leites Fermentados Funcionais Elaborados a partir de Bactérias Ácido-Lácticas Isoladas de Queijo de Coalho. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. Belo Horizonte. V. 62. N. 2. Abr. 2010.

ZACARCHENCO, P. B.; MASSAGUER-ROIG, S. Avaliação Sensorial, Microbiológica e de Pós-Acidificação Durante a Vida-de-Prateleira de Leites Fermentados Contendo Streptococcus thermophilus, Bifidobacterium longum e Lactobacillus acidophilus. Ciênc. Tecnol. Alimentos. Campinas. 24(4): 674-679. Out./Dez. 2004.

Anexo A - Certificado de análise do soro de leite

PARÂMETROS ESPECIFICAÇÃO VALORES ANÁLISE

Data de fabricação 21/01/11

Validade Um ano após a data de fabricação. 21/01/12

Aspecto Pó uniforme sem grumos.

Característicos, conforme especificação.

Cor Branco a amarelado.

Branco a amarelado, conforme especificação.

Sabor/Odor Levemente lácteos.

Característicos, conforme especificação.

Umidade (%) Máximo 3,0 2,70

Acidez (% ácido lático) Máximo 2,0 1,63

Gordura (%) Máximo 1,5 1,50

Insolubilidade (mL) Máximo 1,0 0,05

Ph 6,0 - 7,0 6,28

Cloretos (% NaCl) Máximo 1,9 1,75

Cinzas (sais minerais %) Máximo 6,0 5,25

Aeróbios Mesófilos

(UFC/g) Máximos 5 x 104 7,0 x 102

St. Aureus (UFC/g) Máximo 100 7,0 x 101

Coliformes totais (UFC/g) Máximo 100 < 1,0 x 101

Coliformes fecais (UFC/g) Máximo 10 < 1,0 x 101

Bolores e leveduras

(UFC/g) Máximo 50 < 1,0 x 101

Anexo B – Ficha da Pesquisa de Mercado

Pesquisa de Mercado

1) Você consome bebida láctea?

a) Sim ( )

b) Não ( )

2) Quantas vezes consome bebida láctea por semana?

a) 1 vez ( )

b) 3 vezes ( ) c) Diariamente ( ) d) Nunca ( )

3) Você conhece o soro lácteo?

a) Sim ( )

b) Não ( )

4) Você conhece o que é um produto probiótico e suas funções?

a) Sim ( )

b) Não ( )

5) Você compraria esta bebida láctea probiótica com sabor de salada de fruta?

a) Sim ( )

Anexo C – Ficha da Análise Sensorial

Sexo: Feminino ( ) Masculino ( ) Peso: Altura: Idade: Data:

Teste da Escala Hedônica

Instruções: Deguste cuidadosamente cada uma das amostras e utilize a escala abaixo para expressar o quanto você gostou ou desgostou do produto.

1 = Desgostei muitíssimo 2 = Desgostei muito 3 = Desgostei regularmente 4 = Desgostei ligeiramente 5 = Indiferente 6 = Gostei ligeiramente 7 = Gostei regularmente 8 = Gostei muito 9 = Gostei muitíssimo Observações:______________________________________

Teste de Escala de Atitude

Instruções: Você está recebendo amostras de 5 formulações diferentes de um novo produto que será introduzido no mercado. Primeiro, observe se o produto é “conhecido” ou “desconhecido” e, em seguida, deguste cuidadosamente cada uma das amostras, avaliando de acordo com a seguinte escala:

Produto conhecido ( ) Produto não conhecido ( ) 9 = Eu beberia isto, em cada oportunidade que tivesse

8 = Eu beberia isto, muito frequentemente 7 = Eu beberia isto, frequentemente 6 = Eu beberia isto, agora e depois

5 = Eu beberia isto, se possível, mas não sairia da minha rotina 4 = Eu não gosto, mas se fosse preciso, beberia

3 = Eu beberia isto, raramente

2 = Eu beberia isto, se não tivesse outra escolha 1 = Eu beberia isto, se fosse forçado

AMOSTRA VALOR ATRIBUÍDO 256 675 188 971 562 Observações:___________________________________

AMOSTRAS AROMA COR SABOR CONSISTÊNCIA IMPRESSÃO

GLOBAL 256 675 188 971 562

Documentos relacionados