• Nenhum resultado encontrado

realizar análises cruzadas e outro sob o viés do produto para compreender quais adequações serão necessárias.

Gráfico 5 – Quantidade de crianças por domicílio.

Quantidade de crianças por domicílio

Quantidade de respostas

1 14

2 8

3 9

4 2

5 1

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Nos gráficos 4 e 5 estão descritos a quantidade de pessoas por domicílio e a quantidade de crianças que residem no mesmo domicílio. Foram percebidos que mais de 70% dos domicílios possuem mais de três moradores, chegando a média de 4,23 pessoas, sendo a média geral de duas crianças por domicílio e que de acordo com o gráfico, mais da metade dos entrevistados possuem duas ou mais crianças por domicílio. Na composição familiar, as crianças possuem certa expressividade, o que aponta que no contexto da comunidade Morro do Papagaio o fator educacional é um ponto relevante a ser considerado pelo Estado, em suas definições de políticas públicas.

Gráfico 6 – Responsáveis pelas crianças.

Responsáveis pelas crianças

Quantidade de respostas

Mãe 28

Pai 10

Avós 6

Tios 4

Irmãos 2

Outros 2

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Gráfico 7 – Grau de instrução dos responsáveis.

Grau de instrução dos responsáveis

Quantidade de respostas

Sem escolaridade 3

Ensino Fundamental Incompleto 11 Ensino Fundamento Completo 6

Ensino Médio Incompleto 11

Ensino Médio Completo 15

Superior Incompleto 1

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Como apresentado nos gráficos 6 e 7, percebe-se que as mães são mais da metade dos respondentes como a figura responsável pela criança, tendo na estrutura do questionário a opção de escolha de mais de uma pessoa na resposta, o que demonstra que diante da composição do lar, a figura do pai e da mãe significa mais de 70% desta composição. Além disso, foi identificado que aproximadamente 65% dos respondentes não possuem o ensino médio completo, o que pode ser um indicativo que o fator escolaridade pode se tornar impeditivo no momento da aplicação das atividades para as crianças, devido algumas atividades exigirem algum conhecimento prévio.

Gráfico 8 – Quem fica mais tempo com as crianças.

Quem fica mais tempo com as crianças

Quantidade de respostas

Mãe 22

Pai 8

Avós 14

Tios 9

Irmãos 9

Outros 4

Projetos/ONGs 2

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Gráfico 9 – Quem ajuda as crianças com as atividades escolares.

Quem ajuda as crianças com as atividades escolares

Quantidade de respostas

Mãe 25

Pai 5

Avós 7

Tios 6

Irmãos 10

Outros 4

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Através dos resultados do gráfico 8 de “Quem fica mais tempo com as crianças” pode-se inferir que a mãe possui um papel chave no processo de formação da criança, por ela pode-ser a figura mais presente com a criança, porém a maioria dos respondentes, aproximadamente 55%

são pessoas diferentes da maior composição dos responsáveis pela criança apontado no gráfico

9, ou seja, a criança tem contato com outras figuras familiares, contudo no gráfico de “Quem ajuda as crianças com as atividades escolares”, percebe-se que a mãe e o pai são as figuras que têm maior representatividade sendo mais da metade, entretanto, a figura do pai é pouco representativa nesse processo, o que pode pressupor certa fragilidade na construção e ajuda da criança no seu processo de desenvolvimento de aprendizado, por sua restrição de tempo.

Gráfico 10 – Teve dificuldade em ajudar a criança com as atividades escolares.

Teve dificuldade em ajudar a criança

com as atividades escolares Quantidade de respostas

Não 20

Sim 15

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Gráfico 11 – Tempo semanal dedicado em ajudar as crianças nas atividades escolares.

Tempo semanal dedicado em ajudar as crianças nas atividades escolares

Quantidade de respostas

Até 30 min por semana 12

De 45min a 1h30min por semana 15

De 2h a 3h por semana 4

De 4h a 5h por semana 2

Acima de 6h por semana 2

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Com base nas respostas das perguntas “se os responsáveis tiveram dificuldades em ajudar as crianças com as atividades escolares” do gráfico 10 e o “tempo semanal dedicado em ajudar as crianças nas atividades” gráfico 11, pode-se inferir que a baixa escolaridade pode ser uma das justificativas da dificuldade apresentada pelos respondentes em ajudar as crianças, Além disso, ficou explícito que o tempo de dedicação semanal para ajudar nas tarefas escolares das crianças é baixo, no qual 77% dos respondentes dedica menos de 90 minutos por semana.

Entende-se que a proposta da solução psicopedagógica provavelmente não vai substituir o tempo atual dedicado pelos responsáveis, mas adicionado, o que sugere uma reorganização familiar para que aconteça de forma satisfatória a aplicação do produto. Visto, de acordo com as respostas, 94% possuem ambientes propícios para aplicação das atividades, ou seja, são lugares em que as crianças conseguem realizar as atividades sem distrações e interrupções.

Gráfico 12 – Tipos de atividades extraescolares que os responsáveis matricularam as crianças.

Tipos de atividades extraescolares que os responsáveis matricularam as crianças

Quantidade de respostas

Não Matriculou 20

Esportes 7

Reforço Escolar 6

Religioso 4

Cultura 3

Outros 4

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Gráfico 13 – Tempo semanal que as crianças participam de atividades extraescolares.

Tempo semanal que as crianças participam de atividades extraescolares

Quantidade de respostas A criança não faz nenhuma atividade 24

De 0 a 1 hora por semana 3

De 2 a 3 horas por semana 2

De 4 a 5 horas por semana 2

Acima de 9 horas por semana 2

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Para os gráficos 12 e 13 acima, as perguntas realizadas buscaram compreender a intenção dos responsáveis em relação ao desenvolvimento das crianças fora do ambiente escolar. Para o gráfico 12 que buscou saber “Tipos de atividades extraescolares que os responsáveis matricularam as crianças” percebe-se que uma parte considerável dos respondentes não matricularam as crianças em nenhum tipo de atividade, contudo, nota-se uma discrepância em relação ao gráfico do “Tempo semanal que as crianças participam de atividades extra escolares“, ou seja, o percentual de crianças que não faz nenhuma atividade é maior se

comparado com o outro gráfico, o que demonstra algum outro fator não percebido durante a entrevista. Outra relação que poderia ser inferido é que este número tem influência do tempo que a criança passa na escola, contudo, foi percebido que o percentual de crianças que estão matriculadas em escolas de tempo integral é inferior a aquelas que estão em apenas um turno, o que pode indicar que muitas crianças ficam ociosas em relação à participação em atividades de desenvolvimento extraescolares.