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4.2 Caracterização óptica do reactor

4.2.1 Medidas experimentais

4.2.1.2 Validação do sistema de medida

4.2.1.3.2 Contribuição óptica do espelho plano

Imagem 4.13 – Perfis de intensidade luminosa relativa obtidos com a configuração de uma lâmpada central, para os casos: a - com espelho, b - sem espelho.

ros, apresenta uma “bossa” de fraca intensidade dos 10 mm aos 15mm tal como no das se também que nos primeiros e últimos 5mm extremos apresenta de intensidade. Estas particularidades do perfil de intensidade obtid para a configuração de uma lâmpada juntamente com a existência de um patamar central mais intenso nas outras duas configurações, são reveladoras de que a estrutura de suporte das lâmpadas (ou moldura) e o espelho têm um efeito inesperado na óptica do sis

se necessário aprofundar o estudo da importância destes componentes do

Nas restantes experiências, tal como no resultado anterior, verificou-se que a princ pal diferença entre as configurações de duas e três lâmpadas foi apenas o aumento de intensidade pelo que daqui adiante se abandona a apresentação dos resultados relativos à configuração de duas lâmpadas. Em reforço a esta decisão, chama-se à atenção para o facto de a análise do caso da lâmpada central ser um bem conhecido e mesmo intuitivo (

do para validar o sistema de medida – secção 4.2.2).

Contribuição óptica do espelho plano

Perfis de intensidade luminosa relativa obtidos com a configuração de uma lâmpada central, sem espelho.

36 ros, apresenta uma “bossa” de fraca intensidade dos 10 mm aos 15mm tal como no das se também que nos primeiros e últimos 5mm extremos apresenta de intensidade. Estas particularidades do perfil de intensidade obtido para a configuração de uma lâmpada juntamente com a existência de um patamar central mais intenso nas outras duas configurações, são reveladoras de que a estrutura de suporte óptica do sistema. Nes- se necessário aprofundar o estudo da importância destes componentes do

se que a princi- lâmpadas foi apenas o aumento de intensidade pelo que daqui adiante se abandona a apresentação dos resultados relativos à se à atenção para o facto um bem conhecido e mesmo intuitivo ( o utiliza-

a.

b.

Três lâmpadas

Imagem 4.14 – Perfis de intensidade luminosa relativa obtidos com a configuração das três lâmpadas, nos casos: a - com espelho, b - sem espelho.

Em ambas as configurações de iluminação verificou espelho plano na definição do perfil d

cia do espelho provoca um aumento significativo da intensidade da radiação na amostra Este aumento foi de cerca de 100%, nos máximos registados. Na geometria sem espelho embora as intensidades atingidas te

sidade foi assegurada. O mesmo já não se verificou quando se introduziu o espelho plano. No caso da lâmpada central, como verificado na análise anterior, observou

extremidades os níveis de intensidade são superiores, tal como na zona central na config ração das três lâmpadas. A alteração dos perfis de intensidade luminosa podem dever pelo menos a duas diferentes razões: a radiação já reflectida no espelho e que sofre uma segunda reflexão nas faces laterais interiores da moldura de alumínio (que embora tenha uma superfície não polida, tem reflectividade suficiente para criar este efeito), promovendo o aumento de intensidade em determinadas zonas da amostra; ou por efeito refractivo do invólucro de quartzo do filamento das lâmpadas.

Perfis de intensidade luminosa relativa obtidos com a configuração das três lâmpadas, nos sem espelho.

Em ambas as configurações de iluminação verificou-se a importância do efeito do espelho plano na definição do perfil de intensidade luminosa. Tal como esperado a existê cia do espelho provoca um aumento significativo da intensidade da radiação na amostra Este aumento foi de cerca de 100%, nos máximos registados. Na geometria sem espelho embora as intensidades atingidas tenham sido inferiores, a uniformidade do perfil de inte sidade foi assegurada. O mesmo já não se verificou quando se introduziu o espelho plano. No caso da lâmpada central, como verificado na análise anterior, observou

ntensidade são superiores, tal como na zona central na config ração das três lâmpadas. A alteração dos perfis de intensidade luminosa podem dever pelo menos a duas diferentes razões: a radiação já reflectida no espelho e que sofre uma

as faces laterais interiores da moldura de alumínio (que embora tenha uma superfície não polida, tem reflectividade suficiente para criar este efeito), promovendo o aumento de intensidade em determinadas zonas da amostra; ou por efeito refractivo do

cro de quartzo do filamento das lâmpadas.

37 a.

b.

Perfis de intensidade luminosa relativa obtidos com a configuração das três lâmpadas, nos

se a importância do efeito do e intensidade luminosa. Tal como esperado a existên- cia do espelho provoca um aumento significativo da intensidade da radiação na amostra Este aumento foi de cerca de 100%, nos máximos registados. Na geometria sem espelho nham sido inferiores, a uniformidade do perfil de inten- sidade foi assegurada. O mesmo já não se verificou quando se introduziu o espelho plano. No caso da lâmpada central, como verificado na análise anterior, observou-se que nas ntensidade são superiores, tal como na zona central na configu- ração das três lâmpadas. A alteração dos perfis de intensidade luminosa podem dever-se pelo menos a duas diferentes razões: a radiação já reflectida no espelho e que sofre uma as faces laterais interiores da moldura de alumínio (que embora tenha uma superfície não polida, tem reflectividade suficiente para criar este efeito), promovendo o aumento de intensidade em determinadas zonas da amostra; ou por efeito refractivo do

38 I II III IV a Moldura de alumínio b Espelho c Lâmpadas

Imagem 4.15 – Diagramas de raios relativos à secção tranversal do sistema óptico. OS diagramas II, III e IV cor- respondem a resultados de simulações ray-tracing em ZEMAX.

Na imagem acima mostram-se vários diagramas de raios a partir dos quais se pode concluir que a heterogeneidade dos perfis obtidos quando se impõe o espelho plano se deve tanto à presença das cápsulas de quartzo das lâmpadas como às reflexões na moldura de alumínio. Os diagramas I e II correspondem à situação da lâmpada central e esclarecem de que forma qualquer raio proveniente duma reflexão das faces internas da moldura de alu- mínio nunca atinge a amostra. Repare-se em I, em que os raios azuis e cinza correspondem às reflexões limite que podem ocorrer na face interna da moldura e nenhum deles e passível de atingir a amostra. Os raios de cor pretos e verde correspondem à gama de radiação emi- tida com ângulos de amplitude mínima (em relação à vertical, sentido baixo/cima) que já não são obstruídos ou refractados pela cápsula de quartzo e que se concentram nas extre- midades da amostra, justificando assim a maior intensidade registada nas extremidades da distribuição medida para esta configuração do sistema. Em II, tem-se uma visão geral destes comportamentos ópticos numa análise com quinze raios gerados aleatoriamente. Os dia- gramas II e IV, pretendem representar a configuração de iluminação das três lâmpadas. No

b b b b a a a a a a a c c c c y x

primeiro, apenas a lâmpada à direita se encontra activa e verifica

pode desempenhar um papel significativo na distribuição da radiação na zona central da amostra, sendo uma fonte difracção da radiação proveniente das outras lâmpadas já refle tida no espelho. Em IV os raios (a verde), emitidos pela

que radiação que se reflecte sequencialmente no espelho e depois na moldura de alumínio pode atingir a amostra.