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Contribuição na legitimação e garantia de apoio popular às políticas públicas

4.5 A NÁLISE L IDERANÇA

4.5.7 Contribuição na legitimação e garantia de apoio popular às políticas públicas

As entidades CAPS Nosso Lar e ACM de São Paulo contribuem na legitimação das políticas públicas, apesar de discordarem em muitos aspectos e não se sentirem participantes das decisões vindas dos organismos públicos, conforme manifestado nas entrevistas.

Com base nas reflexões realizadas neste capítulo, podemos afirmar que o Terceiro Setor possui maneiras diferentes de gestão, que visam ao atendimento e à transformação de nossa sociedade, por meio do oferecimento da melhoria da qualidade de vida do cidadão. Percebemos, também, que há a necessidade do aprofundamento dos estudos que enfocam a administração no Terceiro Setor, sobretudo, as estruturas organizacionais, o treinamento de pessoal, inclusive da liderança. Há a necessidade também de discussão entre os principais participantes do setor, as pessoas que dedicam sua vida para o auxílio dos outros, no sentido de melhorar, profissionalizar cada vez mais a administração bem como as atividades oferecidas.

Em nossas considerações finais, trataremos da importância de se utilizar conscientemente os “modelos” de gestão no Terceiro Setor, bem como as ferramentas a serem utilizadas na administração das entidades.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No aspecto quantitativo, o quadro 4 possibilita uma visão comparativa sobre alguns números levantados na pesquisa, e a análise dos dados do questionário aplicado.

Quadro 4 Números Comparativos das Entidades Pesquisadas

Itens Nosso Lar ACM São Paulo

ORÇAMENTO 2005 (R$) 9.000.000,00 (estimado) 9.079.379,88

UNIDADES DE ATENDIMENTO 22 20

PESSOAS ATENDIDAS EM

PROGRAMAS SOCIAIS 5.220 (estimado) 17.321

COLABORADORES 652 813

REFEIÇÕES SERVIDAS 2.900.000 (estimado) 854.952

VOLUNTÁRIOS 800 (estimado) 2.134

O quadro 4, acima, apresenta números expressivos do impacto social provocado pelas entidades pesquisadas.

No tocante à análise das promessas do Terceiro Setor no Brasil (FALCONER, 1999), as entidades pesquisadas apresentam transparência e responsabilidade na prestação de contas perante os diversos públicos (accountability), bem como, capacidade de captar recursos – financeiros, materiais

e humanos (sutentabilidade) – e de uso eficiente dos recursos, e de avaliação adequada do que deve ser priorizado, em função dos recursos disponíveis e das necessidades do público alvo (qualidade dos serviços). No entanto, necessitam desenvolver sua capacidade de articulação entre as entidades sociais existentes, tais como as possuem com o setor empresarial e com o Estado.

Quanto às ferramentas utilizadas pelas entidades pesquisadas, percebe-se que o funcionamento de organizações do Terceiro Setor é muito semelhante ao de empresas privadas, diferenciando-se mais pelos seus objetivos sociais e pelas alianças do que pelo seu dia-a-dia. Inclusive, pelos seus aspectos internos, uma organização do Terceiro Setor pode ser tão ou mais complexa de administrar do que uma empresa privada, pois, ao adotar operações para geração de recursos, a entidade social está utilizando processos idênticos aos de uma empresa do segundo setor. O fator de sucesso de uma organização social é sua equipe de gestão, na qual existe a crença na missão e a concordância com a visão da organização.

As entidades pesquisadas, pragmaticamente, utilizam o planejamento, a organização, a direção e o controle em sua atuação, caso contrário, não teriam base para apresentar os números constantes do quadro 4. Portanto, utilizam as ferramentas de gestão utilizadas pelo setor com fins lucrativos e pelo setor Estatal.

Os resultados mostram que os principais entraves enfrentados pelo CAPS Nosso Lar têm sido a ausência de planejamento estratégico; extrema dependência dos recursos financeiros governamentais; falta de vínculos duradouros com financiadores; excessiva centralização da sua gestão; ações de marketing incipientes; ausência de investimentos em gestão de pessoas e de avaliação de desempenho; ausência do Balanço Social atualizado; a improvisação incorporada à cultura organizacional e estrutura organizacional ineficiente que absorve perto de 70% do orçamento anual para cobrir despesas com pessoal.

Por outro lado, a ACM de São Paulo – Divisão de Desenvolvimento Social, com orçamento anual semelhante ao Caps Nosso Lar (R$ 9 milhões) e

número de Unidades de Atendimento menor (20 ACM e 22 Nosso Lar), conseguiu atender em seus programas, em 2005, 17.321 pessoas contra 5.220 da CAPS Nosso Lar, contando com colaboradores em número de 813 (Nosso Lar 652) e voluntários 2.134 (Nosso Lar 800, aproximadamente). Em relação às despesas com pessoal, conforme entrevistas, a ACM de São Paulo utilizou 40% do seu orçamento anual. Vale ressaltar que, conforme Putnam (2000), Coleman (1988) e Costa (2004), o contato existente entre coordenadores e funcionários das entidades com os assistidos e suas famílias é muito importante, pois é assim que as relações sociais são desenvolvidas, o chamado Capital Social.

Logo, além de utilizar as ferramentas de Administração (quadro 2), essas entidades executam uma gestão social especial e particular, independente da formação de seus funcionários, com ênfase em Serviço Social, Ciências Sociais, Pedagogia e Psicologia, entre outros. Nas suas relações sociais com a comunidade assistida, as entidades geram o capital social que pode ser considerado como o cimento da sustentação de suas atividades para atingir seus objetivos sociais.

Esse capital social é o diferencial do Terceiro Setor, em comparação com o segundo e o primeiro setores. Dessa forma, enquanto a discussão fica centrada na criação ou na adaptação de ferramentas de gestão para o Terceiro Setor, as organizações sociais continuam trabalhando e, com criatividade, com inovação, com perseverança, com altruísmo, com respeito à individualidade, seguem atendendo a comunidade necessitada de assistência social e cidadania. Agindo assim, contribuem com as políticas sociais, funcionando como ponte entre, de um lado, as empresas com fins lucrativos e o Estado, e de outro, a comunidade local.

A riqueza relacional no trabalho desenvolvido junto aos assistidos insere um ingrediente adicional que qualifica e humaniza a prestação dos serviços pela instituição e não se restringe apenas aos aspectos que abrangem a profissionalização. Os assistidos, muitas vezes, são pessoas que, em sua maioria, não têm um referencial familiar; alguns, vivem na indigência, são excluídos da

sociedade, e são acolhidos e resgatados pelas organizações sociais, que trabalham sua auto-estima, tratando-os como cidadãos.

Efetivamente, as entidades pesquisadas, com suas características e peculiaridades, se transformam em agentes na promoção de mudanças e transformações na realidade da comunidade atendida.

A transposição de técnicas gerenciais oriundas da esfera privada não se dá de maneira linear e absoluta, levando-nos a observar as especificidades da gestão social, característica das organizações do Terceiro Setor. Ferramentas administrativas privadas carregam em si conceitos e pressupostos que, em alguns casos, podem trazer distorções quanto à natureza da gestão demandada na esfera social (MINTZBERG, 1996; MEREGE, 1997; TEODÓSIO, 2001; DOWBOR, 2006).

Sabendo-se disso, é preciso ter cuidado com a idéia da simples transposição das ferramentas de gestão utilizadas pelo setor empresarial para o Terceiro Setor, pois não se deve renunciar ao universo das relações sociais, do capital social existente, ou seja, o administrador do Terceiro Setor não deve submeter-se, simplesmente, à gestão que permeia o setor com fins lucrativos, entidades pertencentes ao mundo do contrato, da competitividade e da preocupação com o êxito financeiro. Caso sejam utilizadas, equivocadamente, as referências de gestão típicas das empresas privadas, como a pressão por eficiência administrativa, colocar-se-á em risco a preservação de algumas características próprias das organizações sociais, em especial, a manutenção de valores humanitários.

Levando-se em conta essas preocupações, cabe-nos caminhar na busca de soluções que aumentem a qualidade de gestão das organizações sociais, com a aplicação de conhecimentos gerenciais desenvolvidos no dia-a-dia dessas entidades. É importante a construção e a difusão de modelos de gestão, a partir de pesquisas feitas da base, ou seja, de dentro das organizações sociais para fora delas. A mudança do foco de estudo, de: que modelos de gestão

modelos de gestão social são utilizados pelas organizações do Terceiro Setor, adequados às suas necessidades e características, mesmo que de forma amadora?

As entidades sociais, em geral, têm que pautar sua trajetória dentro de um processo que apresente transparência e responsabilidade na prestação de contas perante os diversos públicos, criando e aperfeiçoando espaços de debates e de decisões locais, ampliando e fortalecendo, dessa maneira, o Poder Local, definido por Dowbor (2003) como a capacidade de uma localidade, município,

bairro ou quarteirão de empreender autotransformações econômicas e sociais.

Juntamente com o conceito de Poder Local, a noção de Capital Social, existente nas entidades sociais pesquisadas, possibilita que elas ajam para mobilizar e articular pessoas, incentivar o debate das questões locais, fiscalizar e interferir nas ações governamentais e participar da discussão e implementação de políticas públicas, entre outras ações. Trata-se de um processo que precisará se efetivar amplamente para repercutir na qualidade de vida da população local, em que as organizações sociais do Terceiro Setor servem como importantes elementos de articulação com o Estado na luta pela cidadania (KILSZTAJN e DOWBOR, 2001).

O processo, acima considerado, que envolve o capital social e o conceito de Poder Local, merece, por exemplo, o envolvimento das Universidades, juntamente com o Terceiro Setor, com a sociedade civil local na discussão de uma articulação que torne possível o aumento da eficácia e o fortalecimento das organizações sociais, por meio do estabelecimento de elos cooperativos entre os atores sociais envolvidos. Termos como solidariedade, confiança, agilidade, participação, interesses comuns, compartilhamento dos valores e democratização do poder, entre outros, devem fazer parte da pauta, na prática dessas discussões e na implementação desse processo.

Positivamente, o caminho da evolução da Administração no campo social é uma realidade. Estudos sobre gestão social, uma tipologia inerente às organizações sociais do Terceiro Setor, são desafios enfrentados pelos

pesquisadores. A lógica da gestão do setor com fins lucrativos, influenciada pelo sistema capitalista, tem seu contraponto na gestão social das organizações do Terceiro Setor. Este estudo mostrou, num recorte, novas variáveis de uma realidade organizacional: anti-funcionalista, subjetiva e com capital social, que, com seu uso, tende a fazer aumentar seu estoque por meio de ações que incentivam sua criação e reprodução.

O presente estudo, também, incita novas investigações que tenham a base como foco, ou seja, estudos realizados de dentro das organizações sociais, a fim de se extrair e de se estudar os modelos de gestão utilizados pelas organizações do Terceiro Setor, considerando que os profissionais que atuam na área social dessas organizações acumularam competências e habilidades importantes no atendimento à população local, que se constitui o sujeito do processo de gestão social das organizações do Terceiro Setor.

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<http://www.integracao.fgvsp.br> Revista Integração: revista eletrônica do

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<http://www.mapadoterceirosetor.org.br> O Mapa do Terceiro Setor é uma

iniciativa do CETS - Centro de Estudos do Terceiro Setor da Fundação Getúlio Vargas, que conta com o apoio da Fundação Salvador Arena e da Fundação Orsa e a colaboração de diversas organizações da sociedade civil em seu Conselho Consultivo. O projeto nasceu da constatação da inexistência de informações sistematizadas e atualizadas sobre o terceiro setor em nosso país e da necessidade da realização de censos que mostrassem a importância social e econômica do terceiro setor.

<http://www.polis.org.br> O Polis - Instituto de Estudos; Formação e Assessoria

em Políticas Sociais – é uma organização não governamental de atuação

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