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UADRO1 – A
NÁLISEDE
C
ONJUNTURAA
CÚMULOSA
USÊNCIASOs debates sobre projetos de sociedade e
modelos econômicos. Análise da conjuntura do movimento quem somos? Falas que priorizaram o respeito ao local onde se
vive. Análise do contexto atual de cada região a partir do depoimento dos participantes presentes. Direta em mostrar os pontos e as consequências
da ação do capitalismo. Aprofundar o debate sobre a conjuntura internacional, América Latina e Europa no quesito dos movimentos sociais e seus enfrentamentos.
Forneceu de forma simples e direta uma visão
do cenário mundial. Poderia ter sido elaborada a partir de uma metodologia participativa que envolvesse os presentes e coletivamente se exercitar essa forma de análise; o tema da diversidade, das tecnologias sociais e as estratégias de articulação com outros movimentos sociais e populares. A experiencia da nova maneira de conduzir a
analise de conjuntura nos trouxe um novo olhar sobre a caminhada da ES para os militantes (novos) que se reconhecem nesta nova maneira de fazer.
Luta dos movimentos sociais e respectivas e as conquistas no contexto histórico.
Percebemos os avanços já conquistados pelo
menos na teoria; Os temas diversidade, tecnologias sociais e as estratégias de articulação com outros movimentos sociais e populares.
O tempo foi curto. Importante para que todos percebessem a
necessidade de se fazer o mesmo no território, pois é preciso ter mais clareza da conjuntura para avançamos na luta.
Faltou relatos regionais do processo de discussão da economia solidária.
Contexto atual e a reflexão relacionada com as
Importante para conhecermos mais as
percepções do movimento As ações do movimento de economia solidária e o aprofundamento da discussão sobre o projeto político.
Apontou os perigos e falácias do neoliberalismo: inclusão econômica despolitizada, a economia verde e as políticas públicas incompatíveis com o movimento de economia solidária.
Dados sobre as realidades locais.
Aprofundar quais seriam os movimentos sociais
estratégicos para a economia solidária. Explanação dos projetos que estão sendo desenvolvidos nas regiões. Ajudou a situar as pessoas nos mais diversos
contextos. Exposição sobre a caminhada da economia solidária desde 2001 A discussão poderia ter partido do debate feito
pelos estados. A crise das organizações de assessoria – há um esvaziamento das entidades e muitas pessoas estão indo para as universidades ou outros órgãos públicos – devido a crise da cooperação internacional e pela nova orientação institucional do governo em não fazer cooperação com a sociedade civil
A economia solidária como movimento social Pensar os desafios práticos do campo econômico para avançarmos na construção de outra sociedade.
Contexto regional e correlação de forças presentes. Explicitar as estratégias e ações de resistências presentes nos territórios Explicitar que o território é um eixo transversal do movimento de economia solidária e reafirmar a autogestão em todos os espaços do movimento. Discussão sobre gênero. Nosso papel das eleições de 2012. Fonte: textos escritos pelos/as participantes do evento.
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UADRO2 – A S
OCIEDADEQUE
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UEREMOSA
CÚMULOSA
USÊNCIASBaseada nos acúmulos do que viemos construindo a sociedade solidária é emancipada dos poderes que esmagam nossos valores.
Deve se pautar no resgate da relação simbólica do ser humano com o planeta, realizado em toda a dimensão da existência, a valorização das diversas formas de vida. Que pudéssemos ampliar estas relações para uma relação de aceitação, cumplicidade, amor e harmonia. Que as pessoas observem o cuidar uma das outras como primeira necessidade e que as relações de poder sejam suprimidas e substituídas pela democracia econômica.
conseguimos afirmar ou reafirmar a partir da prática.
Uma sociedade mais justa, onde todos possamos viver com dignidade e respeitando o meio ambiente e as outras pessoas.
Não ficou claro que sociedade queremos de fato.
Que favoreça a emancipação dos
empreendimentos. Faltou a concepção filosófica da sociedade que queremos. Para nos contrapor ao mododeprodução
estabelecido necessitamos e já estamos construindo uma nova sociedade com uma outra economia, baseada na reciprocidade sem divisão de classe, sem acumulação. Nesta perspectiva mudar ou criar a partir das diversidades culturais. A educação que seja inerente as comunidades ou grupos humanos valorizando o acumulo dos saberes, a linguagem com seus significados, sua arte enfim a cultura. Pois sabemos que a cultura não é estática e sim esta sempre em movimento. Neste sentido, estabelecer uma identidade para a educação da economia solidária. Sabemos que o capitalismo esta em crise, mas quando ele volta da crise vem mais forte com novas técnicas. Enfim, aprender que devemos fortalecer o movimento de economia solidária e estabelecer relações com outros movimentos e também incluir na educação formal a economia solidária.
Faltou tempo para a discussão.
Notamos muitos dissensos. Devemos praticar a solidariedade coletiva e praticar os princípios da ES (solidariedade, união, trabalho conjunto, etc.).
Faltou os acúmulos e as contribuições regionais.
Culturalmente solidária, economicamente justa
e ambientalmente equilibrada. Sonhar e escrever o como. Relações sociais justas e emancipatórias com
relações econômicas sustentáveis e territorializadas.
Apontar e evidenciar com mais clareza e ênfase os princípios do movimento, as bandeiras e alianças.
Efetivadas políticas públicas de Estado, garantindo a produção, a comercialização e a distribuição de produtos e serviços da economia solidária.
A importância de incluir os nossos sonhos e utopias no projeto de sociedade que queremos. Fonte: elaborado a partir dos textos escritos pelos/as participantes do evento.
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UADRO3 – A E
DUCAÇÃOQUE
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UEREMOSA
CÚMULOSA
USÊNCIASAvançamos na conversa sobre a organização de
nosso ppp (ou uma escola?). Análise das demandas dos grupos em termos de assessoria. Importante o debate em plenária sobre as
diferentes concepções que temos acerca dos grandes temas da educação em economia solidária
Amadurecer mais a relação entre assessoria, formação, formação específica, analisar mais as dimensões da assessoria necessária, como vamos viabilizar / organizar isso.
A caminhada do movimento vem construindo uma educação libertadora, igualitária no fazer/fazendo juntos, aprender/aprendendo juntos, mas ainda não conseguimos chegar a uma definição.
Pensar mais sobre as relações entre cultura e formações em economia solidária.
Os temas abordados foram de suma importância e contribuiu para o nosso conhecimento de aprendizagem nesse novo modelo de educação para a economia solidária. Saímos daqui com o compromisso de socializar em nosso Estado.
Analisar/avaliar qual a capacidade de resposta dos coletivos – as demandas do movimento, dos empreendimentos, quais e como suprir as lacunas?
Participativa, de linguagem de fácil entendimento, mas sem deixar de partilhar termos científicos e que haja uma ampliação do vocabulário.
Uma educação multidisciplinar, com diálogo com a produção econômica e com ambientes não formais.
Criação de uma escola para a Economia
Solidária. Debater mais sobre identidade e expressões de solidariedade, ainda restam dúvida... Pedagogia da autogestão na perspectiva da
educação popular; educador/a (papel e identidade); educação (formação e assessoria técnica e política) e afinamos concepções e termos.
Faltou articular as ações a partir dos fóruns. Faltou desenhar as grandes linhas do tipo de educação que queremos.
Destaques: enfase no território; autogestão em suas dimensões mais amplas (filosófica, produtiva, etc); ocupação dos espaços acadêmicos; investir na parceria com outros movimentos sociais.
A participação de outros movimentos sociais.
Contextualizada, engajada, comprometida com os princípios norteadores de desenvolvimento equilibrado, complexo, integrada, intensa e radical.
Organizar um momento para que as pessoas possam conhecer a cidade do evento – isso também é educação e cultura.
Contextualizada e a partir das experiências. Não ficou claro qual a educação para a economia solidária.
É um direito dos trabalhadores Faltou dizer o projeto político. Processo formativos contínuos, pautados nas
práticas e contextualizadas nos territórios, nos locais em que ocorrem.
Não ficou claro o que nos identifica enquanto movimento
Afirmação de que toda formação dentro do movimento deve ser política, o que inclui a assessoria técnica também.
Saímos sem algo consistente e falta um pouco mais de encaminhamento.
escolaridade e a relação com a economia solidária.
Tratar outras identidades: raça/etnia e gênero. Não avançamos nas estratégias, ações e práticas. Avançar em projetos para a juventude. Multidisciplinar e que dialogue com a produção
econômica e com o meio ambiente. Na perspectiva da pedagogia da alternância e
que valorize os saberes e os conhecimentos dos sujeitos da economia solidária.
Ideiasforça contemplando os acúmulos e propostas.
Que trabalhe os valores e princípios do
cooperativismo, da solidariedade e autogestão. Faltou a forma de implementação. Fonte: elaborado a partir dos textos escritos pelos/as participantes do evento.