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Percebe-se que as concepções teóricas propostas pelas IES para avaliação da comunicação organizacional são difusas, e, portanto, precisam ser mais estudadas. A dificuldade pode estar na falta de um corpus teórico constituído, que transite entre a tensão da teoria, que tende a ser fechada, com a abertura a experiências e o movimento dos processos de avaliação dentro da perspectiva sistêmica e da epistemologia da complexidade característica do SINAES.

A busca pela teoria, entretanto, não objetiva a unicidade conceitual ou o engessamento de um conceito. A análise sobre os conceitos institucionais do que é e para que serve a avaliação da comunicação organizacional, que constituiu uma das partes desta pesquisa, deixou claro que o desejo comum é o estímulo de novas reflexões e a provocação de discussões que permitam vislumbrar direções bem fundamentadas.

Refletindo-se sobre os resultados deste estudo, pode-se afirmar, de forma direta, que produzir matérias, lançar campanhas ou fazer levantamento de atendimentos da ouvidoria constituem objetivos pobres, relacionados de maneira pouco significativa a metas organizacionais mais abrangentes. Se nas publicações recentes sobre comunicação organizacional as opiniões vêm convergindo para que a mudança de comportamento seja o resultado desejável para ações de comunicação, é salutar estabelecer as respostas que a organização deseja que seus públicos deem para orientar a formulação de objetivos. Quando as atividades de comunicação têm como objetivo a própria atividade (por exemplo: a divulgação de matérias no site da instituição ser considerada um objetivo da comunicação), negligencia-se a etapa mais importante do planejamento, que é a compreensão clara da missão do setor.

Igualmente importante conclusão é a constatação de que o domínio técnico da avaliação da comunicação não pode sobrepor-se às questões relacionadas com o tema mais amplo da complexidade e das contradições que envolvem o paradigma da avaliação proposta por SINAES, um sistema híbrido com características das correntes controladora e

emancipatória. Parece natural que a avaliação a ser consolidada para o SINAES apresente dificuldades técnicas e operacionais. Nesse sentido, deve se preocupar mais em levantar informações significativas para a compreensão da complexidade em vez de empenhar esforço para esboçar uma imagem simplificada e reduzida da comunicação organizacional. Como foi visto nesta pesquisa, contradições e imperfeições fazem parte do processo avaliativo, e são diversas as referências na literatura que sustentam essa visão.

As dificuldades na avaliação da comunicação organizacional são, na maioria das vezes, referentes à etapa de preparação (definição de indicadores e instrumentos e trabalho de sensibilização). É enriquecedor para os próximos processos avaliativos quando essas dificuldades são discutidas coletivamente à luz da missão da comunicação institucional, que ultrapassa a simples produção de matérias e informativos. Alguns objetivos fundamentais da atividade – como transparência, sinceridade e mudanças de comportamento – podem contar com metodologias e técnicas de pesquisa oferecidas pelos campos da Linguística e da Sociologia (subjacentes ao campo da Comunicação) para a questão da construção de sentido.

Este estudo limitou-se à análise das concepções teóricas, procedimentos de avaliação e dificuldades relatadas por coordenadores de Comissões Próprias de Avaliação no processo avaliativo de três instituições de ensino superior do estado do Rio Grande do Norte. A referência utilizada para a pesquisa foi a autoavaliação institucional obrigatória do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, em sua Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade. Fica claro que são vários os elementos passíveis de mudança de contexto para outros casos de avaliação da comunicação; porém, algumas características guardam semelhança, embora não totalmente transversais, independentemente da situação. A principal delas é o esforço para definir indicadores e metas que expressem a eficácia da comunicação organizacional.

A natureza complexa dessa área reafirma a importância de ampliar pesquisas que, assim como esta, sejam um exercício teórico relacionado à prática profissional de experiências reais, considerando processos, objetos e especificidades técnicas.

A avaliação da comunicação organizacional é um campo fértil de produção teórica. A marcação do lugar da teoria para articular com a pluralidade de experiências vivenciadas pelas organizações é fundamental no atual momento da produção acadêmica em comunicação organizacional, quando pesquisadores se dispõem a aprofundar a discussão para enfrentar a

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APÊNDICE – Roteiro semiestruturado de entrevista com os coordenadores das Comissões Próprias de Avaliação.

1) Como você definiria, de maneira geral, a avaliação institucional interna na Dimensão 4 do SINAES – Comunicação com a Sociedade?

2) Em relação a essa definição, que aspectos considera essenciais?

3) Pensando na condução da avaliação institucional interna nesta IES, como costuma ser a avaliação na Dimensão 4 – Comunicação com a Sociedade?

4) Que indicadoressão utilizados?

5) Ainda pensando nesses indicadores,que barreiras e dificuldades poderia apontar na condução da autoavaliação?

6) E de uma maneira geral, que barreiras e dificuldades existem na avaliação da comunicação?

7) Pensando agora na metodologia da avaliação interna da comunicação, que procedimentos realizados poderia apontar?

8) Que conselhos daria à comunidade universitária para que a avaliação institucional interna da comunicação tivesse uma vivência mais satisfatória?

9) Gostaria de citar como exemplo alguma metodologia que na sua opinião atende aos principais aspectos com relação à avaliação da comunicação?

ANEXO A – Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.

LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004.

Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, com o objetivo de assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes, nos termos do Art. 9º, VI, VIII e IX, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

§ 1º O SINAES tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos