• Nenhum resultado encontrado

Controle da reação de ELISA indireto

No documento ALESSANDRA FIGUEIREDO DE CASTRO NASSAR (páginas 62-92)

4.5 ELISA INDIRETO

4.5.4 Controle da reação de ELISA indireto

Na tabela 10 estão expostos os resultados obtidos com os ensaios realizados com os controles de reação.

Tabela 10 – Valores médios de densidade óptica (DO) dos diferentes controles obtidos com ensaio de ELISA indireto com antígeno proteico C. pseudotuberculosis, com leitura realizada a 492 nm – São Paulo – 2012

CONTROLES VALOR MÉDIO DE

ABSORBÂNCIA (DO) Sensibilização com antígeno proteico a 4 µg/100µ L;

solução bloqueadora a 10%, conjugado diluído 1:400 e solução reveladora (OPD)

0,140

Sensibilização da placa com proteína de bloqueio a 10%, conjugado diluído a 1:400 e solução reveladora (OPD)

0,147 Sensibilização com antígeno proteico a 4 µg/100µ L; com

soro controle positivo diluído 1:200, conjugado diluído 1:400 e solução reveladora (OPD)

1,810

Sensibilização com antígeno proteico a 4 µg/100µ L; com soro controle negativo diluído 1:200, conjugado diluído 1:400

0,776

Sensibilização da placa com leite molico a 10%, conjugado diluído a 1:400 e solução reveladora (OPD)

0,159

4.5.5 Estabelecimento do ponto de corte

O ponto de corte do teste ELISA foi determinado através da curva ROC (receive operator characteristics) através do software SigmaPlot versão 12.1

(http://www.sigmaplot.com), a partir de um painel composto por 85 soros, dos quais 42

positivos e 43 negativos, tendo como referência (padrão ouro) a prova de cultivo microbiológico e PCR.

Foram consideradas positivas as amostras que apresentaram na reação de ELISA desenvolvida neste trabalho, com valor da DO > 1,1 (95%CI – 0,9159 a 1,0) e negativas de <1,1 (95% CI – 0,9178 a 1,0). No gráfico 5 observa-se que foi possível se obter valores ideais de sensibilidade e especificidade relativas, com máxima área sob a curva, e no gráfico 6 o resultado do dotplot, verificou-se que não houve sobreposição das densidades ópticas das

populações padrão ouro positivas e negativas ao se adotar o ponto de corte definido anteriormente.

Gráfico 5 – Resultado do ELISA indireto para linfadenite caseosa das amostras de 85 soros, provenientes de ovinos analisados por meio da curva ROC – São Paulo – 2012

ROC Curve

1 - Especificidade 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 S e n s ib ili d a d e 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 DO, A = 1,00

Gráfico 6 – Resultado do dotplot das amostras de 85 soros analisados pelo software – São Paulo – 2012 DO-pos DO-neg V a lo r D .O . 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

4.5.6 Repetibilidade inter-reações de amostras de soros positivos e negativos no ELISA indireto

Foram selecionados dois soros positivos, 4 negativo e 4 positivo para linfadenite através do cultivo microbiológico e PCR considerados padrão ouro na identificação do C. pseudotuberculosis. Testaram-se em 4 placas com 4 repetições e a média, desvio padrão e coeficiente de variação dos controles positivos e negativos estão descritos na tabela 11.

Tabela 11 Valores médios de absorbância da reação de ELISA na avaliação da repetibilidade de 4 amostras positivas e 4 amostras negativas para linfadenite caseosa, com leitura realizada a 492 nm – São Paulo – 2012

AMOSTRAS POSITIVAS AMOSTRAS NEGATIVAS Nº DE REPETIÇÕES MÉDIA DASAMOSTRAS 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1,99 1,48 1,48 1,88 0,511 0,685 0,804 0,423 2 1,82 1,48 1,51 1,91 0,517 0,658 0,8 0,435 3 1,89 1,62 1,47 1,99 0,428 0,638 0,802 0,451 4 1,81 1,42 1,4 1,9 0,512 0,6 0,822 0,421 MÉDIA 1,87 1,50 1,46 1,92 0,49 0,64 ,080 0,43 DESVIO PADRÃO 0,083 0,085 0,047 0,0485 0,043 0,036 0,010 0,014 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO 4,42% 5,65% 3,17% 2,51% 8,68%% 5,54% 1,25% 3,19%

5 DISCUSSÃO

No Brasil a população de ovino tem aumentado desde meados de 1990 e hoje se estima que o rebanho nacional seja de 16 milhões de cabeças, dos quais 60% está localizado na região nordeste, 25% no sul, 6,4% no Centro-Oeste, 4% Sudeste e 4,6% em outros Estados, e esse crescente aumento da população favorece a disseminação da doença no rebanho nacional (FIRETTI; MOREIRA, 2007).

Segundo o Plano Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos, a ovinocultura ainda apresenta uma série de problemas, que dificultam a produção econômica desses animais e necessitam de urgentes soluções, visando minimizar os prejuízos. Nessa categoria incluem-se as doenças infecciosas como a linfadenite caincluem-seosa, verminoincluem-ses, broncopneumonias e micoplasmoses (PNSCO, 2004).

A linfadenite caseosa caracteriza-se por ser enfermidade infecciosa de caráter crônico, que acomete pequenos ruminantes e com distribuição mundial. Essa enfermidade acarreta grandes perdas econômicas, seja pela diminuição na produção de leite, no ganho de peso, na condenação da carcaça e prejuízo no comércio de lã e pele dos animais. O diagnóstico rápido e preciso deve ser implantado para auxiliar em medidas de prevenção e controle, uma vez que a doença é caracterizada por formação de abscessos em linfonodos superficiais ou em tecidos cutâneos (forma cutânea) bem como a formação de abscessos em órgãos internos em sua forma visceral. A forma cutânea é a mais fácil de serem diagnosticadas pela presença de linfonodos superficiais aumentados. Já a forma visceral da doença é de difícil diagnóstico e dessa maneira os animais tornam-se portadores assintomáticos nos rebanhos (FONTAINE et al.; 2006).

Neste trabalho os animais foram selecionados em dois grupos: animais com sintomatologia aparente (n= 103); presença de aumento em linfonodos superficiais e/ou presença de abscessos cutâneos (BINNS et al., 2007). E os animais considerados negativos (n= 50) os mesmos foram selecionados em abatedouro para verificação da presença de abscessos internos já que não apresentavam aumento de linfonodos superficiais na inspeção pré-abate. Fontaine e Baird (2008) descreveram que animais infectados experimentalmente com C. pseudotuberculosis por via subcutânea, desenvolveram focos primários de infecção

em linfonodos mediastínicos e pulmões. Menzies et al. (1994) reportaram que é impossível ter a certeza que a população de animais negativos seja realmente não infectado e que nunca entraram em contato com a doença. Porém Binns et al. (2007) selecionaram os animais negativos com a combinação de sinais clínicos negativos para a doença e animais de experimentos (specific-pathogen-free) que nunca entraram em contato com a doença.

No cultivo microbiológico dos animais com sintomatologia aparente, 53,5% (55/103) foram identificadas como C. pseudotuberculosis através de provas bioquímicas, e com a utilização da PCR, 46,5% (48/103) das amostras foram positivas para C. pseudotuberculosis. Khamis et al. (2005) ressaltam a importância de utilizar métodos moleculares (PCR, RFLP) na confirmação do gênero e espécie dos corineformes, uma vez que os testes bioquímicos utilizados na identificação dos C. pseudotuberculosis são variáveis. Segundo Çetinkaya et al. (2002), a utilização da PCR se mostra útil pela rapidez, especificidade e identificação de colônias cultivadas, uma vez que a identificação bioquímica não é confiável, além da baixa sensibilidade na detecção direta do agente em amostras clínicas.

Em contrapartida, Pacheco et al. (2007) reportaram que uma das desvantagens da PCR seria a dependência do cultivo microbiológico. Dessa forma no presente trabalho, optamos trabalhar com duas técnicas de diagnósticos confiáveis, o cultivo microbiológico e a PCR associadas, visto que a PCR com os primers descritos por Çetinkaya et al. (2002) não diferenciam C. pseudotuberculosis do C. ulcerans devido a semelhança na sequência do gene 16S rRNA de 99,7% de similariedade entre esses dois microrganismos, e com a utilização em associação ao cultivo microbiológico pudemos confirmar que a espécie isolada se tratava do agente em questão. As culturas dos abscessos dos animais com sintomatologia aparente revelaram o crescimento de diversos agentes bacterianos, com maior incidência dos gêneros Bacillus sp e Staphylococcus sp.

Por outro lado, Abreu et al. (2008) encontraram uma pluralidade de agentes infecciosos associados com o C. pseudotuberculosis, destacando a presença Staphylococcus sp e bactérias Gram negativas não identificadas. Já Said et al. (2002) também relatam a presença do gênero Staphylococcus aureus subps. anaerobius, Streptococcus sp, entre outros, mas nenhum dos trabalhos relatam a presença de Arcanobacterium pyogenes e Pasteurella multocida, citados como microrganismos que podem vir a causar lesões

purulentas semelhantes ao C. pseudotuberculosis (DERCKSEN et al., 2000; DORELLA et al., 2006).

Com relação aos animais sem sintomatologia aparente, foram coletados (n=50) em frigoríficos, pois esses animais poderiam ser considerados fontes de infecção nos rebanhos, uma vez que são disseminadores indetectáveis do microrganismo, fato relatado por Arsenault et al. (2003) e Stoops et al. (1984) onde apenas 26% dos ovinos do total de 450 fêmeas abatidas apresentavam lesões aparentes sem sintomatologia compatíveis com linfadenite caseosa.

Atualmente existem muitos testes ELISA que utilizam diversos antígenos da bactéria como: parede, exotoxina (fosfolipase D), e exotoxina recombinante (MENZIES et al., 1994; BINNS et al., 2007; CHIRINO-ZÁRRAGA et al., 2009).

As proteínas encontradas no sobrenadante da cultura do C. pseudotuberculosis em caldo BHI e reconhecidas através do Western blotting têm peso molecular abaixo de 68 KDa e, portanto, são facilmente reconhecidas pelos anticorpos produzidos pelos ovinos e caprinos (MUCKLE et al., 1992; TER LAAK et al., 1992). Paule et al. (2004) estudaram as frações proteicas do C. pseudotuberculosis através das técnicas de SDS-Page e imunoblot utilizando pool de soros de cabras naturalmente infectadas. Nos antígenos obtidos do sobrenadante da cultura em meio BHI foram identificadas 16 proteínas imunorreativas e concluíram que essas frações são muito úteis para fins de diagnóstico, como ELISA.

Sensibilidade e especificidade são parâmetros fundamentais para definição de teste diagnóstico. Dessa forma, quanto maior a sensibilidade do teste, maior será a capacidade do teste negativo afastar a doença, devido diminuição do falso-negativo. Quanto maior a especificidade, maior a capacidade de o teste positivo indicar a doença e dessa maneira diminuir os resultados falso-positivos. A análise gráfica empregada no presente trabalho, curva ROC, permitiu encontrar o valor do ponto de corte associado à combinação dos parâmetros de sensibilidade e especificidade, assim a acurácia do teste discriminou indivíduos doentes de não doentes. Além disso, este teste estatístico (curva ROC) é uma ferramenta importante para descrever a habilidade de uma variável categórica ordinal ou contínua em classificar os indivíduos em dois grupos. (MARTINEZ et al., 2003).

O teste ELISA indireto padronizado nesse trabalho foi realizado com a utilização do antígeno de parede, sobrenadante de células e dessa forma pôde detectar muitos antígenos presentes no C. pseudotuberculosis, porém a sensibilidade e especificidade da reação foram de 100% para ambas. O resultado da sensibilidade especificidade do teste e da repetibilidade desenvolvida nesse trabalho, viabilizam a utilização do ELISA na rotina diagnóstica, dada facilidade do teste, automação e pequena quantidade de amostra utilizada. Ainda os coeficientes de variação encontrados, estão dentro dos limites aceitáveis (≤15%) (CROWTHER, 2009).

Em um estudo feito por Dercksen et al. (2000), avaliaram quatro testes ELISA para detecção de anticorpos em ovinos, o teste que apresentou uma melhor sensibilidade (79±5%) e especificidade (99 ±1%) foi o teste que utilizou a exotoxina (fosfolipase D) descrita por Menzies et al. (1994) como antígeno.

Kaba et al.(2001) padronizaram teste ELISA com extrato de parede bruto e em relação a sensibilidade e especificidade foram 85% e 96%, respectivamente. Carminati (2005) avaliou a sensibilidade e especificidade de quatro ensaios imunoenzimáticos (ELISA), utilizando, como padrão ouro o isolamento microbiológico confirmado pela PCR. Foram utilizados dois antígenos, o primeiro sobrenadante de cultura de C. pseudotuberculosis em meio BHI, e o segundo através do fracionamento e três fases (TPP) do sobrenadante de cultura do C. pseudotuberculosis no mesmo meio, a sensibilidade e especificidade foram 98% e 98% para o ELISA com sobrenadante, e 100% e 100% com antígeno TPP, igualmente ao encontrado no presente estudo. Já Seyffert et al. (2010) realizaram estudo de prevalência na região de Minas Gerais, com a utilização de ELISA indireto com antígeno bruto do C. pseudotuberculosis e a sensibilidade e especificidade foram 93,5% e 100%.

Essa diferença de sensibilidade encontrada pelos autores pode ser explicada primeiramente pela seleção dos animais, naturalmente infectados ou através de infecção experimental; a natural circulação de anticorpos contra C. pseudotuberculosis no animal, devido à capacidade do sistema imune produzir anticorpos contra a doença; período de latência; ou reação cruzada com outros microrganismos derivados da cultura do sobrenadante com anticorpos produzidos contra proteínas similares a outros patógenos (Seyffert et al., 2010).

Baird e Fontaine (2007) relataram que ELISA com antígeno bruto empregado no diagnóstico é muito promissora, porém ressalva que a sensibilidade é relativamente boa, mas a especificidade pode ser mais baixa devido a reações cruzadas com outras proteínas presentes na preparação do antígeno. Carminati (2005), na padronização do teste ELISA indireto, utilizou o sobrenadante da cultura de C. pseudotuberculosis como antígeno e das amostras testadas, dois animais que provinham de região com isolado confirmado de Arcanobacterium pyogenes tiveram resultado negativo para o teste ELISA contra C. pseudotuberculosis rebatendo que possa haver reação cruzada com proteínas de outros antígenos bacterianos responsáveis por causar doença semelhante à linfadenite caseosa.

A utilização de técnicas sorológicas no diagnóstico da linfadenite caseosa permitirá o controle epidemiológico da doença, porém não substitui o isolamento e identificação bacteriana, técnicas consideradas padrão ouro, pode ser utilizada como teste de triagem ou mesmo na comercialização de animais, visto que a doença muitas vezes é de caráter inaparente, o que inviabiliza o diagnóstico clínico e microbiológico.

6 CONCLUSÃO

- A definição da população de animais positivos e negativos através das técnicas de cultivo microbiológico e a reação da polimerase em cadeia permitiu a utilização da curva ROC na determinação do ponto de corte, otimizando, desta maneira, a sensibilidade e especificidade do ELISA, que foram de 100% para ambas.

- A padronização do ELISA permitirá determinar a prevalência e estimar a incidência de linfadenite caseosa no Estado de São Paulo, contribuindo dessa forma com o Programa Nacional de Caprinos e Ovinos (PNSCO) para o controle epidemiológico da doença no rebanho.

REFERÊNCIAS

ABREU, S. R. O.; MOTA, R .A.; ROSINHA, G. M. S.; FORNER, O.; PINHEIRO JUNIOR, J. W.; PEREIRA, R. R. B.; CASTRO, R. S.; ELISEI, C.; SOARES, C .O.; ARAÚJO, F. R.; MADUREIRA, R. C. Comparação genotípica de isolados de Corynebacterium

pseudotuberculosis de caprinos e ovinos do sertão de Pernambuco. Pesquisa Veterinária

Brasileira, v. 28, p. 481-487, 2008.

ALVES, F. S. F.; PINHEIRO, R. R. Linfadenite caseosa – recomendações e medidas profiláticas. Agropecuária Catarinense, v. 13, p. 12-14, 2002.

ALVES, F. S. F.; SANTIAGO, L. B.; PINHEIRO, R. R. Linfadenite caseosa: O Estado da Arte. Embrapa Caprinos, Sobral, 2007. 60 p.

ARSENAULT, J.; GIRARD, C.; DUBREUIL, P.; DAIGNAULT, D.; GALAMEAU, J. R.; BOISCLAIR, J.; SIMARD, C.; BÉLANGER, D. Prevalence of and carcass condemnation from maedi–visna, paratuberculosis and caseous lymphadenitis in culled sheep from Quebec, Canada. Prevent Veterinary Medicine, v. 59, p. 67-81, 2003.

AYERS, J. L. Caseous lymphadenitis in goats and sheep: a review of diagnosis pathogenesis, and immunity. Journal American Medicine Assistant, v. 171, p. 1251 - 1254, 1977.

BAIRD, G. J. Treatment of ovine caseous lymphadenitis. Veterinary Record, v. 159, p. 500, 2006.

BAIRD, G. J.; FONTAINE, M. C. Corynebacterium pseudotuberculosis and its role in ovine caseous lymphadenitis. Journal Comparative Pathology, v. 137, p. 179-210, 2007.

BATEY, R. G. Pathogenesis of caseous lymphadenitis in sheep and goats. Australian

Veterinary Journal, n. 63, p. 269-272, 1986.

BATEY, R. G.; SPEED, C. M.; KOBES, C. J. Prevalence and distribuition of caseous lymphadenitis in feral goats. Australian Veterinary Journal, v. 63, p. 33-36, 1986.

BIER, O. Bacteriologia e imunologia. In: . Corinebactérias. São Paulo: Melhoramentos, 1978. p. 572-584.

BINNS, S. H.; BAILEY, M.; GREEN, L. E. Postal survey of ovine caseous lympadenitis in the United Kingdom between 1990 and 1999. Veterinary Record, v. 150, p. 263-268, 2002.

BINNS, S. H.; GREEN, L. E.; BAILEY, M. Development and validation of ELISA to detect antibodies to Corynebacterium pseudotuberculosis in ovine sera. Veterinary Microbiology, v. 123, p. 169-179, 2007.

BROWN, C. C.; OLANDER, H. J. Caseous lymphadenitis of goats andsheep: a review.

Veterinary Bulletin, v. 57, n. 1, 1987.

BROWN, C. C.; OLANDER, H. J.; ALVES, S. F. Synergistic hemolysis-inhibition titers associated with caseous lymphadenitis is a slaughterhouse survey of goats and sheep in Northeast Brazil. Canadian of Journal Veterinary Research, v. 51, p. 46-49, 1987.

BURRELL, D. H. Caseous lymphadenitis in goats. Australian Veterinay Journal, v. 57, n. 3, p. 105-110, 1981.

BURRELL, D. H. Experimental induction of caseous lymphadenitis in sheep by

intralymphatic inoculation of Corynebacterium ovis. Research Veterinary Science, v. 24, p. 269-276, 1978.

BURRELL,D. H. A simplified double immunodiffusion technique for detection of Corynebacterium ovis antitoxin. Research Veterinary Science, v. 28, p. 234-237, 1980.

CARMINATI, R. Estudo da sensibilidade e especificidade de quatros testes ELISA e

utilização da técnica de PCR para o diagnóstico de linfadenite caseosa em caprinos.

2005. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2005.

ÇETINKAYA, B.; KARAHAN, M.; ATIL, E.; KALIN, R. DE BAERE, T.;

VENEECHOUTTE, M. Identification of Corynebacterium pseudotuberculosis isolates from sheep and goats by PCR. Veterinary of Microbiology, v.88, p. 75-83, 2002.

CHIRINO-ZÁRRAGA, C.; REY-VALERION, C.; SCARAMELLI, A., CARRERO, L. Diagnosis of caseous lymphadenitis by ELISA in naturally infeted goats from Venezuela.

Small Ruminants Research, v. 87, p. 92-95, 2009.

CORRÊA, W. M.; CORRÊA, C. N. M. Enfermidades infecciosas dos mamíferos domésticos. In: . Linfadenite Caseosa em Ovinos. Rio de Janeiro: Medsi, 1992. p. 147-149.

COSTA, L. F. M. Corynebacterium pseudotuberculosis, o agente etiológico da linfadenite caseosa em caprinos. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 1, n .1, p. 105-115, 2002.

CROWTHER, J. R. Methods in molecular biology, the ELISA guidebook. In:______.

Validation of diagnostic test for infections diseases. Austria: Humana Press, 2009. p. 291-334.

DANIEL, G. T.; MIYASHIRO, S.; NASSAR, A. F. C. Detecção de Corynebacterium

pseudotuberculosis através do cultivo microbiológico e PCR em amostras ovinas suspeitas de linfadenite caseosa no Estado de São Paulo – SP. O Biológico, v. 71, n. 2, p. 21, 2009.

DERCKSEN, D. P.; BRINKHOF, J. M. A.; DEKKER-NOOREN, T.; VAN MAANEM, K.; BODE, C. F.; BAIRD, G.; KAMP, E. M. A comparison of four serological test for the

diagnosis of caseous lymphadenitis in sheep and goats. Veterinary of Microbiology, v. 75, p. 167-175, 2000.

DORELLA, F. A.; PACHECO, L. G. C.; MIYOSHI, A.; AZEVEDO, V. Corynebacterium pseudotuberculosis microbiology, biochemical properties, pathogenesis and molecular studies of virulence. Veterinary. Research, v. 37, p. 201-218, 2006.

ELLIS, J. A.; HAWK, D. A.; HOLLER, L. D.; MILLS, K. W.; PRATT, D. L. Differential antibody responses to Corynebacterium pseudotuberculosis in sheep with naturally acquired caseous lymphadenitis. Journal of the AmericanVeterinary Medical Association, v. 196, n. 10, p. 1609-1613, 1990.

FIRETTI, R.; MOREIRA, A. L. A carne ovina e a microrregião de Presidente Prudente.

Revista O Berro, 16 de outubro de 2007. Disponível em:

<http://www.revistaberro.com.br/materias/ler,866>. Acesso em: 19 Set 2008.

FONTAINE, M. C.; BAIRD, G. J. Caseous lymphadenitis. Small Ruminants Research, v. 76, p. 42-48, 2008.

FONTAINE, M. C.; BAIRD, G.; CONNOR, K. M.; RUDGE, K.; SALES, J.; DONACHIE, W. Vaccination confers significant protection of sheep against infection with the virulent United Kingdon strain of Corynebacterium pseudotuberculosis. Vaccine, v. 24, p. 5986-5996, 2006.

GUIMARÃES, A. S.; SEYFFERT, N.; BASTOS, B. L.; PORTELA, R. W. D.; MEYER, R.; CARMO, F. B.; CRUZ, J. C. M.; MCCULLOCH, J. A.; LAGE, A .P.; HEINEMANN, M. B.; MIYOSHI, A.; AZEVEDO, V.; GOUVEIA, A. M. G. Caseous lymphadenitis in sheep flocks of the State of Minas Gerais, Brazil: prevalence and management surveys. Small Ruminant

Research, v .87, p. 86-91, 2009.

HODGSON, A. L. M.; BIRD, P.; NISBET, I. T. Cloning, nucleotide sequence, and expression in Escherichia coli of the phospholipase D gene from Corynebacterium pseudotuberculosis. Journal of Bacteriology, v. 173, n. 3, p. 1256-1261, 1990.

JOLLY, R. D. Some observation of surface lipids of virulent and attenuated strains of Corynebacterium ovis. Journal of Applied Bacteriology, v. 29, p. 189-196, 1966.

KABA, J.; KUTSCHKE, L.; GERLACH, G. F. Development of an ELISA for the diagnosis of Corynebacterium pseudotuberculosis infection in goats. Veterinary Microbiology, n. 78, p. 155-163, 2001.

KHAMIS, A.; RAOULT, D.; SCOLA, B. L. rpoB Gene Sequencing for Identification of Corynebacterium Species. Journal of Clinical Microbiology, v. 42, p. 3925-3931, 2005.

KONEMAN, E. W.; WILLIAM, M. J.; SCHRECKENBERGER, P. C.; WINN, W. C.; ALLEN, S. D.; WOODS, G. L. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. In: .

Bacilos Gram-positivos aeróbicos e facultativos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

p. 760-851.

LLOYD, S.; LINDSAY, H. J.; SLATER, J. D.; JACKSON, P. G. G. Corynebacterium pseudotuberculosis infection (caseous lymphadenites) in goats. Goat Veterinary Society, v. 11, p. 55-65, 1990.

MARTINEZ, E. Z.; LOUZADA-NETO, F.; PEREIRA, B. B. A curva ROC para testes diagnósticos. Cadernos Saúde Coletiva, v. 11, n. 1, p. 7-31, 2003.

MCKEAN, S. C.; DAVIES, J. K.; MOORE, R. J. Probing the heat shock response of Corynebacterium pseudotuberculosis: the major virulence factor, phospholipase D, is downregulated. Research in Microbiology, v. 158, p. 279-286, 2007.

MENZIES, P. I.; MUCKLE, C. A. The use of a microaglutination assay for the detection of antibodies to Corynebacterium pseudotuberculosis in naturally infected sheep and goat flocks. Canadian Journal of Veterinary Research, v. 10, p. 313-318, 1989.

MENZIES, P. I.; MUCKLE, C. A.; HWANG, Y. T.; SONGER, G. J. Evaluation of an enzyme-linked immunosorbent assay using an Escherichia coli recombinant phospholipase D antigen for the diagnosis of

Corynebacterium pseudotuberculosis infection. Small Ruminant Research, v. 13, p. 193-198, 1994.

MEYER, R.; REGIS, L.; VALE, V.; PAULE, B.; CARMINATI, R.; BAHIA, R.; MOURA-COSTA, L.; SCHAER, R.; NASCIMENTO, I.; FREITE, S. M. In vitro IFN-gamma

production by goat blood cells after stimulation with somatic and secreted Corynebacterium pseudotuberculosis antigens. Veterinary Immunology and Immunopathology, v. 107, p. 249-254, 2005.

Linfadenite caseosa dos caprinos no Estado da Bahia. Distribuição geográfica da doença.

Boletim do Instituto Biológico da Bahia, v. 12, n .1, p .1-7, 1973.

MUCKLE, C. A.; GYLES, C. L. Characterization of strains of Corynebacterium

pseudotuberculosis. Canadian Journal Comparative Medicine, v. 46, p. 206-208, 1982.

MUCKLE, C. A.; MENZIES, P. I.; LI, Y.; HWANG, Y. T. Analisys of the immunodominant antigens of Corynebacterium pseudotuberculosis. Veterinary Microbiology, v. 30, p. 47-58, 1992.

NAIRN, M. E.; ROBERTSON, J. P. Corynebacterium pseudotuberculosis infection of sheep: role of skin lesions and dipping fluids. Australian Veterinary Journal, v. 50, p. 537-542, 1974.

O’REILLY, K. M.; GREEN, L. E.; MALONE, F. E.; MEDLEY, G. F. Parameter estimation and simulations of a mathematical model of Corynebacterium pseudotuberculosis

transmission in sheep. Prevent Veterinary Medicine, v. 83, p. 242-259, 2008.

PACHECO, L. G. C.; PENA, R. R.; CASTRO, T. L. P.; DORELLA, F. A.; BAHIA, R. C.; CARMINATI, R.; FROTA, M. N. L.; OLIVEIRA, S. C.; MEYER, R.; ALVES, F. S. F.; MIYOSHI, A.; AZEVEDO, V. Multiplex PCR assay for identification of Corynebacterium pseudotuberculosis from pure cultures and for rapid detection of this pathogen in clinical samples. Journal of Medical Microbiology, v. 59, p. 480-486, 2007.

PATON, M. W.; MERCY, A. R.; SUTHERLAND, S. S.; ELLIS, T. The influence of

shearing and age on the incidence of caseous lymphadenitis in Australian sheep flocks. Acta

Veterinary Scandinavica, v. 84, p. 101-103, 1988.

PATON, M. W.; SUTHERLAND, S. S.; ROSE, I. R.; HART, R. A.; ELLIS, T. M. The spread of Corynebacterium pseudotuberculosis infection tounvaccinated and vaccinated sheep. Australian Veterinary Journal, v. 72, n. 7, p. 266-269, 1995.

PATON, M. W.; WALKER, S. B.; ROSE, I. R.; WATT,G. F. Prevalence of caseous lymphadenitis and usage of caseous lymphadenitis vaccines in sheep flocks. Australian

Veterinary Journal, v. 81, p. 91-95, 2003.

PAULE, B. J. A.; AZEVEDO, V.; MOURA-COSTA, L. F.; FREIRE, S. M.; REGIS, L. F.; VALE, V. L. C.; BAHIA, R. C.; CARMINATI, R.; NASCIMENTO, I.; MEYER, R. SDS-PAGE and western blot analysis of somatic and extracellular antigens of Corynebacterium pseudotuberculosis. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 3, n. 1, p. 44-52, 2004.

PEPIN, M.; BISRAME, A.; MARLY, J. Corynebacterium pseudotuberculosis; biochemical properties production of toxin and virulence of ovine and caprine strains. Annales de

Recherches Veterinaires, v. 20, p. 111-115, 1989.

PNSCO - PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS CAPRINOS E OVINOS – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Brasília, 2004. Disponível em:< http://

www.agricultura.gov.br/PNSCO>. Acesso em: 29 fev. 2012.

PUGH, D. G. Sheep & Goat Medicine. In: DIFFAY, B. C.; McKENZIE, D.; WOLF, C.; PUGH, D. C. Handling and examination of sheep and goat. Philadelphia: Saunders, 2005. p. 8-24.

QUINN, P. J.; MARKEY, B. K.; CARTER, M. E.; DONNELLY, W. J.; LEONARD, F. C. Capítulo 10- Gênero Corynebacterium In: ______Microbiologia Veterinária e Doenças

Infecciosas. 1.ed. Artemed Editora S.A: Porto Alegre, 2005. p. 67-70.

RADOSTITS, O. M.; BLOOD, D. C.; GAY,C. C. Veterinary Medicine. In: A textbook of

the diseases of cattle, sheep, pigs, goats and horses. London: Baillière Tindall, 1994. p.

652-655.

RAWASHDEH, O. F.; QUDAH, K. M. Effect of shearing on the incidence of caseous lymphadenitis in Awassi sheep in Jordan. Journal of Veterinary Medicine B, v. 47, p. 287-293, 2000.

RIBEIRO, M. G.; COSTA, E. O.; ROCHA, N. S.; DOMINGUES, P. F.; RIBEIRO, A. R.; NARDI JUNIOR, G. Citologia aspirativa com agulha fina e microscopia eletrônica de varredura no diagnostic de mastite clínica bovina por Prototheca zopfii. Núcleo de Apoio à

Pesquisa em Glândula Mamária e Produção, v. 2, n. 5, p. 15-20, 1999.

RIBEIRO, M. G.; DIAS JUNIOR, J. G.; PAES, A. C.; BARBOSA, P. G.; NARDI JUNIOR, G.; LISTONI, F. J .P. Punção aspirativa com agulha fina no diagnóstico do Corynebacterium

No documento ALESSANDRA FIGUEIREDO DE CASTRO NASSAR (páginas 62-92)

Documentos relacionados