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(ha) % (ha) % (ha) % (ha) % (ha) %

Bensafrim 23,4 49% 21,9 104% 10,3 564% 1,3 391% 3,6 15% Alvor 63,6 131% 92,3 73% 39,3 116% 11,5 7% 19,8 5% Arade 19,2 25% 28,0 224% 15,8 27% 51,7 27% 29,0 7% Alcantarilha 0,1 23,5 92% 5,7 137% 6,4 33% 0,3 11% Quarteira 5,9 23% 0,0 154% 5,1 798% 0,2 429% 1,8 60% Ria Formosa 158,7 84% 108.2 63% 333,4 94% 23,7 0% 44,1 1% Gilão 26,7 211% 87,9 860% 59,0 60% 7,4 7% 4,6 1% Guadiana 58,8 114% 27,6 75% 36,8 107% 54,2 12% 80,1 12% Total 356,5 79% 389,5 96% 505,3 86% 156,3 3% 183,3 4%

Tabela 28 Aumento da área potencialmente afetada por inundação de origem costeira para o cenário RCP8.5 para 2100, por estuário, em hectares e percentual face ao cenário de referência (2011)

Figura 40 Distribuição do aumento área inundável por águas costeiras nas zonas da classe 1 e 2 (COS2015) no cenário RCP8.5 para 2100 face ao cenário de referência (2011), por estuário

No que concerne às zonas de território artificializadas (COS2015 classe 1), as áreas mais afetadas são a Ria Formosa, o Alvor e o Guadiana. Detalhando as zonas artificializadas por classes hierárquica de Nível 4 (Tabela 29), verifica-se que as classes de território mais lesadas são as zonas de Indústria, comércio e equipamentos gerais, Tecido urbano contínuo e campos de golfe, com 96, 87 e 55 hectares, respetivamente. As zonas industriais nas margens da Ria Formosa e do Rio Gilão, são as mais afetadas, com 35 e 21 hectares. As zonas do Guadiana e Ria Formosa são as que mais poderão pesar sobre o tecido urbano contínuo. No estuário do Alvor, a inundação de origem costeira terá um maior ónus sobre os campos de golfe.

É ainda importante referir o aumento da área inundável de cerca de 30 hectares no Aeroporto de Faro, que pode causar grandes constrangimentos nas ligações nacionais e internacionais, com a região do Algarve. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 1. T e rr itó ri o s arti fi ci ali za d o s 2. Á re as agr íc o las e a gro -fl o re stai s

Área inundável (ha)

Aumento da área inundável no cenário RCP8.5 para 2100 face ao cenário de referência Guadiana Gilão Ria Formosa Quarteira Alcantarilha Arade Alvor Bensafrim

Área inundável (ha)

COS2015_Le Bensafrim Alvor Arade Alcantarilha Quarteira Ria Formosa Gilão Guadiana Total

1.1.1.00. Tecido urbano contínuo 2,73 2,88 10,11 0,12 0,58 32,62 5,58 32,03 87 1.1.2.00. Tecido urbano descontínuo 0,41 4,88 0,44 - - 35,62 0,37 5,66 47 1.2.1.00. Indústria, comércio e equipamentos gerais 14,22 5,78 5,28 - 2,89 35,38 20,73 11,35 96 1.2.2.00. Redes viárias e ferroviárias e espaços associados 1,99 - 1,39 - - 1,86 - 0,47 6 1.2.3.00. Áreas portuárias 1,51 - 0,81 - 2,40 3,96 - 2,14 11 1.2.4.00. Aeroportos e aeródromos - 2,56 - - - 32,29 - 0,00 35 1.3.1.00. Áreas de extração de inertes - - - 0,00 - 0,66 1 1.3.3.00. Áreas em construção 0,54 - 0,36 - - 2,46 - 4,75 8 1.4.1.00. Espaços verdes urbanos - - 0,54 - - 5,38 - 1,18 7 1.4.2.01. Campos de golfe - 45,96 - - - 8,73 - 0,00 55 1.4.2.02. Outras instalações desportivas e equipamentos de lazer 2,03 1,56 - - - 0,05 - 0,00 4 1.4.2.03. Equipamentos culturais e outros e zonas históricas - - 0,32 - - 0,33 - 0,59 1

Tabela 29 Aumento da área de território artificializado potencialmente afetada por inundação de origem costeira, para o cenário RCP8.5 para 2100, por estuário

4.2CHEIASEINUNDAÇÕESPLUVIAIS

A modelação hidráulica permitiu a delimitação das zonas de inundação para as áreas de estudo, considerando as projeções dos cenários climáticos e os resultados obtidos a curto (2011-2040),

médio (2041-2070) e longo prazo (2071-2100) para os períodos de retorno de 20 e 100 anos, assim como a análise da altura máxima da coluna de água e a velocidade do escoamento máximos em caso de inundação.

Figura 41 Modelação das cheias e inundações tendo em conta o regime natural, na ribeira de Aljezur (presente) e situação mais gravosa segundo as projeções climáticas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 a curto, médio e longo prazo

Relativamente à ribeira de Aljezur e em cenários de alterações climáticas, observa-se um aumento da área inundável, particularmente no período de retorno de 20 anos, o qual se aproxima espacialmente do padrão do período de retorno de 100 anos da série histórica observada. Esta aproximação é particularmente visível na zona a oeste de Aljezur (Figura 41).

Figura 42 Altura máxima da coluna de água encontrada em cenários de alterações climáticas, para os períodos de retorno de 20 (esquerda) e 100 anos (direita), na ribeira de Aljezur (RCP8.5 – 2071/2100)

Simultaneamente, observa-se ao longo do século, um aumentando do caudal de ponta e respetiva área inundada, bem como da altura máxima da coluna de água associada às inundações (Figura 42). As áreas em risco são similares às identificadas no âmbito das vulnerabilidades atuais, no entanto, existem mais elementos expostos, podendo estes ser afetados com maior severidade.

Figura 43 Modelação das cheias e inundações tendo em conta o regime natural, no rio Gilão (presente) e situação mais gravosa segundo as projeções climáticas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 a curto, médio e longo prazo

Relativamente ao rio Gilão, para o período de retorno de 100 anos, observa-se um aumento da área inundável, principalmente após a zona urbana de Tavira, na margem sul do rio. Esta situação não apresenta, no entanto, um perigo considerável uma vez que a ocupação do solo nesta área, encontra-se associada a salinas (Figura 43). A área de inundação para o período de retorno de 20 anos em cenários de alterações climáticas aproxima-se espacialmente do padrão do período de retorno de 100 anos obtido através da análise às series históricas de precipitação, principalmente a partir do meio do século. Na área urbana de Tavira verificam-se alguns aumentos nas áreas inundáveis, colocando em risco edifícios que não se encontravam expostos às cheias centenárias.

Figura 44 Altura máxima da coluna de água encontrada em cenários de alterações climáticas, para os períodos de retorno de 20 (esquerda) e 100 anos (direita), no rio Gilão (RCP8.5 – 2071/2100)

Para ambos os períodos de retorno, as projeções para o final do século mostram-se mais gravosas, em especial no RCP8.5. Esta situação implica maior perigosidade que resulta maioritariamente do aumento da altura máxima da coluna de água projetada (Figura 44).

Figura 45 Modelação das cheias e inundações tendo em conta o regime natural, na Ribeira de Monchique (presente) e situação mais gravosa segundo as projeções climáticas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 a curto, médio e longo prazo

Relativamente aos efeitos do aumento da precipitação associada aos dois períodos de retorno na zona de Monchique, estes não se refletem em alterações nas áreas inundáveis (Figura 45).

Figura 46 Altura máxima da coluna de água encontrada em cenários de alterações climáticas, para os períodos de retorno de 20 (esquerda) e 100 anos (direita), na ribeira de Monchique (RCP4.5 – 2011/2040)

Contudo, projetam-se aumentos da precipitação com maior incidência a curto prazo e menor significado no final do século (para o RCP8.5 projeta-se mesmo uma diminuição da precipitação associada ao período de retorno de 100 anos), o que se traduz, em alguns casos, em aumentos de caudal e da altura máxima da coluna de água (Figura 46). É de referir que no contexto das cheias e inundações de origem pluvial, Monchique apresenta o menor impacto decorrente das alterações climáticas entre as bacias modeladas, bem como a maior incerteza associada às projeções de precipitação (ver também Tabela 17 e Tabela 18).

Figura 47 Modelação das cheias e inundações tendo em conta o regime natural, no rio Seco / sistema da Ria Formosa (presente) e situação mais gravosa segundo as projeções climáticas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 a curto, médio e longo

prazo

Quanto aos efeito das alterações climáticas nas cheias e inundações do rio Seco, as maiores diferenças, quando comparado com o período atual, verificam-se a montante da cidade de Faro, sendo as áreas inundáveis genericamente superiores. Assim, a área inundável projetada para o período de retorno de 20 anos assemelha-se à do período de retorno de 100 anos na atualidade. Também a área inundável do período de retorno de 100 anos aumenta ao longo do século, afetando novas áreas agrícolas e de estufas, bem como indústrias, armazéns e habitações dispersas. No entanto, a área urbana compacta de Faro mantém-se protegida de cheias e inundações com origem no rio Seco (Figura 47).

Figura 48 Altura máxima da coluna de água encontrada em cenários de alterações climáticas, para os períodos de retorno de 20 (esquerda) e 100 anos (direita), no rio Seco / sistema da Ria Formosa (RCP8.5 – 2071/2100)

Para ambos os períodos de retorno, as projeções para o final do século mostram-se mais gravoso, em especial no RCP8.5. Esta situação implica maior perigosidade que resulta maioritariamente do aumento da altura máxima da coluna de água projetada (Figura 48).

Figura 49 Modelação das cheias e inundações tendo em conta o regime natural, no rio Arade (presente) e situação mais gravosa segundo as projeções climáticas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 a curto, médio e longo prazo

No que diz respeito ao rio Arade, em cenários de alterações climáticas não se verificam modificações substanciais no padrão espacial atual de cheia, para ambos os períodos de retorno (Figura 49). Verifica-se, no entanto, situações pontuais onde as áreas de inundação aumentam, sendo exemplo a área urbana adjacente à EN 124 e a norte da ponte rodoviária de Silves.

Figura 50 Altura máxima da coluna de água encontrada em cenários de alterações climáticas, para os períodos de retorno de 20 (esquerda) e 100 anos (direita), no rio Arade (RCP4.5 – 2011/2040)

Contudo, em todos os intervalos temporais e para ambos os períodos de retorno, existe um aumento da precipitação, verificando-se uma aproximação entre a precipitação do período de retorno de 20 anos projetada e a precipitação do período de retorno de 100 anos atual. Embora, de forma genérica, não ocorra um aumento da área inundável de forma considerável, existirá maior caudal e aumento da altura máxima da coluna de água (Figura 50).

Figura 51 Modelação das cheias e inundações tendo em conta o regime natural, na ribeira de Bensafrim (presente) e situação mais gravosa segundo as projeções climáticas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 a curto, médio e longo prazo

Em cenários de alterações climáticas, e relativamente ao padrão espacial das áreas inundáveis da ribeira de Bensafrim, projetam-se alterações mais evidentes na sua margem esquerda, para o período de retorno de 100 anos (Figura 51). Esta alteração é particularmente relevante visto que afeta uma zona de tecido urbano com alguma densidade de ocupação. Para o período de retorno de 20 anos, não se observam alterações consideráveis na área inundável.

Figura 52 Altura máxima da coluna de água encontrada em cenários de alterações climáticas, para os períodos de retorno de 20 (esquerda) e 100 anos (direita), na ribeira de Bensafrim (RCP4.5 – 2041/2070)

No entanto, projeta-se, tanto para o período de retorno de 20 anos como de 100 anos, um aumento do caudal de ponta de cheia e da altura máxima da coluna de água (Figura 52).

Figura 53 Modelação das cheias e inundações tendo em conta o regime natural, na ribeira de Carcavai (presente) e situação mais gravosa segundo as projeções climáticas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 a curto, médio e longo prazo

Finalmente, para a ribeira de Carcavai, não são observáveis modificações relevantes na área inundável face ao período atual, à exceção de uma pequena expansão no período de retorno de 100 anos para o final do século (Figura 53).

Figura 54 Altura máxima da coluna de água encontrada em cenários de alterações climáticas, para os períodos de retorno de 20 (esquerda) e 100 anos (direita), na ribeira de Carcavai (RCP8.5 – 2071/2100)

Também neste caso se verifica um aumento da precipitação em ambos os períodos de retornos projetados e todos os intervalos temporais, sendo que a precipitação do período de retorno de 20 anos se aproxima progressivamente ao longo do século, dos valores de precipitação atual associada ao período de retorno de 100 anos. Como consequência, existirá também um aumento do caudal e da altura máxima da coluna de água projetada para esta linha de água (Figura 54).

No Algarve e de uma forma generalizada, assistiu-se ao desenvolvimento da região com o respetivo aumento populacional e de áreas urbanas, principalmente associado a zonas junto de linhas de água e costeiras. Este desenvolvimento conduziu ao aumento das áreas impermeáveis, e, consequentemente à diminuição da capacidade de infiltração da água, potenciando a ocorrência de eventos de cheias e inundações. Acrescenta-se a estes fatores a existência de vários cursos de água de regime intermitentes e/ou torrencial. Aquando da ocorrência de cheias e inundações pluviais, costeiras ou o efeito cumulativo de ambas, e devido à elevada densidade populacional, os impacto diretos (e.g. vítimas) e indiretos (e.g. interrupção na atividade comercial com perdas económicas) podem ser elevados.

Com recurso a metodologias e algoritmos de modelação, foi possível simular as áreas afetadas por inundação costeira e pluvial, tanto para o período histórico, como para o futuro, tendo em conta as projeções de cenários de alterações climáticas.

No que diz respeito à caracterização da vulnerabilidade atual, todos os estuários apresentam potencialidade de provocar inundações costeiras, destacando-se a Ria Formosa como o sistema capaz de gerar a maior área inundável. Destacam-se ainda o Guadiana, com uma área inundável de mais de mil hectares, e os estuários de Gilão, Alvor e Arade, todos estes com uma área inundável superior a 700 hectares.

Relativamente à caracterização das áreas inundáveis devido à precipitação extrema, todos os sistemas, à exceção da ribeira de Monchique, apresentaram uma elevada extensão da área inundável, principalmente associada ao período de retorno de 100 anos. Adicionalmente, a maioria dos sistemas estudados, apresentam impactos sobre áreas urbanas, mesmo considerando o período de retorno de 20 anos.

Em cenários de alterações climáticas, e relativamente às áreas potencialmente inundáveis de origem marítima (água salina ou salobra), projeta-se um aumento da área inundável associado a todos os estuários. Destes, a Ria Formosa é o sistema que apresenta o maior aumento em termos de área, projetando-se um acréscimo de 600 hectares de área afetada face ao período atual. Também o Guadiana e o estuário do Alvor apresentam aumentos importantes na área inundável, com um acréscimo de mais de 200 hectares afetados, face ao período atual.

A análise da tipologia de uso do solo afetada pelo aumento da área sujeitas a inundações costeiras permitiu verificar que é a classe definida por florestas e meios naturais e seminaturais a mais afetada, seguida das áreas agrícolas e agroflorestais. Contudo, também as áreas artificializadas se apresentam particularmente vulneráveis, contabilizando-se um total, considerando todos os estuários estudados, de mais de 350 hectares inundáveis face ao período de referência. O estudo mais detalhado desta última classe permitiu concluir que são as zonas ocupadas com indústria, comércio e equipamentos e as zonas de tecido urbano contínuo as mais afetadas. Relativamente às zonas ocupadas pela indústria, comércio e equipamentos, é nos estuários da Ria Formosa, Gilão e Bensafrim onde se verifica o maior aumento. No que diz respeito às zonas de tecido urbano contínuo, o maior aumento da área inundável ocorre principalmente associado ao estuário da Ria Formosa e do Guadiana.

É ainda importante referir duas situações que se destacam das restantes: no estuário do Alvor, a inundação de origem costeira afetará sobretudo campos de golfe, com um aumento de cerca de 46 hectares, face ao período atual; e no estuário da Ria Formosa que, em adição aos casos já referidos, o aumento da área inundável para o final do seculo poderá afetar até 30 hectares do Aeroporto de Faro. Embora por motivos diferentes, todas as situações descritas podem representar uma diminuição importante na segurança de pessoas e bens, bem como potenciar perdas económicas importantes, quer direta ou indiretamente.

No que diz respeito às inundações pluviais, um fator determinante no estudo das mesmas é, naturalmente, a precipitação. O estudo da precipitação associada aos períodos de retorno de 20 e 100 anos permitiu verificar que, em cenário de alterações climáticas, projeta-se um aumento da precipitação associada aos períodos de retorno avaliados (20 e 100 anos), para os cenários RCP4.5 e RCP8.5, e em todos os períodos (à exceção da zona de Monchique).

Como consequência do aumento da precipitação associada aos períodos de retorno, projeta-se o aumento da área inundável na maioria das linhas de água estudadas e, de forma mais evidente, o aumento do caudal e da altura máxima da coluna de água. Simultaneamente, observa-se ainda que a área inundável associada ao período de retorno de 20 anos se aproxima, ao longo do século, da área inundável associada ao período de retorno de 100 anos atual (e.g. ribeira de Aljezur), ultrapassando-a em alguns casos (e.g. rio Gilão e Ria Formosa). Relativamente à área inundável associada ao período de retorno de 100 anos, projeta-se que o seu aumento afete novas zonas de tecido urbano (e.g. zona de Lagos) e novas zonas agrícolas (e.g. zona de Tavira).

Dado a importância dos resultados aqui apresentados e discutidos, torna-se urgente a adoção de medidas que permitam reduzir a vulnerabilidade das populações e infraestruturas a estes eventos.

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