Capítulo 5. Discussão do Resultados
5.5 Correlação entre a experiência da solidão e o bem-estar subjetivo
Neste subcapítulo discutem-se os resultados relativos à análise da associação entre a experiência da solidão e as três componentes do constructo de bem-estar subjetivo (satisfação com a vida, afeto positivo e afeto negativo), que correspondem ao sétimo, oitavo e nono objetivo específico do presente trabalho, respetivamente.
No que diz respeito à análise da associação entre a experiência da solidão e a satisfação com a vida (componente cognitiva do constructo de bem-estar subjetivo) (Objetivo específico 7), surgem resultados estatisticamente significativos.
Os resultados obtidos mostraram que a solidão experienciada pelos participantes da amostra em estudo se encontra negativamente associada, a um nível estatisticamente significativo, com a satisfação a vida, com um valor de significância de p < .05. Deste modo, quanto maior a solidão experienciada menor a satisfação com a vida.
Estes resultados estão dentro do que seria esperado, já que os estudos empíricos neste âmbito revelam que a solidão é um forte preditor da satisfação com a vida na idade adulta avançada (Bowling et al., 1989; Koc, 2012; Monteiro & Neto, 2006; Paúl, 1992; Schumaker et al., 1993; Simões et al., 2003). Assim, a hipótese 6 confirma-se.
Relativamente à análise da associação entre a solidão experienciada e o afeto positivo (componente afetiva do constructo de bem-estar subjetivo) (Objetivo específico 8), surgem, de igual modo, resultados estatisticamente significativos.
Os resultados revelam uma associação negativa entre a experiência da solidão e a afetividade positiva, a um valor de significância de p < .01. Isto significa que quanto maior a solidão experienciada pelo adulto mais velho menor será a sua afetividade positiva. Os dados encontrados, neste estudo, confirmam os encontrados no estudo
41
realizado a nível nacional por Simões et al. (2003), que revela que os portugueses que experienciam maiores níveis de solidão têm uma menor afetividade positiva. Nesta sequência, a hipótese 7 do estudo é confirmada.
Por fim, da análise da associação entre a experiência da solidão e o afeto negativo (componente afetiva do constructo de bem-estar subjetivo) (Objetivo específico 9), os resultados apontam para uma associação positiva entre a solidão experienciada pelos adultos de idade avançada e a afetividade negativa, estatisticamente significativa (p < .05). Pode-se, assim, afirmar que quanto maior for a solidão experienciada pelo indivíduo maior será o nível de afetividade negativa experienciada.
Estes resultados vão de encontro aos encontrados por Simões et al. (2003) que referem que o efeito da solidão sobre o bem-estar subjetivo se revelou significativo, isto porque mostrou ser um fator de promoção da afetividade negativa. Na medida em que quanto maior é a solidão experienciada maior é a afetividade negativa. Neste sentido, a hipótese 8 é confirmada.
42
Conclusão
As transformações demográficas dos últimos anos têm contribuído para a alteração da realidade social, económica, social e cultural, colocando o envelhecimento no centro do interesse de diferentes áreas científicas. Parece relevante compreender quem são os nossos idosos, como vivem, que recursos e competências têm, como se caraterizam, com quem se relacionam, como lidam com os acontecimentos de vida e que significados dão à sua vida. É inegável que à medida que os anos avançam, os adultos mais velhos ficam mais expostos às perdas associadas ao processo de envelhecimento, entre elas a literatura científica destaca alterações ao nível da autonomia funcional, perda de membros da rede de apoio social e perda do cônjuge. Estas perdas poderão incrementar a vulnerabilidade do idoso a experienciar solidão e, portanto, interferir com a qualidade de vida e o bem-estar. É neste âmbito que o meio ambiente (urbano vs rural) assume extrema importância, visto que as mudanças experienciadas no decurso do envelhecimento poderão ser atenuadas ou potenciadas pelo contexto onde o adulto mais velho está inserido.
O presente trabalho teve assim como foco o estudo da influência do meio ecológico na experiência da solidão e no bem-estar subjetivo numa amostra de adultos mais velhos, integrados na comunidade, assumindo como objetivos específicos: (1) analisar a experiência da solidão e do bem-estar subjetivo; (2) analisar as diferenças na experiência da solidão e da componente cognitiva do constructo de bem-estar subjetivo (satisfação com a vida) em função do meio ecológico; (3) analisar as diferenças da experiência da solidão em função do estado civil; (4) avaliar a influência de variáveis sociodemográficas e psicossociais na experiência da solidão e no bem-estar subjetivo e (5) explorar a relação entre a experiência da solidão e as três componentes do constructo do bem-estar subjetivo (satisfação com a vida, afeto positivo e afeto negativo).
Os resultados permitiram verificar que (1) os idosos que vivem em meio urbano experienciam mais solidão do que aqueles que residem no meio rural; (2) os indivíduos divorciados experienciam mais solidão do que os casados; (3) algumas variáveis sociodemográficas e psicossociais associam-se com a experiência da solidão e do bem- estar subjetivo; (4) a experiência da solidão associa-se com as três componentes do constructo do bem-estar subjetivo (satisfação com a vida, afeto positivo e afeto negativo).
43
O presente estudo apresenta contudo algumas limitações. O número reduzido de participantes não permite extrair conclusões para a população idosa em geral. Para além disso, aponta-se a dificuldade encontrada em alguns dos participantes que, devido ao baixo nível de literacia e à pouca ou nenhuma familiaridade em responder a questionários, apresentaram dificuldades de compreensão em alguns itens dos instrumentos utilizados. Face a essa dificuldade tornou-se necessário prestar alguns esclarecimentos, comprometendo a estandardização do procedimento.
Para futuras investigações adverte-se para a necessidade de uma amostra de maiores dimensões que permita extrair conclusões de âmbito mais lato. Sugere-se também o aprofundamento do papel da religiosidade e das queixas de saúde na influência sobre a solidão experienciada e o bem-estar subjetivo.
Apesar das limitações indicadas, o presente trabalho poderá contribuir, de alguma forma, para uma melhor compreensão sobre o processo de envelhecimento, especialmente no que diz respeito à influência do meio ambiente na experiência da solidão e bem-estar subjetivo.
44
Referências Bibliográficas
Andrews, F. M., & Robinson, J. P. (1991). Measures of subjective well being. In J. P. Robinson, P. R. Shaver & L. S. Wrightsman (Orgs.), Measures of personality and
social psychological attitudes (pp. 61-114). San Diego: Academic Press.
Baltes, P. B. (1987). Theoretical propositions of life-span developmental psychology: On the dynamics between growth and decline. Developmental Psychology,
23(5), 611-626. doi:10.1037/0012-1649.23.5.611
Bastos, M. S. T. (2005). A solidão e os processos de vinculação nos jovens e sua
inter-relação com a utilização da internet (Tese de doutoramento não publicada).
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Porto.
Bowling, A. P., Edelmann, R. J., Leaver, J., & Hoekel, T. (1989). Loneliness, mobility, well-being and social support in a sample of over 85 year olds. Personality
and Individual Differences, 10(11), 1189-1192.
Chen, Y., & Feeley, T. H. (2014). Social support, social strain, loneliness, and well-being among older adults: An analysis of the health and retirement study. Journal
of Social & Personal Relationships, 31(2), 141-161. doi:10.1177/0265407513488728
Costa, P. T., & McCrae, R. R. (1980). Influence of extraversion and neuroticism on subjective well-being: Happy and unhappy people. Journal of Personality and Social
Psychology, 38(4), 668-678. doi:10.1037/0022-3514.38.4.668
Dahlberg, L., & McKee, K. J. (2014). Correlates of social and emotional loneliness in older people: Evidence from an English community study. Aging & Mental
Health, 18(4), 504-514. doi:10.1080/13607863.2013.856863
Dean, L. R. (1962). Aging and the decline of affect. Journal of Gerontology, 17, 440-446.
DeNeve, K. M., & Cooper, H. (1998). The happy personality: A meta-analysis of 137 personality traits and subjective well-being. Psychological Bulletin, 124(2), 197- 229. doi:10.1037/0033-2909.124.2.197
Diener, E. (1984). Subjective well-being. Psychological Bulletin, 95(3), 542–575. doi:10.1037/0033-2909.95.3.542
45
Diener, E. (1994). Assessing subjective well-being: Progress and opportunities.
Social Indicators Research, 31(2), 103-157.
Diener, E. (2000). Subjective well-being: The science of happiness and a proposal for a national index. American Psychologist, 55(1), 34-43. doi:10.1037/0003- 066X.55.1.34
Diener, E., Emmons, R. A., Larsen, R. J., & Griffin, S. (1985). The satisfaction with life scale. Journal of Personality Assessment, 49(1), 71-75.
Diener, E., & Lucas, R. (2000). Subjective emotional well-being. In M. Lewis & J. M. Haviland-Jones (Eds), Handbook of emotions (2ªed.) (pp. 325-337). New York: The Guilford Press.
Diener, E., Lucas, R. E., & Oishi, S. (2002). The science of happiness and life satisfaction. In C. R. Snyder & Shane J. Lopez (Eds), Handbook of positive psychology (pp. 63-73). New York : Oxford University Press.
Diener, E., Oishi, S., & Lucas, R. E. (2003). Personality, culture, and subjective well-being: Emotional and cognitive evaluations of life. Annual Review of Psychology,
54, 403–425. doi:10.1146/annurev.psych.54.101601.145056
Diener, E., & Ryan, K. (2009). Subjective well-being: a general overview. South
African Journal of Psychology, 39(4), 391-406.
Diener, E., & Suh, M. E. (1998). Subjective well-being and age: An international analysis. Annual Review of Gerontology and Geriatrics, 17, 304-324.
Diener, E., Suh, E. M., Lucas, R. E., & Smith, H. L. (1999). Subjective well- being: Three decades of progress. Psychological Bulletin, 125(2), 276-302.
doi:10.1037/0033-2909.125.2.276
Diener, E., Suh, E., & Oishi, S. (1997). Recent findings on subjective well- being. Indian Journal of Clinical Psychology, 24(1), 25-41.
DiTommaso, E., Brannen, C., & Best, L. A. (2004). Measurement and validity characteristics of the short version of the social and emotional loneliness scale for adults. Educational & Psychological Measurement, 64(1), 99-119. doi:10.1177/0013164403258450.
46
Duarte Silva, M. E. (2005). Saúde mental e idade avançada: Uma perspectiva abrangente. In C. Paúl & A. M. Fonseca (Coords.), Envelhecer em Portugal (pp. 137- 156). Lisboa: Climepsi.
Dykstra, P. A. (2009). Older adult loneliness: Myths and realities. European
Journal of Ageing, 6(2), 91-100. doi:10.1007/s10433-009-0110-3
Dykstra, P. A., van Tilburg, T. G., & de Jong Gierveld, J. (2005). Changes in older adult loneliness: Results from a seven-year longitudinal study. Research on
Aging, 27(6), 725-747. doi:10.1177/0164027505279712
European Comission. (2014). The 2015 Ageing report: Underlying assumptions
and projection methodologies. EU Publications. doi:10.2765/76255
Fernandes, H., & Neto, F. (2009). Adaptação portuguesa da escala de solidão social e emocional (SELSA-S). Psicologia Educação cultura, 13(1), 7-31.
Ferreira-Alves, J., Magalhães, P., Viola, L., & Simoes, R. (2014). Loneliness in middle and old age: Demographics, perceived health, and social satisfaction as predictors. Archives of Gerontology & Geriatrics, 59(3), 613-623. doi:10.1016/j.archger.2014.06.010
Fonseca, A. M. (2005). O envelhecimento bem sucedido. In C. Paúl & A. M. Fonseca (Coords), Envelhecer em Portugal (pp. 97-108). Lisboa: Climepsi.
Fonseca, A. M., Paúl, C., & Martin, I. (2008). Life satisfaction and quality of life amongst elderly Portuguese living in the community. Portuguese Journal of Social
Science, 7(2), 87-102. doi:10.1386/pjss.7.2.87_1
Fromm-Reichmann, F. (1959). Loneliness. Psychiatry, 22, 1-15.
Galinha, I. C. (2008). Bem-estar subjetivo: factores cognitivos, afetivos e
contextuais. Coimbra: Quarteto.
Galinha, I., & Ribeiro, J. L. P. (2005). História e evolução do conceito de bem- estar subjectivo. Psicologia, Saúde & Doenças, 6(2), 203-214.
47
Holmén, K., & Furukawa, H. (2002). Loneliness, health and social network among elderly people—A follow-up study. Archives of Gerontology and Geriatrics,
35(3), 261–274.
INE. (2012). Censos 2011 Resultados definitivos – Portugal. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.
Isaacowitz, D. M., & Smith, J. (2003). Positive and negative affect in very old age. The Journals of Gerontology: Series B: Psychological Sciences and Social
Sciences, 58B(3), P143-P152. doi:10.1093/geronb/58.3.P143
Koc, Z. (2012). Determination of older people's level of loneliness. Journal of
Clinical Nursing, 21(21/22), 3037-3046. doi:10.1111/j.1365-2702.2012.04277.x
Lawton, M., & Nahemow, L. (1973). Toward an ecological theory of adaptation and aging. Environmental Design Research, 1, 24-32.
Losada, A., Márquez-González, M., García-Ortiz, L., Gómez-Marcos, M. A., Fernández-Fernández, V., & Rodríguez-Sánchez, E. (2012). Loneliness and mental health in a representative sample of community-dwelling spanish older adults. Journal
of Psychology, 146(3), 277-292. doi:10.1080/00223980.2011.582523
Luanaigh, C. Ó., & Lawlor, B. A. (2008). Loneliness and the health of older people. International Journal of Geriatric Psychiatry, 23(12), 1213-1221. doi:10.1002/gps.2054
Lucas, R. E., Diener, E., & Suh, E. (1996). Discriminant validity of well-being measures. Journal of Personality and Social Psychology, 71(3), 616-628. doi:10.1037/0022-3514.71.3.61
Marcoen, A., Coleman, P., & O’Hanlon, A. (2007). Psychological ageing. In J. Bond, S. Peace, F. Dittmann-Kohli & G. Westerhof (Eds), Ageing in society (pp. 38- 67). London: Sage Publications.
Monteiro, H., & Neto, F. (2006). A solidão em pessoas idosas: Universidades da terceira idade. Psicologia Educação e Cultura, X(1), 183-208.
Myers, D. G., & Diener, E. (1995). Who is happy?. Psychological Science, 6(1), 10-19. doi:10.1111/j.1467-9280.1995.tb00298.x
48
Neto, F. (1992). Solidão, embaraço e amor. Porto: Centro de Psicologia Social.
Nicolaisen, M., & Thorsen, K. (2014). Loneliness among men and women – a five-year follow-up study. Aging & Mental Health, 18(2), 194-206. doi:10.1080/13607863.2013.821457
Novo, R. F. (2000). Para além da eudaimonia: O bem-estar psicológico em
mulheres na idade adulta avançada. Dissertação de doutoramento, Faculdade de
Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, Lisboa.
Paúl, M. C. (1992). Satisfação de vida em idosos. Psychologica, 8, 61-80.
Paúl, C., Fonseca, A. M., Martín, I., & Amado, J. (2003). Psychosocial profile of rural and urban elders in Portugal. European Psychologist, 8(3), 160-167. doi:10.1027//1016-9040.8.3.160
Paúl, C., Fonseca, A. M., Martín, I., & Amado, J. (2005). Satisfação e qualidade de vida em idosos portugueses. In C. Paúl & A. M. Fonseca (Coords.), Envelhecer em
Portugal (pp. 77-95). Lisboa: Climepsi.
Pavot, W., & Diener, E. (1993). Review of the satisfaction with life scale. Psychological Assessment, 5(2), 164-172. doi:10.1037/1040-3590.5.2.164
Peplau, L. A., & Perlman, D. (1982). Perspectives on loneliness. In L. A. Peplau & D. Perlman (Eds.), Loneliness: A sourcebook of current theory, research and therapy (pp. 1-18). New York: John Wiley.
Perlman, D., & Peplau, L. A. (1981). Toward a social psychology of loneliness. In R. Gilmour & S. Duck (Eds.), Personal relationships: Personal relations in disorder (pp.31-56). London: Academic Press.
Perlman, D., & Peplau, L. A. (1982). Theorical approaches to loneliness. In L. A. Peplau & D. Perlman (Eds.), Loneliness: A sourcebook of current theory, research and
therapy (pp123-134). New York: John Wiley.
Pinquart, M. (2001). Age differences in perceived positive affect, negative affect, and affect balance in middle and old age. Journal of Happiness Studies, 2(4), 375-405.
49
Pinquart, M., & Sörensen, S. (2000). Influences of socioeconomic status, social network, and competence on subjective well-being in later life: A meta-analysis.
Psychology and Aging, 15(2), 187-224. doi:10.1037/0882-7974.15.2.187
Pinquart, M., & Sörensen, S. (2001). Influences on loneliness in older adults: A meta-analysis. Basic & Applied Social Psychology, 23(4), 245-266.
Powell, J. (2010). The Power of Global Aging. Ageing International, 35(1), 1-14. doi:10.1007/s12126-010-9051-6
Russell, D. (1982). The measurement of loneliness. In L. A. Peplau & D. Perlman (Eds.), Loneliness: A sourcebook of current theory, research and therapy (pp. 81-104). New York: John Wiley.
Russell, D., Cutrona, C. E., Rose, J., & Yurko, K. (1984). Social and emotional loneliness: An examination of Weiss's typology of loneliness. Journal of Personality
and Social Psychology, 46(6), 1313-1321. doi:10.1037/0022-3514.46.6.13137
Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2001). On happiness and human potentials: A review of research on hedonic and eudaimonic well-being. Annual Review of Psychology, 52(1), 141-166.
Ryff, C. D. (1989). Happiness is everything, or is it? Explorations on the meaning of psychological well-being. Journal of Personality and Social Psychology, 57(6), 1069-1081. doi:10.1037/0022-3514.57.6.1069
Savikko, N., Routasalo, P., Tilvis, R. S., Strandberg, T. E., & Pitkälä, K. H. (2005). Predictors and subjective causes of loneliness in an aged population. Archives of
Gerontology and Geriatrics, 41(3), 223-233. doi:10.1016/j.archger.2005.03.002
Schumaker, J. F., Shea, J. D. Monfries, M. M., & Groth-Marnat, G. (1993). Loneliness and life satisfaction in Japan and Australia. Journal of Psychology, 127(1), 65-71.
Sequeira, A., & Silva, M. N. (2002). O bem-estar da pessoa idosa em meio rural.
Análise Psicológica, 3(XX), 505-516.
Simões, A. (1992). Ulterior validação de uma escala de satisfação com a vida (SWLS). Revista Portuguesa de Pedagogia, 26(3), 503-515.
50
Simões, A. (1993). São os homens mais agressivos que as mulheres?. Revista
Portuguesa de Pedagogia, 27(3), 387-404
Simões, A., Ferreira, J. A. G., Lima, M. P., Pinheiro, M. R. M. M., Vieira, C. M. V., Matos, A. P. M., & Oliveira, A. L. (1999). Reflexões pedagógicas, em torno do bem-estar subjectivo: A importância das metas pessoais. Revista Portuguesa de
Pedagogia, XXXIII(2), 61 - 88.
Simões, A., Ferreira, J. A. G. A., Lima, M. P., Pinheiro, M. R. M. M., Vieira, C. M. C., Matos, A. P. M., & Oliveira, A. L. (2000). O bem-estar subjectivo: Estado actual dos conhecimentos. Psicologia Educação Cultura, IV(2), 243-279.
Simões, A., Ferreira, J. A. G. A., Lima, M. P., Pinheiro, M. R. M. M., Vieira, C. M. C., Matos, A. P. M., & Oliveira, A. L. (2003). O bem-estar subjectivo dos adultos: Um estudo transversal. Revista Portuguesa de Pedagogia, 37(1), 5-30.
Smith, J. M. (2012). Toward a better understanding of loneliness in community- dwelling older adults. Journal of Psychology, 146(3), 293-311. doi:10.1080/00223980.2011.602132
Sundström, G., Fransson, E., Malmberg, B., & Davey, A. (2009). Loneliness among older Europeans. European Journal of Ageing, 6(4), 267-275. doi:10.1007/s10433-009-0134-8
Watson, D., Clark, L. A., & Tellegen, A. (1988). Development and validation of brief measures of positive and negative affect: The PANAS scales. Journal of
Personality and Social Psychology, 54(6), 1063-1070. doi:10.1037/0022- 3514.54.6.1063
Weeks, D. J. (1994). A review of loneliness concepts, with particular reference to old age. International Journal of Geriatric Psychiatry, 9(5), 345-355. doi:10.1002/gps.930090502
Weiss, R. S. (1973). Loneliness: The experience of emotional and social isolation. Boston, MA: MIT Press.
Whitbourne, S. K., & Whitbourne, S. B. (2011). Adult development and aging:
51
Wilson, W. (1967). Correlates of avowed happiness. Psychological
Bulletin, 67(4), 294-306. doi:10.1037/h0024431
World Health Organization. (2011). Global health and aging report (NIH Publication No. 11-7737). Geneva: Switzerland.
Anexo I
QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO Data de aplicação: ___ /___ /___ 1. Idade: ________ 2. Nacionalidade: _________________________________________________________________ 3. Naturalidade: _________________________________________________________________ 4. Área de residência: _________________________________________________________________ 5. Sexo: F M 6. Escolaridade: Ausência de escolaridade
Ensino básico incompleto
Ensino básico completo
Ensino Secundário incompleto
Ensino Secundário completo
Curso médio
Curso Superior
7. Actividade Profissional (se é reformado (a), indique a profissão anterior e há
quanto tempo passou à reforma)
Reformado (a): Sim Não
Se Sim, há quantos anos? _______________________________.
Profissão anterior:_____________________________________.
8. Estado Civil: Solteiro (a)
Casado ou vivendo como tal
Viúvo (a) Há quanto tempo? __________________.
Divorciado ou separado (a)
9. Agregado familiar actual: Vive só
Vive com o cônjuge
Vive com o cônjuge e terceiros
Vive com terceiros
Vive numa instituição
10. Está satisfeito (a) com essa situação?
Sim Não
11. Tem o apoio de familiares?
Sim Não 12. Parentalidade: Tem filhos? Sim Não Se Sim, quantos? ________. 13. Situação económica: Muito satisfatória Satisfatória Pouco satisfatória Nada satisfatória 14. Participação em actividades:
Centradas na vida doméstica/familiar
Frequenta centro de dia
Frequenta universidade da terceira idade
Frequenta grupos recreativos na igreja
Centradas nos amigos (as)
16. Relações Interpessoais:
- Relações familiares (grau de contacto): Muito frequente
Frequente
Ocasional
Inexistente
- Relações familiares (qualidade): Muito satisfatórias
Satisfatórias
Pouco satisfatórias
Nada satisfatórias
- Relações de amizade (grau de contacto): Muito frequente
Frequente
Ocasional
Inexistente
- Relações de amizade (qualidade): Muito satisfatórias
Satisfatórias
Pouco satisfatórias
17. Tem um confidente? Sim
Não
18. Crenças e práticas religiosas: Sem crença religiosa
Com crença religiosa e sem práticas religiosas
Com crença e práticas religiosas “privadas” (por exemplo: orações, leitura)
Com crença e práticas religiosas “públicas” (por exemplo: celebrações, missas, festejos)
Com crença e práticas religiosas “públicas” e “privadas”
19. Avaliação do estado geral de saúde:
19.1. Neste último mês, como classifica o seu estado geral de saúde?
Muito bom Bom
Razoável
Fraco
19.2. Neste último mês, como classifica a sua saúde, comparada com há um ano? Muito melhor Melhor Idêntica Pior Não sabe
19.3. Neste último mês, como classifica a sua saúde, comparando com pessoas da sua idade e sexo?
Muito melhor
Melhor
Idêntica
Pior
Não sabe