• Nenhum resultado encontrado

Correlação Entre o Coeficiente de Atrito e o Desgaste

4.6 Discussões

4.6.3 Correlação Entre o Coeficiente de Atrito e o Desgaste

Nas análises apresentadas nos itens anteriores foram verificadas as correlações dos aditivos do pacote de ZDDP de acordo com as análises de atrito e desgaste. Uma vez mostrada essas correlações existentes, este item mostra o comportamento dos

resultados de coeficiente de atrito, conforme apresentados na seção 4.2 com os resultados de análise de desgaste apresentados na seção 4.3.

Na Figura 65 são apresentados resultados dos coeficientes de atrito com relação ao desgaste das superfícies das camisas ensaiadas.

Figura 65 – Correlação dos resultados do COF após o ensaio de desgaste com relação variação topográfica (S3k).

Na Figura 65 observa-se que a amostra da camisa que apresentou maior desgaste, neste caso a amostra de camisa nova com óleo usado, apresentou o menor coeficiente de atrito após os ensaios de desgaste. Nas imagens de MEV das superfícies desgastadas, apresentada na Seção 4.4, esta amostra apresentou um maior desgaste na superfície, apresentando um polimento acentuado. Conforme apresentado nas correlações anteriores, verificou-se que essa amostra não mostrou formação de tribofilme na sua superfície, sendo esse um dos possíveis fatores pelo alto resultado de desgaste encontrado.

Em contra partida, a amostra que apresentou menor desgaste, ou seja, a amostra da camisa nova com óleo novo apresentou o maior coeficiente de atrito. Nas análises de MEV é possível verificar que essa amostra ainda apresenta as marcas do processo de

brunimento, indicando que houve baixo desgaste quando comparada com as outras amostras. Nas análises de EDS, apresentada na Seção 4.5, a mesma indica a presença de tribofilme na sua superfície, sendo esse aqui também um dos possíveis fatores pelo baixo desgaste encontrado.

Um ponto importante a ser verificado nos resultados apresentado é que a maior formação de tribofilme ocorreu no ensaio com óleo novo, enquanto que o óleo usado apresentou menor formação, mostrando assim o impacto negativo da degradação dos óleos lubrificantes e indicando a necessidade de intervalos de troca de óleos lubrificantes em diversas aplicações com objetivo de diminuir o desgaste de componentes e aumentar a sua durabilidade.

No geral, a Figura 65 apresenta a correlação existente entre os resultados de atrito e desgaste e as análises de resultados apresentadas mostram que os resultados encontrados vão de encontro com outros resultados de análises encontradas na literatura, no qual os aditivos do pacote ZDDP influenciam positivamente protegendo o desgaste das superfícies (WANG et al., 1995), enquanto que esses mesmos aditivos criam condições para o aumento do coeficiente de atrito no contato das superfícies (Taylor et al., 2008). Um ponto a ser observado aqui é que alguns trabalhos encontrados na literatura, como Taylor et al., (2008) e TRIPALD (2008), indicam que o coeficiente de atrito tem menor impacto quando o contato das superfícies ocorre no regime limítrofe, porém alguns pontos devem ser levados em consideração: os resultados dessas análises estão em diferentes condições das apresentadas nesse trabalho, sendo isso um ponto a ser evidenciado aqui; sabe-se que a velocidade e o coeficiente de atrito variam durante todo o movimento do ensaio, conforme apresentado por VALE (2016), sendo que em determinados pontos do movimentos pode ser que o contato ocorra no regime misto, porém, a verificação do regime de lubrificação nos ensaios deste trabalho utilizou os valores médios.

5 CONCLUSÕES

O presente trabalho avaliou o comportamento tribológico do sistema anel-camisa variando a condição de uso dos componentes, sendo estes novos e usados, com relação ao coeficiente de atrito e desgaste, resultando das seguintes conclusões das análises realizadas:

 O projeto desenvolvido de suportes para fixação das amostras de camisas e anéis apresentou boas condições para realização dos ensaios, podendo ser utilizados em trabalhos futuros;

 De acordo com as análises foi possível concluir que todos os ensaios foram conduzidos sob regime de lubrificação limítrofe.

 A técnica proposta para utilização dos 17 pontos de medição das rugosidades das amostras das camisas no interferômetro para realização das análises de desgaste utilizando o método de variação de parâmetros de rugosidades da Curva de Abbot antes e após os ensaios mostraram boas correlações das medições. Alguns parâmetros não mostraram essa correlação, como por exemplo, alguns pontos do parâmetro Svk da amostra usada 1, e neste caso pôde-se concluir que o ponto utilizado na medição antes do ensaio não foi exatamente o mesmo ponto após o ensaio. Mesmo apresentando isso em alguns pontos, observa-se que a maioria dos pontos mostrou essa correlação e os resultados foram satisfatórios, apresentando coerência.

 As superfícies desgastadas apresentaram um nível de remoção relativamente alto das marcas originais de brunimento, sendo que a condição que apresentou maior desgaste foi aquela que ficou com aspecto claramente polido e com características de alto grau de deformação das asperezas associado.

 As análises de formação de tribofilme mostraram correlação positiva com as análises de desgaste, no qual as amostras que obtiveram

maiores formação de tribofilme apresentaram menor desgaste. Isso devido ao impacto positivo da aplicação do aditivo ZDDP nos óleos lubrificantes quanto ao desgaste, porém, não se deve afirmar que o resultado foi relacionado somente à formação de tribofilme, pois como os ensaios apresentaram regime de lubrificação limítrofe, a deformação plástica não pode ser desprezada, porém, uma análise qualitativa da deformação plástica não fez parte do escopo desse estudo.

 O impacto da formação de tribofilme também pôde ser observado nas análises de coeficiente de atrito dos ensaios, porém a mesma mostrou correlação negativa com os resultados, ou seja, as amostras que apresentaram maiores formação de tribofilme mostraram também maiores valores de coeficiente de atrito.

6 SUGESTÃO PARA TRABALHOS FUTUROS

Algumas considerações que surgiram ao longo do desenvolvimento da Dissertação podem ser feitas para trabalhos futuros:

 Utilização da técnica de variação de parâmetros de rugosidades da Curva de Abbot pode ser realizada em função da correlação dos resultados;

 Uma vez que visto a aplicação da técnica da medição dos 17 pontos, em trabalhos futuros é sugerido avaliar mais pontos nas bordas da zona de desgaste com objetivo de maior verificação em toda a zona de desgaste.

 Verificação da possibilidade de utilização da técnica de RAMAN com objetivo de obter análises mais detalhadas dos tribofilmes.

 Utilização de óleo básico sem aditivos, mesmo não sendo utilizados em grande parte nas indústrias, auxiliaria nas análises e entendimento do impacto da formação de tribofilmes dos óleos lubrificantes, que não fez parte do escopo deste trabalho.

 Avaliar numericamente o papel da deformação plástica e da formação de tribofilmes no atrito e no desgaste de camisas

 Avaliar a deformação plástica das camisas utilizando a técnica de nanoindentação instrumentada, medida de forma direta por nanoindentação, tal qual aplicado por Obara (2018).

REFERENCIA BILBIOGRÁFICA

1. ASM Handbook, Volume 18: Friction, Lubrication, and Wear Technology. 1992. 2. ASTM, A. Standard Terminology Relating to Wear and Erosion. G40, 2013.

3. BARARI, Ahmad. Inspection of the Machined Surfaces Using Manufacturing Data. Journal of Manufacturing Systems, v. 32, n. 1, p. 107-113, 2013.

4. BAYER, Raymond George. Mechanical wear prediction and prevention. Marcel! Dekker, Inc, P. O. Box 5005, Monticello, NY 12701-5185, USA, 1994. 657, 1994. 5. BELMIRO, P. N.; CARRETEIRO, R.P. Lubrificantes e Lubrificação Industrial. Rio de

Janeiro: Editora Interciência, 2006.

6. BHUSHAN, Bharat. Principles and applications of tribology. John Wiley & Sons, 1999.

7. BLAU, Peter J. Friction science and technology: from concepts to applications. CRC press, 2008.

8. BRUNETT, F.; Motores de Combustão Interna Volume 2, 2012, p. 346-359.

9. CARVALHO, M. V. Análise do Brunimento de Cilindro de Blocos de Motores em Ferro Fundido de Grafita Compacta (CGI). Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos – SP, p. 152, 2007.

10. COUSSEAU, Tiago; ACERO, Juan Sebastian Ruiz; SINATORA, Amilton. Tribological Response of Fresh and Used Engine Oils: The Effect of Surface Texturing, Roughness and Fuel Type. Tribology International, v. 100, p. 60-69, 2016.

11. DIMKOVSKI, Zlate et al. Complementing 3D Roughness Parameters for Monitoring of Improved Honing of Cylinder Bores. In: 2nd Swedish Production Symposium, Stockholm, Sweden, 18-20 November 2008. 2008.

12. DO VALE, João Luiz; DA SILVA, Carlos Henrique; PINTAÚDE, Giuseppe. Effect of graphite on folded metal occurrence in honed surfaces of grey and compacted cast irons. Surface Topography: Metrology and Properties, v. 5, n. 3, p. 035001, 2017. 13. DOWSON, D.; TAYLOR, C. M.; Engine Tribology, Leeds University, 1993.

14. EUR 15178N. 1993. The development of methods for the characterisation of roughness in three dimensions", Stout, Sullivan, Dong, Mainsah, Luo, Mathia, Zahouani, Commission of the European Communities, EUR 15178 EN.

15. FERGUSON, S. et al. Analysis of ZDDP content and thermal decomposition in motor oils using NAA and NMR. Physics Procedia, v. 66, p. 439-444, 2015.

16. GALDA, L.; PAWLUS, P.; SEP, J. Dimples shape and distribution effect on characteristics of Stribeck curve. Tribology International. v. 42, p. 1505–1512, 2009. 17. GARCIA, MARCOS B. Características do Desgaste de Anéis de Pistão com

Diferentes Tecnologias de Tratamentos Superficiais. 2003.

18. GRABON, W.; KOSZELA, W.; PAWLUS, P.; OCHWAT, S. Improving tribological behavior of piston ring-cylinder liner frictional pair by liner surface texturing. Tribology International. v. 61, p.102-109, 2013.

19. GRABON, Wieslaw et al. Improving Tribological Behaviour of Piston Ring-Cylinder Liner Frictional Pair by Liner Surface Texturing. Tribology International, v. 61, p. 102- 108, 2013.

20. GUERMAT, A.; MONTEIL, G.; BOUCHETARA, M. Characterization of various coatings in terms of friction and wear for internal combustion engine piston rings. Mechanika. v. 17, p. 208-215, 2011.

21. HAMROCK, Bernard J.; DOWSON, Duncan. Ball bearing lubrication: the elastohydrodynamics of elliptical contacts. 1981.

22. HOLMBERG, Kenneth et al. Global energy consumption due to friction in trucks and buses. Tribology International, v. 78, p. 94-114, 2014.

23. HUTCHINGS, Ian; SHIPWAY, Philip. Tribology: Friction and Wear of Engineering Materials. Butterworth-Heinemann, 1992.

24. ISO 13565-2. Geometrical Product Specifications (GPS) - Surface Texture: Profile Method; Surfaces Having Stratified Functional Properties - Part 2: Height Characterization Using the Linear Material Ratio Curve. 1996.

25. JOHANSSON, S.; NILSSON, P. H.; OHLSSON, R.; ROSÉN, B. G. Experimental friction evaluation of cylinder liner/piston ring contact. Wear. V271, p. 625–633, 2011. 26. JOST, H. Peter. Tribology Origin and Future. Wear, v. 136, n. 1, p. 1-17, 1990.

27. KANO, Makoto et al. The effect of ZDDP in CVT fluid on increasing the traction capacity of belt‐drive continuously variable transmissions. Lubrication Science, v. 11, n. 4, p. 365-377, 1999.

28. LENAUER, C.; TOMASTIK, C.; WOPELKA, T.; JECH, M. Piston ring wear and cylinder liner tribofilm in tribotests with lubricants artificially altered with ethanol combustion products. Tribology International. v. 82, p. 415-422, 2015.

29. LOPES, Ricardo Francisco de Oliveira, Comportamento Tribológico do Segmento de Controlo de Óleo no Contacto com o Cilindro. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - FEUP, 2013.

30. LUDEMA, Kenneth C. Friction, wear, lubrication: a textbook in tribology. CRC press, 1996.

31. MAHLE. Manual Técnico. Curso Mahle metal leve – Motores de combustão interna. Pag. 99-164, 2012.

32. MARREIRO, A. LETÍCIA.; Projeto de Máquina Para a Investigação Tribológica do Par Anel de Segmento – Camisa De Cilindro, p. 5-14, Escola Politécnica – UFRJ, 2016.

33. MARU, Marcia M. et al. Assessment of the lubricant behavior of biodiesel fuels using Stribeck curves. Fuel Processing Technology, v. 116, p. 130-134, 2013.

34. MARU, Marcia Marie. Estudo do desgaste e atrito de um par metálico sob deslizamento lubrificado. Dissertação (Doutorado em Engenharia Mecânica) - USP, 2003.

35. MEZGHANI, Sabeur et al. The effect of groove texture patterns on piston-ring pack friction. Precision Engineering, v. 36, n. 2, p. 210-217, 2012.

36. MORAN, Michael J. et al. Fundamentals of engineering thermodynamics. John Wiley & Sons, 2010.

37. MURARO, M. A. Efeito do Uso de Recirculação de Gases de Exaustão (EGR) na Contaminação do Lubrificante e no Desgaste de Anel e Camisa de Motor de Combustão Interna com Ciclo Diesel. 2016. 241 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - UTFPR, 2016.

38. NBR, N. M. 188-1. Materiais Metálicos–Dureza Vickers. ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1999.

39. NEALE, M.J., The Tribology Handbook, 2a Ed., Butterworth-Heinemann, 1997. 40. NORMA, D. I. N. 50320: análise sistemática dos processos de desgaste.

Classificação dos fenômenos de desgaste. Metalurgia e Materiais, v. 53, p. 619- 622, 1997.

41. NORTON, R. L. Projeto de Máquinas: Uma Abordagem Integrada. Rio de Janeiro: Bookman, 2003.

42. NWAOGU, Ugochukwu Chibuzoh; TIEDJE, Niels Skat; HANSEN, Hans Nørgaard. A Non-Contact 3D Method to Characterize the Surface Roughness of Castings. Journal of Materials Processing Technology, v. 213, n. 1, p. 59-68, 2013.

43. OBARA, Rafael B., Avaliação do desgaste em cilindros de motores de combustão interna – Mapeamento de mecanismos e quantificação do desgaste. Dissertação (Doutorado em Engenharia Mecânica) - USP, 2018.

44. OBERT, Petra et al. The influence of oil supply and cylinder liner temperature on friction, wear and scuffing behavior of piston ring cylinder liner contacts - A new model test. Tribology International, v. 94, p. 306-314, 2016.

45. PAWLUS, Paweł. Change of cylinder surface topography in the initial stage of engine life. Wear, v. 209, n. 1-2, p. 69-83, 1997.

46. PODSIADLO, P.; STACHOWIAK, G. W. Development of Advanced Quantitative Analysis Methods for Wear Particle Characterization and Classification to Aid Tribological System Diagnosis. Tribology International, v. 38, n. 10, p. 887-897, 2005.

47. PROFITO, F. J.; TOMANIK, E.; LASTRES, L. F.; ZACHARIADIS, D. C. Effect of lubricant viscosity and friction modifier on reciprocating tests. SAE Technical Paper. Paper number: 2013-36-0155. 2013.

48. REJOWSKI, Edney Deschauer; TOMANIK, Eduardo; SOUZA, Juliano Pallaoro. Low viscosity oils impact on heavy duty diesel engine components. Blucher Engineering Proceedings, v. 3, n. 1, p. 118-130, 2016.

49. SABEUR, Mezghani et al. Energy efficiency optimization of engine by frictional reduction of functional surfaces of cylinder ring–pack system. Tribology International, v. 59, p. 240-247, 2013.

50. SCHMIDT, Marco Antônio. Brunimento em Ferro Fundido Cinzento Utilizando Ferramentas Tipo Bucha com Grãos de Diamante. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: UFSC, p. 240 1999.

51. SHIGLEY, J.E. Elementos de Máquinas. v.1, LTC, 1984.

52. SPIKES, Hn. The History and Mechanisms of ZDDP. Tribology Letters, v. 17, n. 3, p. 469-489, 2004.

54. STOUT, K. J.; DAVIS, E. J. Surface Topography of Cylinder Bores - The Relationship Between Manufacture, Characterization and Function. Wear, v. 95, n. 2, p. 111-125, 1984.

55. SYED, Q. A.; RIZVI, A. A Comprehensive Review of Lubricant Chemistry. Technology, Selection and Design, ASTM International, West Conshohocken, PA, v. 21, 2009.

56. TAYLOR, L. J.; SPIKES, H. A. Friction-enhancing properties of ZDDP antiwear additive: part I - friction and morphology of ZDDP reaction films. Tribology Transactions, v. 46, n. 3, p. 303-309, 2003.

57. TEXACO. Fundamentos de lubrificação. Chevron Brasil, 2005. 58. TEXACO. Fundamentos de lubrificação. Chevron Brasil, 2005.

59. TILLMANN, C. A. C,; Motores de Combustão Interna e seus Sistemas, Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia, 2013, p. 152-156.

60. TOMANIK, E. Friction and wear bench tests of different engine liner surface finishes. Tribology International. v. 41, p. 1032–1038, 2008.

61. TRINDADE, E. D. Efeito do Tipo de Óleo Básico no Desempenho Tribológico de Dialquilditiocarbamato de Molibdênio como Aditivo para Lubrificantes Autônomos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - USP, 2014.

62. TRIPALDI, Giuseppe; VETTOR, Antonio; SPIKES, Hugh. Friction behaviour of ZDDP films in the mixed, boundary/EHD regime. SAE Technical Paper, 1996. 63. TRUHAN, John J.; QU, Jun; BLAU, Peter J. A rig test to measure friction and wear of

heavy duty diesel engine piston rings and cylinder liners using realistic lubricants. Tribology International, v. 38, n. 3, p. 211-218, 2005.

64. TRUHAN, John J.; QU, Jun; BLAU, Peter J. The effect of lubricating oil condition on the friction and wear of piston ring and cylinder liner materials in a reciprocating bench test. Wear, v. 259, n. 7-12, p. 1048-1055, 2005.

65. TUNG, Simon C. et al. Engine Oil Effects on Friction and Wear Using 2.2 L Direct Injection Diesel Engine Components for Bench Testing Part 2: Tribology Bench Test Results and Surface Analyses. SAE Technical Paper, 2004.

66. VALE, J. L.; Influência da Microestrutura de Ferros Fundidos na Ocorrência de Metal Dobrado e no Comportamento Tribológico de Superfícies Brunidas, Tese de Doutorado, UTFPR, 2016.

ANEXOS

ANEXO A: Detalhes do Projeto Para Realização dos Ensaios Tribológicos

Figura 66 – Projeto de suporte para fixação das amostras de camisas e anéis: a) Vista em corte do projeto; b) Vista de frente do suporte das amostras; c) Vista lateral do

Figura 67 – Suportes para fixação das amostras de camisas e anéis: a) Suporte para fixação das amostras dos anéis; b) Suporte de fixação dos anéis montado na parte superior do tribômetro; c)

Suporte para fixação das amostras das camisas; d) suporte de fixação das camisas montado na parte inferior do tribômetro.

Figura 69 – Fixação do suporte das amostras de camisas antes do inicio dos ensaios; a) Fixação do suporte das amostras de camisas no tribômetro; b) Fixação da amostra de camisa no suporte;

c) Marcação da superfície da amostra de camisa; d) Amostra de camisa após a verificação de centralização do anel com a camisa.

Figura 70 – Visão geral do tribômetro em funcionamento durante os ensaios: a) Visão geral do tribômetro; b) Controlador de temperatura do óleo lubrificante; c- d) Detalhes dos suportes e

Figura 71 – Visão geral do tribômetro e amostras de camisas após os ensaios: a) Visão geral do tribômetro após os ensaios; b) Amostra de camisa com óleo novo após o ensaio; c) Amostra de

ANEXO B: Especificação do Lubrificante SAE 15W 30

ANEXO C: Formulário de Cálculo para Determinação do Parâmetro de Stribeck

Cálculo do Parâmetro de Stribeck:

(3)

Onde;



Parâmetro de filme [-]

: Espessura mínima de filme [m]

: Rugosidade Spq da camisa [μm]

:

Rugosidade Sq do anel [μm]

Cálculo da Espessura de Filme:

0,975

, , ,

(4)

Onde;

: Espessura mínima de filme [m] : Raio equivalente de contato [m] U: Parâmetro de velocidade [-] G: Parâmetro de material [-] W: Parâmetro de carga [-]

Cálculo do Parâmetro de Velocidade: ∗ (5) No qual: ∗ (6) (7) (8)

2

(9) Onde; U: parâmetro de velocidade [m/s]

:

Viscosidade cinemática do fluido [cSt] : Parâmetro de contato da superfície 1 [m/s] : Parâmetro de contato da superfície 2 [m/s] : Raio equivalente de contato [m]

: Módulo de elasticidade equivalente [Pa]

: Coeficiente de Poisson da superfície 1 [-] : Coeficiente de Poisson da superfície 2 [-]

: Módulo de elasticidade da superfície 1 [Pa] : Módulo de elasticidade da superfície 2 [Pa]

:

Velocidade angular [rad/s]

Cálculo do Parâmetro de Material:

2

(10) No qual: (11) Onde:

:

Parâmetro de carga

:

coeficiente de Piezzo viscosidade [1/GPa]

:

Constante do óleo lubrificante [-]

:

Constante exponencial do óleo lubrificante [-]

Cálculo do Parâmetro de Carga:

(12)

Onde:

:

Parâmetro de carga

:

Força aplicada [N]

:

Comprimento de pista [m]

Parâmetros Utilizados para Determinar o Parâmetro de Stribeck

Os parâmetros utilizados para o cálculo do parâmetro de Stribeck são apresentados na Tabela 15.

ANEXO D: Análise Topográfica das Amostras

Figura 74 – Medição dos parâmetros 3D da curva de Abbot (Spk, Sk e Svk) das Amostras Novas A1 e A2 antes e após o ensaio.

Figura 75 – Medição dos parâmetros 3D da curva de Abbot (Spk, Sk e Svk) das Amostras Novas B1 e B2 antes e após o ensaio.

Figura 76 – Medição dos parâmetros 3D da curva de Abbot (Spk, Sk e Svk) das Amostras Usadas 1 e 2 antes e após o ensaio.

ANEXO E: Microscopia Eletrônica de Varredura

Figura 77 – Análise de microscopia eletrônica para as amostras de Camisa Nova A1 e Camisa Nova A2 antes e após os ensaios.

Figura 78 – Análise de microscopia eletrônica para as amostras de Camisa Nova B1 e Camisa Nova B2 antes e após os ensaios.

Figura 79 – Análise de microscopia eletrônica para as amostras de Camisa Usada 1 e Camisa Usada 2 antes e após os ensaios.

ANEXO F: Espectroscopia por energia dispersiva de Raio X - EDS

Figura 80 - Análise comparativa de EDS dos ensaios com camisa nova e óleo novo antes e após ensaio de desgaste: a) Amostra Nova A1, b) Amostra Nova A2.

Figura 81 - Análise comparativa de EDS dos ensaios com camisa nova e óleo novo antes e após ensaio de desgaste: a) Amostra Nova B1, b) Amostra Nova B2.

Figura 82 - Análise comparativa de EDS dos ensaios com camisas usadas e óleo usado antes e após ensaio de desgaste: a) Amostra Usada 1, b) Amostra Usada 2.

ANEXO G: Análise Quantitativa da Variação dos Parâmetros de Rugosidade 3D da Curva de Abbot de Todas as Amostras de Camisas

Tabela 14 – Análise de variação dos parâmetros de rugosidade 3D da curva de Abbot de todas as amostras de camisas

Documentos relacionados