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A Carta Geotécnica do município de Guarujá, SP (IPT/IG, 1989), elaborada na escala 1:20.000, é um instrumento de referência para diversas ações de gerenciamento nas áreas de risco aos escorregamentos e processos correlatos na área do município. Possui uma legenda que apresenta a síntese das características do meio físico, dos problemas existentes e/ou esperados e as diretrizes para o uso e ocupação do solo.

Apresenta-se, no Apêndice 3, a Carta Geotécnica com a sobreposição dos setores de risco, e, nos subitens a seguir, a correlação entre os resultados do mapeamento das áreas de risco com as unidades da carta geotécnica, que tem por objetivo referendar as diretrizes nela contidas. Com os resultados dessas correlações, é possível ressaltar que, onde havia sido prevista a possibilidade de ocorrência dos processos e que tais situações se confirmaram durante a realização do mapeamento de risco atual, a partir da identificação de feições de instabilidade do terreno, habitações precárias, e ausência de infraestrutura, demonstra-se que mapeamentos desta natureza (regional e local) se complementam.

6.2.1 Perequê

Na área do Perequê, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV e VIA da Carta Geotécnica. Espera-se

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a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos e rolamento de blocos. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo.

6.2.2 Morro do Bio

Na área do Morro do Bio, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes VIB e VII da Carta Geotécnica. Espera- se a ocorrência de deslizamentos em taludes de corte e depósitos antrópicos, solapamento de margens e erosões. A classe VIB é potencialmente problemática, passível de ocupação urbana, desde que sejam, necessariamente, implantadas obras e medidas especialmente concebidas para casa situação, e também à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

6.2.3 Canta Galo

Na área do Canta Galo, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV, VIA e VII da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

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6.2.4 Barreira do João Guarda

Na área da Barreira do João Guarda, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV e VIA da Carta Geotécnica. Uma porção da ocupação ocorreu em uma área antiga de extração de material. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo.

6.2.5 Vila Baiana

Na área da Vila Baiana, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV, VIA e VII da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em taludes de corte e depósitos antrópicos. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

6.2.6 Jardim Três Marias

Na área do Jardim Três Marias, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV e VIA da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo.

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6.2.7 Vale da Morte

Na área do Vale da Morte, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV, VIA e VII da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos, solapamentos de margem e erosões. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

6.2.8 Vila Júlia

Na área da Vila Júlia, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV e VIA da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo.

6.2.9 Jardim Bela Vista

Na área do Jardim Bela Vista, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes VA, VIA e VII da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos, rolamento de blocos, solapamentos de margem e erosões. A classe VA é apta, preferencialmente, à ocupação por habitações unifamiliares, desde que adotadas obras e medidas específicas, voltadas principalmente à drenagem do lote e da área do depósito. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas

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adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

6.2.10 Vila Edna

Na área da Vila Edna, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV, VIA e VII da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos e rolamento de blocos. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

6.2.11 Morro do Engenho

Na área do Morro do Engenho, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes IV, VA, VB, VIA e VII da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos, rolamento de blocos, solapamentos de margem e erosões. A classe IV é imprópria à ocupação, salvo quando a área for liberada por estudos específicos e/ou forem adotadas obras e medidas de proteção e estabilização. A classe VA é apta, preferencialmente, à ocupação por habitações unifamiliares, desde que adotadas obras e medidas específicas, voltadas principalmente à drenagem do lote e da área do depósito. A classe VB é apta à ocupação urbana, com dificuldades variáveis na implantação de vias de acesso. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

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6.2.12 Morro da Cachoeira

Na área do Morro da Cachoeira, foram delimitados dois setores de risco Alto. Estes setores correspondem, predominantemente, às classes VIA e VII da Carta Geotécnica. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos, queda de blocos, solapamento de margens e erosões. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

6.2.13 Praia do Góes

Na área da Praia do Góes, foi delimitado um setor de risco Alto. Este setor corresponde, predominantemente, às classes VIA e VII da Carta Geotécnica. Tem-se neste setor a ocorrência de um paredão rochoso. Espera-se a ocorrência de deslizamentos em encostas naturais, taludes de corte e depósitos antrópicos. A classe VIA é apta à ocupação urbana, desde que obras e medidas usuais de drenagem, contenção e proteção superficial sejam implantadas adequadamente, e tem ocorrência de áreas mais apropriadas à retirada de material de empréstimo. Já a classe VII é imprópria à ocupação urbana e também à retirada de material de empréstimo.

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