• Nenhum resultado encontrado

Os ostracodes do poço IG03PE foram correlacionados com foraminíferos descritos por Tinoco (1971), Tinoco & Siqueira (1976) e Fonseca Neto et al (1979), com os nanofósseis e foraminíferos identificados por Lima & Koutsoukos (2006) e com nanofósseis e palinomorfos do relatório interno do LAGESE (2004) apresentados no trabalho de Souza (2006) (figura 34). Na Formação Itamaracá não ocorre ostracode marinho, porém foram identificados por Fonseca et al (1979) e Tinoco (1962, 1967, 1976), foraminíferos que datam do Maastrichtiano, é o caso das espécies bentônicas de Fallotia santose (Tinoco, 1962), restrita as camadas de fosfato, a espécie Siphogenerinoides bramlettei comum na parte basal e as planctônicas do gênero Rugoglobigerina e Globotruncana que foram identificados também no fosfato por Fonseca et al (1979). As análises bioestratigráficas com nanofósseis e palinomorfos do relatório interno do LAGESE (2004) apresentados no trabalho de Souza (2006), foram realizadas a partir da profundidade de 32,5m ainda nas fácies fosfática. Os palinomorfos representam provavelmente Maastrichtiano Superior, porém ocorrem nas biozonas P420 e P480, e os nanofósseis não foram encontrados, a camada possivelmente é estério. Na Formação Gramame foi amostrado a partir da profundidade de 28m, obtiveram resultados de palinomorfos e nonofósseis que datam Maastrichtiano Superior. Os nanofósseis representam as biozonas CC26a/CC225c e os palinomorfos variando de P460 a P480, sendo provavelmente do Maastrichtiano Superior.

Lima & Koutsoukos (2006) usando nanofósseis calcários e foraminíferos, identificam a biozona para nanofósseis CC25 baseado no trabalho de Perch-Nielsen (1985) e as subzonas CC25A, CC25B e CC25C, na Formação Gramame. Os foraminíferos compõem a biozona KS 30, caracterizados pelos espécimes: Gansserina gansseri, Globotruncana aegyptiaca, Globotruncanella havanensis, G. petaloidea, Rugoglobigerina macrocephala, R. rugosa, Globotruncana arca e Globotruncanita stuartiformis.

Fonseca Neto et al (1979), nas amostras analisadas que representam as duas unidades identificaram espécies dos gêneros Rogoglobigerina e Globotruncana que contribuem com a idade Maastrichtiano (figura 35).

Na Formação Gramame os ostracodes ocorrem pouco abundantes, mas com algumas espécies características, tornando-se possível fazer correlações com ostracode de outras bacias como, neste caso é interessante correlacionar com a Bacia Potiguar devido à semelhança da

Ostracodes da Transição entre as Formações Itamaracá e Gramam... CAPITULO 9

Moura, C.R. 2007 80

geologia. A maioria das formas são Cytherella aff. ovoidea, e secundariamente associadas ocorre C. aff. austinensis e C.aff. gambiensis (figura 34).

Delicio et al. (2000) descreve a Cytherella gambiensis Apostolecus 1963, na Formação Jandaíra da Bacia Potiguar, como uma forma diagnóstica de uma zona de intervalo do Cenomaniano ao Maastrictiano, marcada na base pala extinção de Veenia glabella Apostolecu, 1963. Nesta biozona ocorre como forma associada a C. austinensis, também presente nas nossas amostras.

Vivers (1987) trabalhando nas camadas fosfáticas da Formação Jandaíra faz correlação com o fosfato da Formação Itamaracá e identifica espécies de foraminíferos comuns às duas unidades a Fallotia sp. e a Siphogenerinoides bramlettei. Ainda Vivers et al. (2000) analisa o Aptiano-Campaniano das bacias Potiguar e Sergipe com dados de ostracodes e foraminíferos. Fazendo um zoneamento das unidades, identifica a extinção da Cytherella gambiensis, como forma característica da associação de ostracode da zona de intervalo da Veenia? aff. reticolocostata que marca uma idade do Turoniano ao Campaniano. Numa figura de distribuição estratigráfica desta autora é colocada a Cytherella gambiensis presente desde o Coniaciano até o Campaniano.

A Cytherella Cf. ovoidea foi descrita por Fauth (2000) no limite Cretácio-Terciário na Mina Poty, ocorrendo de forma abundante na Formação Gramame. Neste trabalho o autor faz um zoneamento preliminar definindo esta espécie como pertencente ao Maastrichtiano Superior, esta zona é marcada no topo pela primeira ocorrência da Cytherella piacabucuensis Neufville, 1973.

Moura, C.R. 2007 81 Figura 34: Microfósseis identificado no poço IG03PE e sua distribuição estratigráfica.

Ostracodes da Transição entre as Formações Itamaracá e Gramam... CAPITULO 9

Moura, C.R. 2007 82

Moura, C.R. 2007 83 CAPITULO 10

CONCLUSÕES

 O deposito fosfático no topo da Formação Itamaracá no testemunho IG03PE é caracterizado por quatro fácies: A1 (Arenito conglomerático de cor creme); A2 (arenito grosso cinza médio a fino); A3 (arenito fino cinza escuro) e C1 (wackstone cinza médio). A Formação Gramame é representada pela fácies C2 caracterizada por Mudstone/Wackstone bioturbado.

 Nas fácies fosfáticas (topo da Formação Itamaracá) não foi encontrado ostracodes marinhos. Nestas fácies ocorrem uma grande quantidade de foraminíferos bentônico, principalmente a espécie Siphogenerinoides bramletti. Os foraminíferos planctônicos começam a aparecer na fácies A2 em números bem reduzidos e vai aumentando no contato com a Formação Gramame.

 Na Formação Gramame os ostracodes são representados pelos gêneros Cytherella, Paracosta, Loxoconcha, Cythereis? e Protobuntonia sp., ocorrendo um grande número de foraminífero planctônico que representa quase o dobro dos bentônicos representados principalmente por Rogoglobigerina e Globotruncana.

 Os ostracodes ocorrem pouco diversificados e pouco abundantes, e se apresentam em geral mal preservados, e com características de forte atuação do transporte pós-morte, onde a maioria das carapaças estão fragmentadas e desarticuladas e algumas carapaças sob forte ação da diagênese se apresentando deformadas.

 Há uma predominância de ostracodes não ornamentados sendo 95% do gênero Cytherella no total das amostras, destacando- se a maioria de Cytherella cf. ovoidea.

 A maioria das formas de ostracodes estudados são adultos, se enquadrando dentro de um ambiente marinho raso de alta energia.

Ostracodes da Transição entre as Formações Itamaracá e Gramam... CAPITULO 10

Moura, C.R. 2007 84

 As fácies, a associação microfossílifera, a relação entre os foraminíferos bentônicos e planctônicos, a abundância do gênero Cytherella aliada à estrutura populacional e as características das carapaças dessas formas, indicam um ambiente marinho raso de alta energia. A Formação Itamaracá com uma grande quantidade de aporte terrígeno sendo carreado para bacia, estando o nível do mar sempre crescente, num trato de sistema transgressivo. A fácies descrita da Formação Gramame, com a predominância do gênero Cytherella e de formas planctônicas de foraminíferos indicam um nível de mar alto de até 200m.

 Numa correlação entre os microfósseis já estudados (foraminíferos, nanofósseis e palinomorfos) juntamente com a grande quantidade de Cytherella cf. ovoidea também observado por Fauth (2000), pode-se estabelecer uma zona de abundância para a Cytherella cf. ovoidea que se encontra associada a fósseis guia do Maastrichtiano que é o caso foraminífero Rugoglobigerina rugosa e do Maastrichtiano Superior com o dinoflagelado Dinogymnium acuminatu, e o nanofóssil Micula decussata (relatório Interno LAGESE).

 As fácies fosfáticas da Formação Itamaracá no testemunho IG03PE são fácies de ambiente marinho raso num processo de transgressão marinha, durante o Maastrichtiano. Na Formação Gramame o ambiente é caracterizado por um marinho profundo até 200m de profundidade numa zona nerítica interna, sendo datado como Maastrichtiano Superior.

Moura, C.R. 2007 85 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Albertão, G.A. 1993. Abordagem interdisciplinar e epistemológica sobre as evidências do limite Cretáceo-Terciário, com base em leituras efetuadas no registro sedimentar das bacias da costa leste brasileira. Universidade Federal de Ouro Preto, Dissertação de Mestrado, 255p.

Albertão, G.A., Koutsoukos, E.A.M., Regali, M.P.S. & Martins Jr., P.P. 1993. O registro micropaleontológico, com base em foraminíferos e palinomorfos, no limite Cretáceo- Terciário na Bacia Pernambuco-Paraíba, Nordeste do Brasil. Congresso Brasileiro de Paleontologia, 13, São Leopoldo, Boletim de Resumos, 54.

Alexander, C.I., 1929. Ostracoda of the Cretaceous of North Texas. University of Texas Bulletin 2907, 1–137.

Apostolescu, V., 1961. Contribution á l`étude paléontologique (Ostracodes) et stratigraphique des bassins crétacés et tertiaires de l‟Afrique occidentale. Revue de l‟Institut Français du Pétrole 16 (7/8), 779–867.

Apostolescu, V., 1963. Essai de zonation par les Ostracodes dans le Cretacé du bassin du Senégal. Revue de l‟Institut Franc¸ais du Pétrole 18 (2), 1675–1694.

Alheiros, M.M. & Ferreira, M.G.V.X. 1993. Definição da Formação Beberibe na faixa Recife-João Pessoa. Congresso de Geologia do Nordeste, 15, Natal, Boletim: 51.

Amaral, A.J.R., Menor, E.A. & Santos, S.A. 1977. Evolução paleogeográfica da seqüência clástica basal da bacia sedimentar costeira Pernambuco-Paraíba. Simpósio de Geologia do Nordeste, 8, Campina Grande, Anais: 37-63.

Anonymus, 1957. O problema do fósforo no mundo e no Brasil; os fosfatos naturais de Olinda, Pernambuco, e seu aproveitamento industrial. Engen. Mineração Metalurgia, 25: 257-260. Antunes, R.L. 1996. Biozonas de nanofósseis do Cretáceo da margem continental brasileira:

problemas e possíveis soluções. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, 10(1-4): 12-49.

Antunes R. L. & Melo, J.H.G. 2001. Micropaleontologia e estratigrafia de seqüências. In: estratigrafia de seqüências, fundamentos e aplicações, Ribeiro H.J.P.S. (Coord.) ed. UNISINOS. 137: 218.

Arnold, R. 1902. Listo of fossils collected by J.C. Branner at Ponta de Pedras, Pernambuco. Geoll. Soc. Am. Bull., 13:47.

Ashraf, A.R. & Stinnesbeck, W.,1988. pollen und sporen an der Kreide-Tertiar Grenze im Staate Pernambuco, NE. Brasilien. Palaeontographica, Abt. B, 208:39-51.

Ostracodes da Transição entre as Formações Itamaracá e Gramam...

Moura, C.R. 2007 86

Asmus, H.E. & Carvalho, J.C. 1978. Condicionamento tectônico da sedimentação nas bacias marginais do Nordeste do Brasil (Sergipe-Alagoas e Pernambuco-Paraíba). Projeto REMAC, Rio de Janeiro, 4: 1-24.

Assis; A.D., 1982. Estudos de microfácies na Formação Gramame, Maestrichtiano - Bacia Pernambuco-Paraíba. Univ. Fed. Paraíba, Dept. Ceociênc., Boi. 3: 28-35.

Barbosa, J.A. 2004. Evolução da Bacia Paraíba durante o Maastrichtiano-Paleoceno- Formações Gramame e Maria Farinha, NE do Brasil. Dissertação de mestrado. 219p. Barbosa, J.A.; Souza, E. M; Lima Filho M.; Neumann V. H. 2003. A Estratigrafia da Bacia

Paraíba: uma Reconsideração. Estudos Geológicos v.13:89-108.

Bertels, A., 1968. Micropaleontología y estratigrafía del limite Cretácico-Terciario en Huantrai-co (Provincia de Neuquén): Ostracoda, Parte 1. Ameghiniana 5 (8), 279–295. Bartels, A., 1977a. Cretaceous Ostracoda - South Atlantic. In: Swain, F.M. Ced.1.

Stratigranhic microraleontology of Atlantic basin and borderlands. Amsterdam, Elsevier Scient. Publ, Co.; Develorments in Palaeontology and Strativraphy, 6: 271-304.

Bertels, A. 1995. Upper Cretaceous (Middle Maastrichtian) Ostracodes of Argentina. Micropaleontology, Vol. 21, No. 1 (Jan., 1975), pp. 97-130.

Bertels-Psotka, A. 1995. The Cretaceous-Tertiary boundary in Argentina and its ostracodes. Ostracodes and Biostraatigraphy, Ríha (ed.), Balkenma, Rotterdam, PP.163-181

Benson, R.H. 1972. Sistematic description. In: Treatese on invertebrate (edited by Moore, R.C.). Smithsonian Contributions to paleobiology 12, 1-100.

Benson, R.H. 1988. Ostracods andd palaeoceanography. In: Ostracoda in the earth science (Edited by Deckker, P., Collin, J.P., Peypouquet, J.P.), Elsevier, 1:26.

Beurlen, G., 1982. Biocronoestratigrafia e geoistoria da seção marinha da margem conti- nental b r a s i l e i r a . Boletím Técnico da Petrobrás, 25: 77-83.

Beurlen, G., Campos, D.A., Viviers, M.C. 1994. Stratigraphic Range of Cretaceous Mega- and Microfossils of Brazil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 407p. Beurlen K. 1961a. O Turoniano marinho do Nordeste do Brasil. Boletim da Sociedade

Brasileira de Geologia, São Paulo, 16(1): 43-54.

Beurlen, K. 1963. O termo Formação na terminologia estratigráfica, ilustrado pelas Formações Maruim e Gramame (Cretáceo do Nordeste do Brasil). An. da Acad. Brasileira de Ciências. V. 35. n. 3. p.334-338

Beurlen, K. 1962a. O desenvolvimento paleogeográfico do oceano Atlântico Sul. Arquivos de Geologia, Recife, 2: 21-36.

Moura, C.R. 2007 87 Beurlen, K. 1962c. O gênero Calianassa nas formações cretáceas de Pernambuco. Arquivos

de Geologia, Recife, 3: 1-10.

Beurlen, K., 1965b. Ocorrência do Maastrichtiano no vale do rio Miriri (municipio de Rio Tinto, ParaTha). I Simp. Geol. Nordeste, Maceió (AL),res.: avulso, lp.

Beurlen, K. 1967a. Estratigrafia da faixa sedimentar costeira Recife-João Pessoa. Boletim de Geologia, São Paulo, 16(1): 43-53.

Beurlen, K. 1967b. Paleontologia da faixa costeira Recife-João Pessoa. Boletim de Geologia, São Paulo, 16(1): 73-79.

Beurlen, K. 1967c. A estrutura geológica do Nordeste do Brasil. Congresso Brasileiro de Geologia, 21, Curitiba, Anais, 1: 151-158.

Beurlen, K. 1971. Bacias sedimentares do bloco brasileiro. Estudos Sedimentológicos, Natal, 1(2): 7-32.

Beurlen, K, & Cobra, R.Q., 1960. Novas localidades fossilíferas no litoral sul de Pernambuco. Anais Acad, Bras. Ciênc, 32(2); res. mean.: VII.

Brasil, DNPM, 1984. Léxico estratigrãfico do Brasil. Brasília, DGM, 541p. (coord. Baptista, M.B., Braun, O.P.G. & Campos, D.A.)

Braz, A., 1971. Contribuição ao estudo da Formação Beberibe, Pernambuco. Mineração Metalurgia, 53(315): 109-115.

Branner, J.C. 1902.Geology of the Northeast coast of Brasil. Bull. Geol. Soc. Am. Rochester.Vol.13, pg. 41-98.

Branner, J.C. 1904. the stone reefs of Brazil, their geological and geographical relations, whith a chapter on the coral reefs. Mus. Compare. Zool. Bull., Harvard College, Cambridge, 41 (geol. Ser. 7):285p.

Brasier, M. D. 2003. Microfossils. George Allen & Unwin. London. 193p.

Brito, I.M., Campos, D.A. & Rodrigues, M.A., 1972. A bacia geológica costeira de Per nambuco-Paraíba. XXVI Congr. Bras. Geol., Belém (PA); res. camrn., sess. têcn., Dol. 1: 84-85.

Brito, A.L.F., 1981. Pesquisa de fosfato no litoral extremo norte da Paraíba. X Simpósio Geol. Nordeste, Recife (PE); res. comm.: 27.

Bold, W.A. van den, 1957. Ostracoda from the Paleocene of Trinidad. Micropaleontology 3 (1), 1–18.

Ostracodes da Transição entre as Formações Itamaracá e Gramam...

Moura, C.R. 2007 88

Branner, J.C. 1904. The stone reefs of Brazi, their geological and geographical relations, with a chapter on the coral reefs. Mus. Compar. Zool. Bull., Harvad College, Cambridge, 41 (geol. Ser. 7): 285p.

Browers, E.M. 1988. Sediment transport detected from the analysis of ostracod population structure; na example from the Alaskan continentalshelf. In: Ostracoda in the earth sciences (Edited by De Deckker, P., Colin, J.P., and Peypouquet, J.P.) Elsevier, 231-234. Bromley, R.G. 1967. Marine phosphates as depth indicators: Mar. Geol. V.5, p.71-72.

Bushinski, G.I. (1964). On shallow water origin of (phosphorite sediments. L.M.J.U. van Straaten (ed.),Deltaic and shallow marine deposits, Developments in Sedimentology. 1. Elsevier Publ.Co.,Amsterdam. 62-70.

Campanha, V.A., 1975. Posição estratigráfica do calcário Miriri, Paraiba. VII Simp. Geol. Nordeste, Fortaleza (CE); Bot. esp., res.: 34-35.

Campanha, V.A. 1979. Contribuição ao estudo do calcário Oiteiros, RN. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, 9(4): 219-231.

Campanha, V.A. 1999. O calcário Miriri (K) no cenário da estratigrafia regional da Bacia Pernambuco-Paraíba. Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 5, Serra Negra, Boletim de Resumos: 143-147.

Campanha, V.A. & Saad, A.R. 1999. A arquitetura deposicional carbonática do Senoniano no Nordeste brasileiro e o posicionamento dos calcários Miriri e Oiteiros. Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 5, Serra Negra, Boletim de Resumos: 115-119.

Cyreno, D.M.E. 1971. Contribuição ao conhecimento da fauna ictiológica do fosfato de Pernambuco. Estudos e Pesquisas, Recife, 1(4): 1- 9.

Damotte R. & Grosdidier E. 1963a. Quelques Ostracodes du Crétacé de la Champagne humide. I. Albien - Cénomanien.- Revue de Micropaléontologie, Paris, vol. 6, n° 1, p. 51- 66.Derby, O.A. 1907. The sedimentary belt of the coast of Brazil. Journ. Geol., 15: 218- 237.

Delicio, M.P., 1994 Ostracodes Marinhos do Cretáceo da Bacia de Potiguar, Brasil. Dissertação de Mestrado em Geociências,Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil, 53 pp.

Delício, M.P. & Sanguinetti, Y.T 1993. Considerações sobre os ostracodes marinhos ocorrentes no cretáceo médio-superior, Bacia Potiguar, Rio Grande do Norte. Boletim de resumos do 13o Congresso Brasileiro de Paleontologia. São Leopoldo. P. 219.

Moura, C.R. 2007 89 Delício, M.P. Coimbra, J. C. & Carreño A. L. 2000. Cretaceous marine ostracoda from the

Potiguar basin, Northeastern Brazil. Neues Jahbuch für Geologie and Paläontologie Abhandlungen 215(3): 321-345.

Derby, O.A., 1907. The sedimentary belt of the coast of Brazil. Journ. Geol., 15:218-237. Dias Brito, D. 1987. A Bacia de Campos no Mesocretáceo: uma contribuição a

paleoceanografia do Atlântico Sul primitivo. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, 17(2): 162-167.

Dias Brito, D. 1992. Ocorrência de calcisferas pelágicas em depósitos carbonáticos do Atlântico Sul: impacto na configuração paleoceanográfica do Tétis cretácico. Simpósio sobre Bacias Cretácicas Brasileiras, 2, Rio Claro, Resumos Expandidos, 30-34.

Dias Brito, D. 1994. Comparação dos carbonatos pelágicos do Cretáceo médio da margem Atlântica brasileira com os do golfo do México: novas evidências do Tétis sul-atlantiano. Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 3, Rio Claro, Resumos Expandidos, 11-18.

Dias Brito, D. 1995. Calcisferas e microfácies em rochas carbonáticas pelágicas mesocretáceas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Tese de Doutorado, 688p.

Dias Brito, D. 2002. Registros de calpionelidos no Cretáceo do Atlântico Sul: significado paleoceanográfico e implicações. Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 6, Águas de São Pedro, Boletim: 311-316.

El Gadi, M.S.M. 1993. Estudo das microfácies da Formação Gramame (Maastrichtiano), faixa costeira de Pernambuco-Paraíba. Universidade Federal de Pernambuco, Recife,

Dissertação de Mestrado, 133p.

Fauth, G., 1996. History of research on Upper Cretaceous-Lower Tertiary ostracodes of the Atlantic Ocean, XXXIX Congresso Brasileiro de Geologia, Anais, vol. 7. Sociedade Brasileira de Geologia, Bahia-Sergipe, Salvador, BA pp. 383–385.

Fauth, G., 2000. The Cretaceous-Tertiary (K-T) boundary ostracodes from the Poty quarry, Pernambuco-Paraíba Basin, northeastern Brazil: systematics, biostratigraphy, palaeoecology, and palaeobiogeography. Unpublished. PhD thesis. University of Heidelberg, 169 pp.

Fauth, G., Colin, J.P., Koutsoukos, E. A.M., Bengtson, P. 2005. The Cretaceous-Tertiary boundary ostracodes from the Poty quarry, Pernambuco-Paraíba Basin, northeastern Brazil: systematics, bioestratigraphy, palaeoecology, and palaeobiogeography. Journal of South American Earth Sciences 19 (2005) 285–305.

Ostracodes da Transição entre as Formações Itamaracá e Gramam...

Moura, C.R. 2007 90

Fauth, G. & Koutsoukos, E.A.M. 2002. Paleoecological inferences from marine ostracode assemblage of the Maastrichtian and Danian in the Pernambuco-Paraíba Basin. Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 6, Águas de São Pedro, Boletim: 261-265.

Fauth, G. & Koutsoukos, E.A.M. 2002. ostracodes marinhos do intervalo Cretáceo Superior- Terciário no Nordeste do Brasil: considerações paleobiogeograficas. Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 6, Águas de São Pedro, Boletim: 291-295.

Feijó, F.P. 1994. Bacia Pernambuco-Paraíba. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, 8(1): 143-148.

Feitosa, E.C. & Feitosa, F.A.C. 1986. Considerações sobre a Bacia Potiguar: bacia costeira Pernambuco-Paraíba. Estudos Geológicos, Recife, 8: 71-78.

Feitosa E.C., Feitosa, F.A.C. & Lira, H.M.P. 2002. Relações estratigráficas e estruturais entre a Bacia Potiguar e a bacia costeira PE/PB: uma hipótese de trabalho. Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, 12, Florianopóis, Anais: 4p. in CD-rom.

Fernandes, A.C.S., Borghi, L., Carvalho, I. S. & Abreu, C.J. 2002. Guia dos icnofósseis de invertebrados do Brasil. Rio de Janeiro, Interciência, 260p.

Fonseca Neto, J.C. (coord.) 1979. Projeto fosfato na faixa sedimentar costeira Pernambuco- Paraíba. Recife, DNPM/CPRM, v.1, relatório final.

Fortes, F.P. 1986. A tectônica de teclas da Bacia Potiguar. Congresso Brasileiro de Geologia, 34, Goiânia, Anais, 3: 1145-1159.

Françolin, J.B.L. & Szatmari, P. 1987. Mecanismo de rifteamento da porção oriental da margem norte brasileira. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, 17(2): 196-207. Gebhardt, H. 1999. Occurrence and palaeoecology of Cenomanian to Turonian ostracods

from Ashaka (NE Nigeria). N. Jb. Geol. Paläont. Abh. 211 (1/2) 133-149.

Gebhardt, H. 1999.Cenomanian to Coniacian ostracodes from the Nkalagu area (SE Nigeria): biostratigraphy and palaeoecology. Palaeontologische Zeitschrift, Band 73, Heft 1/2. p. 77-98.

Giresse, P.1980. Phosphorus concentrations in the Unconsolidaated sediments o the tropical Atlantic of Africa South of the Equator-Oceanographic Comments. Marine Phosphorites Symposium, Society of Economic Paleontologists and Mineralogists, Special publication N. 29, 101:116.

Gulbrandsen, R. A. 1969. Physical and chemical factors in the formation of marine apatite. Econ. Geol, 64, 365–82.

Moura, C.R. 2007 91 Grosdidier, E. 1979. Principaux Ostracodes marins de l‟intervalle Aptien-Turonien du Gabon

(Afrique Occidentale). Bulletin des Centres de Recherches Exploration-Production Elf Aquitaine 3, 1–35.

Haq, B. U. & Boersma, A. 1998. Introduction to Marine Micropaleontology. Elsevier, The Netherlands, 376 pp.

Hatt, C.F. 1870. Geology and physical geography of Brazil. Boston, Fields Osgood & Co., 612p. / Geologia e geografia física do Brasil; trad. Mendonçaa, E.S. & Dolianiti, E. 1941. São Paulo, Impr. Nac. Bibl. Pedag. Brás. 5. Brasiliana, 2.

Holden J. C. (1964). Upper Creatceous ostracode from California: Paleontology, v. 7, pt. 3, pp. 393-429.

Kegel, W. 1954. Nota sobre os microfósseis do fosfato Cretáceo de Pernambuco. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, São Paulo, 3(1): 73-76.

Kegel, W. 1955. Geologia do fosfato de Pernambuco. Boletim do DNPM, Rio de Janeiro, 157: 1-54.

Kilenyi, T.I. 1972. Transient and balancend genetic polymorphism as an explanation of variable nodding in the ostrades Cyprideis torosa. Micropaleontology, 18:47:63.

Kegel, W. 1957. Novo membro fossilífero da Formação Itamaracá (Cretáceo Superior) de Pernambuco. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, 29(3): 373-375. Koutsoukos, E.A.M. & Dias-Brito, D.,1987. Paleobatimetria da Margem Continental do

Brasil durante o Albiano: Revista Brasileira de Geociências, v.17, p.86-91.

Koutsoukos, E. A. M. & Silva Telles, A. C. 1992. Stratigraphic and palaeoenvironmental distributions of mid-Cretaceous Ostracoda from the Sergipe Basin, NE Brazil, and biogeographic affinities with NW Africa. In Géologie africaine [Compte-rendu des Colloques de géologie de Libreville, 6–8 mai 1991] (ed. Cournelle, R.), Bulletin des Centres de Recherches Exploration-Production Elf Aquitaine, Mémoire 13, 410.

Koutsoukos, E.A.M. & Silva-Telles Jr. A.C. 1991. Stratigraphic and Palaeoenvironmental Distribuitions of Mid-cretaceous Ostracoda from the Sergipe Basin, NE Brazil, And Biogeographic Affinities With NW Africa. 1er Colloque Stratigraphie Et De Paleogeographie Des Basins Sedimentaires Oust-Africains. 11e Colloque Africain de Micropaleontologie. Libreville-Gabon.

Kreidler, W. L. & Andery, P.A. 1950. Costa do Nordeste (Geologia). Cons. Nac. Petroleo, relatório. P. 86-90.

Ostracodes da Transição entre as Formações Itamaracá e Gramam...

Moura, C.R. 2007 92

Krömmelbein, K. 1964. Ostracoden aus der marinen „„Küsten-Kreide‟‟ Brasiliens: 1. Brachycythere (Brachycythere) sapucariensis n. sp. aus dem Turonium. Senckenbergiana Lethaea 45, 489–495.

Krömmelbein, K. 1967. Ostracoden aus der marinen „„Ku¨ sten-Kreide Brasiliens‟‟: 2. Sergipella transatlantica n. gen. n. sp. Und Aracajuia benderi n. gen. n. sp., aus dem Ober-Aptium/Albium. Senckenbergiana Lethaea 48, 525–533.

Lima, F.H.O. & Koutsoukos, E.A.M. 2002. Calcareous nannofossil biostratigraphy in the Maastrichtian of the Pernambuco-Paraíba Basin, NE Brazil. Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 6, Águas de São Pedro, Boletim: 279-284.

Lima, F.H.O. & Koutsoukos, E.A.M. 2006. Towards an Integrated Stratigraphy of the Gramame Formation (Maastrichtian), CIPASA Quarry, Pernambuco-Paraíba Basin, NE Brazil. Anuário do Instituto de Geociências-UFRJ. Vol. 29 - 1 / 2006 p. 81-94

Lima, M.R. 1985. Primeiros resultados palinológicos de sedimentos da Bacia Costeira Pernambuco-Paraíba. Congresso Brasileiro de Paleontologia, 9, Anais, 1: 29.

Lima Filho, M. F. 1998a. Análise estratigráfica e estrutural da Bacia Pernambuco. Universidade de São Paulo, São Paulo, Tese de Doutorado, 180p.

Lima Filho, M. F. 1998b. The main tectonic-magmatic events in Pernambuco Basin (NE Brazil). In J.M. Mabesoone (ed.) Contribuições Científicas do LAGESE para o Projeto IGCP No381 „Correlações Mesozóicas no Atlântico Sul‟. Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Lima Filho, M.F.; Barbosa, J.A.; Neumann, V.H.M.L.; Souza, E.M. 2005. Evolução estrutural comparativa da Bacia de Pernambuco e da Bacia da Paraíba. In: Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos, 5, Curitiba. Boletim de Resumos Expandidos. Sociedade Brasileira de Geologia, p. 45-47.

Lima Filho, M.F., Monteiro, A.B. & Souza, E.M. 1998. Carbonate sections of the Paraiba and