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2.6 - Instalações do Grupo VI

2.6.1.1 - Para um dimensionamento preliminar do nÚmero de ascensores e res-pectivo dimensionamento da capacidade unitária de cada elevador, partir-se-â em fase posterior a este estudo,e com a aquisiçao de elementos mais pormenorizadosquanto à filosofia de utilização dos mesmos (utilização generalizada pela totalidade dos alunos ou

reservada a diminuídos físicos, docentes, etc)~ com a efectivação dos estudos de tráfego com base em dados coligidos em literatura da

especialidade:

H.M.Wagner, Principles of Operations Research with Applications to Managerial Decisions, Prentice-Hall, 1969;

Games Martin, Systems Analysis for Data Transmission, Prentice--Hall ,, 19 72 ;

Hiller and Leberman, Introduction to Operations Research, Holden-Day, 1970

e adaptando alguns valores coligidos pela prática para "Single and multi-server queues (infinite costumers)".

Foram previstos pela arquitectura os elevadores indicados nos de-senhos anexos e com um dimensionamento adequado ao transporte de alunos em cadeira de rodas. Da definição,pela Comissão Instala-dora,da filosofia de utilização dos elevadores, monta-livros e elevadores de serviço, atender-se-á não só ao estudo de tráfego mas bem ainda ao tipo de tracção dos elevadores e ao tipo de portas. Um outro factor que estará relacionado com a conservaçao e aspecto e o referente aos materiais de revestimento das portas e cabines, isto

é,

o que do conjunto do ascensor fica à vista do público.

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Entre os diferentes materiais de revestimento: pintura, skinplate, mapa, couro, termolaminado, madeira ou aço inoxidâvel propõem-se:

superfícies forradas parcialmente a chapa de aço inoxidâvel e a termo-laminado por serem os materiais de mais fâcil recu-peraçao e melhor resistindo a actos de vandalismo.

As cabines, uma vez lotadas, deverão deixar de atender chamadas de patamar embora fiquem memorizados os registos não satisfeitos para ulterior atendimento.

Neste momento, e sera certamente em fase posterior a este estudo depois da tomada de decisões da-Comissão Instaladora, não estâ definida se os elevadores deverão ser previstos para funcionarem também de monta-cargas.

2.7 - Instalações do Grupo VII

Pomos em dúvida se serâ rentâvel prever-se na arquitectura a implantação futura duma Câmara de Expurgo como enquadrada nas inst.alações de apoio da Biblioteca. É um assunto que caberã novamente

ã

Comissão Instaladora o pronunciar-se depois de ouvido certamente o respectivo Bibliotecârio destinado à conservação deste edifício.

A movimentação de literatura a fotocopiar sera certamente muito vo-lumosa,,por nao sermos alheios ao movimento que se verifica no ex-terior dos estabelecimentos de ensino. Por outro lado, sabe-se da ilegalidade que se comete a nível nacional e aos olhos das autorida-des onde estabelecimentos de abertura ao público se não coíbem de fotocopiar integralmente diversa literatura especializada, não res-peitando portanto a legislação referente aos mais elementares

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tos de autor que,segundo nos tem sido dado observar, é no estrangeiro rigorosamente cumprida.

Dependentemente da solução e orientação a ser tomada, admite-se que será de prever que o equipamento de fotocópia seJa de caracterís-ticas muito especiais, quer para uma não afectação dos originais tradicionalmente difíceis, quer na sua versatilidade de poder avivar ou compensar originais tradicionalmente difíceis. O equipamento, além de possuir as características apontadas, deverá possibilitar ainda obter conjuntos de cópias ou colecções separadas, escolher variados formatos de cópia até um máximo de 457x356nnn, mudar automa-ticamente de tabuleiro de alimentação, possuir um sofisticado sistema de revelação de imagem proporcionando cÕpias de excelente qualidade, um controlo automático de densidade assegurando uma permanente quali-dade da cÕpia em papel branco vulgar, papel de cor, pré-impresso

(notícias de arquivo), perfurado, etiquetas auto-colantes, sobre acetatos translúcidos para retro-projecção e de um separador inte-grado possibilitando a separação automática e em grandes formatos ou com redução que serão entregues numa bandeja especial de recepçao.

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Deverá ainda a unidade possuir uma memória que detecte automaticamente o cacifo exacto do separador que recebeu a Última cÕpia, se uma dis-tribuição for interrompida e, tratando-se dum equipamento a funcionar num edifício público com características muito especiais, quer na operacionalidade do equipamento quer na dificuldade de haver pessoal de manutenção permanente, a possuir um mostrador electrónico que graças a um micro-computador integre sistemas de auto-diagnóstico para poder o seu equipamento ser diagnosticado em menos de 10 (dez) minutos.

Evidentemente que antes de uma definição exacta das características da/s unidades/s de fotocópia hã ainda que a Comissão Instaladora definir:

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Uma maquina para a zona da reprografia e reproduço.es e uma ou-tra para a zona de "reprografia" assinaladas respectivamente com as posições 12 da planta do 19 piso e a posição 10 da planta do 29 piso do edifício da "Biblioteca/Serviços Académicos/Serviços Sociais" ou uma só mâquina comum a todas as zonas e portanto justificando-se a necessidade de reformular o estudo arquitectô-nico?

Como se farâ a requisiçao râpida e nao por processos burocráticos de fotocópias de qualquer literatura posta na sala de leitura

ã

disposição de qualquer leitor?

No respeitante

à

microfilmagem tem a equipa projectista uma série de esquemas possíveis, de técnica e preços o mais diverso possível, que julga não ter interesse desenvolver nesta fase do estudo sem se saber previamente a filosofia a desenvolver para o funcionamento global do edifício da Biblioteca e qual o sistema de comunicações a adoptar entre os vârios tipos de edifícios de modo a prescindir-se a deslocação dos livros entre a biblioteca e respectivos departamen-tos quando tal fosse necessário. Serâ assim um assunto a ser reto-mado somente em fase de ante-projecto.

No respeitante a esta actividade e pelas mesmas razoes evocadas no capítulo anterior julga-se também sô justificar-se a sua abordagem em fase do estudo de ante-projecto.

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2.8 - Instalações do Grupo VIII

Cremos que de encontro com os movimentos ecolÔgicos ("Aborder les problemes d'un. point de vue négatif, connne le font la plupart des mouvements écologistes ne sertã rien et lasse le public .•.

La Nature a besoin des hornmes dans d'ihnombrables cas, elle n'est acceptable que grace à 1 'intervention humaine ... " René Dubois -Courtisons la Terre) uma incineração estaria completamente recomen-dada apesar de constituir uma maior poluição química ambiente e um maior desperdício de recursos naturais. Nestas circunstâncias, admite-se a existência de algumas máquinas de corte de papel ãs tiras localizadas nos pontos julgados mais aconselháveis donde este seria por sua vez enviado para um incinerador onde com outros produ-tos seriam reduzidos a cinzas, em lugar de tudo o que constituisse papel às tiras fosse enfardado e destinado ã recuperação de pasta celulÔsica.

Torna-se~mais uma vez, um problema a ser definido pela Comissão Instaladora na base do conhecimento prévio dos quantitativos médios de papel consumidos em Universidades Portuguesas, com possibilidade de recuperaçao, uma vez que os Únicos numeras que conhecemos são de proveniência estrangeira (Suíça).

2.8.2 - Incinerador

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Esta unidade a ser implantada no bloco do edifício da Central Térmica destinar-se-ia ã eliminação3por combustão,da maioria dos lixos da Universidade. Uma vez que os quantitativos rejeitados pelos

refei-tórios serão certamente bastante elevados e o seu poder calorífico médio andar pelo valor das 2 800 kCal/kg, admite-se ser de toda a vantagem economicale para a hipótese do problema de recolha local dos lixos não estar resolvido, a adopção pela implantação de uma unidade de incineração dotdda de queima pirolítica e com sistema de recuperação térmica.

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