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4.3. C ARACTERÍSTICAS EM RELAÇÃO À S CRENÇAS EPISTEMOLÓGICAS DOS

4.3.6 Crenças epistemológicas e etapa concluída do curso

Esta pesquisa também tinha como um de seus principais objetivos verificar se houve alterações nas crenças epistemológicas dos estudantes a partir das diferentes etapas de conclusão do curso em que cada estudante encontrava-se. Conforme dito anteriormente, os estudantes foram reunidos em três grupos, entre aqueles em etapa inicial (concluíram até 25% do seu curso), aqueles em etapa intermediária (concluíram entre 26% e 79% de seu curso) e aqueles em etapa final (concluíram a partir de 80% de seu curso).

A fim de verificar diferenças significativas entre os grupos de conclusão de curso, foi feito o teste de Kruscal Wallis, com nível de significância de 0,05, no qual foram obtidos os seguintes resultados:

Quadro 51 – Teste de hipótese para crenças epistemológicas e etapa do curso

Hipótese nula p-valor Decisão

A distribuição de ESTRUTURA do conhecimento é igual nas categorias de Etapa do curso.

0,000 Rejeitar a hipótese nula. A distribuição de ESTABILIDADE do

conhecimento é igual nas categorias de Etapa do curso.

0,000 Rejeitar a hipótese nula. A distribuição de ORIGEM do

conhecimento é igual nas categorias de Etapa do curso.

0,040 Rejeitar a hipótese nula. A distribuição de MALEABILIDADE da

capacidade de aprendizagem é igual nas categorias de Etapa do curso.

0,000 Rejeitar a hipótese nula. A distribuição de VELOCIDADE de

aprendizagem é igual nas categorias de Etapa do curso.

0,000 Rejeitar a hipótese nula.

Fonte: produzido pelo autor

Com p-valor inferior a 0,05, os resultados do teste indicam que há diferenças significativas relacionadas à etapa de conclusão de curso, dentro das cinco dimensões de crenças epistemológicas. A fim de verificar quais eram estas diferenças, no Quadro 52 foram detalhados os principais resultados estatísticos utilizados na comparação entre os grupos.

Quadro 52 – Análise descritiva para crenças epistemológicas por etapa do curso Número de amostras

e Percentual do total de amostras

Medidas

estatísticas Estrutura Estabilidade Origem Maleabilidade Velocidade

INICIAL N = 94 (28%) Mediana 44,50 50,00 38,00 21,00 32,00 Percentis 25 38,00 42,00 31,00 17,00 25,00 75 60,00 54,25 43,00 23,00 52,00 INTERMEDIÁRIA N = 155 (47%) Mediana 38,00 44,00 36,00 19,00 28,00 Percentis 25 33,00 38,00 32,00 16,00 23,00 75 44,00 49,00 40,00 22,00 34,00 FINAL N = 94 (28%) Mediana 37,00 40,00 35,00 17,00 25,00 Percentis 25 30,50 36,00 31,00 15,00 19,00 75 43,00 46,50 39,00 20,00 31,00

Fonte: produzido pelo autor

Os resultados apontados no Quadro 52 indicam, para as cinco dimensões de crenças epistemológicas, uma diminuição gradativa nas pontuações medianas entre os estudantes em etapa inicial, intermediária e final de curso, em que estudantes em etapa inicial apresentam maiores níveis (o que indica crenças epistemológicas mais ingênuas), enquanto aqueles em etapa final apresentam menores níveis (o que indica crenças epistemológicas mais sofisticadas). Nesse ensejo, as diferenças indicam, que no decorrer das etapas de conclusão do Ensino Superior, os estudantes parecem caminhar no sentido de uma maior sofisticação epistemológica. Contudo, a fim de verificar se as diferenças apontadas entre os grupos foram estatisticamente significativas, foi feita a comparação entre os pares, oriundas do teste de Kruscal Wallis, no qual para a dimensão “estrutura do conhecimento” foram obtidos os seguintes resultados:

Quadro 53 – Comparações de estrutura do conhecimento entre os grupos de conclusão de curso

Comparação entre os grupos Estatística do teste p-valor Etapa inicial-Etapa intermediária do curso 65,430 0,000 Etapa inicial-Etapa final do curso 86,387 0,000 Etapa intermediária-Etapa final do curso 20,957 0,109

Fonte: produzido pelo autor

Com relação à “estrutura do conhecimento”, os resultados indicam que não há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final do curso e os estudantes em etapa intermediária – com p=0,109. Em contrapartida, os resultados indicam também que há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final e os estudantes em etapa inicial –

com p=0,000, bem como há diferenças significativas entre os estudantes em etapa intermediária e os estudantes em etapa inicial – com p=0,000.

A variação da dimensão “estrutura do conhecimento” fica evidente quando verificada no Gráfico 38 a seguir, que demonstra a distribuição e a mediana das amostras.

Gráfico 38 – Box plot de estrutura do conhecimento com os grupos de conclusão de curso

Fonte: produzido pelo autor

Os resultados permitem concluir que os estudantes em etapa final apresentam pontuação mediana menor na dimensão “estrutura do conhecimento”, com diferença significativa, quando comparados com os estudantes em etapa inicial. Nesse sentido, é possível afirmar que os estudantes em etapa final demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “estrutura do conhecimento”, com diferença significativa, em relação aos estudantes em etapa inicial.

Da mesma forma, com base no valor da pontuação mediana, é possível concluir que os estudantes em etapa intermediária demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “estrutura do conhecimento”, com diferença significativa, em relação aos estudantes em etapa inicial.

Ainda no tocante à dimensão “estrutura do conhecimento”, apesar de existirem diferenças nas pontuações medianas entre os estudantes em etapa final do curso e os estudantes em etapa intermediária, o teste de Kruscal Wallis indicou que estas diferenças não são estatisticamente significantes.

Já para a dimensão “estabilidade do conhecimento”, na análise das diferenças entre os grupos feita a partir da comparação entre os pares, oriundas do teste de Kruscal Wallis, foram obtidos os seguintes resultados:

Quadro 54 – Comparações de estabilidade do conhecimento entre os grupos de conclusão de curso

Comparação entre os grupos Estatística do teste p-valor Etapa inicial-Etapa intermediária do curso 54,683 0,000 Etapa inicial-Etapa final do curso 84,630 0,000 Etapa intermediária-Etapa final do curso 29,947 0,022

Fonte: produzido pelo autor

Com relação à “estabilidade do conhecimento”, os resultados indicam que há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final do curso e os estudantes em etapa intermediária – com p=0,022. Indicam também que há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final e os estudantes em etapa inicial – com p=0,000, bem como há diferenças significativas entre os estudantes em etapa intermediária e os estudantes em etapa inicial – com p=0,000. A variação da dimensão “estabilidade do conhecimento” fica evidente quando verificada no Gráfico 39 a seguir, que demonstra a distribuição e a mediana das amostras.

Gráfico 39 – Box plot de estabilidade do conhecimento com os grupos de conclusão de curso

Fonte: produzido pelo autor

Os resultados permitem concluir que os estudantes em etapa final apresentam pontuação mediana menor na dimensão “estabilidade do conhecimento”, com diferença significativa,

quando comparados tanto com os estudantes em etapa intermediária e quanto com os em etapa inicial. Nesse sentido, é possível afirmar que os estudantes em etapa final demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “estabilidade do conhecimento”, com diferenças significativas, quando comparados aos estudantes em etapa intermediária e inicial.

Da mesma forma, com base no valor da pontuação mediana, é possível concluir que os estudantes em etapa intermediária também demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “estabilidade do conhecimento”, com diferença significativa, em relação aos estudantes em etapa inicial.

Já para a dimensão “origem do conhecimento”, na análise das diferenças entre os grupos feita a partir da comparação entre os pares, oriundas do teste de Kruscal Wallis, foram obtidos os seguintes resultados:

Quadro 55 – Comparações de origem do conhecimento entre os grupos de conclusão de curso

Comparação entre os grupos Estatística do teste p-valor Etapa inicial-Etapa intermediária do curso 17,696 0,155

Etapa inicial-Etapa final do curso 36,589 0,011 Etapa intermediária-Etapa final do curso 18,893 0,148

Fonte: produzido pelo autor

Com relação à “origem do conhecimento”, os resultados indicam que não há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final do curso e os estudantes em etapa intermediária – com p=0,148. Também indicam que não há diferenças significativas entre os estudantes em etapa intermediária e os estudantes em etapa inicial – com p=0,155.

Em contrapartida, os resultados indicam também que há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final e os estudantes em etapa inicial – com p=0,011.

A variação da dimensão “origem do conhecimento” fica evidente quando verificada no Gráfico 40 a seguir, que demonstra a distribuição e a mediana das amostras.

Gráfico 40 – Box plot de origem do conhecimento com os grupos de conclusão de curso

Fonte: produzido pelo autor

Os resultados permitem concluir que os estudantes em etapa final apresentam pontuação mediana menor na dimensão “origem do conhecimento”, com diferença significativa, quando comparados com os estudantes em etapa inicial. Nesse sentido, é possível afirmar que os estudantes em etapa final demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “estrutura do conhecimento”, com diferença significativa, em relação aos estudantes em etapa inicial.

Também é possível concluir que, apesar de existirem diferenças nas pontuações medianas obtidas pelos estudantes em etapa intermediária, tanto em relação aos estudantes em etapa inicial quanto em relação aos estudantes em etapa final, o teste de Kruscal Wallis indicou que essas diferenças não são estatisticamente significativas.

Já para a dimensão “maleabilidade da capacidade de aprendizagem”, na análise das diferenças entre os grupos feita a partir da comparação entre os pares, oriundas do teste de Kruscal Wallis, foram obtidos os seguintes resultados:

Quadro 56 – Comparações de maleabilidade da capacidade de aprendizagem entre os grupos de conclusão de curso

Comparação entre os grupos Estatística do teste p-valor Etapa inicial-Etapa intermediária do curso 23,887 0,055

Etapa inicial-Etapa final do curso 61,083 0,000 Etapa intermediária-Etapa final do curso 37,196 0,004

Com relação à “maleabilidade da capacidade de aprendizagem”, os resultados indicam que não há diferenças significativas entre os estudantes em etapa intermediária do curso e os estudantes em etapa inicial – com p=0,055.

Em contrapartida, os resultados indicam também que há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final e os estudantes em etapa intermediária – com p=0,004, bem como há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final e os estudantes em etapa inicial – com p=0,000.

A variação da dimensão “maleabilidade da capacidade de aprendizagem” fica evidente quando verificada no Gráfico 41 a seguir, que demonstra a distribuição e a mediana das amostras.

Gráfico 41 – Box plot de maleabilidade da capacidade de aprendizagem com os grupos de conclusão de curso

Fonte: produzido pelo autor

Os resultados permitem concluir que os estudantes em etapa final apresentam pontuação mediana menor na dimensão “maleabilidade da capacidade de aprendizagem”, com diferença significativa, tanto em relação aos estudantes em etapa intermediária quanto em relação aos estudantes em etapa inicial. Nesse sentido, é possível afirmar que os estudantes em etapa final demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “maleabilidade da capacidade de aprendizagem”, com diferenças significativas, em relação aos estudantes em etapa intermediária e inicial de curso.

Também é possível concluir que, apesar de existirem diferenças nas pontuações médias obtidas entre os estudantes em etapa final de curso e os estudantes em etapa intermediária, o teste de Kruscal Wallis indicou que essas diferenças não são estatisticamente significativas.

Por fim, para a dimensão “velocidade de aprendizagem”, na análise das diferenças entre os grupos feita a partir da comparação entre os pares, oriundas do teste de Kruscal Wallis, foram obtidos os seguintes resultados:

Quadro 57 – Comparações de velocidade de aprendizagem entre os grupos de conclusão de curso

Comparação entre os grupos Estatística do teste p-valor Etapa inicial-Etapa intermediária do curso 52,538 0,000 Etapa inicial-Etapa final do curso 84,661 0,000 Etapa intermediária-Etapa final do curso 32,123 0,014

Fonte: produzido pelo autor

Com relação à “velocidade de aprendizagem”, os resultados indicam que há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final do curso e os estudantes em etapa intermediária – com p=0,014. Indicam também que há diferenças significativas entre os estudantes em etapa final e os estudantes em etapa inicial – com p=0,000, bem como há diferenças significativas entre os estudantes em etapa intermediária e os estudantes em etapa inicial – com p=0,000.

A variação da dimensão “velocidade de aprendizagem” fica evidente quando verificada no Gráfico 42 a seguir, que demonstra a distribuição e a mediana das amostras.

Gráfico 42 – Box plot de velocidade de aprendizagem com os grupos de conclusão de curso

Os resultados permitem concluir que os estudantes em etapa final apresentam pontuação mediana menor na dimensão “velocidade de aprendizagem”, com diferença significativa, quando comparados com os estudantes em etapa intermediária e inicial. Nesse sentido, é possível afirmar que os estudantes em etapa final demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “velocidade de aprendizagem”, com diferença significativa, em relação aos estudantes em etapa intermediária e inicial.

Da mesma forma, com base nas pontuações medianas, é possível concluir que os estudantes em etapa intermediária demonstram maior grau de sofisticação epistemológica na dimensão “velocidade de aprendizagem”, com diferença significativa, quando comparados aos estudantes em etapa inicial.

Para a discussão dos níveis de crenças epistemológicas dos estudantes relacionadas às etapas de conclusão de curso, com base nos resultados dos testes não paramétricos deste estudo, foi elaborado o Quadro 58 a seguir. Neste quadro, para cada uma das cinco dimensões, comparou-se um grupo de estudantes em etapa de concluso de curso “A” em relação a um grupo de estudantes em etapa de concluso de curso “B”, evidenciando as diferenças significativas entre os grupos em relação ao nível de sofisticação epistemológica.

Quadro 58 – Comparação dos níveis de sofisticação epistemológica entre os grupos de etapa de conclusão de curso

Grupo A Estrutura Estabilidade Origem Maleabilidade Velocidade Grupo B

Etapa inicial < < ≡ ≡ < Etapa intermediária

Etapa inicial < < < < < Etapa final

Etapa intermediária ≡ < ≡ < < Etapa final

*≡ significa que as diferenças não foram estatisticamente significativas

Fonte: produzido pelo autor

Os resultados indicaram que, em relação aos estudantes em etapa inicial, os estudantes em etapa final apresentaram maior grau de sofisticação para as cinco dimensões de crenças epistemológicas, com diferenças significativas.

Em paralelo, os estudantes em etapa final também obtiveram melhores resultados que os estudantes em etapa intermediária para as dimensões “estabilidade do conhecimento”, “maleabilidade da capacidade de aprendizagem” e “velocidade de aprendizagem”. Nesses casos, os estudantes em etapa final de curso também se mostraram mais sofisticados epistemologicamente.

Já na comparação entre os estudantes em etapa intermediária com os estudantes em etapa inicial, os resultados indicaram que os estudantes em etapa intermediária apresentaram

maior grau de sofisticação epistemológica para as dimensões “estrutura do conhecimento”, “estabilidade do conhecimento” e “velocidade de aprendizagem”.

Destaca-se que as diferenças apontadas para as dimensões “estabilidade do conhecimento” e “velocidade de aprendizagem” aumentam gradativamente e de forma significativa, entre as etapas inicial, intermediária, e final.

De forma geral, os resultados indicaram que para as cinco dimensões de crenças epistemológicas houve uma diminuição gradativa nas pontuações medianas entre os estudantes em etapa inicial, intermediária e final de curso, em que estudantes em etapa inicial apresentam maiores pontuações (o que indica crenças epistemológicas mais ingênuas), enquanto aqueles em etapa final apresentam menores pontuações (o que indica crenças epistemológicas mais sofisticadas). Nesse ensejo, as diferenças indicam que, no decorrer das etapas de conclusão do Ensino Superior, os estudantes parecem caminhar no sentido de uma maior sofisticação epistemológica.

Porém, apesar de terem sido identificadas diferenças nos níveis de sofisticação epistemológica ao longo das etapas de conclusão de curso, nem sempre essas diferenças foram estatisticamente significativas.

Os resultados indicaram que, em relação aos estudantes em etapa inicial, os estudantes em etapa final apresentaram maior grau de sofisticação para as cinco dimensões de crenças epistemológicas, com diferenças significativas. Esses resultados convergem com os apontados em outros estudos, nos quais também se verificou que estudantes em etapa final de curso, quando comparados com aqueles em etapa inicial, apresentavam crenças epistemológicas mais desenvolvidas (CANO, 2005; RODRIGUES; CANO, 2007, SCHOMMER, 1993).

Destaca-se que as diferenças apontadas para as dimensões “estabilidade do conhecimento” e “velocidade de aprendizagem” aumentam gradativamente e de forma significativa, entre as etapas inicial, intermediária, e final. Desse modo, os resultados indicam que, nas etapas iniciais de instrução superior, os estudantes apresentam crenças que se assimilam de forma mais evidente à concepção de que ou se aprende rapidamente algo ou não se aprende, bem como acreditam que o conhecimento é preciso e determinado (visão ingênua). Ademais, no decorrer da vida acadêmica, esses estudantes aparentam transformar suas concepções, passando a acreditar que a aprendizagem é um processo gradual e que o conhecimento não é certo, mas está em constante evolução (visão sofisticada).

Já nas dimensões “estrutura do conhecimento”, “origem do conhecimento” e “maleabilidade da capacidade de aprendizagem”, essas transformações que partem de uma

visão ingênua no sentido de uma visão sofisticada ocorrem, mas não de modo gradual e com diferenças significativas entre todas as etapas do curso.

De modo geral, os resultados deste estudo indicam que o decorrer da vida acadêmica parece provocar diferenças significativas nas crenças epistemológicas dos estudantes. Isso corrobora com os resultados da pesquisa de Rodrigues e Cano (2007), que apontaram que a educação universitária parecia "transformar" a experiência de aprendizado dos alunos à medida que eles progrediam do primeiro para o último ano, levando-os a visões mais construtivas de conhecimento e formas de aprendizado. Também corroboram com o proposto por Schommer (1994), de que de que as crenças epistemológicas mudam com o tempo sob a influência da educação.

Em suma, os resultados deste estudo sugerem a existência de relações entre as crenças epistemológicas dos estudantes com as variáveis: gênero, faixa etária, escolaridade dos pais dos estudantes, tipo de instituição e etapa de conclusão de curso.

O próximo subcapítulo avaliará as relações entre as crenças epistemológicas e as abordagens de aprendizagem dos estudantes que participaram desta pesquisa.

4.4. RELAÇÃO ENTRE CRENÇAS EPISTEMOLÓGICAS E ABORDAGEM DE

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