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Para o crescimento do cristal de KDP realizaram-se vários ensaios com o objectivo de testar diferentes condições de crescimento de modo a ser possível obter um cristal com a melhor qualidade óptica possível.

Nos ensaios realizados variaram-se três factores: • Filtragem da solução;

• Processo de sobreaquecimento da solução; • Velocidade de rotação da plataforma.

Inicialmente começou por se proceder ao crescimento de um cristal a partir de uma semente sem filtragem e sem sobraquecimento da solução, com uma taxa de redução de temperatura de 0,1 ºC/h e com uma velocidade de rotação da plataforma de cerca de 5 rpm. A taxa de redução de temperatura escolhida foi a mais baixa possível, tendo em conta que a resolução da escala do aparelho do banho termostatizado é de 0,1 ºC. Optou-se por esta taxa para que a precipitação de soluto ao longo do crescimento em cada intervalo de tempo de 1 hora fosse a menor possível, de modo a que a maior parte do soluto fosse para o cristal em crescimento e não nucleasse noutros locais do reactor.

7 . 2 . C R E S C I M E N T O D O C R I S TA L

Neste primeiro ensaio verificou-se que a semente de cristal não cresceu pelo que se optou por aumentar a rotação do cristal para cerca de 180 rpm. Em teoria, a rápida rotação da plataforma permite o transporte de soluto por convecção forçada para o centro da solução onde está o cristal, contribuindo para um aumento da cristalização. Na prática, observou-se um ligeiro aumento do tamanho da semente de cristal e com a forma pre- vista. No entanto, houve muita nucleação tanto no fundo do reactor como nos varões que suportam a plataforma no nível da solução. Este efeito deve-se à diferença de tempera- tura na superfície da solução e aos vórtices que são criados nos varões pelo processo de rotação. Para resolver este problema procedeu-se à filtragem e ao sobreaquecimento da solução durante 24 h com o objectivo de reduzir a nucleação, tal como já foi explicado na subsecção3.3.1. Para além disso cobriu-se os varões da plataforma com mangas plásticas não retrácteis para evitar a nucleação junto deles devido aos vórtices.

O ensaio final foi então realizado nas seguintes condições: • Filtragem da solução;

• Sobreaquecimento da solução a 80 ºC;

• Intervalo de temperaturas entre 45 ºC e 36 ºC; • Taxa de redução de temperatura de 0,1 ºC/h; • Velocidade de rotação da plataforma de 180 rpm.

7.2.1 Procedimento Experimental

Dissolveram-se 161 g de sal de KDP em 450 ml de água bidestilada à temperatura inicial de saturação, de forma a obter uma solução saturada a 45 ºC. Após a dissolução, fez-se a filtragem da solução para dentro do reactor com recurso a um funil de vidro e a papel de filtro com uma porosidade de 11 µm. Uma imagem da filtragem realizada encontra-se representada na figura7.6.

C A P Í T U L O 7 . P R O D U Ç ÃO D O C R I S TA L D E K D P

Após a filtragem, procedeu-se ao sobreaquecimento da solução no banho termosta- tizado a 80 ºC durante 24 h. Algumas horas antes de se iniciar o crescimento do cristal escolheu-se uma semente de cristal de entre as seleccionadas anteriormente e fixou-se a semente com silicone no centro do disco inferior da plataforma de aço inoxidável. A se- mente escolhida tinha dimensões 2x2x4 mm3. Uma imagem da plataforma com a semente encontra-se representada na figura7.7.

Figura 7.7: Imagem da semente colada no disco inferior da plataforma.

Deixou-se secar o silicone e após o sobreaquecimento arrefeceu-se a solução até à temperatura inicial de saturação de 45 ºC. Colocou-se a plataforma com a semente dentro do reactor com a solução, com o disco de baixo a uma altura correspondente a metade do volume de solução, e iniciou-se o crescimento para um intervalo de temperaturas entre 45 ºC e 36 ºC, com uma taxa de redução de temperatura de 0,1 ºC/h e com uma velocidade de rotação da plataforma de 180 rpm. O processo de crescimento durou 90 horas.

No final obteve-se um cristal com dimensões 5x5x15 mm3, representado na figura7.8.

Figura 7.8: Imagem do cristal de KDP obtido no disco inferior da plataforma. O cristal obtido é transparente e tem a forma esperada apresentando poucos ou ne- nhuns defeitos visíveis a olho nu, à excepção junto da semente de cristal utilizada para o seu crescimento que ficou no interior da parte de baixo do cristal formado.

7 . 2 . C R E S C I M E N T O D O C R I S TA L

Após o crescimento, procedeu-se à remoção da face piramidal do cristal, com recurso a uma lixa seca fina de granulação entre 300 e 600, e ao seu polimento, com recurso a uma lixa seca muito fina de granulação superior a 600, de forma a obter-se um cristal com uma forma prismática. Não foram utilizadas lixas de água dado que o cristal é higroscópico. A figura7.9mostra o cristal após o polimento com a lixa.

Figura 7.9: Imagem do cristal de KDP polido.

Para outros ensaios de crescimento do cristal realizados com taxas de arrefecimento superiores a 0,1 ºC/h, verificou-se um menor tamanho dos cristais de KDP obtidos com- parativamente com o cristal representado na figura 7.8, o que se pode dever à maior quantidade de soluto que precipita no intervalo de uma hora e que nucleia noutros locais do reactor, não sendo todo aproveitado para o crescimento do cristal.

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Va l i da ç ã o d o S i s t e m a d e C r i s ta l i z a ç ã o

8.1

Medição do Coeficiente Electroóptico do Cristal de KDP

A matriz de coeficientes electroópticos lineares para o cristal de KDP é a seguinte [13]:

rij=                             0 0 0 0 0 0 0 0 0 r41 0 0 0 r52 0 0 0 r63                             com        i = 1, ..., 6 j = 1, 2, 3 (8.1)

Os coeficientesr41er52são iguais pelo que existem apenas dois coeficientes indepen- dentes, or41e or63. Neste trabalho procedeu-se à medição do coeficiente electroóptico

r63. Esta medição é feita aplicando-se o campo eléctrico nos planos 12 ou 21 com o eixo óptico no eixo 3, como está representado na figura8.1[13].

Figura 8.1: Ilustração da configuração para a medição do coeficiente electroóptico r63

C A P Í T U L O 8 . VA L I DAÇ ÃO D O S I S T E M A D E C R I S TA L I Z AÇ ÃO

Para a medição do coeficiente electroópticor63do cristal de KDP, recorreu-se à mon-

tagem experimental representada no esquema da figura8.2.

Figura 8.2: Esquema da montagem experimental utilizada para a medição do coeficiente electroópticor63do cristal de KDP.

O suporte onde está colocado o cristal é constituído por duas placas rectangulares de aço inoxidável às quais estão coladas duas placas de vidro revestidas por óxido de índio- estanho, que é um óxido transparente e condutor. A cada uma das placas de vidro foi fixado um fio de cobre com recurso a uma cola condutora de prata. O cristal encontra-se entre essas duas placas com o seu eixo óptico perpendicular à altura delas. Antes de se proceder à medição do coeficiente electroóptico, foi necessário o alinhamento do feixe laser com os restantes componentes da montagem experimental. A imagem da montagem experimental encontra-se representada na figura8.3.

Figura 8.3: Imagem da montagem experimental utilizada para a medição do coeficiente electroópticor63do cristal de KDP.

Para se proceder ao alinhamento do eixo óptico do cristal com a direção de propa- gação do feixe foi feito incidir um cone de luz no cristal, observando-se um padrão de interferência entre polarizadores cruzados num ecrã, neste caso, na barreira. Para o caso do KDP, que é um cristal uniaxial, o alinhamento é aferido ajustando a posição do cristal

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segundo as três dimensões x, y e z, relativamente ao cone de luz, por forma a se observar uma cruz de malta simétrica na barreira. Uma ilustração da incidência do cone de luz no cristal encontra-se representada na figura8.4.

Figura 8.4: Ilustração da incidência do cone de luz no cristal de KDP.

O padrão obtido após o alinhamento encontra-se representado na imagem da fi- gura8.5.

Figura 8.5: Imagem da cruz de malta observada após o alinhamento de todos os compo- nentes.

Após feito o alinhamento foi aplicado um campo eléctrico no cristal, com recurso a uma fonte de alta tensão, por aplicação de uma diferença de potencial entre as duas placas condutoras, o que leva a uma mudança do índice de refracção do cristal que se reflecte numa diferença na transmissão, por alteração da direcção de polarização da luz. A tensão aplicada foi sendo alterada até que a intensidade do feixe fosse máxima.

O valor de tensão obtido foi cerca de 8,60 kV, pelo que recorrendo à equação5.7e sabendo que d = L = 0,50 cm, λ0 = 632,8 nm en = n0 = 1,5074, foi possível calcular o valor do coeficiente electroópticor63do cristal. Os valores dos coeficientes electroópticos padrão e obtido e os valores do desvio, da incerteza, δ(r63), e da incerteza relativa associa- das estão representados na tabela8.1. As equações utilizadas para o cálculo do desvio, de

δ(r63) e da incerteza relativa encontram-se no apêndiceD.

Sabendo que o valor padrão do coeficiente electroópticor63é de 10,6 pm/V para o comprimento de onda de 632,8 nm e o valor do coeficiente electroóptico obtido é de

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Tabela 8.1: Valores dos coeficientes electroópticos padrão e obtido e do desvio, de δ(r63) e da incerteza relativa. Valor Padrão (pm/V) Valor Obtido (pm/V) Desvio (%) δ(r63) (pm/V) Incerteza Relativa (%) 10,6 10,7 0,9 1,5 14,0

(10,7 ± 1,5) pm/V, é possível verificar que o valor padrão se encontra dentro do intervalo [10,7 - 1,5, 10,7 + 1,5] pm/V = [9,2, 12,2] pm/V, o que mostra que o valor obtido está em concordância com o valor padrão. A incerteza relativa obtida deve-se principalmente a erros sistemáticos causados pela imprecisão no valor da razãod/L, devido ao alinhamento

imperfeito do cristal. Embora o valor da incerteza relativa seja de 14,0 %, o baixo desvio de 0,9 % do valor obtido em relação ao valor padrão e a concordância dos dois valores permitem provar o funcionamento do sistema de cristalização desenvolvido, no sentido em que este tem a capacidade de produzir cristais de KDP com boa qualidade óptica.

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C o n c lu s ã o

Foi desenvolvido um sistema de crescimento de cristais de KDP a partir de solução que utiliza um cristalizador do tipoHolden, que funciona através de um processo de redução

de temperatura. O sistema é constituído por um reactor de vidro, uma plataforma rotativa de aço inoxidável e um banho termostatizado programável cuja temperatura é controlada a partir de um computador. A plataforma de aço inoxidável, que serve como suporte da semente de cristal escolhida para crescimento, está ligada a um motor que permite a rotação da semente dentro do reactor de vidro onde é colocada a solução de KDP e onde se dá o crescimento do cristal. Para controlo da taxa de redução de temperatura da solução, o reactor é colocado dentro do banho termostatizado programável. A programação foi feita emPython e envolveu a criação de uma interface gráfica para o utilizador.

A produção do cristal de KDP consistiu em duas fases. Na primeira fase foram produ- zidas sementes de cristal pelo processo de evaporação de solvente e na segunda fase foi feito o crescimento do cristal pelo processo de redução de temperatura, a partir de uma das sementes de cristal formadas. Tanto as sementes como o cristal obtido apresentam as formas previstas e regulares com transparência e poucos ou nenhuns defeitos visíveis a olho nu. De entre os vários ensaios realizados o maior cristal conseguido tem dimensões 5x5x15 mm3, tendo sido obtido a partir de uma semente de cristal com dimensões 2x2x4 mm3, o que superou as expectativas.

Para fazer a validação do sistema construído foi medido o coeficiente electroóptico

r63do cristal. O valor obtido foi de (10,7 ± 1,5) pm/V, que está muito próximo do valor padrão de 10,6 pm/V com um desvio inferior a 5 %, o que demonstra o funcionamento do sistema de cristalização desenvolvido, no sentido em que este permite a produção de cristais de KDP com boa qualidade óptica.

De forma a dar continuidade ao projecto e optimizar ainda mais o processo de forma- ção do cristal, podem ser aplicadas algumas melhorias ao sistema desenvolvido, como a

C A P Í T U L O 9 . C O N C LU S ÃO

utilização de tubos de vidro a revestirem os varões roscados da plataforma de aço ino- xidável, de forma a evitar ao máximo a criação de vórtices nos varões junto à superfíce da solução, e a aplicação de aditivos orgânicos em solução, como o NTA e o EDTA, que se ligam quimicamente às impurezas e que permitem a diminuição do seu efeito no crescimento dos cristais.

Acredita-se que o desenvolvimento e implementação das melhorias referidas permiti- rão uma optimização do sistema construído, possibilitando a obtenção de cristais de KDP com dimensões maiores.

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A p ê n d i c e

A

Ta b e l a s

A.1

Tabela dos valores medidos de tensão aplicada e de

velocidade de rotação do motor

Tabela A.1: Valores medidos de tensão aplicada e de velocidade de rotação do motor. Velocidade de rotação (rpm) Tensão aplicada (V)

5 0,38 10 0,61 30 1,60 40 2,20 60 3,00 80 4,10 100 5,20 120 6,20 150 7,50 170 8,60 200 10,40

A P Ê N D I C E A . TA B E L A S

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