• Nenhum resultado encontrado

PARTE 2: TRABALHOS DESENVOLVIDOS NO ÂMBITO DA ATIVIDADE

3. ESTRATÉGIAS DE MARKETING APLICADAS À FARMÁCIA COMUNITÁRIA

3.4 Criação do Facebook da Farmácia

Atualmente vivemos na era da comunicação e das redes sociais. As redes sociais, como é o caso do Facebook, desempenham um papel quase vital no dia-a-dia de grande parte população. Desta forma, e por estar consciente do impacto que teria, propus, durante o período de estágio na Farmácia S.Roque da Lameira, a criação de uma página do Facebook, ferramenta de marketing que considero fundamental para impulsionar uma empresa. Este é um poderoso método para desenvolver um maior relacionamento com os clientes e tirar proveito disso para criar melhorias. Os motivos para a utilização de um

Facebook numa Farmácia Comunitária são vários:

1. Aumentar a proximidade com o público e possibilidade de abordar o cliente a qualquer hora;

2. Possibilidade a divulgação das campanhas e promoções em vigor aos utentes que não frequentam a Farmácia;

3. Conhecimento das necessidades do público;

4. Disponibilizar informações de cariz científico para a promoção da saúde e educação do doente.

É também importante saber a forma correta para se fazer publicações no

Facebook de uma empresa. Não se devem repetir mensagens nem fazer publicações

excessivas, visto que a publicidade em demasia pode fazer com que uma pessoa deixe de seguir a página de Facebook.

40

Assim, durante o estágio em farmácia comunitária, fiquei responsável por realizar publicações regulares na página, para a manter ativa, para divulgar as promoções em vigor na farmácia e transmitir informação científica relevante. Algumas publicações efetuadas podem ser consultadas no anexo VI. Com a criação da página do Facebook na Farmácia S.Roque da Lameira, concluo que a proximidade e intimidade entre o público e a equipa da farmácia melhoraram e a divulgação dos serviços prestados. A página de Facebook oferece um conjunto de funcionalidades que, tirando o máximo partido delas, ajudarão a expandir e solidificar a base de clientes.

3.5 Conclusão

As estratégias de marketing têm um papel determinante no sucesso e manutenção de uma empresa. No ambiente concorrencial que se vive, atualmente, no setor da farmácia comunitária, o marketing deve ser utilizado como uma ferramenta auxiliar de trabalho para melhorar o atendimento aos utentes e não deve ser confundido com publicidade de produtos. Com o objetivo de melhorar os lucros e rentabilidade da Farmácia, deve-se apostar em estratégias de marketing e merchandising para fazer face às mudanças do setor farmacêutico.

41

REFERÊNCIAS

[1] Conselho Nacional de Qualidade. Boa Práticas Farmacêuticas para a farmácia

comunitária (BPF). Ordem dos Farmacêuticos. 2009.

[2] Santos HJ, Cunha IN, Coelho PV, Cruz P, Botelho R, Faria G, Marques C, (2009).

“Boa Práticas Farmacêuticas para a farmácia comunitária”. Conselho Nacional de Qualidade, Ordem dos Farmacêuticos, 3ª edição, 1-53.

[3] Ministério da Saúde (2007), Decreto-Lei n.º 307/2007 de 31 de Agosto, “Regime

Jurídico das Farmácias de Oficina”. Diário da República, 1ª série, n.º 168.

[4] Ministério da Saúde (2006), Decreto-Lei n.º 176/2006 de 30 de Agosto, “Estatuto do

Medicamento”. Diário da República, 1ª série, n.º 167.

[5] Ministério da Saúde (2011), Decreto-Lei n.º 25/2011 de 16 de Junho, “Obrigatoriedade

de indicação do preço de venda ao público na rotulagem dos medicamentos”. Diário da

República, 1ª série, n.º 115.

[6] Ministério da Saúde. Decreto-Lei n.º 176/2006 de 30 de Agosto. [Internet]. Diário da

República, 1.ª série, nº 167. Disponível em

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/LEGISLACAO/LEGISLACAO_FAR MACEUTICA_COMPILADA/TITULO_III/TITULO_III_CAPITULO_I/035-

E_DL_176_2006_VF.pdf [acesso em: 10/07/15]

[7] Ministério da Saúde (2012), Portaria n.º 137-A/2012 de 11 de Maio, “Regime Jurídico

das regras de prescrição de medicamentos”. Diário da República, 1ª série, n.º 92.

[8] INFARMED I.P. (2014). “Normas relativas à dispensa de medicamentos e produtos de

saúde”. Disponível em:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_HUMANO /PRESCRICAO_DISPENSA_E_UTILIZACAO [acesso em: 10/07/15]

[9] Ministério da Justiça (1993), Decreto-Lei n.º 15/93 de 22 de Janeiro, “Regime Jurídico

do tráfico e consumo de estupefacientes e psicotrópicos”. Diário da República, 1ª série A, n.º 18.

[10] Ministério da Justiça (1994), Decreto Regulamentar n.º 61/94 de 12 de Outubro,

“Regime Jurídico do tráfico e consumo de estupefacientes e psicotrópicos”. Diário da

42

[11] Ministério da Saúde. Portaria nº137-A/2012 de 11 de Maio. [Internet]. Diário da

República, 1ºserie, nº 92. Disponível em:

http://dre.pt/pdf1sdip/2012/05/09201/0000200007.pdf [acesso em: 10/07/15]

[12] Gabinete do Secretário de Estado da Saúde. Despacho nº 4322/2013 de 25 de

Março. [Internet]. Diário da República, 2º serie, nº59. Disponível em: http://dre.pt/pdf2sdip/2013/03/059000000/1042710427.pdf [acesso em: 11/07/15]

[13] INFARMED, I. P. Saiba mais sobre Psicotrópicos e Estupefacientes. Saiba mais

sobre, n.º 22, 2010. Disponível em:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PUBLICACOES/TEMATICOS/SAIB A_MAIS_SOBRE/SAIBA_MAIS_ARQUIVO/22_Psicotropicos_Estupefacientes.pdf [acesso em: 11/07/15]

[14] Ministério da Saúde. Portaria n.º 594/2004 de 2 de Junho. [Internet]. Diário da

República, I série-B, n.º 129. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/LEGISLACAO/LEGISLACAO_FAR MACEUTICA_COMPILADA/TITULO_III/TITULO_III_CAPITULO_II/portaria_594-2004.pdf [acesso em: 29/06/15]

[15] Ministérios da Economia e da Saúde. Portaria n.º 769/2004 de 1 de Julho. [Internet].

Diário da República, 1º série-B, n.º 153. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/LEGISLACAO/LEGISLACAO_FAR MACEUTICA_COMPILADA/TITULO_III/TITULO_III_CAPITULO_V/portaria_769-2004.pdf [acesso em: 29/06/15]

[16] Ministério da Saúde. Decreto-Lei n.º 189/2008 de 24 de Setembro. [Internet]. Diário

da República, 1.ªsérie, n.º 185. Disponível em: http://dre.pt/pdf1sdip/2008/09/18500/0682606905.pdf [acesso em: 29/06/15]

[17] QUALFOOD. Disponível em:

http://qualfood.com/index.php?option=glossario&word=&letter=s&pag=4&regpag=10 [acesso em:30/06/15]

[18] Ministério do Desenvolvimento Rural e das Pescas Ministério da Agricultura.

[Internet]. Decreto-Lei n.º 148/2008 de 29 de Julho. Diário da República, 1.ª série, n.º 145. Disponível em: http://dre.pt/pdf1sdip/2008/07/14500/0504805095.PDF [acesso em: 30/06/15]

43

[19] INFARMED: Farmacovigilância. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PERGUNTAS_FREQUENTES/MED ICAMENTOS_USO_HUMANO/MUH_FARMACOVIGILANCIA#P2 [acesso em: 30/06/15]

[20] VALORMED: http://www.valormed.pt/ [acesso em: 30/06/15]

[21] World Heart Federation. Disponível em: http://www.world-heart-federation.org/cardiovascular-health/global-facts-map/ [acesso em: 19/05/15]

[22] Programa Nacional para as doenças Cerebro-Cardiovasculares. Doenças Cardio-

CerebroVasculares em números. INE, IP; DGS (2014). Disponível em: http://www.dgs.pt/estatisticas-de-saude/estatisticas-de-saude/publicacoes/portugal-

doencas-cerebro-cardiovasculares-em-numeros-2014-pdf.aspx [acesso em: 22/05/15]

[23] World Heart Federation. Cardiovascular Disease risk factors. Disponível em: http://www.world-heart-

federation.org/fileadmin/user_upload/documents/Fact_sheets/2012/PressBackgrounderAp ril2012RiskFactors.pdf [acesso em 22/05/2015]

[24] Portal da Saúde. Disponível em: http://www.min- saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/ministeriosaude/doencas/doencas+do +aparelho+circulatorio/hipertensao+arterial.htm [acesso em: 01/06/15]

[25] Viegas C, (2008). Sal e Doença Cardiovascular. Fatores de Risco; nº10 Jul-Set: 12-

18.

[26] Carretero OA, Oparil S, (2000). Essential Hypertension Part I: Definition and Etiology.

Circulation; 101: 329-335.

[27] Rimoldi SF, Scherrer U, Messerli FH, (2013). Secondary arterial hypertension: when,

who, and how to screen? European Heart Journal; 23.

[28] Norma da Direção-Geral da Saúde. Hipertensão Arterial: definição e classificação.

020/2011.

[29] Oparil S, Zaman A, Calhoun D, (2003). Pathogenesis of Hypertension. Annals of

44

[30] Scientific Advisory Committee on Nutrition, Salt and Health, 2003, pela Plataforma

Contra a Obesidade. Disponível em: http:// www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt

[Acesso 01/06/2015]

[31] Takahashi H, Yoshika M, KomiyamaY, Nishimura M, (2011). The central mechanism

underlying hypertension: a review of the roles of sodium ions, epithelial sodium channels, the renin–angiotensin–aldosterone system, oxidative stress and endogenous digitalis in the brain. Hypertension Research;34: 1147-1160.

[32] Blaustein MP, Leenen F,Chen L, Golovina V, (2012). How NaCl raises blood

pressure: a new paradigm for the pathogenesis of salt-dependent hypertension. Heart

Circulation Physiology; 302: 1031-1049.

[33] Polónia J, Maldonado J, Ramos R, Bertoquini S, (2006). Determinação do Consumo

de Sal numa Amostra da População Portuguesa Adulta pela Excreção Urinária de Sódio .Sua Relação com Rigidez Arterial. Revista Portuguesa de Cardiologia; 25(9): 801-817.

[34] Relatório da Direção Geral da Saúde: Estratégia para a redução do consumo de sal

na alimentação em Portugal (2013). Disponível em: http://www.dgs.pt/?cr=24482 [Acesso em: 10/06/15]

[35] Apolónia J, (2012). Consumo excessivo de sal. Riscos de uma toxicodependência e

formas de a combater. Revista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular;

Setembro/Outubro.

[36] Opara E, Chohan M, (2014). Culinary Herbs and Spices: Their Bioactive Properties,

the Contribution of Polyphenols and the Challenges in Deducing Their True Health Benefits. International Journal of Molecular Science; 15(10): 19183-19202.

[37] Tapsell LC, Hemphill I, Cobiac L, Patch CS, Sullivan DR, Fenech M, et al (2006).

Health benefits of herbs and spices: the past, the present, the future. Medical Journal

Australia; 185(4): S4-24.

[38] Del Rio D, Rodriguez-Mateos A, Spencer JP, Tognolini M, Borges G, Crozier A,

(2013). Dietary (poly)phenolics in human health: structures, bioavailability, and evidence

of protective effects against chronic diseases. Antioxidants and Redox Signal; 18(14):

1818-1892.

[39] Han XZ, Shen T, Lou HX, (2007). Dietary polyphenols and their biological

45

[40] Lopes A, Teixeira D, Calhau C, Pestana D, (2015). Ervas Aromáticas - Uma

estratégia para a redução do sal na alimentação dos Portugueses. Programa Nacional

para a Promoção da Alimentação Saudável.

[41] BONSALT. Disponível em: http://www.bonsalt.pt/ [Acesso em: 16/06/15]

[42] SAL&VIDA. Disponível em: http://sal-vida.com/ [Acesso em: 16/06/15]

[43] Santos FH, Andrade VM, Bueno OF, (2009). Envelhecimento: um processo

multifatorial. Psicologia em estudo, 14(1): 3-10.

[44] Instituto Nacional de Estatística, Resultados Definitivos dos Censos 2011. Disponível

em:

http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=ine_censos_publicacao_det&co ntexto=pu&PUBLICACOESpub_boui=73212469&PUBLICACOESmodo=2&selTab=tab1& pcensos=61969554 [Acesso em: 10/08/15]

[45] Gates GA, Mills JH, (2005). Presbycusis. Lancet; 366: 1111-1120.

[46] Friedman TB, Griffith AJ, (2003). Human Nonsyndromic Sensorineural Deafness.

Annual Review of Genomics and Human Genetics; 4: 341–402.

[47] Irwin J, (2006). Basic Anatomy and Physiology of the ear. Infection and Hearing

Impairment.

[48] Wiley TL, Cruickshanks KJ, Nondahl DM, Tweed TS (1999). Aging and middle ear

resonance. Journal of the American Academy of Audiology; 10: 173–179.

[49] Pereira L, (2009) Contributo para o estudo da etiologia genética da presbiacusia em

Portugal.

[50] Helzner EP, Cauley JA, Pratt SR, Wisniewski SR, Zmuda JM, Talbott EO, (2005).

Race and sex differences in age-related hearing loss: the Health, Aging and Body Composition Study. Journal of the American Geriatrics Society; 53(12): 2119.

[51] Sprinzl GM, Riechelmann H, (2010). Current trends in treating hearing loss in elderly

people: a review of the technology and treatment options - a mini-review. Gerontology;

56(3): 35.

46

[53] Veras RP, Mattos LC, (2007). Audiology and Aging: literature review and current

horizons. Revista Brasileira Otorrinolaringologia; 73(1): 128-134.

[54] Isaacsnon JE, Vora NM, (2003). Differential Diagnosis and Treatment of Hearing

Loss. American Family Physicion; 68(6): 1125-1132.

[55] Merchant SN, Nadol JB, (2010). Schuknecht’s Pathology of the Ear. 3rd ed. People’s

Medical Publishing House, EUA.

[56] Gates GA, Murphy M, Rees TS, Fraher A, (2003). Screening for handicapping

hearing loss in the elderly. Journal of Family Practice; 52: 56–62.

[57] Gstoettner WK, Van de Heyning P, O’Connor AF, Morera C, Sainz M, Vermeire K, et

al (2008). Electric acoustic stimulation of the auditory system: results of a multicentre investigation. Acta Oto-laryngologica; 12: 1-8.

[58] Yawn R, Hunter JB, Sweeney AD, Bennett ML, (2015). Cochlear implantation: a

biomechanical prosthesis for hearing loss. F1000Prime Reports; 7: 45.

[59] Vio MM, Holme RH, (2005). Hearing loss and tinnitus: 250 million people and a

US$10 billion potential market. Drug Discovery Today; 10: 1263–1265.

[60] Audispray. Disponível em: http://www.audispray.com/en/audispray.php [Acesso em: 11/08/15].

[61] Audimer. Disponível em: http://www.omega-pharma.pt/produtos/outros/limpeza-de- ouvidos/audimer-solucao-isotonica/ [Acesso em: 11/08/15].

[62] Docuspray. Disponível em : http://www.ferrazlynce.pt/pt/docuspray [Acesso em: 11/08/15].

[63] Ciorba A, Bianchini C, Pelucchi S, Pastore A, (2012). The impact of hearing loss on

the quality of life of elderly adults. Clinical Interventions in Aging; 7: 159-163.

[64] Sheaff R, (2002). Responsive healthcare: Marketing for a public service. Open

University Press, Buckingham.

[65] Kotler P, (2000). Marketing in the Twenty-First Century. In: Kotler P, eds. Marketing

Management, 10th Edition, Millenium, New Jersey.

[66] Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing. Disponível em:

47

[67] Kotler P, (2000). Marketing in the Twenty-First Century. In: Kotler P, eds. Marketing

Management, 10th Edition, Millenium, New Jersey.

[68] Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing. Disponível em:

48

ANEXOS

Anexo I- Quantidades diárias recomendadas de sal e sódio pela OMS. Tabela adaptada de [30].

Idade

Quantidade Máxima Diária

Recomendada

Sódio (g)

Sal (g)

0 - 6 meses 0,2 0,6 7 - 12 meses 0,3 0,8 1 - 3 anos 0,5 1,3 4 - 6 anos 0,7 1,8 7 - 10 anos 1,2 3 11 - 14 anos 1,6 4 Adultos 1,9 5

49 Anexo II

Legenda: Visão geral das vias propostas pelas quais o sal e a secreção endógena de ouabaína aumentam a atividade simpática, aumentando a atividade dos nervos simpáticos periféricos e a constrição arterial na hipertensão essencial. ACTH: hormona adrenocorticotrófica; CSF: Fluído Cerebroespinal. Adaptado de [32].

50

Anexo III - Exterior e interior do panfleto distribuído aos utentes da Farmácia S.Roque da

Lameira

51

Anexo III - Exterior e interior do panfleto distribuído aos utentes da Farmácia S.Roque da

Lameira

52

Anexo IV- Classificação da perda auditiva segundo Schuknecht’s [55].

Classificação

Descrição

Sensorial

Resulta da degeneração do órgão de Corti, induzindo perda auditiva na faixa de alta frequência. É causada principalmente por danos nas células ciliadas externas. Pouco comum e relaciona-se apenas com 5% dos

casos de presbiacusia.

Neuronal

Com base em dados histológicos, define-se como a perda de mais de 50% dos neurónios cocleares. Esta perda resulta na

diminuição da discriminação da fala e, no caso de se verificar uma perda de 90% ou mais, o doente apresenta uma alteração no

limiar da audição.

Metabólica

Todos os valores de frequência são afetados e resulta da atrofia da estria vascular. A perda de tecido estrial causa alterações no transporte de potássio, o que

resulta numa diminuição do potencial endolinfático. O tipo metabólico é a principal causa de presbiacusia. Sabe-se que a perda auditiva de alta frequência está

muito associada com a perda de potencial endolinfático.

Condutiva

Verificam-se alterações degenerativas resultantes da rigidez na área basal da cóclea. Manifesta-se por uma perda

auditiva de baixa frequência.

Mista

Resulta da combinação dos tipos de presbiacusia referidos. É caracterizada por

uma perda auditiva suave e um aumento abrupto no limiar das altas frequências. Também se observa a perda de células ciliadas externas na área basal da cóclea

e a grave perda de neurônios cocleares (50% ou mais) e da estria vascular (30%

ou mais).

Indeterminada

Não há correlação entre o padrão audiométrico e alterações patológicas

53

58

Anexo VI - Aspeto da página de Facebook da farmácia e algumas publicações

efetuadas.

59

Anexo VI - Aspeto da página de Facebook da farmácia e algumas publicações

efetuadas.

I

SARA MAGALHÃES DA SILVA DIAS

Hospital Garcia de Orta, Almada

II

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

III

Declaração de Integridade

Eu, Sara Magalhães da Silva Dias, abaixo assinado, nº 201000066, aluno do

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da

Universidade do Porto, declaro ter atuado com absoluta integridade na elaboração

deste documento.

Nesse sentido, confirmo que NÃO incorri em plágio (ato pelo qual um indivíduo,

mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou

partes dele). Mais declaro que todas as frases que retirei de trabalhos anteriores

pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas

palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, ____ de _________ de ______

IV

AGRADECIMENTOS

O estágio nos Serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Horta foi uma experiência bastante enriquecedora, que me permitiu entrar em contacto com a realidade farmacêutica no hospital. Esta etapa foi sobretudo de adquirir conhecimentos e pô-los em prática com o contributo de várias pessoas. Desta forma, quero fazer os devidos agradecimentos.

Em primeiro lugar, agradeço à Professora Doutora Irene Jesus, pela disponibilidade e pelo profissionalismo demonstrado na altura em que exprimi o meu interesse de realizar o estágio nos Serviços Farmacêuticos de um Hospital fora do Grande Porto. A celeridade de todo o processo foi, sem dúvida, um grande incentivo à minha decisão de me mudar temporariamente para Lisboa de forma a realizar o meu sonho de desenvolver parte do estágio em Farmácia Hospitalar.

Um especial e sentido agradecimento ao Dr. Armando Alcobia, Diretor dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Horta, por todo o apoio dado ao longo deste estágio. Obrigada pela compreensão e por me ter orientado nesta nova etapa da minha vida, da qual recolho bons ensinamentos que certamente guardarei na minha memória. Obrigada pela confiança que depositou em mim para a apresentação de um trabalho nas 8ªs Jornadas de Farmácia Hospitalar. Por todo o conhecimento transmitido, por todos os momentos de integração proporcionados e por toda a motivação diária para fazer melhor o mais sincero obrigada.

Obrigada a todos os Farmacêuticos Hospitalares do Hospital Garcia de Horta, pelo apoio, pelas críticas construtivas, pelo companheirismo, pela troca de experiências e pelos momentos de boa disposição. Todos desempenharam um papel crucial na minha aprendizagem.

Obrigada a todos os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, aos Assistentes Operacionais e aos Administrativos dos Serviços Farmacêuticos pela disponibilidade e ajuda prestada ao longo do estágio.

"Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida."

V

ABREVIATURAS

AA - Assistente Administrativo

ACSS - Administração Central de Sistemas de Saúde AIM- Autorização de Introdução no Mercado

AO- Assistentes Operacionais

AUE - Autorização de Utilização Especial CFT - Comissão da Farmácia e Terapêutica CIM- Centro de Informação do Medicamento DCI - Denominação Comum Internacional

DIDDU - Distribuição Individual Diária em Dose Unitária DTC- Distribuição Tradicional ou Clássica

EC - Ensaios Clínico EP - Embolismo Pulmonar FEFO - First Expired, First Out FH- Farmacêutico hospitalar

FHNM- Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos FIFO - First In, First Out

HEPA - High Efficiency Particulate Air HGO- Hospital Garcia de Horta

INCM - Imprensa Nacional da Casa da Moeda

INFARMED - Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento MFH- Manual de Farmácia Hospitalar

NP - Nutrição Parentérica PDA - Personal Digital Assistant PV - Prazo de Validade

RECORD - Regulation of Coagulation in Orthopaedic Surgery to Prevent Deep Vein Thrombosis and Pulmonary Embolism

RN - Reposição de Níveis SAM- Serviço Apoio Médico SF - Serviços Farmacêuticos

SGICM - Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento TDT- Técnico Diagnóstico e Terapêutica

TEV - Tromboembolismo Venoso TVP - Trombose Venosa Profunda UCI - Unidades Cuidados Intensivos UEC - Unidade de Ensaios Clínicos

VI

ÍNDICE

Preâmbulo AGRADECIMENTOS ... IV ABREVIATURAS ... V ÍNDICE ... VI

PARTE 1: RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR

1.OBJETIVO ... 2 2. INTRODUÇÃO ... 2 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ... 3

3.1 Serviços Farmacêuticos Hospitalares ... 3 3.2 Espaço físico ... 3 3.3 Recursos Humanos ... 4 3.4 Sistema Informático ... 5

4. CIRCUITO DO MEDICAMENTO ... 5

4.1 Seleção e aquisição de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos... ... 6

4.1.1 Medicamentos sem Autorização de Introdução no Mercado em Portugal ... 7 4.1.2 Hemoderivados ... 8 4.1.3 Psicotrópicos e Estupefacientes ... 8 4.2 Receção e conferência dos produtos farmacêuticos... 8 4.3 Armazenamento dos medicamentos e produtos farmacêuticos... ... 9 4.4 Gestão de Stocks e controlo de prazos de validade ...10

5. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO ...10

5.1 Distribuição Clássica ...11 5.2 Distribuição Individual Diária em Dose Unitária ...11 5.2.1 Prescrição Eletrónica e Validação ...12 5.3 Distribuição por reposição de níveis ...13 5.4 Circuito de distribuição de medicamentos sujeitos a controlo especial ...13 5.4.1 Estupefacientes e Psicotrópicos ...14 5.4.2 Hemoderivados ...14 5.4.3 Medicamentos extra-formulário ...15 5.4.4 Medicamentos em fase de ensaios clínicos ...15 5.5 Dispensa em regime de ambulatório ...16

VII

6.1 Preparação de Formas Farmacêuticas não estéreis ...18 6.2 Reembalagem ...19 6.3 Preparação de Formas Farmacêuticas estéreis ...19 6.3.1 Medicamentos citostáticos ...19 6.3.2 Nutrição parentérica ...21 7. FARMÁCIA CLÍNICA ...23 7.1 Ensaios Clínicos ...23 7.2 Informação de medicamentos ...24 7.3 Comissões Técnicas ...24 7.3.1 Comissão de Farmácia e Terapêutica ...25 7.3.2 Comissão de Ética ...25

PARTE 2: TRABALHOS DESENVOLVIDOS

CONTEXTUALIZAÇÃO ...27 1. RIVAROXABANO - Nova Era na Terapia Anticoagulante? ...27

1.1 Trombose Venosa Profunda ...27 1.2 Terapêutica convencional ...28 1.3 Mecanismo de ação e indicações terapêuticas do Rivaroxabano ...28 1.4 Reverter os efeitos anticoagulantes ...28 1.5 Ensaios Clínicos ...29 1.6 Conclusão ...29

2. PROJETO DE ACESSIBILIDADE ...31

2.1 Descrição do Projeto ...31 2.2 Norma de Procedimento ...31 2.3 Satisfação dos utentes ...32 2.4 Conclusões ...32

REFERÊNCIAS ...33 ANEXOS ...36

Anexo I: Rivaroxabano - Nova Era na Terapia anticoagulante? ...36 Anexo II: Projeto de acessibilidade ...54 Anexo III: 8ªs Jornadas de Farmácia Hospitalar ...60

1

Parte I

Relatório de Estágio em

Farmácia Hospitalar

2

1.OBJETIVO

O estágio curricular em Farmácia Hospitalar tem como objetivo a aquisição de conhecimentos técnicos e científicos a nível dos Serviços Farmacêuticos de um Hospital, bem como a aplicação dos conhecimentos já adquiridos ao longo dos 5 anos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas à realidade do dia-a-dia num Centro Hospitalar.

2.

INTRODUÇÃO

Este relatório de estágio foi escrito no âmbito da unidade curricular Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, tendo sido realizado no Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada. Deste modo, o presente relatório, visa a descrição objetiva e completa das atividades desenvolvidas pelo farmacêutico a nível hospitalar, nas quais tive oportunidade de participar ou assistir. O estágio teve a duração de 8 semanas, sob a orientação do Dr. Armando Alcobia e foi dividido em períodos de 2 semanas em cada uma das 4 secções que constituem os Serviços Farmacêuticos do HGO.

Os Serviços Farmacêuticos (SF) são, indubitavelmente, uma fração essencial de qualquer unidade hospitalar. O uso responsável do medicamento dentro da unidade hospitalar é garantido graças a todo o conhecimento e profissionalismo do Farmacêutico Hospitalar (FH). O FH é responsável por todo o circuito do medicamento desde a sua aquisição até à dispensa final ao doente. O FH tem que garantir o fornecimento do medicamento em tempo útil ao doente, na dose, forma farmacêutica e quantidade adequadas, assegurando assim a qualidade e segurança do tratamento. O circuito do medicamento dentro de uma unidade hospitalar era algo que desconhecia até à realização do estágio, razão que me motivou a realizar parte do estágio curricular nesta área de intervenção farmacêutica.

No primeiro dia de cada semana, procedi à leitura da documentação relativa a

Documentos relacionados