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CRIMES QUE A MÍDIA COMETE: CALÚNIA, INJÚRIA E DIFAMAÇÃO

Torna-se cada vez mais reiterado o ingresso de ações judiciais envolvendo crimes de mídia praticados pelas redes sociais, especialmente, Facebook, Instagram, e aplicativos como WhatsApp. Na maioria dos casos, ações judiciais envolvendo crimes contra a honra, ou seja, crimes de calúnia, difamação e injúria, previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal Brasileiro.

É o caso, por exemplo, da cobertura “estigmatizante” que a mídia costuma fazer das favelas e periferias das grandes cidades brasileiras, as quais são frequentemente caracterizadas como espaços exclusivos de violência.

O crime de calúnia (art. 138, CP): “Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime”.

TJ-RJ - APELACAO APL 00106674420098190028 RJ 0010667-

44.2009.8.19.0028 (TJ-RJ) Data de publicação: 13/02/2014

Ementa: INDENIZATÓRIA. MATÉRIA JORNALÍSTICA VEICULADA EM

PERIÓDICO DA RÉ. INTENÇÃO DE CALUNIAR. DANO MORAL CONFIGURADO. INCONFORMISMO DAS PARTES. - O réu veiculou matéria jornalística afirmando que o autor, por discussão política, teria agredido uma idosa de mais de 60 anos, que teve o nariz e vários dentes quebrados após a sessão de socos. - A própria idosa, Sra. Antonieta, ao prestar depoimento em juízo, afirmou que seu nariz não chegou a ser fraturado, tampouco teve dente quebrado. - Ademais, como bem pontuado pelo magistrado sentenciante, a demandada sequer trouxe aos autos o exame de corpo de delito que a Sra. Antonieta aduziu ter realizado em Macaé, pelo que restaram isolados os depoimentos do Sr. Ademir e de sua tia, ouvida na qualidade de informante, quanto à agressão. - Nesse diapasão, há de se salientar que houve ofensa à honra do demandante, diante da violação ao dever de comunicação responsável. Destarte, havendo ato ilícito lesivo à honra do autor, impõe-se a obrigação de reparar o dano. - A indenização por danos morais devidamente arbitrada em R$ 8.000,00 (oito mil Reais), em consonância com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. - SENTENÇA QUE SE MANTÉM. RECURSOS AOS QUAIS SE NEGA PROVIMENTO.

Diante da jurisprudência mencionada podemos notar o quão fácil é expor uma pessoa, e ao mesmo tempo como a justiça entende ser correta a penalização. Vemos que o jornalista veiculou uma matéria de um falso crime, colocando assim a vida de alguém em risco sem pensar nas consequências. Poderia o autor da ação ter sido “linchado”, foi o autor criticado, foi o autor abalado emocionalmente. Sendo assim o juiz arbitrou indenização por danos morais em R$ 8.000,00

.

Muito comum nas redes sociais, desde acusar alguém de ter roubado, até acusações mais sérias como estupro e homicídio, aplicando-se a mesma pena também para quem propala ou divulga a informação. Acontecem pelos mais variados motivos, vingança, intuito de humilhar a pessoa publicamente, atinge diretamente a moral e a honra. O Anonimato é um fator positivo para o criminoso, que se vale disso para perpetrar desmandos com a certeza da impunidade.

O crime de difamação (art. 139, CP): “Imputar a alguém fato ofensivo à sua reputação”.

Nucci (2005: 564) nos esclarece que difamar é, em outros termos, "desacreditar publicamente uma pessoa, maculando-lhe a reputação". Essa ofensa deve chegar ao conhecimento de uma terceira pessoa, deve haver também a intenção de ofender, devendo-se distinguir se a informação é ou não verídica, já que mesmo que seja se imputar a vítima má fama, trata-se de difamação.

O crime de injúria (art. 140, CP): “Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”. Segundo Jesus (2010, p. 261), “é a ofensa à dignidade ou ao decoro de outrem. O CP, por intermédio da incriminação (art. 140), protege a honra

subjetiva, que constitui o sentimento próprio a respeito dos atributos físicos, morais e intelectuais de cada um”. Trata-se, portanto, de afirmações que atacam negativamente as qualidades do acusado, sem a necessidade da ciência de uma terceira pessoal, bastando somente a troca de mensagens entre dois internautas por exemplo.

A honra nada mais é do que o conjunto de qualidades físicas, morais e intelectuais do ser humano, que o faz credor de respeito no meio social em que vive, a honra é um sentimento natural, próprio a todo ser humano, cujo agravo produz um significativo problema psicológico, um abalo moral, geralmente acompanhado de atos de repulsão ao ofensor.

O patrimônio moral do indivíduo, considerado direito fundamental do ser humano, conforme estabelece o artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, sendo inviolável a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Sendo assim, a liberdade de expressão se depara com limitações, como mostrado em nossa legislação. Cada pessoa tem sua opinião, contudo, será responsável pela exteriorização desta.

Dessa forma, crimes de mídia que tenham publicações com conteúdos ofensivos, são alvos do ingresso de ações judiciais, sejam para indenizações de cunho moral ou patrimonial, sejam ações criminais, devido aos excessos indevidos da liberdade de expressão e à proteção que a lei assegura à honra do indivíduo.

5 CONCLUSÃO

Atos processuais devem ser públicos, até mesmo como forma de justificar a própria imparcialidade das decisões prolatadas pelo Poder Judiciário. Com exceção, claro, dos segredos de justiça, havendo respaldo constitucional para tal restrição (art. 5°, incisos V e X, da CF-88) impedindo os órgãos de imprensa a divulgação de qualquer ato ou decisão judicial, sob pena de caracterizar violação ao direito à intimidade com o dever de reparar o dano moral que, no caso, é presumido perante a existência de processo sob segredo de justiça.

Em relação à intimidade, esta deve ser conservada ante a necessidade das pessoas de manterem afastados do público aquilo que lhe é mais íntimo. Dessa forma, em defesa e proteção dos aspectos pessoais da vida amorosa, sexual, familiar ou profissional e até em respeito às ideias, sentimentos e religiosidades, os quais as pessoas queiram manter longe do conhecimento público, a fim de evitar constrangimentos e embaraços é que a Constituição incluiu como direitos fundamentais, o direito à intimidade.

Com o progresso da tecnologia e o surgimento de novos meios de comunicação, o significado da palavra imprensa pode ser compreendido para como o meio de divulgação de informação ao público, seja pelo rádio, televisão e até Internet. O Importante é ser veículo de divulgação de notícias. A definição de liberdade de imprensa só pode ser amplamente entendida se compreendida como realização da democracia. Resume-se a indispensável organização do Estado fundada sob o sufrágio.

A liberdade existe quando a imprensa pode divulgar opinião e informação, se isso não ocorre os meios de comunicação perdem parte de sua função, qual seja esclarecer a sociedade de determinados fatos. É através da divulgação livre de ideias que a democracia pode ser exercida em sua plenitude.

Diante dos aspectos acima traçados, a questão abordada no presente ensaio é de como conciliar a liberdade de expressão com o direito à intimidade e a dignidade da pessoa humana, sendo fundamental nos dias de hoje. Pois, a limitação da liberdade de imprensa, com o fim, por exemplo, de proibir a divulgação da vida privada, pode significar uma brecha para outras formas de censura à imprensa. Por isso, a imprensa, para garantir a liberdade de expressão, deve ser a mais livre possível.

Qualquer forma ou tentativa de limitação pode vir a ser classificado um crime contra a sociedade, visto que é esta a maior interessada em ter obtenção a todas e irrestritas formas e conteúdos informativos. Por outro lado, dar total permissão para os meios de comunicação indicar seus próprios limites pode ocasionar uma lesão aos outros direitos constitucionalmente garantidos, como é o caso do direito à privacidade.

O inciso V do artigo º diz que: “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”. Nesse caso, sempre que uma pessoa for vítima de injúria, difamação ou calúnia, seja por meios eletrônicos ou de rádio ou televisivo, caberá direito de resposta e ainda, direito à determinada indenização em espécie.

A liberdade de imprensa, como todo direito, tem sua demarcação lógica na fronteira dos direitos alheios. À proporção que o próprio artigo 220, parágrafo 1º da Constituição Federal designa, nenhuma lei poderá trazer embaraço à plena liberdade de informação jornalística, observada a privacidade, a honra, a intimidade e a imagem das pessoas.

Dessa forma, tem-se expressa reserva legal que autoriza a restrição à liberdade de imprensa pretendendo preservar outros direitos individuais. Há, destarte, uma aparente colisão de interesses entre a informação e a privacidade.

Portanto, em regra, não há direito absoluto, e para isso aplica-se a ponderação como forma de sanar os eventuais conflitos entre direitos fundamentais como a liberdade de imprensa e o direito à privacidade. Ou seja, quando necessário um se restringirá em favor do outro, porém respeitando seu núcleo existencial de garantia constitucional para não se perder por completo.

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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença (BRASIL, 1988).

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. § 3º Compete à lei federal:

I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;

II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.

§ 4º A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.

§ 5º Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

§ 6º A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade (BRASIL, 1988).

Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;

II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;

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