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3 FERRAMENTAS DE EDIÇÃO DE CATEGORIAS AIML

3.1 Critérios de avaliação:

3.1.5 Critério 5 – Ajuda:

A ajuda ao usuário costuma fazer parte da maioria das aplicações existentes. A ajuda por si só não necessariamente se torna útil, sem um planejamento e uma intenção como ponto de partida. Além disto, deve, abordar o assunto de forma clara e facilitar o encontro da informação desejada. Acima de tudo, deve induzir o usuário a correta utilização da ferramenta. No caso da ferramenta de edição de categorias, objetivo deste trabalho, a ajuda não só deve ser um tópico isolado, como deve ser apresentada automaticamente acompanhando os passos do usuário. Mas, principalmente, deve encobrir os conceitos da liguagem AIML, sendo que, o objetivo da ferramenta é apenas facilitar e acelerar o processo de construção do conhecimento de um agente de conversação.

3.2 FERRAMENTA 1: PANDORABOTS

Utilizando o site pandorabots.com (PANDORABOTS, 2003), usuários podem criar seus próprios agentes de conversação e disponibilizá-los na Internet. O site oferece um serviço de registro onde o usuário pode manter uma conta de acesso gratuito.

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Por meio do cadastro de email e senha, o usuário tem acesso à visualização e edição de seus agentes de conversação, como exemplificado nas figuras 1 e 2.

Figura 1 - Página de acesso ao Pandorabots

Figura 2 - Página contendo todos os agentes de conversação criados pelo usuário

Estes agentes de conversação foram criados apenas com o intuito de exemplificar as opções disponíveis no site.

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Ao clicar no nome do agente de conversação, é exibida a página do mesmo, incluindo todas as opções para edição da base de conhecimento, como mostra a figura 3.

Figura 3 - Página do agente de conversação “AgenteA”

3.2.1 Avaliação – Critério 1:

Com a interface “Treinamento” o usuário poderá definir perguntas e as respectivas respostas que serão cadastradas na base de conhecimento. As perguntas serão os patterns nas categorias, ou seja, as possíveis entradas do usuário. E as respostas serão os templates, com as respostas do agente de conversação para os patterns cadastrados. Cada agente de conversação possui sua própria base de conhecimento, composta por um conjunto de arquivos AIML.

Figura 4 - Interface de Treinamento – Cadastro de categoria atômica - Pergunta

A figura 4 mostra um exemplo de pergunta que pode ser cadastrada. Após clicar no botão “Perguntar”, a página exibe uma sugestão para a resposta do agente de conversação e a opção para o usuário definir outra resposta, como exibido na figura 5.

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Figura 5 - Interface de Treinamento – Cadastro de categoria atômica - Resposta

Ainda na interface “Treinamento”, é oferecida a opção “Alteração de Resposta Avançada”.

Figura 6 - Interface de Treinamento – Alteração de Resposta Avançada

Para alterar o template, existem alguns botões que, ao serem clicados, atualizam o editor de template com a estrutura completa da tag. No entanto, não há qualquer explicação do significado das tags.

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Nesta interface, é possível ainda, definir a dependência de determinado contexto, estabelecido por “that” ou “topic”.

Figura 7 - Interface de Treinamento – Alteração de Resposta Avançada – 2

Esta ferramenta atende parcialmente ao critério de avaliação 1, sendo que, é

possível apenas o cadastro de categorias atômicas, por usuários leigos. Os demais tipos de categorias, modeladas por meio da opção “Alteração de Resposta Avançada”, necessitam de um conhecimento maior da linguagem AIML, no entanto não é oferecido qualquer tipo de orientação neste processo.

3.2.2 Avaliação – Critério 2:

Pandorabots não atende ao critério de avaliação 2, por não possuir a opção de teste das categorias cadastradas ou importadas.

3.2.3 Avaliação – Critério 3:

A opção “Pandorawriter” possibilita a converção de diálogos em categorias. O usuário pode digitar o diálogo no editor, ou carregá-lo com um arquivo texto já existente.

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O arquivo texto pode ser encontrado através da ferramenta de busca como mostra a figura 8.

Figura 8 - Interface Pandorawriter

O diálogo deve conter alternadamente uma pergunta do usuário humano e uma resposta do agente de conversação. Como a pergunta e a resposta podem conter várias linhas, é preciso que cada uma delas seja terminada por uma ou mais linhas em branco, para que a ferramenta possa separá-las.

Através da opção “AIML”, o usuário pode visualizar todos os arquivos que compõem a base de conhecimento de determinado agente de conversação. Os arquivos aparecem classificados pelo primeiro caracter, de acordo com a figura 9. Esta interface também disponibiliza as seguintes opções: clicar no arquivo para editá-lo, copiar arquivos para a máquina local, enviar arquivos para a base de conhecimento e tornar os arquivos ativos ou não. Quando o usuário envia arquivos para a base de conhecimento, existe a opção de converter arquivos texto para AIML.

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Figura 9 - Arquivos AIML classificados

Esta ferramenta atende ao critério de avaliação 3. Permite que o usuário

importe tanto categorias AIML como arquivos texto em forma de diálogos, convertidos posteriormente em arquivos AIML e agregados à base de conhecimento.

3.2.4 Avaliação – Critério 4:

Como visto na figura 9 acima, na interface “AIML”, são listados todos os arquivos AIML que compõem a base de conhecimento do agente. Os arquivos classificados pelo caracter de início dos patterns são disponibilizados pela própria ferramenta, no momento da criação do agente. Porém, o usuário poderá criar novos arquivos e organizá-los da maneira que preferir. Sendo assim, no caso desta ferramenta, a busca é feita somente por arquivo, portanto, Pandorabots não atende ao critério de

avaliação 4.

3.2.5 Avaliação – Critério 5:

Esta ferramenta, apesar de conduzir o usuário na sua utilização, a maioria dos tópicos é voltada para conhecedores da linguagem AIML.

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Possui um link para documentação (em inglês) explicando o funcionamento da linguagem AIML e também links para fóruns de discussão e listas de emails (veja figura 10).

Figura 10 – Suporte Pandorabots

Considerando que, nosso objetivo é justamente omitir os conceitos e a complexidade da linguagem AIML, a ajuda oferecida pela ferramenta Pandorabots

atende parcialmente ao critério de avaliação 5.

3.3 FERRAMENTA 2: AIMLPAD

Este sistema oferece todas as funcionalidades de um editor de texto comum, mas com várias outras funcionalidades adicionais de edição de categorias em AIML.

3.3.1 Avaliação – Critério 1:

AIMLPad não atende ao critério de avaliação 1, por não apresentar opção de cadastro de categorias. Permite somente a edição de arquivos AIML, obrigando o usuário a conhecer a linguagem.

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Para visualizar um arquivo AIML completo e editá-lo, é preciso utilizar a opção “Open” do menu File, de acordo com a figura 11.

Figura 11 - Menu “File” – Open

Esta é a parte do editor de texto do AIMLpad. Esta opção pode ser utilizada apenas por usuários avançados em AIML, considerando que, para construir ou modificar uma categoria, é preciso ter conhecimento das tags. A figura 12 mostra um arquivo AIML pronto para edição.

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3.3.2 Avaliação – Critérios 2 e 3:

Esta ferramenta permite que o usuário teste a sua base de conhecimento através do diálogo com o robô. Antes disto, é preciso carregar os arquivos AIML criados, na base de dados do interpretador. Se o usuário tiver mais de um arquivo AIML representando sua base de dados, ele precisará montar uma lista de todos estes arquivos em um outro arquivo texto simples. Todos os arquivos AIML a serem carregados, devem ser armazenados em um mesmo diretório com o nome de “AIML”. O arquivo texto também deve ser armazenado neste diretório, com o nome de “filelist.txt”, sendo a primeira linha “*.aiml” e a seguinte “<eof>”. O símbolo “*” indica todos os arquivos AIML armazenados no diretório e “<eof>” indica o final do arquivo (AIMLPAD, 2005). O arquivo texto ficará no estilo do Quadro 15.

*.aiml <eof>

Quadro 15 - Arquivo texto com a descrição dos arquivos AIML a serem carregados

Para carregar os arquivos AIML na base de dados do AIMLpad, deve-se escolher no menu “AIML” a opção “Learn...” como mostra a figura 13.

Figura 13 - Menu AIML – Learn...

Após clicar em “Learn...”, o sistema mostra uma caixa de diálogo onde o usuário deve digitar o nome do arquivo texto que contém os nomes dos arquivos AIML que serão carregados. Pode-se utilizar a opção “Browse for Imput File” como auxílio para a busca do arquivo. A figura 14 mostra esta caixa de diálogo, com o botão “Learn AIML”, o qual o usuário deve clicar para que os arquivos sejam carregados.

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Figura 14 - Caixa de diálogo "Learn AIML"

Um outro passo é recomendado para que se tenha maior concordância com os padrões AIML (AIMLPAD, 2005). Este passo é a classificação dos patterns na base de dados, através da opção “Sort” do menu “AIML”, assim como mostra a figura 15. Esta classificação cria um arquivo de patterns em ordem alfabética.

Figura 15 - Menu AIML – Sort

Ainda seguindo o procedimento de teste da base de conhecimento, o usuário poderá efetuar um diálogo simulado pela ferramenta, com a base de conhecimento carregada anteriormente. Para isto, é preciso deixar o editor em branco e clicar na opção “Dialog” do menu “Tools”, como mostra a figura 16.

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A simulação de um diálogo é exemplificada através da figura 17.

Figura 17 - Teste da base de conhecimento através de um diálogo

Esta ferramenta atende parcialmente o critério de avaliação 2, por não permitir o teste de uma categoria, apenas de um ou mais arquivos AIML. Atende

parcialmente ao critério de avaliação 3, por não importar arquivos texto, somente

arquivos AIML, com as categorias já montadas.

3.3.3 Avaliação – Critério 4:

Assim como na maioria dos editores de texto, o AIMLpad oferece as opções de busca de um texto específico “Find” e substituição de texto “Replace”. Possui ainda a opção “Go to line...”, que leva o usuário diretamente à linha desejada do arquivo.

Através desta opção, o log do diálogo será gravado e as categorias utilizadas poderão ser visualizadas e editadas através da opção “Edit Targets”, disponível no mesmo menu.

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A tela exibida na figura 18 mostra todas as opções para edição de categorias. O usuário pode navegar através das categorias clicando no botão “Next”. Existe também a opção de criar novas categorias através desta interface. Mas uma questão que deve ser mencionada, é a dificuldade que usuários iniciantes têm em utilizar a ferramenta. As opções mais sofisticadas de edição, como as funções <random>, <srai>, <sr/>, <think> e tantas outras da linguagem AIML, não estão disponíveis com alguma explicação de uso, ou até mesmo com interfaces mais amigáveis, facilitando o entendimento pelo o usuário. Somente usuários mais avançados na linguagem AIML conseguirão utilizar a ferramenta de forma completa.

A tela de edição de categorias é o ponto central para atualização de categorias individualmente. Enquanto o objetivo do editor AIMLpad é visualizar e alterar o arquivo como um todo, a tela de edição de categorias trás a opção de alterar os mesmos arquivos, em pontos específicos. Mas esta seção trabalha apenas sobre os arquivos carregados na base de dados do interpretador, e não sobre qualquer arquivo AIML (AIMLPAD, 2005).

Se ao invés de navegar através das categorias, o usuário preferir encontrar diretamente uma determinada categoria, poderá fazê-lo através da opção “Search Categories...” do menu AIML.

Figura 19 - Tela de busca de categorias

Na tela da figura 19, foi feita a busca de todas as categorias que começam com a palavra “Ola”. Se o usuário der um duplo clique sobre o pattern, o sistema abrirá a tela para edição da categoria correspondente.

AIMLPad atende parcialmente ao critério de avaliação 4, por permitir a busca

de categorias apenas por Pattern. De acordo com o nosso critério, deveria também permitir a busca por Template.

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3.3.4 Avaliação – Critério 5:

Figura 20 – Sobre a Ferramenta

De acordo com a figura 20, esta ferramenta não atende ao critério de avaliação

5, por não apresentar qualquer tipo de ajuda ao usuário quanto a sua utilização. O única

opção disponível no menu Ajuda, remete o usuário a informações de versão da ferramenta e direitos autorais.

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