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Nos termos da legislação em vigor, a avaliação do rendimento do acadêmico para fins de promoção, certificação ou diplomação realizar-se-á no processo, por meio de exames presenciais, segundo procedimentos e critérios definidos neste projeto. Os exames deverão avaliar competências, conteúdos e habilidades descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso, bem como outras que o Curso se propõe a desenvolver.

com a escola.

Sendo este projeto a expressão materializada de saberes socialmente produzidos e, ao mesmo tempo, a reflexão crítica desses saberes, cabe-lhe o desafio de promover o conhecimento e registrar seus resultados, imprimindo um caráter sistemático e processual às ações avaliativas que redefinam a atuação, buscando o rigor da crítica e da reflexão, para pensar novas diretrizes que levem a um processo continuado.

A avaliação desempenha funções que a tornaram indispensável no processo educativo. Sua função mais evidente é a pedagógica que visa, principalmente, a verificação da aprendizagem do acadêmico, a identificação de suas necessidades e melhoria do processo de ensino e aprendizagem, objetivando a qualidade e realimentação do processo. É também importante a sua função social de certificação dos estudos realizados pelos acadêmicos, compreendida como o domínio das competências curriculares previstas na proposta pedagógica do curso.

A avaliação da aprendizagem terá por objetivo verificar o desenvolvimento do acadêmico nas competências previstas em cada período e sua capacidade de mobilizar conhecimentos e aplicá-los em situações-problema, delineando hipóteses. Será processual e baseada em atividades individuais e coletivas, previstas nos períodos. As atividades produzidas serão acompanhadas e avaliadas pelos tutores, com apoio da equipe de professores formadores.

A avaliação permanente, analisando processos e resultados e acompanhando o ritmo de aprendizagem diferenciada, será uma constante neste processo. Para tanto, a equipe de acompanhamento desenvolverá um monitoramento sistemático do Curso, utilizando um sistema informatizado e buscando um acompanhamento ágil e detalhado de todas as etapas do processo. Desse modo, pretende-se garantir eficiência e rapidez nas intervenções necessárias.

9 APOIO AO DISCENTE

Comprometidos com a inclusão e a transformação social da região o projeto pedagógico pedagógica do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas propõe mecanismos de apoio aos discentes que propõem uma maior aproximação dos estudantes, docentes e servidores técnicos envolvidos no curso com as propostas de inclusão e diversidade do IFNMG.

O curso compromete-se com as Políticas de Inclusão (Dec. N° 5.296/2004), os Direitos Humanos (Resolução CP/CNE nº. 1, de 30 de maio de 2012 ) e a legislação relativa às questões étnico-raciais e indígenas (Leis 10.639/03 e 11.645/08; e Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) abordando tais temáticas de maneira direta, transversal, interdisciplinar ou transdisciplinar em seu currículo, conforme o detalhado neste projeto, ao mesmo tempo em que colabora e pode contar com os serviços prestados pelo IFNMG. Dentre estes destacam-se:

• Núcleo Pedagógico, formado por pedagogos e técnicos em assuntos educacionais-

que se constitui como uma ferramenta de assessoria aos docentes e discentes da instituição, no que diz respeito às dificuldades e problemas vivenciados pela comunidade escolar, principalmente com relação aos aspectos pedagógicos

extensão oferecidos pelo IFNMG.

• A implantação e consolidação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas

(NEABI) que busca fomentar ações, de natureza sistêmica, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, que promovam o cumprimento efetivo das Leis nº. 10.639/2003 e 11.645/2008 e os demais instrumentos legais correlatos.

• Atuação da equipe multidisciplinar da Assistência ao Educando do campus – composta por assistente social, psicólogo, nutricionais, assistentes de alunos e enfermeiro - oferecem diversos serviços aos estudantes buscando contribuir para a promoção do bem-estar biopsicossocial dos discentes e também com a melhoria do desempenho acadêmico, buscando minimizar a reprovação e a evasão escolar.

• Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) que

subsidia o IFNMG nas ações e estudos voltados à inclusão de estudantes com dificuldades na aprendizagem advindas de fatores diversos, a exemplo das altas habilidades, disfunções neurológicas, problemas emocionais, limitações físicas e ausência total e/ou parcial de um ou mais sentidos da audição e/ou visão.

• Política de assistência estudantil, que abarca: Auxílios concedidos a partir de critérios socioeconômicos (Auxílio permanência, Auxílio transporte, Auxílio moradia, Auxílio para aquisições de itens escolares, uniforme e viagens, Auxílio cópia e impressão ) e Auxílios concedidos por mérito acadêmico (Bolsas de monitoria, Bolsas de pesquisa e extensão, etc).

• Sistema de cotas no ingresso: O IFNMG reserva 50% das vagas para estudantes

vindos de escolas públicas, parte delas para candidatos de baixa renda e autodeclarados pretos, pardos e indígenas. Além disso, 5% das vagas serão reservadas para pessoas com deficiência.

10 AVALIAÇÃO DO CURSO

Para o IFNMG Campus Almenara é imperativo que suas ações estejam voltadas para o cumprimento da função social da instituição enquanto Instituto Federal. Daí a importância da autoavaliação como um instrumento de reflexão, e de orientação estratégica para a tomada de decisões e de propostas, que constituirá o seu projeto Institucional.

A avaliação tem como finalidade a permanente melhoria da qualidade e relevância científica e política das atividades desenvolvidas, procurando sempre levar em consideração os diversos aspectos das múltiplas atividades necessárias à sua realização. Trata-se de uma oportunidade única de reflexão, aprendizado e crescimento para a comunidade escolar. O valor pedagógico desse processo é proporcional ao empenho da instituição e à participação, de forma mais democrática e representativa possível, de todos os segmentos da comunidade acadêmica.

A intenção é que a autoavaliação se transforme numa atividade rotineira e inerente à própria missão da Instituição, por se tratar de um princípio básico e norteador da vida acadêmica, propondo envolver toda a comunidade acadêmica em sua dimensão interna e, segmentos da sociedade em sua dimensão externa, constituindo um educativo contínuo, permanente e legítimo a serviço da melhoria da qualidade da instituição.

É importante ressaltar que o modelo de avaliação proposto considera o acompanha- mento e a participação efetiva dos discentes nesse processo, a intenção é assegurar que a percepção dos acadêmicos seja objeto de análise e consideração nas intervenções a

serão utilizados instrumentos a fim de coletar dados junto ao corpo discente, além disso, serão realizadas periodicamente reuniões para tratar de assuntos inerentes ao curso, tais como, organização curricular, infraestrutura, apoio discente, dentre outros aspectos.

O Projeto Pedagógico do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas será avaliado, continuamente, de modo a verificar convergências e divergências entre a proposta planejada e a ação efetiva de implementação dos objetivos, metodologias, relações interpessoais, organização curricular, sistema de avaliação, bem como outros aspectos que interferem, direta ou indiretamente, para o sucesso do ensino e a aprendizagem e para a qualidade do Curso.

Nesta perspectiva, será adotada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) a realização de encontros anuais de comissões constituídas por representantes da gestão, de docentes e discentes, técnicos das áreas pedagógica e administrativa que discutirão possíveis deficiências, impactos, avanços e propostas de reformulações, aperfeiçoamento e inovações do Projeto. Tais discussões irão fundamentar a escolha e tomada de decisões institucionais. Desse modo, pretende-se assegurar a reflexão e dinamicidade de todo o processo pedagógico e o alcance dos objetivos propostos. O processo de autoavaliação será permeado nos termos da lei nº10.861, de 14/04/2004.

11 COORDENAÇÃO, NDE E COLEGIADO DO CURSO

A Coordenação de Curso e Colegiado de Curso são parte essencial do curso para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica, de distribuição de pessoal, compreendendo disciplinas afins, congrega professores e pesquisadores para objetivos comuns de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação do curso planeja a participação do corpo docente e do corpo discente nos trabalhos, desde a concepção do projeto político pedagógico do curso até formação do corpo docente; a formulação e discussão dos planos de ensino e seu caráter interdisciplinar; os processos de avaliação, a indicação da bibliografia; os projetos de pesquisa e de atividades de extensão; as políticas e os planos das práticas pedagógicas; e a normatização para a redação dos trabalhos de conclusão de curso. A coordenação do curso é responsável pela condução e direcionamento do curso e suas atribuições estão regulamentadas pelo Regulamento das Atribuições dos Coordenadores de Curso de Graduação do IFNMG.

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