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Curso sobre Fruticultura de Sequeiro, com foco nas espécies: Spondias tuberosa Arruda

No período de 18 a 19 de agosto de 2016, na Embrapa Semiárido-Petrolina PE, realizou-se um Curso de Sistemas Agroflorestais e Extrativismo com foco nas espécies de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) e maracujá-da-caatinga (Passiflora cincinnata Mast), promovido pela Embrapa Semiárido com apoio da Companhia de Desenvolvimento e Ações Regional – CAR/Secretaria de Desenvolvimento Rural – SDR/Governo da Bahia; Rede de Escolas Famílias Agrícolas Integradas do Semiárido – REFAISA e Projeto Bem Diverso/GEF/PNUD.

O curso objetivou-se em capacitar agentes de assistência técnica e extensão rural – ATER e Professores das Escolas Famílias Agrícolas, sobre práticas e manejo da Fruticultura de Sequeiro, com foco nas espécies de Spondias tuberosa Arruda – Umbu e Passiflora cincinnata Mast. – Maracujá-da-Caatinga em comunidades rurais do Semiárido Brasileiro.

No início do curso, cada uma das Escolas Famílias Agrícolas realizaram um diagnóstico conforme um roteiro proposto para cada unidade de produção familiar (propriedade) localizada no território de atuação da EFA, e que será beneficiada pelo projeto “Fruticultura de Sequeiro no Semiárido Baiano: Alternativa para Inclusão Produtiva da Juventude Rural” da REFAISA. A unidade de produção familiar escolhida deve ser de um dos educandos da EFA e ser referência em relação ao extrativismo de Umbu e Maracujá - da - Caatinga no território (Foto 10).

O diagnóstico foi apresentado pelo grupo de educadores de cada uma das EFAs participantes, em que cada equipe teve 15 minutos para fazer a sua apresentação, indicando as informações levantadas com algumas fotos e o croqui da propriedade, organizados em powerpoint e flip chart. Utilizou-se ainda a dinâmica de análise denominada FOFA (fortaleza, oportunidade, fraqueza e ameaça), para fazer um levantamento das fortalezas e oportunidades, fraquezas e ameaças para o desenvolvimento da Fruticultura de Sequeiro pelas EFA‟s. Após as apresentações, foram levantadas as principais potencialidades e limitações relacionadas às práticas extrativistas do umbu e do maracujá - da - caatinga. A partir destas informações, foram trabalhadas durante o curso as estratégias de manejo para o redesenho dos agroecossistemas diagnosticados, que resultem no fortalecimento do agroextrativismo no território de atuação da EFAs.

No dia 19 de agosto de 2016, realizou-se a atividade prática de propagação para a produção de mudas de Umbuzeiro, Spondias e Maracujá-da-Caatinga. Primeiro realizou-se a propagação por sementes, em que se preparou o substrato para a semeadura em sacos plástico de polietileno preto com 30 cm x 20 cm x 0,02 mm de mudas na proporção de 3:1:1, fazendo- se o uso de 1 kg de superfosfato simples. Para o preenchimento das sacolas, deve-se completar com 4 cm de areia lavada, onde são colocadas três sementes em cada. Antes da semeadura indica-se realizar a quebra de dormência das sementes de Umbuzeiro, no qual se realizou um tratamento físico da semente, que consistiu em retirar com a ponta de uma faca o tecido fibroso do hilo, maior cavidade da semente, para permitir melhor penetração de água e hidratação do embrião.

Pinheiro pesquisador da Embrapa Semiárido relatou-nos que se pode ainda coletar as sementes diretamente do aprisco dos animais, no qual realizam o processo de ruminação facilitando a quebra de dormência das sementes. Outro tipo de quebra de dormência que demonstrou-nos foi a embebição das sementes por 24 horas em certa quantidade de água com esterco. Após isso houve o plantio das sementes de Umbuzeiro diretamente nas sacolas. Relatou-nos, que a propagação do umbuzeiro por sementes começa a produzir a partir de 12 a 18 anos, já pelo método de propagação por enxertia dar-se a partir de 5 anos. Dessa forma, realizou-se a propagação do umbuzeiro pelo método de enxertia por garfagem no topo em fenda cheia, sendo a forma mais recomendada por manter as características da variedade ou da planta matriz que se quer cultivar, o que não é possível pela semeadura direta.

Na prática utilizou-se uma muda de umbuzeiro, no qual retirou-se as suas folhas. Utilizou-se um canivete para fazer a abertura de fenda no porta-enxerto e com cuidado a fenda no garfo, em que o umbu como porta-enxerto (cavalo) e o umbu gigante como enxerto (garfo), logo em seguida encaixou-se o enxerto no porta-enxerto, realizando depois o amarrio com fita de enxertia (Foto 11).

Para a propagação do maracujá-da-caatinga, utilizou-se as sementes que foram submetidas a um processo de extração do arilo, em que se lavou em agua corrente e friccionando-as manualmente contra uma peneira de malha fina, de tamanho inferior ao das sementes para a retirada de todo o envoltório. As mesmas foram secas em local sombreado por 2 dias, acondicionadas em sacos de papel. Em seguida foram embebidas em uma solução de GA4+GA7+1,8% de fenilmetilaminopurina por 48 horas.

Para a semeadura do Maracujá-da-caatinga utilizou-se sacos plásticos de polietileno preto medindo 9 cm de diâmetro e 15 cm de altura. O substrato foi uma mistura de terra de

superfície com esterco de curral curtido na proporção de 3:1, ou seja, três partes de solo e uma parte de esterco.

Recomendou-se colocar sobre o substrato uma camada de areia lavada ou de vermiculita de 2 cm para a semeadura de três sementes. Propagou-se o maracujá-da-caatinga utilizando também o método de enxertia por garfagem com topo cheio, no qual o porta- enxerto foi a Passiflora cicinata e o enxerto Passiflora edulis (Foto 12).

No período da tarde finalizou-se com algumas considerações sobre registro de viveiros no MAPA/Renasem, no qual pudemos entender mais sobre a legislação no que concerne a produção de mudas em viveiro.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio possibilitou-me compreender a importância da educação contextualizada do campo, que é capaz de priorizar o ensino voltado e vinculado à vida e ao trabalho da população do campo, com ênfase na preservação, no manejo e na conservação dos recursos naturais disponíveis nas comunidades.

A Escola Família Agrícola de Sobradinho extrapola o âmbito educacional para se interessar ao homem do campo, resgatando a cultura e o significado da vivencia no campo com dignidade e, ainda, fazer com que seus estudantes possam ver o lugar a partir de sua realidade, podendo adquirir conhecimentos significativos e ser praticado na sua propriedade ou comunidade, promovendo a transformação do seu meio, podendo decidir criticamente entre permanecer ou sair do campo.

A partir desse aspecto, a Pedagogia da Alternância, contribui com este princípio da Educação do Campo, ao propor em suas diretrizes uma articulação entre teoria e prática, por meio da alternância do tempo pedagógico: ora no meio escolar e ora no meio sócio familiar. Sendo assim, as EFAs, ao utilizarem a alternância, utilizam instrumentos próprios como o PE (Plano de Estudo) para auxiliar na implementação desta pedagogia.

Com o estágio percebi como é ampla a área de agronomia, permitindo o contato com diversas situações no campo. Foi possível notar nas atividades, que sempre há uma troca de saberes ao nos relacionar com agricultores, estes detentores de um enorme conhecimento prático.

A partir das experiências obtidas ao longo da realização deste estágio, foi possível compreender as particularidades que regem o campo, as suas necessidades educacionais, de forma que é evidente a importância da metodologia por alternância para a formação destes jovens.

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7 APÊNDICES

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Foto 02. Visita na casa de um estudante.

c

Foto 01. Produção de composto orgânico. a- Estudantes do 7º ano na área de produção. b- Incorporação de restos de verduras e frutas provenientes da cozinha da EFAS. c- Composto em decomposição.

Foto 04. Organização do Seminário Interdisciplinar na EFAS.

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Foto 03. Execução do Pano de Estudo. a- Discussão do PE sobre Manejo da Caatinga. b- Elaboração do PE sobre Planejamento da Propriedade.

Foto 05. Experiência do agricultor familiar Antônio Sabino na I Carava da Agrobiodiversidade.

Foto 06. Socialização das experiências dos grupos na caravana.

Foto 07. Conservação do patrimônio genético de várias espécies de sementes na comunidade de Caiana-PB.

Foto 08. Relatos de experiências com revitalização em microbacias.

Foto 09. Visita a microbacia da comunidade de Riacho Grande em Casa Nova-Ba.

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Figura 10. Apresentação do diagnóstico da propriedade por cada EFA.

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Foto 11. Demonstração de enxertia do umbuzeiro. a- Muda do umbuzeiro. b- Abertura de fenda no porta-enxerto. c- Encaixe do enxerto no porta-enxerto. c- Amarrio.

Foto 12. Demonstração do método de enxertia por garfagem com topo cheio no maracujá-da- caatinga.

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