A tabela 3 traz os cursos oferecidos pelo SENAI-GUARAPUAVA ofertados no ano de 2019 voltados para a construção civil.
Tabela 3 Cursos ofertados SENAI-GUARAPUAVA
CURSOS OFERECIDOS SENAI-GUARAPUAVA 2019 CURSO CARGA HORARIA N° DE VAGAS INVESTIMENTO (R$) Eletricista Instalador Residencial 180 20 880,00 Segurança no Trabalho em Altura (NR-35) 8 20 125,00
Curso Básico - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade (NR-10) 40 20 526,00 Padrão de entrada de energia 12 20 160,00 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) 20 20 95,00 Fonte: SENAI-GUARAPUAVA; 2019
Analisando a tabela 3 pode se observar a pequena quantidade de cursos ofertados na cidade de Guarapuava.
De acordo com o interesse dos participantes, os cursos ofertados não atende a demanda relacionada aos cursos de azulejista e encarregado. Mostrando um nixo a ser explorado pelas escolas/universidades profissionalizantes.
5 CONCLUSÃO
A falta de formação em por cursos profissionalizantes ou qualificação profissional está associada aos trabalhadores do setor da construção civil. Contudo, os resultados obtidos nessa pesquisa mostram que a maioria está interessada em aprimorar seus conhecimentos na área, seja para melhorar seus salários ou a sua produtividade.
Quanto ao perfil social dos entrevistados, todos eram homens, na faixa de idade entre 26 e 45 anos, a maioria casado e com núcleos familiares médios. Todos eles tiveram acesso à educação, contudo a grande maioria completou somente o ensino fundamental. Pode-se concluir através desse perfil que muitos possuem responsabilidade familiar e, apesar de não apresentarem um elevado grau de instrução, estão inseridos no mercado de trabalho. Isso mostra que o setor da construção civil ainda absorve um grande número de trabalhadores com baixo nível de escolaridade.
O perfil profissional dos entrevistados consiste em trabalhadores com mais de 5 anos de serviços no setor da construção civil, que escolheram a profissão pelo salário ou não tiveram outras opções. A maioria trabalhou mais de 2 anos em uma única empresa, contudo trabalharam em mais de 5 empresas do setor. Grandes partes dos entrevistados estavam satisfeitos profissionalmente, todavia uma grande parcela não estava satisfeita com o conhecimento que adquiriu durante sua vida profissional. Grande parcela dos entrevistados possuía carteira assinada, os que não possuíam eram empreiteiros que trabalhavam como autônomos. Um número significativo de trabalhadores já sofreu algum tipo de acidente de trabalho e precisou ficar afastado temporariamente dos serviços.
Sobre a questão de profissionalização, a grande maioria mostrou interesse em se profissionalizar, para melhorar seus salários e até sua produtividade. Apesar do número crescente observado na pesquisa de trabalhadores que mostram interesse em certos cursos, uma parcela ainda julga desnecessário fazer um curso profissionalizante. Isso mostra que o setor da construção civil tem um paradigma em relação qualificação profissional.
A pesquisa verificou que o perfil do trabalhador do setor da construção vem modificando. Nota-se que em breve a mão de obra envelhecida estará dando lugar a
uma mão de obra mais jovem e mais instruída, que estará aberta a novos métodos e uma melhor qualificação. Dessa maneira, espera-se que a construção civil, gradualmente, aumente sua eficácia, credibilidade e desempenho, através do emprego de profissionais mais qualificados.
6 RECOMENDAÇÕES PARA PESQUISAS FUTURAS
Com base nos resultados obtidos por essa pesquisa, recomenda-se:
Avaliar a possibilidade de ampliar os cursos ofertados na área da construção civil em Guarapuava.
Estudar a viabilidade de uma parceria entre o campus UTFPR e o SENAI para aplicação desses cursos.
Continuar atualizando esta pesquisa para uma avaliação do perfil da mão de obra de Guarapuava
Comparar o setor da construção civil de Guarapuava com outros setores da indústria.
Verificar o nível de eficiência da atual mão de obra de Guarapuava. E logo após um treinamento para verificar o retorno financeiro.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAHÃO, L, G, A. Gestão de Mão de Obra na Construção Civil. Projeto Final, Publicação ENC. Projeto Final – Publicação Nº: 142-2011 Curso de Engenharia Civil, AEAT. Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho. 2017. 996f. Ministério da Fazenda, Brasília-DF. Disponível em:< http://www.previdencia.gov.br/dados- abertos/dados-abertos-sst/> Acessado em: 29 set. 2018.
ALWI, Sugiharto. Training Field Personnel for Small to Medium Construction
Companies: An Alternative Tool to Increase Productivity. 2014
AWOLUSI, I.; ASCE, S.M.; MARKS, E. P. E.; VEREEN, S. Qualifications and
Staffing Requirements of Safety Personnel in Construction. A. Struct. Des.
Constr., 2017, 22(4).
BARBOSA, C L, LIMA, A C. Desenvolvimento do Perfil do Trabalhador da
Construção Civil na Cidade de Belém. XXVII Encontro Nacional de Engenharia de
Produção. Foz do Iguaçú. 2007. Disponível
em:<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2007_TR600449_ 0389.pdf>. Acesso em: 16/05/2019.
BRASÍLIA, câmera dos deputados, Projeto de lei N°. 6.867, de 09 de fevereiro de2017 que dispõem sobre a reserva de no mínimo 5%(cinco por cento) das vagas de emprego na área da construção civil de obras publicas, para pessoas do sexo feminino. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/sileg/integras/1528349.pdf>. Acesso em: 14 mai. 2019.
BUFON, N. O perfil da mão de obra na construção civil de Chapecó/SC. Chapecó. Trabalho de conclusão do Curso de Engenharia Civil. 2015.
CAMPOS FILHO, A. S. Treinamento à distância para mão de obra na construção
civil. 2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Construção Civil). Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, 2004. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-16122004 141949/ptbr. php > Acesso em: 09 nov.2018.
CANTISIANI, A, F, CASTELO, A, M. O perfil dos trabalhadores da Construção
Civil. Revista Conjuntura da construção. Março. Rio de janeiro: FGV, 2015.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações 4. Ed. São Paulo: Manole, 2014.
CNI. Confederação Nacional da Indústria. Falta de trabalhador qualificado na indústria da construção. Agência de Notícias CNI. nov. 2013.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Conheça a CNI, 2013. Disponível em:
<http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF80808121B517F40121B54C101746FD.ht m> Acesso em: 14 de mai. 2019.
CORDEIRO, C. C. MACHADO, M. I. G. O Perfil do Operário da Indústria da Construção civil de Feira de Santana: Requisitos para uma qualificação
profissional, 2002. Feira de Santana, BA. Disponível em <http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/26/o_perfil_do_operario_da_industria_da_constr ucao_civil.pdf >. Acesso em 10 nov. 2018.
COSTA, L.: TOMASI, N. O canteiro de obras é escola? Formação e qualificação profissional na construção civil. Teoria e Sociedade, v. 2, n° 17, jun/dez. 2009. Disponível em:<httphttp://tomasiantonio.blogspot.com/2014/06/o-canteiro-de-obras- e-escola-formacao-e_29.html> Acesso em: 10 nov. 2018
DINGSDAG, D. P.; BIGGS, H. C.; SHEAHAN, V. L. Understanding And Defining
OH&S Competency for Construction Site Positions: Worker Perceptions.
Austrália. 2008. Safety Science .46(4):pp. 619-633.
DIEESE – Estudo Setorial da Construção Civil. N° 65. São Paulo: Estudos e
Pesquisas, Maio de 2012. Disponível
em:<http://www.dieese.org.br/estudosetorial/2012/estPesq65setorialConstr>. Acesso em: 16 set 2018.
FONSECA, A. B. I. Procedimento de compatibilização de projetos e o uso do
qualificação ao mestrado. Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo,
GARCIA, F.; DIAS, E. O perfil do trabalhador da construção paulista. Conjuntura da
Construção, n° 2, jun 2011.
GOTO, R. A.; Treinamento de Mão de obra na Construção Civil. 2009. 54f. Trabalho de conclusão de Curso. Universidade Federal de São Carlos-SP.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Variação do PIB Brasil e
Construção Civil (2004 – 2017). Contas Nacionais Trimestrais. Elaborado por Banco de Dados CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Disponível em: <http://www.cbicdados.com.br/menu/pib-e-investimento/pib-brasil-e-construcao- civil>. Acesso em: 28 out. 2018.
LIBRELOTTO, L. I. Modelo para a Avaliação da Sustentabilidade na Construção
Civil nas dimensões econômica, social e ambiental (ESA). Tese de Doutorado –
UFSC –Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção. Florianópolis, SC 2005.
LOBO, E. S. A Classe Operária tem dois sexos. São Paulo. Edit. Brasiliense, São Paulo, 1991.
KURESKI, R. O emprego formal no Paraná pós-crise econômica. Análise
Conjuntural, Curitiba, v. 33, n° 8-6, mai/jun. 2011. Disponível em: Disponível em:
<http://www.ipardes.gov.br/biblioteca/docs/bol_maio_jun_11pdf>. Acesso em: 09 nov. 2018
MAMARI, B, B. Turnover na construção civil: Uma análise de fatores que levam
a alta rotatividade de funcionários. XXXVII Encontro Nacional de Engenharia de
Produção. Joinville-SC, 2017.
MOTTA, P, R. Transformação Organizacional - A teoria e a prática de inovar, Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000
NÓBREGA, P. Levantamento do Perfil da Mão de obra da Construção Civil de
Foz do Iguaçu com Ênfase em Treinamento. Foz do Iguaçu: UDC – União
Dinâmica de Faculdades Cataratas, 2006.
NEVES, Z. A. A qualificação da mão de obra para o aumento da produtividade
em obras de construção civil: Responsabilidades compartilhadas. Curitiba.
Trabalho de conclusão de curso. 2014.
OLIVEIRA, A. M. S. S. Construção e validação de um modelo de transferência
do conhecimento com base em treinamento de operários da construção civil.
2010. 407f. Trabalho de Diplomação (Doutorado em Engenharia Civil) – Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
OLIVEIRA, V. F. O papel da Indústria da Construção Civil na organização do
espaço e do desenvolvimento regional. Congresso Internacional de Cooperação
Universidade-Indústria. Taubaté (SP), 2012.
PAIVA, M. S.; SALGADO, M. S. Treinamento das equipes de obras para
implantação de sistemas da qualidade. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GESTÃO
E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO. São Carlos, SP. 2003. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2003_tr0208_0179.pdf >. Acesso em: 7out.2018.
PESSOA, M. H.; MAIA, K. Qualificação profissional na indústria da construção civil no Paraná: mudanças no emprego e renda no período de 2000 a 2010. Anais da
XVI ANPEC SUL-Encontro de Economia da Região Sul, 2013.
POLIDORO, M.; BARROS, M. V. F.; Novas Políticas, velhos Problemas: O que os
mapas revelam sobre os investimentos no Paraná de hoje. 2009. P. 124-135. 1°
Simpósio Nacional de Recursos Tecnologicos Aplicados à Cartografia e XVIII Semana de Geografia. Maringa-PR.
PRESS, A. EUA geram 235 mil vagas em fevereiro,Valor Econômico, Washington, mar., 2017.
RODRIGUES, M. S.P; SILVA, R, M.; A família e sua importância na formação
do cidadão. Família, saúde e desenvolvimento, v2, n2, p.40-48. Curitiba 2018.
SANTANA, V, S.; ARAÚJO, J, B. Acidentes de trabalho, custos previdenciários e
dias de trabalho perdidos. Revista Saúde Pública, Salvador, 2006.
SANTOS, Márcia T. P. Qualificação profissional na construção civil: estudo de
caso. Trabalho de conclusão de curso de Engenharia Civil – Departamento de
Tecnologia. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2010
SOUZA E SILVA, Maria de Fátima. Gestão da Qualidade na Construção Civil: Uma Abordagem para Empresas de Pequeno Porte. Revista Téchne, 2009.
SUDA, M, K, E; A problemática da qualificação de mão de obra na construção
civil. Especialização em MBA em Gestão de Obras e Projetos da Universidade do
sul de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.
TEIXEIRA, L. P. A indústria de construção Brasileira sob a ótica da demanda
efetiva. Viçosa- MG, 2009.
TEIXEIRA, L. P.; BRAGA, M.J. A construção civil em Minas Gerais:
caracterização geral, concentração industrial, barreiras à entrada e desempenho econômico. Belo Horizonte, MG, 2009
TREVISAN, E, S; LIMA, J, F. Crescimento e desigualdade regional no Paraná: Um
estudo das disparidades de PIB PER CAPITA. Toledo-PR, 2010. Vol. 9-N° 16.
VIEIRA, H. F. Logística aplicada à construção civil: como melhorar o fluxo de produção nas obras. São Paulo: Editora Pini, 2006.
APÊNDICE A - Questionário de Pesquisa 1- Sexo: (A) Masculino (B) Feminino 2- Estado civil: (A) Solteiro (B) Casado (C) União estável (D) Divorciado (E) Outro 3- Faixa etária:
(A) Menos de 18 anos (B) 18 a 25 anos (C) 26 a 30 anos (D) 31 a 35 anos (E) 36 a 45 anos (F) 46 a 55 anos (G) 55 a 65 anos (H) Mais de 65 anos 4- Quantidade de filhos: (A) Nenhum (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) Mais de 3
5- Qual a sua escolaridade? (A) Não estudou
(C) Ensino fundamental 5° a 8° série (antigo ginásio) (D) Ensino médio completo (antigo 2° grau)
(E) Ensino médio incompleto (F) Ensino superior incompleto (G) Ensino superior completo (H) Não sei dizer
6- Há quanto tempo trabalha no ramo da construção civil? (A) A menos de 5 anos
(B) De 5 a 10 anos (C) De 10 a 15 anos (D) De 15 a 20 anos (E) De 20 a 25 anos (F) De 25 a 30 anos (G) Mais de 30 anos
7- Por que você escolheu trabalhar na construção civil? (A) Seguir carreira dos pais
(B) Incentivo de familiares/amigos (C) Profissão que desejava
(D) Salário
(E) Única opção que encontrou
8- Você esta satisfeito com seu trabalho? (A) Sim
(B) Não
9- Em quantas empresas você já trabalhou? (A) 1
(B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5
(F) Mais de 5
10- Qual o maior período de tempo você ficou em uma empresa? (A) 3 meses (B) 6 meses (C) 1 ano (D) 1 ano e meio (E) 2 anos (F) Mais de 2 anos
11- Você esta satisfeito com o conhecimento adquirido? (A) Sim
(B) Não
12- Como adquiriram os conhecimentos necessários pra trabalhar? (A) Aprendeu com os pais
(B) Aprendeu observando o trabalho de outras pessoas (C) Fez curso de formação profissional
13- Qual a importância em fazer um curso de formação profissional? (A) Não acho necessário
(B) Acho interessante
(C) Acho necessário para melhorar minha produtividade (D) Acho necessário para melhora meu salario
(E) Produtividade e salário
14- Faria um curso de formação profissional? (A) Sim, com meus próprios recursos (B) Sim, caso fosse gratuito
(C) Sim, caso recebesse um incentivo (D) Não
15- Possui carteira assinada? (A) Sim
(B) Não
16- Já sofreu algum acidente em obra? (A) Sim
(B) Não
17- Já ficou afastado devido ao acidente? (A) Sim
(B) Não
18- Qual sua área de atuação? (A) Servente (B) Pedreiro (C) Encarregado (D) Carpinteiro (E) Armador (F) Gesseiro (G) Azulejista (H) Encanador (I) Eletricista (J) Outro. Qual?_______________________
19- Se você pudesse fazer um curso profissionalizante qual faria? (A) Pintor (B) Marceneiro (C) Pedreiro (D) Servente (E) Encarregado (F) Gesseiro (G) Azulejista (H) Eletricista (I) Armador (J) Outro. Qual?_______________________
20- Quantas horas por dia você trabalha? (A) Menos de 8 horas diária
(B) Oito horas diárias (C) Mais de 8 horas diária
Nome:_____________________________________________________________ Assinatura:__________________________________________________________
Qualificação da mão de obra do setor da construção civil em
Guarapuava-PR
Este Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação foi julgado e aprovado como requisito parcial para a obtenção do Título de Engenheiro Civil, do curso de Engenharia Civil da Coordenação de Engenharia Civil (COECI) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Guarapuava, 01 de julho de 2019.
____________________________________ Prof. Edson Florentino De Souza, Mestre
Coordenador de Curso Engenharia civil
____________________________________ Prof. Petronio Rodrigo Mello Montezuma, Doutor Responsável pelos Trabalhos de Conclusão de Curso
de engenharia civil do DAELT
ORIENTAÇÃO BANCA EXAMINADORA
______________________________________ Marly Terezinha Quadri Simões da Silva, Mestra. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Orientadora
______________________________________ Isabe Volski, Mestra.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Co-Orientadora
_____________________________________ Marly Terezinha Quadri Simões da Silva, Mestra. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
_____________________________________ Petronio Rodrigo Mello Montezuma, Doutor.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
_____________________________________ Dyorgge Alves Silva, Mestre.