• Nenhum resultado encontrado

Tratando-se especificamente do produto final desta Tese, tem-se que o custo do compósito, considerando-se somente os componentes que servem de matéria prima (sem considerar o processo de fabricação com peneiramento, mistura dos componentes, pesagem, prensagem, resfriamento, desmoldagem), é praticamente todo ele determinado pelo custo do PTFE utilizado, tendo em vista que o rejeito de scheelita usado no compósito nada mais é que resíduo (ou rejeito mesmo) amontoado em pilhas ao relento e poluindo visualmente, e até atmosfericamente, o ambiente onde se instala, e não possuindo nos dias de hoje, portanto, valor comercial. Dessa forma, qualquer redução na quantidade de PTFE utilizado, diminui proporcional e diretamente o custo do produto desenvolvido com tal compósito.

O PTFE em pó adquirido no mercado nacional para o desenvolvimento desta Tese custou 60,00 R$/kg (algo como 19.00 USD/kg), sem considerar o custo com o frete no trecho São Paulo-Natal, que encareceu o produto em torno de mais 70%.

No Brasil, de acordo com a ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), foram produzidas 5,8 milhões de toneladas de plásticos em 2016. Desse total, tem-se que 6,2% (ou 360 mil toneladas) é produção dos chamados plásticos de engenharia, onde está inserido o PTFE. Nesse contexto, estimando-se que 5% da produção anual de plásticos de engenharia no Brasil é de PTFE, tem-se um montante de 18 mil toneladas por ano. Este valor, de certa forma, pode estar superestimado, já que XIANG E TAO (2007) reportaram que somente a China consome cerca de 20.000 toneladas de PTFE por ano.

Tomando-se somente o preço de aquisição de 60,00 R$/kg e a produção anual de 18.000 toneladas, e supondo-se a redução de 20% no consumo do PTFE nas aplicações às quais ele se destina (ou seja, utilizando-se os compósitos 80/20 ora testados nesta Tese e que apresentaram resultados mais que satisfatórios quando comparados ao PTFE puro), prevê-se, somente no Brasil, uma economia anual de 216 milhões de reais, o que é bastante significativa.

CONCLUSÕES

Compósitos de PTFE tendo como carga o rejeito de scheelita foram submetidos a ensaios do tipo estático (indentações cíclicas), com indentações pontuais e repetidas em 1, 10 e 100 vezes, e do tipo dinâmico (reciprocating em equipamento HFRR) variando-se a frequência em 20 Hz e 200 Hz proporcionalmente ao tempo de ensaio (com 9 minutos e 90 minutos), constatando-se que tais compósitos são uma boa alternativa em substituir o PTFE puro em aplicações de mancais de bucha, e até em outras aplicações similares, o que é evidenciado pelas seguintes conclusões:

1) No HFRR (ensaio dinâmico) constatou-se desgaste adesivo e abrasivo no compósito e na esfera de aço conforme escara de desgaste (WSD) da esfera e variação mássica de ambos;

2) Nos compósitos ensaiados no HFRR ocorreu desgaste por delaminação, mais intenso no 90/10, conforme análises de MEV. Outros mecanismos de desgaste também se apresentaram, como: microesgarçamento (microcrazing), rasgamento (tearing), sulcamento (scratching);

3) A escara de desgaste (WSD) do compósito gerada no reciprocating foi pelo menos 50% maior do que a WSD de um ensaio aço-aço (ambos 52100) lubrificado;

4) O compósito 80/20 apresentou desempenhos dinâmico-tribológico (com menor COF) e estático-resistente à indentação (maior dureza) melhores do que o 90/10; 5) Dessa forma, o compósito 80/20, por oferecer também o menor custo, pode ser

aplicado em mancais de buchas sujeitos à cargas cíclicas pontuais quase estáticas e/ou à velocidades de deslizamento, dentro dos limites estabelecidos na sua curva P x V.

SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

 Avaliar o par P x V no ensaio dinâmico de reciprocating no HFRR variando- se outros parâmetros como curso, carga, quantidade de ciclos, além da frequência e duração do ensaio. Com isso, ter-se-á outros valores de pressão de contato com afetações diretas nos mecanismos de desgaste do corpo de prova;

 No ensaio estático, sugere-se fazer indentações seguindo o sentido inverso ao que foi feito para constatar-se se os efeitos dos mecanismos de desgaste serão similares. Ou seja, fazer as 100 indentações mais próximas ao centro do compósito e a indentação única mais próxima à borda do corpo de prova;  Ensaiar compósitos com rejeito de scheelita (RS) com menor granulometria (#400 e #635), pois nesta pesquisa 92% do RS era de granulometria #325. O menor tamanho de partícula vai propiciar melhor adesão/ligação do PTFE com o RS resultando num compósito mais resistente. Mas, nesse contexto, é necessário verificar o custo do processamento, pois o rendimento no peneiramento no método manual utilizado para se obter as granulometrias de #400 e #635 é muito baixo (7,5% e 0,5% respectivamente, o rendimento).  Ensaiar compósitos de PTFE com cargas de rejeito de scheelita (RS) e de

outros elementos (ou seja, PTFE + RS + outros) com objetivo de melhorar as propriedades do compósito. Como citado nesta Tese, trabalhos como o de GOYAL E YADAV (2013), que adicionaram de 5% a 10% de grafite dissolvido na matriz de PTFE, conseguiram reduzir a taxa de desgaste do compósito em até 245 vezes quando comparado ao PTFE puro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGLAN, H.; GAN, Y.; BRYAN, C.; FAUGHNAN, P. Correlation between the dynamic mechanical properties and the fatigue behavior of filled and unfilled PTFE materials. Journal of Materials Science Letters, v. 17, p. 1743-1746, 1998.

ALVES, S. M.; BARROS, B. S.; TRAJANO, M. F.; RIBEIRO, K. S. B.; MOURA, E. Tribological behavior of vegetable oil-based lubricants with nanoparticles of oxides in boundary lubrication conditions. Tribology International, v. 65, p. 28-36, 2013.

ALVES, S. M.; MELLO, V. S.; FARIA, E. A. CAMARGO, A. P. P. Nanolubricants developed from tiny CuO nanoparticles. Tribology International, v. 100, p. 263-271, 2016. http://dx.doi.org/10.1016/j.triboint.2016.01.050.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS – ASTM. ASTM E18-

15: Standard Test Methods for Rockwell Hardness of Metallic Materials. West

Conshohocken, Pensilvânia, Estados Unidos, 2015.

ARGATOV, Ivan I.; GUINOVART-DÍAZ, R.; SABINA, Federico J. On local indentation and impact compliance of isotropic auxetic materials from the continuum mechanics viewpoint. International Journal of Engineering Science, v.54, p. 42-57, 2012.

ASHBY, M. F. Materials Selection in Mechanical Design. 2nd Ed. Oxford, Inglaterra: Butterworth Heinemann, 2000. 502 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLÁSTICO – ABIPLAST.

Preview Perfil 2016. Disponível em:

<http://file.abiplast.org.br/file/noticia/2017/folder_preview_perfil2016_separado.pdf>. Acesso em: 30 mar 2017.

BHULLAR, Sukhwinder K. Three decades of auxetic polymers: a review. E-Polymers. Alemanha, v.15, n.4, p. 205-215, 2015.

CALLISTER, JR., W.D. Materials Science and Engineering: An Introduction. 7th Ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 2007. 975 p.

CARNEIRO, V. H.; MEIRELES, J.; PUGA, H. Auxetic materials – a review.

Materials Science. Polônia, v.31, n.4, p. 561-571, 2013.

CONSTANTINIDES, G.; RAVI CHANDRAN, K.S.; ULM, F.-J.; VAN VLIET, K.J. Grid indentation analysis of composite microstructure and mechanics: principles and validation. Materials Science and Engineering A, v.430, p. 189-202, 2006.

DAO, M. et al. Computational modeling of the forward and reverse problems in instrumented sharp indentation. Acta Materialia, v.49, n.19, p. 3899-3918, 2001. DIRRENBERGER, J.; FOREST, S.; JEULIN, D. Elastoplasticity of auxetic materials.

EVANS, Ken E. Auxetic polymers: a new range of materials. Endeavour. Estados Unidos, v.15, n.4, p. 170-4, 1991.

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO – FEUP.

Conceitos Fundamentais Capítulo 1. Disponível em: <

https://web.fe.up.pt/~ldinis/cap1placas.pdf>. Acesso em: 27 dez 2016.

FERNANDES, R. K. M.; FERNANDES, J. F. B. Fretting – an overview. In: MEDEIROS, J. T. N. et al. TRIBLook – Volume C. Natal, RN: Editora da UFRN, 2015. p. 133-157.

GOYAL, R. K.; YADAV, M. Study on wear and friction behavior of graphite flaked- filled PTFE composites. Journal of Applied Polymer Science, v. 127, p. 3186-3191, 2013.

GREAVES, G. N.; GREER, A. L.; LAKES, R. S.; ROUXEL, T. Poisson’s ratio and modern materials. Nature Materials. Reino Unido, v.10, 2011. DOI: 10.1038/NMAT3134.

GREEN BELTING INDUSTRIES. A PTFE Group Company. Disponível em: <http://greenbelting.com/industry-solutions-old/aviation.html>. Acesso em: 10 jan 2017.

GRZESIK, W. Prediction of the functional performance of machined components based on surface topography: state of the art. Journal of Materials Engineering and

Performance, v. 25(10), p. 4460-4468, 2016.

HUTCHINGS, Ian M. Tribology: friction and wear of engineering materials. 1 ed. Cambridge: Edward Arnold, 1992.

IGUS INC. Video of the week: clever plastics for any bearing application with

iglidur®. Disponível em: <http://www.igus.co.uk/Press/8921/video-of-the-week- clever-plastics-for-any-bearing-application-with-iglidur>. Acesso em: 20 jan 2017. INTERNATIONAL MONETARY FUND – IMF. World Economic Outlook

Database, April 2016. Disponível em:

<http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2016/01/weodata/download.aspx>. Acesso em: 14 dez 2016.

JOHNSON, K. L. Contact Mechanics. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. 452p.

KOWANDY, C.; RICHARD, C.; CHEN, Y. M. Characterization of wear particles for comprehension of wear mechanisms – case of PTFE against cast iron. Wear, v. 265, p. 1714-1719, 2008.

LAGACE, PAUL. A. Unit 4 – Equations of Elasticity. Disponível em: <https://ocw.mit.edu/courses/aeronautics-and-astronautics/16-20-structural-mechanics- fall-2002/lecture-notes/unit4.pdf>. Acesso em: 2 jan 2017.

LI, F.; HU, K.; LI, J.; ZHAO, B. The friction and wear characteristics of nanometer ZnO filled polytetrafluoroethylene. Wear, v. 249, p. 877-882, 2002.

LIMA DA SILVA, R. C. Desgaste de polímeros estruturados de engenharia em

contato de deslizamento com cilindro metálico. 2010. 183f. Tese (Doutorado) –

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN.

LIU, Y.; HU, H. A review on auxetic structures and polymeric materials. Scientific

Research and Essays. Hong Kong, v.5, n.10, p. 1052-1063, 2010.

MATOS JR., Raimundo Ferreira. Análise Topográfica da Superfície de Cilindros de

Motores a Combustão Interna. 2008. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-

graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 65p.

MAZZA, L.; TRIVELLA, A.; GRASSI, R.; MALUCELLI, G. A comparison of the relative friction and wear responses of PTFE and a PTFE-based composite when tested using three different types of sliding wear machines. Tribology International, v. 90, p. 15-21, 2015.

MEDEIROS, J. T. N. Fadiga de contato de discos metálicos não-conformes

submetidos a ensaios a seco de rolamento cíclico. 2002. 501p. Tese (Doutorado).

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo.

MEDEIROS, J. T. N. Fundamentos de Tribologia: uma visão apolíneo-dionisíaca. In: MEDEIROS, J. T. N. et al. TRIBLook – Volume C. Natal, RN: Editora da UFRN, 2015. p. 77-131.

MEDEIROS, J. T. N. Tribologia e nanotribologia de superfícies em contato. XXII

Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais – CBECiMat. Natal,

Brasil, 2016.

MELLO, V. S.; FARIAS, A. C. M.; SOUZA, E. R. V.; OLIVEIRA, M. V. A.; ALVES, S. M. Effect of desulfurization of diesel and its blends with biodiesel on metallic contact. Materials Research, v. 17 (1), p. 82-88, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1516- 1439.222313.

MOHRBACHER, H.; CELIS, J.P.; ROOS, J.R. Laboratory testing of displacement and load induced fretting. Tribology International, v. 28, p. 269–278, 1995.

MORTON, R. K. Metals Handbook: Surface Engineering. ASM International, Ohio, USA, Vol. 5, 1994, pp.302–308.

MUKHOPADHYAY, A. SEM study of worn surface morphology of an indigenous ‘EPDM’ rubber. Polymer Testing, v. 52, p. 167-173, 2016.

NEALE, M. J. et al. The tribology handbook. 2 ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 1995.

NÉLIAS, D. GALLEGO, L. Modeling of fretting wear under gross slip and partial slip conditions. Journal of Tribology, 129(3)(2007), 528-535. DOI: 10.1115/1.2736436. NÉLIAS, D.; LEROUX, J. Stick-slip analysis of a circular point contact between a rigid sphere and a flat unidirectional composite with cylindrical fibers. International

Journal of Solids and Structures, v. 48, p. 3510-3520, 2011.

PHOTIOU, D.; PRASTITI, N.; SARRIS, E.; CONSTANTINIDES, G. On the conical indentation response of elastic auxetic materials: effects of Poisson’s ratio, contact friction and cone angle. International Journal of Solids and Structures, v.81, p. 33- 42, 2016.

RUIZ, C.; WANG, Z.P.; WEBB, P.H. Techniques for the characterization of fretting fatigue damage. ASTM STP 1159, p. 170–177, 1992.

SAWYER, W. G.; FREUDENBERG, K. D.; BHIMARAJ, P.; SCHADLER, L. S. A study on the friction and wear behavior of PTFE filled with alumina nanoparticles.

Wear, v. 254, p. 573-580, 2003.

SEVIK, Y.; DURAK, E. Investigation of fretting wear in journal bearings. Industrial

Lubrication and Tribology, v. 68, n. 4, p. 466-475, 2016.

SHAFFER, S. J.; GLAESER, W. A. Metals Handbook: Fatigue and Fracture. ASM

International, Ohio, USA, v. 19, 1996, p. 801-824.

SHAFFER, S.J. GLAESER, W.A. Metals Handbook: Mechanical Testing and Evaluation. ASM International, Ohio, USA, Vol. 8, 2000, pp.1682–1706.

SHARMA, A. S.; BISWAS, K.; BASU, B. Microstructure-hardness-fretting wear resistance correlation in ultrafine grained Cu–TiB2–Pb composites. Wear, v. 319, p. 160-171, 2014.

SOCIETY OF TRIBOLOGISTS AND LUBRICATION ENGINEERS – STLE.

Glossary of terms. Disponível em:

<http://www.stle.org/resources/glossary/default.aspx>. Acesso em: 30 jan 2017.

SOUZA, J. R. Desenvolvimento de compósitos poliméricos tribologicamente

eficazes. 2015. 191 p. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Mecânica (PPGEM), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN.

SOUZA, J. R. ; SÁ LEITÃO, N. C. M.; AZEVEDO, M. S. P.; AZEVEDO, L. S. P.; OLIVEIRA, P. M.; NÓBREGA, J. T. Tribological Performance of PTFE + Tailings

of Scheelite Composites. 40th Leeds-Lyon Symposium on Tribology & Tribochemistry

Forum. Lyon, França, 2013.

STACHOWIAK, G. W.; BATCHELOR, A. W. Engineering Tribology. 3rd Ed. Estados Unidos: Elsevier Butterworth-Heinemann, 2005. 831 p.

STOLARSKI, T.A. Tribology in machine design. 2nd Ed. Grã-Bretanha: Butterworth- Heinemann, 2000. 311 p.

STROZZI, A.; BALDINI, A.; GIACOPINI, M.; BERTOCCHI, E.; MANTOVANI, S. A repertoire of failures in connecting rods for internal combustion engines and indications on traditional and advanced design methods. Engineering Failure Analysis, v. 60, p. 20-39, 2016.

SU, J.; KE, L.-L.; WANG, Y.-S. Axisymmetric frictionless contact of a functionally graded piezoelectric layered half-space under a conducting punch. International

Journal of Solids and Structures, v.90, p. 45-59, 2016.

SUN, X. H. et al. An improved tensile deformation model for in-situ dendrite/metallic glass matrix composites. Scientific Reports, v.5, 13964; doi: 10.1038/srep13964 (2015).

TEXSITE.info. Dicionário de definições do ramo têxtil. Disponível em: <http://pt.texsite.info/Drapeabilidade>. Acesso em: 05 jan 2017.

THE BOEING COMPANY. Boeing 787 from the ground up. Disponível em: <http://www.boeing.com/commercial/aeromagazine/articles/qtr_4_06/AERO_Q406_art icle4.pdf>. Acesso em: 20 jan 2017.

WANG, Y.; YAN, F. Tribological properties of transfer films of PTFE-based composites. Wear, v. 261, p. 1359-1366, 2006.

WATERHOUSE, R.B. Metals Handbook: Friction, Lubrication and Wear Technology.

ASM International, Ohio, USA, Vol. 18, 1992, pp.450–482.

XIANG, D. TAO, K. The mechanical and tribological properties of PTFE filled with PTFE waste powders. Journal of Applied Polymer Science, v. 103, p. 1035-1041, 2007.

ZHANG, Z.-Z.; LIU, W.-M.; XUE, Q.-J. Effects of various kinds of fillers on the tribological behavior of polytetrafluoroethylene composites under dry and oil-lubricated conditions. Journal of Applied Polymer Science, v. 80, p. 1891-1897, 2001.

Documentos relacionados