• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS

6.3 D IFICULDADES E L IMITAÇÕES

Em se tratando de dificuldades encontradas durante a realização da pesquisa, as maiores dizem respeito a:

 Quantidade demasiada de conceitos e informações a serem estudadas para a realização do trabalho, incluindo desde aspectos de Engenharia de Requisitos aos mais diversos aspectos ligados ao Desenvolvimento de Software Orientado por Modelos, como os relativos às abordagens MDD, MDA e MPN, entre outros;

 Número elevado de atividades desempenhadas concomitantemente com a pesquisa, a exemplo de revisão de trabalhos relacionados e demais pesquisas nas diferentes áreas abordadas, estruturação dos conceitos e técnicas utilizados para a criação da abordagem, desenvolvimento da ferramenta de apoio juntamente com o estudo sobre tecnologias a serem aplicadas para tal, elaboração e realização dos estudos experimentais, além de atividades de docência;

 Escassez de tempo disponível para a realização das atividades ligadas aos estudos experimentais devido às limitações tanto dos estudantes, os quais possuíam diversas atividades a serem efetuadas durante o período letivo, quanto dos profissionais, que tinham baixa disponibilidade para modificar a sua rotina diária de projetos e serviços. Em relação às limitações existentes no trabalho, podem ser destacados os seguintes pontos:

 Restrições na capacidade de expressão dos modelos, o que pode tornar necessária a adição de informações extras para a geração de requisitos de forma mais precisa;

 Necessidade de construção de modelos de processos de negócio elaborados com a maior riqueza de detalhes possível para que a extração de requisitos a partir dos mesmos seja feita de maneira realmente eficiente. Isso implica que os desenvolvedores preferencialmente devem possuir maior experiência e capacidade de abstração, bem como conhecimento sobre MPN, pois a qualidade dos modelos de negócio produzidos será decisiva para a qualidade de todo o processo; e,

 Ausência de um padrão definido para a especificação dos requisitos extraídos, o que pode dificulta a geração de um documento de requisitos propriamente dito e pode implicar em resistências para aceitação da proposta em determinadas organizações.

88

6.4 T

RABALHOS

F

UTUROS

Após a análise e discussão dos resultados, foram identificados como possíveis trabalhos futuros:

 Realização de novos estudos experimentais com equipes de desenvolvedores com larga experiência de mercado, considerando como base projetos de software de maior porte, envolvendo um maior número de variáveis no contexto do negócio;

 Aperfeiçoamento das heurísticas de transformação com o objetivo de aumentar a média de requisitos identificados e, consequentemente, promover o aumento da eficácia da abordagem ModelER. Isso também contribuiria para um incremento na capacidade de automatização da abordagem, possibilitando melhorias nas funcionalidades da ferramenta ModelER Tool;

 Uso de regras OCL como informações adicionais ao processo de transformação pela ferramenta ModelER Tool, visando um aumento da capacidade de geração de artefatos por parte da mesma;

 Geração de diagramas UML, tais como casos de uso e atividades, entre outros, a partir dos requisitos extraídos, por meio da ferramenta ModelER Tool;

Disponibilização da ferramenta ModelER Tool para a comunidade acadêmica por meio de ambientes amplamente conhecidos, como o Portal do Software Público. Isto permitiria a disseminação das técnicas utilizadas, como também serviria como mecanismo de teste da ferramenta por um número considerável de desenvolvedores, em diferentes cenários; e,

 Publicação dos resultados dos estudos de observação e de caso em conferências e/ou periódicos, visando o compartilhamento dos conhecimentos, como também buscando melhorias para a proposta através de discussões com a comunidade científica.

89

REFERÊNCIAS

AALST, W.; HOFSTEDE, A.; WESKE, M. Business Process Management: A Survey. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON BUSINESS PROCESS MANAGEMENT, 9., 2003. Eindhoven, Holanda. Anais… Eindhoven: BPM, 2003, p. 1-12.

ALMEIDA, J. P. A.; DIJKMAN, R. M.; PIRES, L. F.; QUARTEL, D. A. C.; SINDEREN, M. V. Model-Driven Design, Refinement and Transformation of Abstract Interactions. International Journal of Cooperative Information Systems, 2006, p. 599-632.

ATKINSON, C.; KÜHNE, T. Model-Driven Development: A Metamodeling Foundation. IEEE Software, v. 20, n. 5, p. 36-41, set. 2003.

ATL. ATL: A Model Transformation Technology. Disponível em: <http://www.eclipse.org/atl>. Acesso em: 28 jun. 2012.

BANDEIRA-DE-MELLO, R.; CUNHA, C. Operacionalizando o método da Grounded Theory nas Pesquisas em Estratégia: técnicas e procedimentos de análise com apoio do software ATLAS/TI. In: Encontro de Estudos em Estratégia, 1., 2003. Curitiba, PR, Brasil.

Anais… Curitiba: 3ES, 2003.

BARROS, M. O.; WERNER, C. M. L.; TRAVASSOS, G. H. Um Estudo Experimental sobre a Utilização de Modelagem e Simulação no Apoio à Gerência de Projetos de Software. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 16., 2002. Gramado, RS, Brasil. Anais… Gramado: SBES, 2002, p. 191-206.

BASILI, V. R. The Past, Present, and Future of Experimental Software Engineering. Journal of the Brazilian Computer Society (JBCS), p. 7-12, dez. 2006.

BASILI, V. R.; ROMBACH, H. D. The TAME Project: Towards Improvement-Oriented Software Environments. IEEE Transactions on Software Engineering, vol. 14(6), jun. 1988.

BLANC, X.; GERVAIS, M.P.; SRIPLAKICH, P. Model Bus: Towards the Interoperability of Modelling Tools. Model Driven Architecture, v. 6, p. 17-32, 2005.

BO, Z.; YAFEN, L. Research of relational model transformation based on ATL. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOFTWARE ENGINEERING AND SERVICE SCIENCE, 3., 2012. Beijing, China. Anais… Beijing: ICSESS, 2012, p. 115-118.

BOEHM, B. W.; A Spiral Model of Software Development and Enhancement. IEEE Computer, v. 21, n. 5, p. 61-72, 1988.

BROWN, A. W. Model driven architecture: Principles and practice. Software and Systems Modeling, v. 3, n. 4, p. 314-327, 2004.

CBOK. Guia para o gerenciamento de processos de negócios (BPM), 2009. Disponível em: http://www.abpmpbr.org/CBOK/CBOK_v2.0_Portuguese_Edition_Thrid_Release_Look_I

90 nside.pdf. Acesso em: 13 mar. 2012.

CARDOSO, E. C. S.; ALMEIDA, J. P. A.; GUIZZARDI, G. Requirements engineering based on business process models: a case study. In: ENTERPRISE DISTRIBUTED OBJECT COMPUTING CONFERENCE WORKSHOPS, 13., 2009. Auckland, Nova Zelândia.

Anais… Auckland: EDOCw, 2009, p. 320-327.

CIBRAN, M. A. Translating BPMN Models into UML Activities. In: BUSINESS PROCESS MANAGEMENT WORKSHOPS, 16., 2008. Milão, Itália. Anais… Milão: BPM, 2008, p. 236-247.

CONTE, T.; MASSOLAR, J.; MENDES, E.; TRAVASSOS, G. H. Web Usability Inspection Technique Based on Design Perspectives. IET Software Journal, n. Special Issue: Selected Papers of SBES, 2007.

CRUZ, T. BPM & BPMS: Business Process Management & Business Process Management Systems. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.

CURTIS, B.; KELLNER, M. I.; OVER, J. Process modeling. Comm. ACM, v. 35, n. 9, p. 75- 90, 1992.

DAVIS, F. Perceived usefulness, perceived ease of use, and user acceptance of information technology. MIS Quarterly, v. 13, n. 3, p. 319-339, 1989.

DAVALOS, R. V. Modelagem de processos: livro didático. 4. ed. Palhoça, Santa Catarina: UnisulVirtual, 2010. 186 p.

DEBNATH, N.; LEONARDI, M. C., RIDAO, M.; MAUCO, M. V.; FELICE, L.; MONTEJANO, G.; RIESCO, D. An ATL Transformation from Natural Language Requirements Models to Business Models of a MDA Project. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON ITS TELECOMMUNICATIONS, 11., 2011. Kyoto, Japão. Anais… Kyoto: ITST, 2011, p. 633-639.

DENG, M.; TANG, T. Research and implementation on application system development based on MDA. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON MECHATRONIC SCIENCE, ELECTRIC ENGINEERING AND COMPUTER, 1., 2011. Jilin, China.

Anais… Jilin: MEC, 2011, p. 2491-2493.

DIAS, F.; MORGADO, G.; OSCAR, P.; SILVEIRA, D.; ALENCAR, A. J.; LIMA, P.; SCHMITZ, E. Uma Abordagem para a Transformação Automática do Modelo de Negócio em Modelo de Requisitos. In: WORKSHOP DE ENGENHARIA DE REQUISITOS, 9., 2006. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Anais… Rio de Janeiro: WER, 2006, p. 51-60.

ECLIPSE. Eclipse documentation. Disponível em: <http://www.eclipse.org/documentation/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

EXTREME CHAOS. Standish Group International, 2009. Disponível em <http://www.standishgroup.com>. Acesso 27 mar. 2012.

91 FERNANDES, J. E. M.; MACHADO, R. J.; CARVALHO, J. A. Model-Driven Software Development for Pervasive Information Systems Implementation. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON THE QUALITY OF INFORMATION AND COMMUNICATIONS TECHNOLOGY, 6., 2007. Lisboa, Portugal. Anais… Lisboa: QUATIC, 2007, p. 218-222.

FU, J.; HAO, W.; BASTANI, F. B.; YEN, I. Model-Driven Development: Where Does the Code Come From? In: IEEE INTERNATIONAL CONFERENCE ON SEMANTIC COMPUTING, 5., 2011. Palo Alto, Estados Unidos. Anais… Palo Alto: ICSC, 2011, p. 255-262.

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

IEEE. IEEE Std. 830. IEEE Guide to Software Requirement Specification. The Institute of Electrical and Electronics Engineers. New York, 1998.

KOTONYA, G.; SOMMERVILLE, I. Requirements Engineering: Processes and Techniques. 1. ed. England: John Wiley & Sons Ltd., 1998.

JURISTO, N.; MORENO, A. Basics of Software Engineering Experimentation. Kluwer Academic Press, 2001.

LAPENDA, R. M.; LONIEWSKI, G.; MADRUGA, P. Utilizando transformação de modelos para o desenvolvimento de softwares de qualidade. Revista Científica Tecnologus, v. 3, p. 1-6, 2008.

LEFFINGWELL, D.; WIDRIG, D. Managing Software Requirements: a unified approach. New York: Addison-Wesley, 2000.

LEITE, J. C. S. P.; HADAD, G.; DOORN, J.; KAPLAN, G. A Scenario Construction Process. Requirements Engineering Journal, v. 5, n. 1, p. 38-61, 2000.

LIU, L.; LI, T.; PENG, F. Why Requirements Engineering Fails: A Survey Report from China. In: INTERNATIONAL REQUIREMENTS ENGINEERING CONFERENCE, 18., 2010. Sidney, Austrália. Anais… Sidney: RE, 2010, p. 317-322.

LUBKE, D.; SCHNEIDER, K.; WEIDLICH, M. Visualizing Use Case Sets as BPMN Processes. In: REQUIREMENTS ENGINEERING VISUALIZATION. 16. Barcelona, Espanha. Anais… Barcelona: REV'08, 2008, p. 21-25.

MAFRA, S. N.; BARCELOS, R. F.; TRAVASSOS, G. H. Aplicando uma Metodologia Baseada em Evidência na Definição de Novas Tecnologias de Software. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 20., 2006. Florianópolis, SC, Brasil.

Anais… Florianópolis: SBES, 2006, p. 239-254.

MARQUES, A. B.; BONIFÁCIO, B.; CONTE, T. Uso conjunto de modelos e métodos para a melhor compreensão de fatores em Engenharia de Software. In: WORKSHOP DE OLHAR SOCIOTÉCNICO SOBRE A ENGENHARIA DE SOFTWARE , 6., 2011. Curitiba, PR, Brasil. Anais… Curitiba: WOSES, 2011, p. 75-85.

92 MELLOR, S.; CLARK, A.; FUTAGAMI, T. Model-driven development - Guest editor's

introduction. IEEE Software. v. 20, n. 5, p. 14-18, set./out. 2003.

MILLER, G.; AMBLER, S.; COOK, S.; MELLOR, S.; FRANK, K.; KERN, J. Model driven architecture: the realities, a year later. In: COMPANION TO THE ANNUAL ACM SIGPLAN CONFERENCE ON OBJECT-ORIENTED PROGRAMMING SYSTEMS, LANGUAGES, AND APPLICATIONS, 19., 2004, Vancouver, Canadá. Anais… Vancouver: OOPSLA, 2004, p. 138-140.

NORAN, O. Business Modeling: UML vs. IDEF. School of Computing and Information Technology, Griffith University, 2000.

NUSEIBEH, B.; EASTERBROOK, S. Requirements engineering: a roadmap. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOFTWARE ENGINEERING, Proceedings of the Conference on The Future of Software Engineering, 2000, p. 35-46.

OLIVEIRA, V. C. Proposta de método para gestão de requisitos de sistemas integrando modelagem de negócio e linguagens formais. 2008. 153 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2008.

OMG. MDA Guide Version 1.0.1. OMG, 2003, 62 p.

OMG. Object Constraint Language Version 2.0. OMG, 2006, 218 p.

ORACLE. Java. Disponível em: <http://www.oracle.com/technetwork/java>. Acesso em: 20 abr. 2012.

OWEN, M.; RAJ, J. BPMN and Business Process Management: Introduction to the New Business Process Modeling Standard. Popkin Software, 2003, 27 p. Disponível em: http://www.bpmn.org. Acesso em: 13 mar. 2012.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. São Paulo: McGraw-Hill, 720p, 2006.

REIS, G. Introdução ao BPM. Portal BPM, São Paulo, v.1, n.1, 6-15, 2007.

SELIC, B. The Pragmatics of Model-Driven Development. IEEE Software. v. 20, n. 5, p. 19- 25, set./out. 2003.

SIEGEL, J. Introduction to OMG's Unified Modeling Language (UML). OMG, 2005. Disponível em: http://www.omg.org/gettingstarted/what_is_uml.htm. Acesso em: 13 mar. 2005.

SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação parte 4: Fundamentação para Implementação do Nível D do MR-MPS. SOFTEX, 2009. Disponível em: http://www.softex.br. Acesso em: 04 abr. 2012.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8. ed. São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2007.

93 STRAUSS, A.; CORBIN, J. Basics of Qualitative Research: Techniques and Procedures for

Developing Grounded Theory. 2. ed. Londres, Inglaterra: SAGE Publications, 1998.

SWEBOK. Guide to the Software Engineering Body of Knowlegment, 2004. Disponível em: <http://www.computer.org/portal/web/swebok>. Acesso em: 12 mar. 2012.

THOMAS, D. MDA: revenge of the modelers or UML utopia? IEEE Software, v. 21, n. 3, p. 15-17, 2004.

TRAVASSOS, G. H; GUROV, D.; AMARAL, E. A. G. Introdução à Engenharia de Software Experimental. Relatório Técnico – COPPE, UFRJ, Rio de Janeiro, 2002.

VIDALES, M. A. S.; GARCÍA, A. M. F.; AGUILAR, L. J. A new MDA approach based on BPM and SOA to improve software development process. Tékhne, v. 6, n. 9, p. 70-90, jun. 2008.

VIEIRA, S. R. C.; VIANA, D.; NASCIMENTO, R. P. C. ; CONTE, T. U. Using Empirical Studies to evaluate the REMO Requirement Elicitation Technique. In: INTERNATIONAL

CONFERENCE ON SOFTWARE ENGINEERING AND KNOWLEDGE

ENGINEERING, 24., 2012. Skokie, EUA. Anais… Skokie: SEKE, 2012, p. 33-38.

WAZLAWICK, R. S. Metodologia de Pesquisa para a Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

WESKE, M. Business Process Management: concepts, languages, architectures. New York: Springer, 2007.

WESTFALL, L. Software Requirements Engineering: What, Why, Who, When, and How. Westfall Team, 2006.

WIEGERS, K. E. Software requirements. 2. ed. Redmond, Washington: Microsoft Press, 2003.

WOHLIN, C.; RUNESON, P.; HÖST, M.; OHLSSON, M.; REGNELL, B.; WESSLÉN, A. Experimentation in Software Engineering – An Introduction. Kluwer Academic Publishers, 2000.

XAVIER, L.; ALENCAR, F.; CASTRO, J.; PIMENTEL, J. Integração de Requisitos Não- Funcionais a Processos de Negócio: Integrando BPMN e NFR. In: WORKSHOP DE ENGENHARIA DE REQUISITOS, 13., 2010. Anais… WER, 2010.

ZHANG, J.; WEI, F.; LI, H.; CHEN, Y. Using ATL to Receive Model Transformation in MDA. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SCIENCE AND MANAGEMENT ENGINEERING, 1., 2010. Xi’an, China. Anais… Xi’an: ISME, 2010, p. 135-138.