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Arruda (1997) considera que populações tradicionais são aquelas que apresentam um modelo de ocupação do espaço e uso dos recursos naturais voltados principalmente para a subsistência, com fraca articulação com o mercado, baseado no uso intensivo de mão-de-obra familiar e tecnologias de baixo impacto derivadas de conhecimentos patrimoniais e, em geral, de base sustentável. De acordo com esta definição as comunidades estudadas poderiam ser consideradas populações tradicionais, como o faz Godoy (2000) estudando os ilhéus do PNIG.

Porém, outros autores afirmam que “as experiências e conhecimentos acumulados por populações sobre o ambiente em que vivem são transmitidos socialmente de geração a geração, criando, então, um conhecimento ecológico tradicional” (Diegues

& Nogara, 1999).

Percebe-se que a primeira definição considera a forma de subsistência como principal critério para classificar uma população como tradicional, já o segundo enfatiza no tempo em que uma população está inserida em determinada região, o que permite uma transferência de conhecimento sobre o meio através das gerações.

Isto pode ser reforçado pela definição disponível no primeiro número do periódico científico TEK (Traditional Ecological Knowledge/Conhecimento Ecológico Tradicional), “o conhecimento ecológico tradicional refere-se ao conhecimento adquirido por povos indígenas e locais, através de séculos de experiências diretas e de contato com o meio ambiente” (Marques, 2001).

Viertler (2002) ressalta que a técnica da entrevista como coleta de dados, pode levar a uma inversão de jogo quando, motivados pelas perguntas a seu respeito, o próprio informante passa a interrogar o pesquisador. Uma das questões mais comuns neste tipo de situação é o pesquisador saber justificar a contento as razões de sua presença na comunidade, já que ele pode, inclusive, ser involuntariamente associado com autoridades ou personalidades cujas histórias de relacionamento anteriores à sua chegada em campo nem sempre ele chega a saber.

Situação que ocorreu no decorrer do estudo.

Outro fato citado por Viertler (2002) em relação à coleta de dados, que se confirmou durante a pesquisa, foi a desconfiança em relação à gravação das entrevistas, pois como a autora afirma, os registros fonográficos e fotográficos nem sempre são bem recebidos por parte dos informantes que os percebem como técnicas invasivas à sua privacidade.

A naturalidade dos entrevistados é muito similar àquela encontrada por Tomanik e colaboradores (1997) no município de Porto Rico (que situa-se a aproximados 180 km do Porto Figueira e do Porto Camargo) onde o grupo de pescadores tem como terra natal, predominantemente, outras cidades do Estado do Paraná, o Estado de São Paulo e outros Estados (MS, MG, SC, BA, SE, AL e PE), o que confirma a recente ocupação da região, citada na introdução.

Analisando a forma de transmissão do conhecimento da arte de pesca, foi possível constatar que ela estava de acordo com o que Marques (2001) afirma:

“A aquisição de informações sobre o meio ambiente e seus recursos, bem como o modo de com eles lidar, estabelece-se através de uma transmissão cultural que se processa, tanto verticalmente (em relação transgeracional), quanto horizontalmente (entre integrantes de uma mesma coorte). Além disso, processa-se também pelo aprendizado individual que a experiência diretamente vivenciada traz”.

Apesar de haver uma diferença no tempo de pesca entre os pescadores das duas populações, isto, aparentemente, não refletiu no conhecimento dos mesmos sobre o meio.

Chamou a atenção a existência de mulheres pescadoras na região do Porto Figueira, indo contra ao que se encontra na literatura (Viertler, 2002; Di Ciommo, 2007), em que o rio é considerado um “espaço masculino”.

A comparação com a literatura científica disponível demonstrou que o conhecimento das populações e o conhecimento científico à respeito da biologia da lontra, convergem em muitos pontos, como em particularidades da dieta, local de alimentação, local de descanso e refúgio e alguns aspectos do comportamento do animal.

Pelo fato de se alimentarem principalmente de peixes (Kasper et al., 2004;

Kasper et al., 2008; Pardini, 1998; Parera, 1993; Porciuncula et al., 2008; Quadros &

Monteiro-Filho, 2001; Passamani & Camargo, 1995; Uchôa et al., 2004; Quintela et al., 2008; Santos, 2005; Nakano-Oliveira, 2006), o conflito entre lontras e pescadores é quase inevitável (Mason & Macdonald, 1990). Situação que se repete

em pisciculturas (Margarido & Braga, 2004) e aquiculturas de moluscos, porém neste caso, essa divisão de recursos é vista, aparentemente, como neutra pelos aquicultores (Alarcon & Simões-Lopes, 2003). Diferente da interação com pescadores e piscicultores que é quase sempre negativa (Abade et al., 2007;

Waldemarin et al., 1998; Marques, 2001; Schweizer, 1992). Este tipo de interação é citada por vários autores como algo que gera pressões negativas sobre o animal (Nowak, 1999, Leite et al., 1994; Chehébar, 1990; Hucke-Gaete et. al., 2004;

Carrillo-Rubio & Lafón, 2004; Medina-Vogel, 1998).

Marques (2001) em seu trabalho de etnobiologia com os brejeiros da Marituba, a última várzea importante do Baixo São Francisco ainda não atingida pelos grandes projetos de irrigação, também relata esta relação competitiva entre homens e lontras intermediada por peixes. Inclusive o comportamento e estragos relatados pelos brejeiros são muito similares aos relatados nesse trabalho, como a capacidade da lontra carregar a rede para o seco, rasgar as redes e estragar o peixe capturado. Porém, em Marituba, aparentemente, o término do conflito é mais violento, com relatos de pescadores que matam lontras que atacam os peixes capturados.

Já Lacomba et al., (2001) estudando lontras no Uruguai citam que apesar da predação dos peixes nas redes, os pescadores não as vêem como competidores, mas como companheiras. Inclusive elas costumam descansar sobre as redes nos depósitos de pescadores e esses as alimentam com restos de peixes e algumas atendem quando chamadas.

Estes conflitos não são exclusivos para Lontra longicaudis, pois existem relatos também para outras espécies de lontras como Lutra lutra (Kruuk, 1995;

Kucerová, 1999) Lutra maculicollis (Kruuk, 1995; Smith, 1993), Lutrogale perspicillata (Anoop & Hussain, 2004), Aonyx capensis (Smith, 1993), Aonyx congicus (Jacques et al., 2002) e Enhydra lutris (Macdonald, 2009). Porém, com exceção da última espécie, nenhuma delas ocorre nas Américas.

Apesar dos conflitos, algumas populações, de Blangadesh, Índia e Nepal, tiram proveito do hábito piscívoro do animal, treinando lontras a auxiliar na pesca (Foster-Turley, 1990; Sheean-Stone, 1991; Parera, 1996), assim como na Colômbia (Yepes & Cabrera, 1960). Gudger (1927) traz o histórico dessa relação, citando que é da China os primeiros relatos de lontras domesticadas pescando para seus donos.

Este proveito não foi relatado nas populações estudadas, apenas casos de domesticação e que segundo os pescadores o animal acabava mais prejudicando do que auxiliando na pesca. Um caso de domesticação também foi citado por Yepes &

Cabrera (1960) no Paraguai. O único caso de aproveitamento da capacidade de captura de peixes pelas lontras foi aquele relatado por um pescador que em épocas de baixo rendimento no rio, coletava restos de peixes deixados pelas lontras nas margens.

É interessante que tanto os pescadores profissionais quanto aquele pescador que pescava apenas para comer, citam a lontra como um problema durante a pesca.

Isto indica que tanto pescadores de grande escala quanto o de pequena estão sujeitos aos ataques da lontra ao peixe capturado e ao equipamento de pesca.

Conforme descrito nos resultados a principal solução apontada pelos pescadores para evitar que a lontra interfira no peixe ou no equipamento de pesca é exterminar o animal, relatos que demonstram a revolta dos pescadores diante das perdas causadas pelo animal. Inclusive, antigamente, na Europa, a caça de Lutra lutra era estimulada para diminuir o número de lontras que supostamente reduziam o estoque pesqueiro (Kruuk, 1995; Kucerová, 1999). Apesar desse aparente hábito de caça na região, é possível constatar, através de alguns depoimentos, que alguns pescadores pensam de maneira diferente, compreendendo que as lontras também dependem do peixe e do rio para sobreviver, idéias que devem ser estimuladas entre outros pescadores para diminuir este conflito. Além disso, o fato das lontras se aproximarem dos locais de ancoragem dos barcos, onde há movimentação humana e até mesmo entrarem nas embarcações, aponta que, talvez, a caça a estes animais na região tenha diminuído bastante e que mesmo que alguns pescadores não tenham declarado isto, eles são mais tolerantes com os animais do que antigamente.

Dentre as ações recomendadas para a conservação das lontras, está a execução de estudos que apontem e quantifiquem os estragos causados por elas à pesca e à piscicultura, a fim de implementar medidas de manejo para diminuir esse estragos (Foster-Turley, 1990; Indrusiak & Eizirik, 2003). Algumas respostas obtidas com este trabalho e apresentadas nos resultados, podem nortear futuras ações de educação ambiental com essas comunidades, utilizando as idéias e práticas já adotadas por alguns pescadores para diminuir o conflito e os estragos aos peixes e equipamentos de pesca ocasionados pelas lontras. Kucerová (1999) trabalhando

com Lutra lutra propõe o ecoturismo como forma alternativa de obtenção de renda para os pescadores o que poderia compensar os estragos causados pelo animal, aproveitando sua presença para promover passeios turísticos. Isto também poderia ser implantado em locais de ocorrência de Lontra longicaudis, podendo ser uma solução para um convívio pacífico.

Conforme relatado nos resultados, aparentemente, no Rio Paraná as lontras não possuem ictiofagia seletiva. Diferente do relatado por Lacomba et al., (2001) para lontras no Uruguai, as quais tinham preferência por bagres (Siluriformes), segundo os pescadores.

Apesar de não fazer parte das perguntas fixas realizadas durante as entrevistas, os relatos espontâneos de captura acidental do animal nos equipamentos de pesca, aponta uma outra possível ameaça ao animal na região.

Para a espécie L. longicaudis, são poucos os estudos abordando o tema, porém há registros de captura acidental e trabalhos envolvendo Lutra lutra (Röchert, 1991;

Reuther, 2002; Mason & Macdonald, 1990). Diante desta questão, seria interessante estabelecer acordos com a população pesqueira para que animais capturados acidentalmente fossem encaminhados a entidades responsáveis, a fim de aproveitar este material cientificamente, obtendo assim mais informações sobre as lontras da região.

Durante as entrevistas, oito pescadores relembraram um problema ambiental que ocorreu na região, segundo eles, há aproximadamente dois anos. Situação na qual durante em torno de cinco dias vários indivíduos de peixes, da espécie armau, surgiram mortos. De acordo com os depoimentos isto ocorreu devido a um veneno que utilizaram para matar o mexilhão dourado nas turbinas das usinas localizadas à montante das comunidades estudadas e o problema é que este molusco faz parte da dieta do armau. Esta situação reforça a problemática citada por vários autores sobre as possíveis contaminações que as lontras estão expostas, principalmente por serem animais topo de cadeia; além de fatos como esse diminuem a disponibilidade de presas (Macdonald & Mason, 1990; Quadros, 2009; Utreras & Araya, 1998;

Foster-Turley, 1990). Isto demontra mais uma pressão que os animais estão sujeitos nesse local. Sem contar a extração de areia que ocorre na região, que também é citada como algo prejudicial às lontras, já que revolve o fundo alterando parâmetros

abióticos da água e, conseqüentemente, influenciando na alimentação e reprodução de suas presas (Quadros, 2009).

É interessante que a maioria dos entrevistados quando descreviam a lontra, comparavam-na com gato ou cachorro, com exceção de um pescador que citou a foca. É importante ressaltar que essa comparação de lontras, gatos e cachorros não é algo pontual, pois vários trabalhos que fazem referência a nomes populares de lontras, citam os seguintes nomes: gato d’água e cachorro d’água (Larivière, 1999;

Waldemarin & Alvares, 2008; Emmons, 1997; Gallo, 1986; Gudger, 1927). Estas analogias, conforme apontadas por Marques (2001) podem ser relevantes etnotaxonomicamente, pois lontras, cães e gatos são incluídos pela nossa sistemática zoológica em uma mesma Ordem, a dos Carnívoros.

Analisando os dados, a impressão que tive é que a região possui uma grande quantidade de lontras, já que se obteve um grande número de registros e relatos obtidos sobre os animais. Porém, isto pode ser reflexo da ação marcante que a lontra tem sobre os pescadores e esta população pode estar sendo superestimada.

Conforme relatado nos resultados há uma confusão na identificação de lontras e ariranhas pela população pesqueira da região de estudo. Analisando as respostas dos pescadores que citaram a ariranha como um animal que atrapalhava a pesca, contata-se que as descrições do animal parecem ser de lontra, principalmente devido ao tamanho e peso citados (60 a 70 cm; 5 a 8 quilos), porém filhotes e jovens de ariranhas possuírem tamanho similar.

Mas esta confusão chamou a atenção, principalmente, devido a um registro de ariranha na região (Braga et al., 1998), o que torna a possibilidade de existência de um remanescente populacional de ariranhas ainda mais forte. Além disso, alguns comportamentos citados pelos entrevistados e atribuídos a lontras, parecem ser característicos de ariranha, como por exemplo:

 A história do ataque de lontras à pescadora que morava na ilha da Perereca e acidentalmente capturou um filhote na rede, este comportamento é citado por Emmons (1997) para ariranhas:

“Defendem suas crias ferozmente, atacando em grupo”;

 A citação de grupos sociais com 15 indivíduos, outra característica típica de ariranhas (Emmons, 1997; Eisenberg & Redford,1999);

 O comportamento agressivo citado pelos pescadores: “A gente vai encostando e os bicho ficam bravo, ela não quer desistir. A gente chega ela nada um pouquinho e fica assim ó "quá, quá" e volta pra lá e pra cá". Já que lontras são consideradas animais de hábitos discretos e muito esquivos (Schweizer, 1992).

Portanto, diante desses relatos, não se descarta a possibilidade de existir ariranhas na região interagindo com pescadores.

Utilizando os dados obtidos junto aos pescadores quanto aos locais de antigas visualizações de ariranhas e de possíveis áreas que este animal poderia ocupar atualmente, objetiva-se agora realizar expedições em busca de vestígios de remanescentes populacionais. Dados sobre essa possível população seriam importantes, uma vez que a ariranha é considerada um animal vulnerável na Lista da Fauna Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2005); ameaçado na Lista Vermelha mundial da IUCN (IUCN, 2006); e criticamente ameaçado de extinção no Estado do Paraná (Margarido & Braga, 2004). Além de ser citada no apêndice I da CITES (CITES, 2006).

O comportamento diurno citado para lontras pode ser mais um exemplo de confusão na identificação de lontras e ariranhas, uma vez que as ariranhas possuem atividade predominantemente diurna. Ou ainda, reflexo de um número reduzido ou da ausência de ariranhas na região. Já que, conforme alguns autores afirmam em regiões onde ariranhas e lontras cohabitam, as segundas assumem um comportamento crepuscular, para diminuir a competição entre as espécies (Leite et al., 1994; Larivière, 1999).

Os relatos de lontras formando grupos podem também estar ocorrendo devido à dificuldades na identificação desses animais, já que esta também é uma característica típica de ariranhas. Porém, a formação de grupos entre lontras podem estar ocorrendo com o objetivo de unir esforços para arrastar redes com peixes para lugares secos.

Porém, é importante enfatizar que essas características (organização social/formação de grupos e horário de atividade) também são contraditórias nas citações científicas, isto demonstra a necessidade de estudos sobre história natural de L. longicaudis tanto no Brasil quanto em outros países.

As contribuições desse estudo foram fornecer informações sobre a população pesqueira local e as interações possíveis entre lontras e pescadores na região do Alto Rio Paraná e o conhecimento que esses possuem sobre esse animais. Os dados coletados poderão ser utilizados em trabalhos de educação ambiental com a população pesqueira local e direcionamento de futuras pesquisas na região.

A partir de agora deve-se realizar estudos sobre biologia básica da lontra, buscando informações sobre tamanho populacional regional e área de vida, além de quantificações dos estragos causados pelas lontras. Dessa forma, será possível desenvolver trabalhos junto aos órgãos competentes a fim de encontrar de uma solução para este conflito. Uma das formas de diminuir este atrito seria o ressarcimento dos equipamentos de pesca danificados pelas lontras; ou ainda, o estabelecimento de formas alternativas de geração de renda para essas populações, por exemplo através do ecoturismo.

Além disso, trouxe indícios de que talvez uma população de ariranhas ainda exista na região.

Este estudo comprova que populações tradicionais ou não, mas que estão constantemente em contato com o ambiente, possuem conhecimentos e informações que podem ser complementares àqueles propostos pela ciência, demonstrando que este tipo de dado não deve ser ignorado, pelo contrário, deve ser valorizado, já que o pescador, muitas vezes, está diariamente na “área de estudo” de um pesquisador e convivendo com o seu “objeto de estudo”, possuindo portanto dados importantes e, às vezes, inacessíveis ao pesquisador.

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