Dados da pesquisa do Instituto Roland Berger com 499 profissionais

Empresa Aquisição Atuação

GM Maven Car-Sharing

GM Cruise Carro Autonomo

GM Lift Aplicativo de Mobilidade

Ford Argo AI Carro Autonomo

VW WirelessCar Carros Conectados

Ford Spin Scooter Sharing App

Renault Carizy Used Cars Online Marketplace

Tesla Mobileye Carro Autonomo

PGA nuTonomy Carro Autonomo

BMW NXP Carro Autonomo

BMW Nvidia Carro Autonomo

Hyundai Aurora Carro Autonomo

Magna Innoviz Carro Autonomo

Nissan DeNA Carro Autonomo

48 Para adicionar mais dados para construção e criação da pesquisa exploratória do trabalho, conforme descrito no capítulo 3, usaremos a parte referente a inovação e visão de futuro da pesquisa “Cenários para a Indústria Automobilística Brasileira” de 2019 do instituto citado. Os executivos entrevistados, mostram otimismo em relação a um aumento consistente nos próximos anos na indústria, entre 5% e 10%, porém enxergam ainda um longo caminho quando o assunto é retomar os 3,6 milhões de unidades de 2012. A grande maioria (acima de 70% dos respondentes), entende que o crédito é a maior trava do crescimento da venda de veículos novos hoje em dia. Os desafios financeiros quanto a lucratividade e capacidade ociosa de fábricas também são citados. Dente os executivos, 72% são otimistas quanto a digitalização como meio de chegar a redução de custos, investimentos e incremento na relação com o cliente. Porém, 42% entendem que a transição para modelos digitais, oferece riscos para o modelo de negócio de concessionárias. Dentre os participantes, 36% responderam que híbridos e elétricos irão crescer nos próximos anos e que conectividade do carro será o aspecto mais valorizado por clientes.

Segundo a pesquisa, num resumo de toda coleta, quanto o assunto é inovação, pesquisa e desenvolvimento e visão dobre a nova mobilidade (com a entrada do digital), o cenário da indústria é o seguinte:

“As empresas ainda estão fechadas para a colaboração e, portanto, carecem de recursos e vem a inovação se desenvolver lentamente.

Impressões Gerais do Mercado Pesquisado:

• Metade das empresas que participaram da pesquisa trabalham para adaptações de inovações globais e um número semelhante não tem uma estratégia para inovação em novos modelos de mobilidade.

• A maioria das empresas ainda busca inovação independentemente, e, sem recursos financeiros suficientes, conta com a ajuda do governo

• Os participantes da pesquisa são, em geral, positivos com relação ao Rota 2030, em especial com relação aos incentivos a P&D

49 • Os participantes acreditam que a tendência global de eletrificação e hibridização é a mais relevante para o Brasil e 10% dos participantes da pesquisa disseram que suas empresas têm planos de produção no Brasil de múltiplos veículos híbridos ou elétricos nos próximos 3 anos

• 36% afirmam não ter na pauta nenhuma discussão sobre tecnologias de mobilidade urbana em suas mesas para os próximos dois anos e 14% não tem nem sequer previsão de quando o assunto entrará em pauta nas montadoras em que trabalham.”

Fonte: Pesquisa 2019 Roland Berger | Automotive Business

O estudo detalha quantitativamente, como a inovação está sendo trabalhada dentro das empresas, nós observamos quantas empresas estão envolvidas em atividades de inovação, desenvolvimento de novos produtos, visão sobre EV, AV dentre outros assuntos pesquisados na dissertação. Segundo o estudo, a maioria das empresas brasileiras, acaba adaptando as inovações das matrizes globais, já citadas nesta pesquisa. As filias brasileiras estão nos estágios iniciais de preparo para a evolução da mobilidade via tecnologia e digitalização. Existe pouca ou nenhuma colaboração com outras empresas do setor de tecnologia que exploram o tema, como citado no estudo, casos de Google,

Apple, Sony, Samsung dentre outras. A maioria, tem alguma iniciativa global de parceria, sem

impacto no Brasil, e as poucas que tem alguma iniciativa disponível no Brasil acabam por não conseguirem orçamento ou pessoal para desenvolver a ideia.

Dependendo da área que for indagada, a digitalização será encarada como um meio de otimização e não como uma nova fonte de receita ou canal de vendas ou receita. A manufatura irá pensar em processos, o marketing na performance do digital e vendas na geração de leads para concessionárias. Poucas montadoras declararam que estão estudando maneiras de aumentar suas receitas através da digitalização ou de soluções mobile.

A indústria automotiva ainda enxerga a digitalização como uma oportunidade de otimização de recurso e performance. Dependendo da área que for indagada a digitalização será encarada como um meio de otimização e não como uma nova fonte de receita ou canal de vendas ou receita. A manufatura irá pensar em processos, o marketing na performance do digital e vendas na geração de leads para concessionárias. Poucas montadoras declararam que estão estudando maneiras de aumentar suas receitas através da digitalização ou de soluções mobile. A pesquisa afirma que 72% dos respondentes são otimistas com relação à digitalização para apoiar a redução de custos,

50 investimentos mais baixos e incremento no relacionamento com os clientes. Principalmente em concessionárias, os respondentes entendem que o digital trará uma redução aos custos de transação e acquisição, porém que existem desafios de implantação, capacitação e treinamento da equipe de vendas de varejo no Brasil.

Quando o assunto é veículos autônomos a indústria enxerga de forma pragmática o movimento. Segundo os entrevistados os consumidores finais serão a última etapa da autonomia, dentre outras coisas, depende de regulação e decisões governamentais para saírem do papel. Porém a grande maioria entender que entre os anos de 2025-2030 já veremos veículos autônomos trabalhando em processos de automação de trabalhos coorporativos, sejam eles em veículos agrônomos, mineração e transporte público. Os executivos e fornecedores preocupam-se com o desenvolvimento de

softwares e toda a cadeia de suprimentos necessária para o desenvolvimento de veículos

51 5 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA QUALITATIVA