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Comportamento População da Área de Estudo 1990-

DAEE/CONA

MA (Gov

Regional)

É uma fonte de vida. As cidades da RMC utilizam sua água para abastecimento público, irrigação, indústria, etc.

A CONAMA considera o rio a partir do ponto de vista técnico. As indústrias estão crescendo e, devido à competitividade, têm que baixar seus custos; por outro lado, têm que ter processos mais limpos, novos instrumentos e atender as normas de proteção, inclusive as européias.

2ª Pergunta: Qual a importância dos rios Atibaia e Bio Bio nos respectivos planos de desenvolvimento municipal?

Atores Região Metropolitana de

Campinas Região Metropolitana de Concepción

Prefeitura de Campinas / Concepció n

O rio Atibaia está inserido em uma área de proteção permanente (APP), faz parte da APA de Sousas e Joaquim Egídio, além de servir de manancial de abastecimento e fazer parte dos eixos verdes de Campinas.

O rio é um recurso natural, que os planos de desenvolvimento pretendem recuperar e integrar à vida urbana, transformando-o em espaço público, como um elemento positivo para o desenvolvimento ambiental e social.

Prefeitura de

Valinhos /Hualpén

Todo o estudo do Plano de Drenagem está relacionado com o Plano Diretor. As ações ambientais, sociais e de recuperação do rio e afluentes tem sua origem no Plano Diretor.

O rio está vinculado ao turismo porque faz parte do Santuário da Natureza.

Prefeitura de American a /Chiguaya nte

Trata-se de uma área de preservação permanente e, no pós-represa, o novo plano diretor terá critérios específicos de preservação ambiental.

O rio está em área urbana e faz parte da cidade. O uso das áreas ribeirinhas está regulamentado e a prioridade é a proteção ambiental.

Prefeitura de

Sumaré /Hualqui

O plano diretor de Sumaré não tem um capítulo sobre os recursos hídricos, todavia existe uma preocupação com a preservação ambiental. As implantações de novos empreendimentos urbanos somente são aprovadas se houver disponibilidade de água para o abastecimento daquele projeto.

O rio é importante nos instrumentos de planejamento porque existem muitos bairros ribeirinhos que se tornaram favelas e estão em áreas de riscos. Estas favelas são antigas ocupações e, devido ao tempo de ocupação, torna-se difícil a remoção das pessoas destes locais. Além das dificuldades de remoção, as casas não possuem serviços de esgoto e, quando ocorrem enchentes, as fossas transbordam, contaminando a água. Prefeitura de Paulínia /Talcahua no

O rio Atibaia tem uma área de preservação permanente em suas margens, todavia o pólo petroquímico fica junto ao rio. Também tem áreas residenciais ao longo do rio.

O rio é uma área de expansão da cidade, associado a riscos de inundação. É um ponto crítico e o seu uso atualmente é regulamentado pelo plano regulador metropolitano. Só é permitido construir a partir de certa distância de afastamento das margens. Trata-se de uma área de proteção, recuperação e lazer.

Prefeitura

de São

Pedro de La Paz

Os Planos de Desenvolvimento são ferramentas que funcionam precariamente. São instrumentos que são declaratórios de princípios e retóricos. Na prática, eles

nunca conseguiram dirigir o desenvolvimento comunal. Têm uma importância genérica. O valor do rio é o mesmo que um outro bem ambiental ou turístico. AGEMC AMP/SE RPLAC (Órgãos Gov Regional)

Não sabe Da perspectiva do território, suas margens destinam-se à instalação de populações, indústrias, etc. Para as comunas, é uma ameaça, devido às enchentes, pois as suas margens, exceto em Chiguayante, estão ocupadas por favelas, e Hualqui não tem conectividade com o outro lado do rio. Em geral, o rio tem algum valor paisagístico e destina-se à instalação de hidrelétricas, indústrias de celulose, etc. Efetivamente, o rio não tem uma identidade. O Projeto Ribeira Norte e as pontes são elementos políticos fundamentais para ganhar eleições. O Plano Regulador de Concepción de 1991 só foi aprovado doze anos depois, em 2003. Câmara Tec PCJ/DGA (Gov Regional)

A câmara técnica não acompanha a implantação-execução dos planos diretores. A câmara técnica orienta para que os municípios tenham um plano de macro-drenagem no município.

A DGA não participa da elaboração dos Planos de Desenvolvimento. A homologação dos estudos de impacto ambiental é de responsabilidade da CONAMA. DAEE/C ONAMA (Gov Regional)

Durante a elaboração do Plano Diretor, a prefeitura não consulta os órgãos de meio ambiente do Estado: SABESP, DAEE, Secretaria de Meio Ambiente do Estado, etc.

O Plano Regulador Metropolitano define a ocupação do entorno do rio e ultimamente a legislação busca a melhoria ambiental por meio de plantas de tratamento de efluentes e do melhoramento das normas ambientais. Dentro de aproximadamente, um ano a norma secundária de qualidade da água será aprovada.

3ª Pergunta: Quais são os principais critérios de desenvolvimento urbano relacionados com os rios Atibaia e Bio Bio, respectivamente?

Atores Região Metropolitana de Campinas Região Metropolitana de Concepción

Prefeitura de

Campinas /

Concepción

Trata-se de uma área de manancial e tem regulamentação específica.

Premissa: integrar a cidade ao rio. As avenidas existentes são duas linhas retas e não têm estrutura de integração. Falta entender o rio Bio Bio como um espaço a se integrar como paisagem, elemento geográfico e espaço de recreação. Os órgãos regionais executam uma rodovia de trânsito rápido, com um parque infantil ao centro; não há integração. O rio deveria se integrar como espaço público e não privado, porém interessa ao governo atender ao interesse privado.

Prefeitura de Valinhos /Hualpén

Trata-se de uma área de preservação permanente. Entre o rio Atibaia e a Rod Dom Pedro I, foi designada zona de ocupação especial em face da necessidade de se preservar as margens do rio. A câmara municipal pretende transformar o município em APA e busca o apoio no poder legislativo do estado, todavia o poder executivo discorda dessa iniciativa da câmara.

Trata-se de uma zona de valor natural (Parque Pedro Zanartu) e

suas margens são de

desenvolvimento condicionado28.

Prefeitura de Americana /Chiguayante

Considera-se a escassez hídrica. É dada prioridade aos projetos urbanos e indústrias que utilizam pouca água.

Integrar o rio à cidade, transformá-lo em um balneário.

Prefeitura de Sumaré

/Hualqui

Verificação de contrapartidas por meio da instalação de ETA e ETE, capacidade de suporte, etc.

Urbanizar as suas margens e manter as pessoas junto ao rio.

Prefeitura de Paulínia

/Talcahuano

As indústrias e áreas residenciais devem cumprir a legislação ambiental. Por exemplo, construir estações de tratamento de esgoto.

É uma zona de ocupação restringida, devido ao risco de enchentes e à má qualidade do solo.

Prefeitura de São Pedro de

São poucos os critérios. O Plano Regulador Comunal de 1980 não

28

De acordo com a ordenança do PRM, “ARTÍCULO 4.4.1. – A Zona de Desenvolvimento Condicionado, ZDC, corresponde aos territórios que, por suas particulares características geomorfológicas, hidrológicas, de riscos naturais, ademais de tamanho, aprazamiento, distância, acessibilidade e carência de infraestrutura, requerem condições especiais para sua integração à Área Urbana Consolidada.”

La Paz estabeleceu nenhum critério. O novo plano regulador comunal trata o rio Bio Bio como área de proteção natural e de valor paisagístico. Porém o rio tem baixo valor paisagístico e, na prática, suas margens são quintais de residências e depósito de lixo.

AGEMCAMP/ SERPLAC (Órgãos Gov Regional)

Não sabe. Porque a Agência não está tratando de recursos hídricos. Não há nenhum trabalho nesse sentido e somente no ano que vem vamos tratar desse tema.

Prevalecem somente os critérios econômicos. Suas margens são consideradas terrenos baratos e por isso existem ocupações inadequadas. Há riscos de enchentes, tsunamês, o rio está sobre uma falha geológica e as hidrelétricas, à montante, do alto rio Bio Bio só vêem o interesse econômico. As obras de ocupação viárias não consideram o rio Bio Bio em sua morfologia. Os instrumentos de planejamento seguem a lógica do mercado e não se preocupam com o meio ambiente. A iniciativa privada é capaz de concretar o leito do rio para “recuperar terrenos”. O Plano Regulador Intercomunal prevê a construção de casas, indústrias e serviços em áreas de risco.

Câmara Tec PCJ/DGA (Gov Regional)

A Câmara Técnica exige dos municípios a execução de um plano de macrodrenagem dos municípios

DAEE/CONA

MA (Gov

Regional)

O DAEE não tem interferência na dinâmica urbana e acompanha somente a água, pois o direcionamento do crescimento do município não é do Estado. O Plano Geral da bacia do PCJ orienta os investimentos e todas as ações na bacia.